Saúde: Campanha Nacional de Multivacinação terá início na próxima segunda

A Campanha Nacional de Multivacinação deste ano terá início, nesta segunda-feira (11), em todas as unidades básicas de Saúde de Caruaru, e tem como principal objetivo a atualização do cartão vacinal de crianças e adolescentes que estiver em atraso. A campanha vai ser realizada em todo o território nacional e, em Caruaru, a população terá até o dia 22 deste mês para se vacinar.

Serão 13 tipos de vacina disponíveis e é importante salientar que há disponibilidade desses imunobiológicos em todas as 69 UBS’s o ano inteiro. O foco da campanha é o público que ainda não se imunizou ou que não se adequou às mudanças do calendário. A coordenadora do Programa Nacional de Imunização da Secretaria de Saúde de Caruaru, Lucicleide Naildes, explica a importância da vacinação. “É através da imunização que o corpo humano fica protegido de vários tipos de vírus e bactérias. Sendo assim, é fundamental que os pais levem as crianças e adolescentes que estejam com o cartão de vacinação em atraso. Idosos e adultos também poderão se imunizar.”

O dia “D” da Campanha de Multivacinação será realizado no sábado (16), das 8h às 16h30, nos Centros de Saúde Ana Rodrigues, Indianópolis e Boa Vista I, na Unidade Escola Dr. Antônio Vieira e nas Unidades de Saúde da Família do Vassoural I, II e III. Durante a semana, a população pode procurar as unidades, de segunda a sexta, das 7h30 às 16h30.

É indispensável que as pessoas estejam com a caderneta de vacinação quando forem à unidade para que as equipes possam avaliar quais vacinas o usuário necessita tomar.

Santander reduz juros de linhas de crédito à pessoa física

O Santander cortou as taxas de juros das suas principais modalidades de crédito à pessoa física, em linha com a redução da taxa básica de juros (Selic) de 1 ponto percentual (p.p.) anunciada há pouco pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa mínima do crédito pessoal caiu de 1,79% ao mês para 1,69% ao mês. Já a taxa mínima de financiamento de veículos passou para 1,12% ao mês. As taxas de crédito pessoal já estão em vigor nas agências e demais canais de relacionamento do Santander. As novas taxas para financiamento de veículos começam a valer amanhã.

“Esse movimento reafirma nosso compromisso de manter as taxas de juros em patamares competitivos e, ao mesmo tempo, acompanhar a redução da taxa básica de juros”, afirma Eduardo Jurcevic, superintendente executivo de Produtos de Crédito à Pessoa Física do Santander.

Para a economista sênior do Santander Tatiana Pinheiro, o comunicado revelou a estratégia de encerramento paulatino do ciclo atual nas próximas decisões de política monetária. “A estratégia revelada pelo Copom está em linha com a nossa expectativa de desaceleração do ritmo de corte da Selic nas reuniões de outubro e dezembro, assim como a nossa avaliação que a política monetária já se encontra em terreno expansionista.”

Na visão da economista, o comunicado de hoje reforça o cenário de encerramento do ciclo de afrouxamento monetário no final do ano, apesar de a autoridade monetária ter mantido a sinalização de que as decisões permanecerão dependentes da evolução das condições macroeconomias. “É razoável pensar que estamos no final do ciclo de afrouxamento monetário, depois de um ciclo de corte de 6 p.p. e com a taxa de juro real abaixo da taxa neutra (ou estrutural)”, adiciona a economista.

A projeção do Santander para a Selic é de 7,5% no fim de 2017 e 2018, o que significa manutenção da política monetária expansionista neste período (taxa de juro real abaixo da neutra). Na opinião da economista, a taxa de juros poderia ficar abaixo desse patamar, mas isso seria sob o custo do fechamento mais rápido do hiato do produto e de antecipação do processo de normalização da política monetária (ajuste da taxa real para a taxa neutra).

ARTIGO — O que é a Selic, como afeta a economia e de que maneira lucrar com suas variações

Por Gerson Mineo Sakaguti

Após quase quatro anos, a taxa Selic chegou à marca de um dígito no mês de julho. Ainda assim, a expectativa dos economistas é de que os cortes sigam rotineiros nos próximos meses e levem o índice, até o fim de 2017, a algo próximo de 7,5% ao ano – ou até mais baixa, dependendo a projeção. A tendência deve ser encarada de forma positiva pelo mercado e pode proporcionar ótimos rendimentos a quem souber investir de forma precisa.

Em primeiro lugar, vale apresentá-la sem “economês”: Selic significa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Esse índice representa a taxa de juros seguida por bancos nos empréstimos overnight (ou seja, operações que duram apenas um dia), cujas garantias são os títulos públicos. Por isso, há quem a chame de “taxa básica”. Quem define as variações é o Copom (Comitê de Política Monetária), órgão composto por membros do Banco Central.

O índice existe desde 1996 e já chegou a ser de 45% ao ano. Em poucas oportunidades, ele esteve abaixo dos dois dígitos, o que torna o momento atual mais especial. Para que haja tendência de queda, é esperado que a economia tenha inflação controlada, como acontece no cenário de hoje após um longo período de alta. Quando o governo aumenta esse indicador básico, entende-se que as tarifas para empréstimos acompanharão esse crescimento e ficará mais caro obter crédito no país. O efeito direto é a redução do consumo, forçando uma queda dos preços no mercado com a lei da oferta e demanda.

Já quando a Selic baixa, o resultado esperado é inverso: com a segurança de que a inflação está controlada, o crédito é incentivado e, assim, o consumo encontra condições para crescer, gera empregos e movimenta o comércio. Portanto, podemos entender que o Banco Central sente confiança de que a economia, hoje, pode se desenvolver de forma sólida e o risco de uma disparada inflacionária é baixo.

Diminuir o indicador sem cautela trouxe consequências ruins para o mercado brasileiro no passado, mas hoje há um consenso de que o contexto está favorável. Sendo assim, podemos sentir otimismo de que a recessão está ficando para trás e, embora tenhamos muito entraves políticos e estruturais, os próximos meses devem ser positivos. Por outro lado, muitos investidores podem estar de certa forma descontentes: fundos com rendimentos ligados à Selic estão entre os mais populares do país (aliás, a própria poupança rende menos quando a taxa básica está menor que 8,5%).

Mas sempre há opções rentáveis, o segredo é fazer a leitura do cenário econômico e aportar o dinheiro nas aplicações corretas. Por isso, o momento é oportuno para buscar FICs (Fundos de Investimento em Cotas), que, resumidamente, são fundos que investem em cotas de outros fundos, com uma carteira bem distribuída e, assim, menos sensíveis a variações de índices como o IPCA ou a própria taxa básica de juros.

Participando de um fundo desse tipo, o investidor conta com a assistência de especialistas que acompanham as movimentações de mercado para se certificar sobre onde está a melhor rentabilidade. Essa ajuda de analistas experientes é fundamental. No entanto, é importante estudar bem em qual FIC se vai investir e analisar a sua média histórica de lucros e a solidez da instituição que o oferece.

Sugestão de artigo: A solidão do líder empreendedor

Por Egton Pajaro, empresário

Se você não é um líder empreendedor, provavelmente boa parte deste texto não fará sentido e pouco acrescentará.

Mas, se você é um daqueles que ficam eternamente inconformados e altamente energizados pelo desafio de novas conquistas, que se revitaliza e tem como fontes de energia o desafio de lidar com o novo, superar os inúmeros “nãos”, siga em frente e vá até o final desta leitura.

Promover mudanças, questionar paradigmas e positivamente transgredir conceitos estabelecidos, e que, além de querer, tem o dom natural de empreender. Certamente algumas destas observações farão sentido e o ajudará no entendimento de singulares sentimentos e percepções que acompanham o líder empreendedor diuturnamente.

Conviver e promover iniciativas no dia-a-dia a partir de conceitos por vezes intangíveis e deficientes de formalismo, especialmente quando se trata das dinâmicas e informais empresas da geração 2.0, onde a inovação é plenamente exercitada em ambiente desburocratizado e ágil, é uma considerável e instigante provocação.

Como lidar com dificuldades cotidianas e concretas comuns a todo líder empreendedor, quando por exemplo:

A equipe não está alinhada?

É mais comum do que se imagina haver no processo de implementação ou de execução do negócio a adoção de soluções simplistas que aparentemente suprem a demanda, mas invariavelmente distorcem o objetivo. Cabe ao líder empreendedor guardar a visão e valores, além de garantir que o objetivo do projeto não sofra desvios. Nestas ocasiões, alguns inerentes conflitos são gerados. O que fazer?

– reforço de comunicação e explanação do projeto, com ênfase no que se espera de cada um. Isto vai gerar entendimento complementar e provável alinhamento conceitual e/ou comportamental;

– remanejamento, substituição ou eventual eliminação de algum membro da equipe;

A revisão conceitual é inevitável

Também considero comuns algumas situações em que o macro conceito careça de revisão. Novamente cabe ao líder empreendedor o papel de bússola. Compete a ele, sem perder de vista a essência norteadora do projeto, atingir o consenso. O que nem sempre é fácil e, frequentemente, é até mesmo impossível. E aí, como resolver?

– desencadeie a cultura do eterno repensar e inovar. Isto gerará frutos no futuro, especialmente se seu negócio for em setores que tenham a tecnologia como chão de fábrica;

– dar espaço aos envolvidos para se manifestarem livremente. Além de extrair criativas sugestões, o empresário transformará este momento em uma oportunidade de ampliar o engajamento da equipe;

– nestas ocasiões o consenso nem sempre é possível. Portanto, cabe ao líder empreendedor tomar para si a responsabilidade de decidir, assumindo o risco de contrariar a opinião da maioria. Isto, dependendo das circunstâncias, não é nada convencional, pois exige do líder a capacidade de racionalizar o contexto, discernir de forma lógica e equilibrada e, eventualmente se necessário, até mesmo se apoiar em percepções pessoais e irracionais -“feeling”. Nesta hora poucos conseguirão entendê-lo e muitos se converterão em céticos críticos. A resiliência neste caso faz toda diferença!

Sem ser leviano, o líder tende a demonstrar plena confiança naquilo que defende mas, no íntimo, convive com incertezas que não pode compartilhar com a maioria dos liderados.

A fim de mitigar maior impacto gerado por uma possível decisão incorreta, cabe ao líder elaborar um plano alternativo, associado a adequado como mecanismo de controle e com suficiente sensibilidade, que lhe permita identificar precocemente o erro e assim corrigi-lo imediatamente.

Por vezes, credita-se ao líder a competência de deter todas as respostas. Isto é uma absurda e míope utopia. Nem sempre ele detém a solução pronta, muitas vezes ela é construída no exercício da ação!

É inerente ao líder nestes casos sentir-se isolado. Mas em hipótese alguma isso deve abalá-lo. Afinal, isto é parte do seu papel.

O limite entre o relacionamento pessoal e profissional está em jogo

A liderança é mais ou menos eficaz na proporção da confiança estabelecida entre a equipe, e para tal, torna-se imprescindível a aproximação entre o time. O desafio está em demarcar a fronteira entre o envolvimento profissional e pessoal, especialmente o lado emocional. Para a maioria, quando má conduzida a parcela pessoal, além de estimular excessiva liberdade, a ponto de confundir a hierarquia do ambiente, distorce a interpretação de coobrigações que se ampliam e geram falsas e infundadas expectativas que inevitavelmente se convertem em frustrações.

Balizar o ponto ideal do relacionamento pode variar entre os componentes da equipe. Portanto faz-se necessário que o líder tenha desigual e individual compreensão de cada relacionamento a fim de aflorar o pleno potencial de cada liderado.

Manter-se rigorosamente afastado na medida ideal, pode parecer simples, mas não é. A linha é extremamente tênue e facilmente o relacionamento pode ser percebido como indiferente, frio e mecânico. Desenvolver esta habilidade e sensibilidade é um enorme desafio para aqueles lideres empreendedores que têm no viés lógico e pragmático sua maior aptidão.

O equilíbrio físico e emocional pode influenciar

Diante de tamanha pressão, a perícia e a assertividade na tomada de decisão dependem do equilíbrio físico e psíquico do organismo. Como qualquer ser humano, é importante que o líder empreendedor desenvolva mecanismos que preservem seu organismo e o mantenha saudável. Por facilitar a identificação e apropriação de particulares e individuais recursos que lhe proporcionem o atingimento da plenitude de seu potencial, desenvolver o autoconhecimento torna-se um componente essencial e indispensável. Várias são as opções, isoladas ou cumulativas, de energizar e equilibrar o organismo, como: harmonia familiar, exercícios físicos e mentais, artes, trabalhos sociais, viagens etc. É vital descomprimir e serenar o corpo e a mente!

Empreender e liderar não é fácil. É se colocar a prova todos os dias, trocar ideias com seus sócios, e com outros empresários a fim de evoluir sempre. É entender que basicamente tudo dependerá do seu discernimento, esforço e atitude. É uma constante e eterna exploração e recriação.

PT torce por decisão sobre Lula até abril

Lula

Folhapress

Considerando a batalha jurídica para evitar a inelegibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva virtualmente perdida, o PT agora torce para que a decisão sobre o caso ocorra no máximo até abril.

Mesmo com a significativa piora da situação política de Lula após o depoimento arrasador de Antonio Palocci à Justiça, a lógica petista é a de insistir publicamente na candidatura do ex-presidente ao Planalto em 2018. Enquanto isso, o partido prepara o caminho para um outro nome -hoje, o mais cotado é Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo.

Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro na primeira instância da Justiça Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, no processo referente ao tríplex do Guarujá.

O caso será agora julgado em segunda instância pelo TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre e, se confirmada a sentença, Lula se torna ficha suja por ter sido condenado por colegiado -e, se a pena não for alterada, poderá ir para a cadeia.

Segundo advogados do petista, o andamento processual até aqui permite prever um julgamento entre meados de março e começo de abril. O “timing”, para o PT, seria suficiente para estruturar a campanha de Haddad -ou, como sugerem alguns petistas, de outro moderado mais experiente e não paulista, como Jaques Wagner (BA).

O novo candidato seria ungido por um Lula condenado, amparado no discurso de que o líder é vítima de perseguição política que ainda ressoa entre eleitores do partido.

Reservadamente, segundo a reportagem apurou, líderes petistas temem que o julgamento ocorra mais perto da convenção que irá definir a candidatura, no fim de julho.

Assim, ficaria mais difícil a nacionalização do novo nome. A meta é menos a vitória e mais a competitividade que mantenha o partido em evidência no cenário político.

Até lá, de todo modo, Lula permanecerá no palanque em campanha antecipada -segundo a legislação eleitoral, a campanha só pode começar em 16 de agosto.
O PT considera que ele será, de qualquer modo, candidato no ano que vem. Seja em pessoa ou por procuração.

Além disso, manter-se em evidência auxilia sua estratégia de defesa, já que aumenta a responsabilidade da decisão dos desembargadores.
Com 30% das intenções de voto, Lula lidera os levantamentos disponíveis. Se houver uma reviravolta jurídica, naturalmente ele será o candidato, apesar do desgaste.

Mas o PT acredita que um candidato centrista como Haddad poderia atrair parte da classe média que Lula perdeu ao longo dos anos. O raciocínio desconsidera, contudo, que esses 30% são lulistas, mas não necessariamente petistas. O ex-presidente tem grande penetração em eleitorado pobre e conservador, que pode ser atraído por candidatos de outras faixas do espectro político.

Enquanto lida com a contínua erosão de sua imagem pública pela Operação Lava Jato, Lula segue costurando a estratégia para 2018.

Novos nomes

Além de tentar atrair o pedaço à esquerda que se desprender do desmonte do PSB, o partido busca nomes chamativos em suas hostes para concorrer ao Congresso.

O PT não crê que possa manter seus 58 deputados, mas aposta numa bancada de pelo menos 40 nomes para manter influência e acesso a verbas do Fundo Partidário.

Temer recebeu e negociou propina, diz Funaro, revela Veja

Do Congresso em Foco

Em sua delação premiada, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro acusou o presidente Michel Temer (PMDB) de participar de esquema de corrupção envolvendo o PMDB e de ter conhecimento de todos os rolos do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com a revista Veja, Funaro contou que nunca tratou de dinheiro diretamente com Temer porque essa “interface” era feita por Cunha.

“Temer participava do esquema de arrecadações de valores ilícitos dentro do PMDB. Cunha narrava as tratativas e as divisões (de propina) com Temer”, declarou. Segundo a reportagem, o delator citou dois repasses a Temer. Um deles, feito pelo grupo Bertin, no valor de R$ 1,5 milhão, e outro da JBS, de R$ 7 milhões. Funaro disse que o dinheiro da JBS foi destinado ao presidente, a Cunha e ao ex-ministro da Agricultura Antônio Andrade.

Conforme a reportagem de Robson Bonin, o doleiro disse ainda que intermediou um pagamento de R$ 5 milhões de Henrique Constantino, do Grupo Constantino, à campanha do então deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012.

<< Veja trecho da reportagem de Veja A delação de Funaro era das mais aguardadas devido ao papel central do doleiro como operador do PMDB, encarregado de fazer a ligação entre empresários e políticos em esquema de corrupção. O presidente sempre negou ter conhecimento dos crimes atribuídos a Eduardo Cunha e diz que jamais recebeu ou intermediou repasses ilícitos.

Termina hoje prazo para sugerir mudanças ao texto da reforma tributária

Débora Brito – Repórter da Agência Brasil

O prazo para apresentar sugestões de mudanças ou emendas ao texto da reforma tributária que está em discussão na Câmara termina hoje (8). A primeira minuta da proposta de emenda constitucional (PEC) que altera o sistema tributário nacional foi apresentada no mês passado pelo relator Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

Desde 23 de agosto até o momento, já foram recebidas 112 sugestões de emendas. As contribuições podem ser feitas no portal da Câmara, onde é possível adicionar ou excluir termos da proposta, alterar a forma da redação do texto ou simplesmente fazer comentários de apoio ou crítica ao teor da matéria.

Na primeira versão da PEC, Hauly propõe simplificar a legislação tributária por meio da extinção dos impostos que incidem sobre o consumo, como o IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação, CideCombustíveis, todos federais, além do ICMS estadual e ISS municipal.

No lugar, o relator propõe a criação de dois impostos com arrecadação estadual: o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS, nos moldes de um imposto sobre valor agregado) e o Imposto Seletivo, que devem incidir sobre energia elétrica, combustíveis, serviços de comunicação, transporte, bebidas, veículos e peças automotivas, eletroeletrônicos, eletrodomésticos.

Outra mudança proposta pelo relator é a realocação da arrecadação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCDM) e do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) para os municípios. A mudança na destinação das receitas destes impostos deslocam para os municípios recursos da ordem de R$ 24.597 milhões, segundo previsão do relator.

A proposta estabelece um prazo de transição para consolidação das mudanças e não prevê mudança na carga tributária global, que atualmente corresponde a cerca de 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados da Receita Federal.

Há ainda a proposta de desoneração nas alíquotas dos setores de alimentos e medicamentos, além de máquinas, equipamentos e outros itens de exportação e a adoção da cobrança eletrônica de impostos, por meio da qual o valor do tributo é remetido automaticamente ao Tesouro no momento da compra e pagamento do produto, como é feito nos Estados Unidos, por exemplo.

A expectativa do relator é de que a reforma tributária tenha mais apoio e uma tramitação mais tranquila, ao contrário das reformas previdenciária e política que enfrentam dificuldades para avançar na Câmara.

Com redução na taxa de congestionamento, TJPE melhora desempenho no Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o relatório Justiça em Números referentes ao ano de 2016. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) conquistou melhorias em quase todos os índices de produtividade com impacto direto nos serviços prestados à população.

Em um ano, o TJPE alcançou a vice-liderança entre os tribunais de médio porte no Índice de Atendimento à Demanda (IAD), que era de 106,6% e passou para 125%. No país, consideradas todas as 27 Cortes estaduais, o Tribunal de Pernambuco está em 3º lugar nesse quesito. Tal classificação considera a relação entre o número de processos baixados e o número de casos novos apresentados no mesmo período.

Com a segunda maior redução percentual entre todos os 27 tribunais do Brasil, o TJ pernambucano também melhorou com relação à Taxa de Congestionamento (TC). O índice caiu cinco pontos percentuais em 12 meses, ficando em 75%.

Outro destaque do TJPE no relatório Justiça em Números é o Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus) conjunto das áreas Judiciária e Administrativa. Nesse ponto, o Judiciário pernambucano teve o segundo maior crescimento proporcional do País, saindo de 48%, em 2015, para 67% no ano-base 2016. Exclusivamente no setor jurídico, o TJ pernambucano se encontra em 7º lugar, com percentuais de 71% e 55%, respectivamente, no 1º e no 2º Grau.

Mesmo com o aumento da demanda, o TJPE está em 5º lugar com relação ao Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM). Entre os juízes, por exemplo, o número de processos julgados passou de 1.036 para 1.434 por magistrado, o que representa um aumento de 38,4%, sendo o quarto maior crescimento do Brasil. Sobre o Índice de Produtividade dos Servidores (IPS), o Tribunal de Pernambuco melhorou uma posição e se encontra agora em 7º.

“Os resultados alcançados atestam o engajamento de magistrados, servidores e demais colaboradores do TJPE em busca de plena prestação de serviço à população. São muitos os desafios enfrentados diariamente, mas a dedicação de todos fez o Tribunal melhorar de forma significativa. Trata-se de um esforço conjunto, com atividades – a exemplo da agilização processual e do saneamento de unidades – que nos permitem evoluir nas garantias aos direitos dos cidadãos”, destaca o desembargador-presidente Leopoldo Raposo.

Venda de 41 planos de saúde está suspensa a partir de hoje

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

Entra em vigor hoje (8) a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que proíbe dez operadoras de comercializar 41 modalidades de planos de saúde. A suspensão decorre de reclamações feitas por clientes, durante o primeiro trimestre, quanto à cobertura assistencial, como recusa ou demora no atendimento.

A suspensão já tinha sido anunciada em 1º de setembro. As operadoras deverão continuar a assistir os mais de 175 mil usuários atendidos pelos 41 planos suspensos, sob pena de serem multadas.

Os planos suspensos são comercializados pelas seguintes empresas: Unimed-Rio Cooperativa; Unimed Norte/Nordeste; Caixa de Assistência à Saúde (Caberj); Green Life Plus; Salutar Saúde Seguradora; GS Plano Global de Saúde; Sociedade Assistencial Médica e Odonto cirúrgica (Samoc); Sociedade Cooperativa Cruzeiro; Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas e Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp).

A lista completa dos planos que tiveram as vendas suspensas, está disponível no site da ANS. Os interessados também podem consultar informações sobre cada operadora, a fim de checar quais planos foram suspensos.

MEC divulga dados parciais do Censo Escolar da Educação Básica 2017

Aécio Amado – Repórter da Agência Brasil

Os resultados preliminares do Censo Escolar da Educação Básica deste ano foram divulgados hoje (8) pelo Diário Oficial da União, que publicou a portaria 1.069 do Ministério da Educação (MEC), assinada pelo ministro Mendonça Filho.

De acordo com a portaria, os resultados referem-se à matrícula inicial na creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, incluindo o médio integrado e normal magistério.

O documento traz também os dados sobre o ensino regular e a educação de jovens e adultos (EJA) presencial, fundamental e médio, incluindo a EJA integrada à educação profissional, das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral.