Maia defende privatizações e questiona estabilidade no emprego público

Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, defendeu hoje (4) a privatização das empresas públicas durante o Fórum Exame, voltado a empresários, na capital paulista. “Não precisamos privatizar para zerar o deficit público, mas para ter certeza de que sabemos que, nas mãos do setor privado, [as empresas] são mais eficientes”, disse.

Maia levantou também a questão da estabilidade do emprego no setor público. “Existem áreas em que será necessária alguma estabilidade, outras não são necessárias”. O presidente em exercício citou como argumento para uma possível mudança no status dos servidores a falta de recursos para a Previdência pública não apenas em âmbito federal, mas também nos estados brasileiros.

Denúncia contra Temer

Sobre a análise de uma possível nova denúncia a ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, Maia disse que é importante que a questão se encerre rapidamente para não prejudicar a agenda de reformas.

Maia declarou que respeitará as decisões da PGR, mas que, se não houver embasamento, a denúncia será arquivada. A expectativa é que a Câmara dos Deputados aprecie a denúncia até o final de setembro. “Temos que começar a separar as coisas. A gente precisa que a Câmara tenha uma agenda de reformas permanente”, defendeu.

Reforma da Previdência

Segundo Maia, a previsão é de que a reforma da Previdência entre em votação em outubro e que a maior dificuldade será conseguir os votos necessários para a aprovação em primeiro turno. “O problema não é a data, é ter voto para votar. Hoje tem menos votos do que antes”, declarou. Ele calcula que, atualmente, não será possível alcançar mais que 280 votos, quantidade abaixo dos 308 necessários para uma mudança na Constituição.

Maia pretende reverter o cenário. “É questão de trabalhar e mostrar a urgência para os parlamentares”, disse. Ele afirmou que trabalha todos os dias no convencimento dos deputados no tema que, segundo ele, ainda é polêmico. “Aprovada a reforma da Previdência ainda este ano, o impacto na economia ano que vem vai ser muito forte e vai colaborar com a eleição de 2018”, defendeu.

Mercado financeiro eleva projeção do crescimento da economia para 0,5% este ano

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O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação e aumentou a estimativa para o crescimento da economia este ano. De acordo cm o boletim Focus, uma publicação divulgada hoje (4) no site do Banco Central (BC), a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi ajustada de 0,39% para 0,5% este ano e mantida em 2% para 2018.

Na última sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou o PIB o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%.

Inflação

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,45% para 3,38% este ano. Para 2018, a projeção do IPCA foi reduzida de 4,20% para 4,18%.

As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para amanhã (5) e quarta-feira (6). A expectativas das instituições financeiras é que a Selic seja reduzida nesta reunião em 1 ponto percentual para 8,25% ao ano.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 foi mantida em 7,25% ao ano. Para o fim de 2018, permanece em 7,50% ao ano.

Edição: Kleber Sampaio

Prefeitura de Caruaru traz novidades para o Desfile de 7 de Setembro

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação, já está com tudo pronto para realização do desfile cívico de 7 de Setembro, e, este ano, o evento conta com várias novidades, entre elas, a mudança do local. Pela primeira vez na história do município, a Avenida Rui Barbosa será palco milhares de desfilantes que se apresentarão regidos pela temática “Pernambuco imortal! Imortal!”, enfatizando uma cultura de paz na cidade e na área rural.

O secretário de Educação, Rubenildo Moura garante que as mudanças e novidades foram previamente estudadas para garantir mais comodidade tanto para os desfilantes, como também para que os visitantes. “Por determinação da prefeita Raquel Lyra, a Secretaria de Educação está tendo todo o empenho para realização desse evento que é tão importante para a vida nacional. Para colocarmos em prática as alterações, inclusive, a mudança de local, fizermos reuniões prévias com as instituições que ajudam a abrilhantar o desfile, e chegamos a conclusão que na Avenida Rui Barbosa garantiríamos mais conforto e segura para quem for ver o desfile”, afirmou.

O tradicional Desfile de 7 de Setembro terá a programação iniciada às 8h, quando a prefeita Raquel Lyra, ao lado de autoridades locais, fará o hasteamento oficial das bandeiras, no Grande Hotel. Logo após, às 8h30, dezenas de agremiações sairão pela Avenida Rui Barbosa para comemorar o dia da Independência do Brasil.

Joesley chama Temer de ‘ladrão’ e diz que presidente não consegue se defender

Folhapress

O empresário Joesley Batista, da JBS, divulgou neste fim de semana uma nota em que chama o presidente Michel Temer de “ladrão geral da República” e diz que o presidente não consegue se defender dos crimes que comete.

Joesley, cuja delação serviu de base para que a Procuradoria-Geral da República apresentasse a primeira denúncia, sob acusação de corrupção passiva, contra Temer, diz que a colaboração com a Justiça “é por lei um direito” que o presidente “tem por dever respeitar”.

“Atacar os colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da República, envergonha todos nós brasileiros”, diz a nota.

Com a declaração, Joesley, respondeu a nota de sexta (1º) em que o Planalto antecipou a defesa de Temer e desqualificou as delações do corretor de valores e suposto operador do PMDB Lúcio Bolonha Funaro, cujos depoimentos devem embasar a segunda denúncia contra o presidente.

Segundo o Planalto, os irmãos Batista mentiram e omitiram dados dos procuradores e “continuam tendo o perdão eterno” do procurador-geral, Rodrigo Janot. Isso porque Joesley decidiu entregar aos investigadores novos áudios de conversas que teve com políticos para complementar sua delação.

Para o Planalto, a delação de Funaro, ainda sob sigilo, tem “inconsistências” e “incoerências” e representa uma “vontade inexorável” de Janot de perseguir o presidente. A delação do corretor está sob sigilo e deve ser homologada nos próximos dias pelo Supremo Tribunal Federal.

Em seus depoimentos, Funaro afirma que recebeu R$ 400 mil da JBS para se manter em silêncio, mas ainda não está claro se ele atribui a ordem do pagamento a Temer, ou implica o presidente em qualquer outro crime. Na nota, Joesley não cita nenhum dado em relação a Funaro.

Antes de fechar o acordo com os investigadores, o corretor havia dito à Polícia Federal no mês passado que os pagamentos foram feitos para quitar uma dívida antiga com a JBS. A versão se chocava com a de Joesley, que disse que pagava para que Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) permanecessem calados.

Temer, que nega ilegalidade, diz, via assessoria, que “se resguarda o direito de não tratar de ficções e invenções de quem quer que seja”.

Com receio de repercussão negativa, o presidente foi convencido a não antecipar seu retorno da China, que ocorreria devido à iminência da nova denúncia. “Depois que disseram que eu vou voltar, vou voltar não”, disse Temer em Pequim, antes da divulgação da nota de Joesley.

Câmara pretende votar meta fiscal e regularização tributária até quarta-feira

Com a semana mais curta por conta do feriado da próxima quinta-feira (7), o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), decidiu iniciar os trabalhos desta semana já na segunda-feira (4), convocando sessão deliberativa. Normalmente, as votações no plenário da Casa ocorrem às terças, quartas e quintas-feiras.

Além de tentar aprovar pontos da reforma política constantes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/16, Fufuca também pretende retomar a votação do projeto do governo que prevê déficit de R$ 159 bilhões nas contas públicas em 2017 e em 2018 e a análise da Medida Provisória 783/17, que institui um novo programa de regularização tributária.

Entre outros pontos, a PEC 282 acaba com as coligações partidárias e cria a chamada cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV. A matéria precisa ser aprovada pela Câmara em dois turnos, por no mínimo 308 votos, para então ser encaminhada para apreciação pelo Senado. A proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado e promulgada antes do dia 7 de outubro para valer para as eleições do ano que vem.

Meta fiscal

Depois de mais de nove horas de debates e a aprovação do texto-base, deputados e senadores tentarão votar na próxima terça-feira (5), a partir das 19h, os destaques apresentados ao projeto do governo que revisa as metas fiscais de 2017 e 2018 para um déficit de R$ 159 bilhões nos dois anos.

Na última quinta-feira (31), a aprovação do texto-base ocorreu após protestos da oposição, que questionou a decisão do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), de iniciar a votação de forma simbólica, sem a orientação dos líderes partidários, conforme previsão regimental. Depois de minutos de confusão e bate-boca, Eunício voltou atrás e pediu que os partidos orientassem, um a um, suas bancadas.

Refis

Também na terça-feira, às 9h, o plenário da Câmara tentará votar a Medida Provisória 783/17, que permite o parcelamento de dívidas com a União, de pessoas físicas e jurídicas, concedendo descontos e possibilitando o uso de prejuízo fiscal e de base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para pagar os débitos.

Com a demora da Câmara em votar a proposta, na última quinta-feira (30), o presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia, assinou nova medida provisória prorrogando para 29 de bsetembro o prazo para adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), conhecido como Refis, instituído pela MP 783. Antes prazo era até o dia 31 de agosto.

Senado

Assim como na Câmara, o Senado também fará sessão extraordinária nesta segunda-feira. Está na pauta a MP 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) a ser usada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos seus empréstimos a partir de 1º de janeiro de 2018, que está prestes a perder a validade.

A nova taxa vai substituir a atual Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP), que é definida pelo governo a cada três meses, baseada na meta de inflação anual. Atualmente em 7% ao ano, a TJLP é subsidiada pelo Tesouro Nacional: quanto maior sua distância da Selic, taxa básica de juros da economia, hoje em 9,25% ao ano, maior o custo para o Tesouro.

Se aprovada, a TLP iniciará igual à TJLP, mas passará por uma transição nos próximos cinco anos e passará a ser definida com referência um título da dívida pública emitido pelo Tesouro, o NTN-N.

O governo defende a mudança para equalizar os juros. Já a oposição alega que a TLP será maior do que a TJLP, encarecendo o crédito do BNDES, principal financiador de projetos de médio e longo prazo do país.

Os senadores também devem analisar ainda esta semana a Medida Provisória 778/2017, que prevê o parcelamento de dívidas previdenciárias de estados e municípios com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Semana no Congresso tem reforma política, Refis e votação da meta fiscal

A reforma política volta para o centro dos debates da Câmara dos Deputados a partir desta segunda-feira (4). O tema tem se arrastado sem consenso entre os parlamentares e será pauta única do plenário hoje, a partir das 16h, com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 282) que, entre outros pontos, proíbe as coligações para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) já a partir das eleições de 2018 e cria uma cláusula de desempenho para as legendas.

De acordo com a relatora da proposta, deputada Shéridan (PSDB-RR), a votação será possível após acordo com a presidência da Câmara. A matéria saiu do Senado, mas como foi alterada pelos deputados e precisará passar novamente pelo Senado.

Segundo a deputada tucana, mesmo com as modificações feitas no texto, não haverá dificuldades para que o Senado aprove as mudanças no sistema eleitoral, uma vez que as negociações em torno da proposta têm sido feitas também com os senadores.

A PEC também prevê uma cláusula de desempenho para o acesso a recursos do Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral e partidária, a chamada cláusula de barreira. Além disso, cria a federação partidária para unir partidos pequenos e, com a perda do mandato para políticos que migrarem de legendas, fortalece a fidelidade partidária.

Fundo eleitoral

Nesta semana, a Câmara pode apreciar ainda a PEC 77/03, que institui um fundo público para custear campanhas eleitorais e altera as regras para eleição de deputados e vereadores. Com muitas dificuldades de consenso, porém, o projeto vem apresentando resistências quanto à ordem em que os temas serão apreciados, já que o fundo, cujo valor cogitado chegou a R$ 3,6 bilhões, causou polêmica na sociedade (LINK).

A votação já foi iniciada no fim de agosto, quando os deputados decidiram analisar o texto por tópicos, e deve ser retomada na quarta-feira (6). Essa proposta prevê a adoção do sistema majoritário para as eleições proporcionais e o financiamento de campanha a partir de um fundo público.

Na discussão anterior, os deputados já aprovaram a retirada do percentual de 0,5% da receita líquida da União para compor o fundo partidário para custear as campanhas, o que correspondia a R$ 3,6 bilhões em 2018. Ainda não há acordo sobre o tipo de sistema de voto para as próximas eleições.

Refis

Tendo uma semana mais curta devido ao feriado de 7 de setembro (quinta-feira), os deputados iniciam a sessão de terça-feira (5) logo pela manhã, com uma pauta que inclui mais de 30 itens. Entre eles, está a análise da Medida Provisória 783/17, que permite o parcelamento de dívidas com a União, tanto de pessoas físicas quanto pessoas jurídicas. A matéria concede descontos e possibilita o uso de prejuízo fiscal e de base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para pagar os débitos.

Por meio de uma nova medida provisória, o governo estendeu o prazo original da MP para adesão ao programa de 31 de agosto para 29 de setembro. O Palácio do Planalto tem negociado um texto alternativo com menos benefícios aos devedores.

Segundo o projeto de lei de conversão do deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), os descontos, que no texto original giravam em torno de 25% a 90%, passam a ser de 85% a 99% quanto a multas, juros de mora, encargos legais e honorários advocatícios.

O relatório de Newton Cardoso já foi aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, ainda precisa ser votado pelo plenário da Câmara e também pelo Senado. Para Rodrigo Maia, o objetivo é buscar um “ponto de equilíbrio” entre os diferentes interesses.

Denúncia

A agenda de votações desta semana pode ser comprometida caso se concretize a previsão de uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. Apresentada em junho pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, a primeira denúncia contra Temer, pelo crime de corrupção passiva, paralisou quase todos os trabalhos da Casa por dois meses.

No entanto, o presidente interino da Câmara, André Fufuca (PP-MA), disse não acreditar que isso atrapalhe as atividades. “Se a denúncia for feita enquanto eu estiver na interinidade, nós daremos prosseguimento ao que diz o Regimento Interno”, afirmou.

Ocupando a Presidência da República interinamente durante a viagem de Temer à China, Rodrigo Maia também disse que a tramitação da denúncia não deve prejudicar o andamento das votações em plenário.

Meta fiscal

A pauta da semana inclui ainda uma nova sessão do Congresso Nacional, na próxima terça-feira (5), às 19h, para concluir a votação do projeto que revisa as metas fiscais de 2017 e de 2018 para um déficit de R$ 159 bilhões.

O texto principal que previa alteração nos déficits fiscais dos dois anos chegou a ser aprovado, mas como a sessão se prolongou pela madrugada, o quórum mínimo necessário não foi alcançado e a votação foi encerrada pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A sessão foi convocada para que os parlamentares terminem de apreciar os últimos dois dos cinco destaques feitos ao texto, que são sugestões de alterações à proposta.

Com a derrota, o governo foi obrigado a enviar o projeto de lei do Orçamento de 2018 com um déficit desatualizado para as contas públicas, de R$ 129 bilhões, R$ 30 bilhões a menos do que o previsto recentemente pela equipe econômica.

Caso o projeto tivesse sido aprovado por completo, o Executivo estaria autorizado a enviar a nova meta fiscal de acordo com o ajuste na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Poupança continuará atrativa mesmo com mudança de regras, diz Anefac

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
As sucessivas quedas dos juros básicos da economia chegarão, nesta semana, ao bolso de quem investe na mais tradicional aplicação financeira do país. A redução esperada da taxa Selic para abaixo de 8,5% ao ano nesta quarta-feira (6) diminuirá os rendimentos da poupança. No entanto, a caderneta continuará um dos investimentos mais atrativos.

Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o dinheiro investido na poupança continuará rendendo mais que a inflação, que está no nível mais baixo em quase 20 anos. “A queda da inflação e a isenção de Imposto de Renda levam a poupança a continuar atrativa”, explica o diretor-executivo da entidade, Miguel de Oliveira.

Tradicionalmente, a Anefac faz simulações em que compara o rendimento da poupança com o dos fundos de investimento, que diversificam as aplicações, mas cobram Imposto de Renda de 15% a 22,5% e taxa de administração. Segundo Oliveira, mesmo com a mudança nas regras, a caderneta, que é isenta de tributação, continuará a render mais que os fundos em quase todos os casos.

“Apenas nos casos em que a taxa de administração for inferior a 1%, os fundos continuarão mais atrativos”, diz o diretor-executivo da Anefac. De acordo com ele, as simulações mais recentes mostram que a poupança leva vantagem em todos os prazos de aplicação.

Nova regra

De acordo com a última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras realizada pelo Banco Central, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve reduzir a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 9,25% para 8,25% ao ano. Pela regra em vigor desde maio de 2012, quando a Selic fica igual ou acima de 8,5% ao ano, a caderneta rende 6,27% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de juro variável.

Abaixo de 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic. Caso os juros básicos realmente caiam para 8,25% ao ano, a poupança passará a render 5,78% ao ano. Mesmo com a diminuição do rendimento, o investidor não perderá dinheiro porque a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 2,71% no acumulado de 12 meses terminados em julho.

Oliveira, no entanto, faz um alerta. Não necessariamente todo o saldo da poupança passará a ser corrigido pelo novo cálculo. Os depósitos feitos até 3 de maio de 2012, data em que foi publicada a medida provisória que alterou os rendimentos da poupança, continuarão a render 6,27% ao ano mais a TR, independentemente da taxa Selic em vigor. “A nova regra tem um efeito diferente para cada um. Os extratos da poupança mostram a parcela dos depósitos corrigidos pela regra antiga e pela regra atual”, disse.

O diretor da Anefac esclarece que, na época, o governo precisou mudar o cálculo do rendimento da poupança para evitar um desequilíbrio no mercado financeiro. Caso a poupança continuasse a render pela regra antiga, ninguém aplicaria nos fundos de investimento quando a Selic caísse abaixo de 8,5% ao ano. Como os fundos são um dos principais compradores de títulos públicos federais, o governo correria o risco de não conseguir vender os papéis no mercado e não conseguir dinheiro para rolar (renovar) a dívida pública.

Arrecadação das loterias da Caixa chega a R$ 8,72 bilhões no ano

As loterias Caixa arrecadaram, até agosto, R$ 8,72 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 8,89% em relação ao mesmo período de 2016. Cerca de R$ 4 bilhões foram destinados a programas sociais nas áreas de saúde, educação, esportes, segurança, cultura e seguridade.

Em agosto, a arrecadação foi de R$ 1,08 bilhão, sendo que 42% desse valor foram oriundos da Mega-Sena, que ficou acumulada durante diversos concursos e pagou o quinto maior prêmio do ano, de R$ 51,5 milhões.

Mais de R$ 2,8 bilhões em prêmios foram pagos para os apostadores neste ano. Em agosto, foram pagos R$ 309,17 milhões para mais de 20 milhões de apostadores.

Prefeitura de Belo Jardim divulga programação das comemorações cívicas

A Prefeitura de Belo Jardim, através da Secretaria de Educação, divulgou a programação do Desfile Cívico, em comemoração a Independência do Brasil e aos 89 anos de Emancipação Política de Belo Jardim. O tema escolhido para este ano foi: “Da seca à fartura: a fé que move o nordestino”.

De acordo com o secretário de Educação, Ricardo Oliveira, o tema está ligado a uma realidade enfrentada pelo povo belo-jardinense nos últimos meses. “Passamos por um período muito difícil, onde todos os nossos reservatórios de água secaram, fazendo com que a cidade entrasse em colapso total e fosse abastecida por carros pipas, mas a chuva veio, trouxe a água e junto com ela a esperança de dias melhores para nossa cidade”, disse.

Ao todo, 29 instituições participarão do evento, entre escolas da rede pública municipal, estadual e particular de ensino, bandas marciais, 10a Companhia de Engenharia e Combate, Academia Belo-jardinense de Letras, e as Bandas tradicionais de música da cidade, Filarmônica São Sebastião e Cultural Musical (Escola de Música Professor Ulisses Lima).

ROTEIRO – A concentração do desfile será na Av. Coronel Antônio Marinho e seguirá pela Av. Deputado José Mendonça Bezerra. O palanque ficará localizado em frente ao Palácio Municipal. No dia 11 de setembro, a Av. Deputado José Mendonça Bezerra será interditada para realização do evento.

Confira a programação completa:

Programação do Desfile no dia 07 de setembro

· 7h30 – Apresentação das Bandas Filarmônica São Sebastião e Sociedade de Cultura Musical – Escola de Música Prof. Ulisses de Souza Lima.
· 8h – Hasteamento do Pavilhão Nacional com a participação dos Desbravadores.
· 16h – Desfile do Colégio Águia.

Programação do Desfile no dia 11 de setembro

· 7h30 – Apresentação das Bandas Filarmônica São Sebastião e Sociedade de Cultura Musical – Escola de Música Prof. Ulisses de Souza Lima.
· 8h – Hasteamento do Pavilhão Nacional com a participação dos Desbravadores, e Corte do bolo em homenagem ao aniversário da cidade.
· 15h – Desfile da 10ª Companhia de Engenharia e Combate.
· 15h40 – Desfile da Rede Municipal de Ensino do Belo Jardim, com a participação da Academia Belo-jardinense de Letras.
· 17h20 – Desbravadores.
· 18h – Escola Nossa Senhora da Saúde.
· 18h30 – Educandário Djanira Germano.
· 19h – Escola Estadual João Monteiro.
· 19h30 – Escola Estadual Ministro Marcos de Barros Freire.

Armazém da Criatividade marca presença na rota do jeans nacional

O Denim Meeting, evento nacional focado inteiramente na economia do jeans produzido pela GuiaJeans Wear, teve sua segunda edição realizada semana passada, no Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru. Para os organizadores, trazer o evento para o Agreste pernambucano, segundo maior polo de confecções do Brasil, e em especial, para um ambiente com foco no empreendedorismo inovador na área da moda, foi um acerto estratégico.

“É muito gratificante trazer o Denim Meeting para Caruaru, uma região que tem um potencial gigangtesco, consolidada como o segundo maior polo produtor de jeans do Brasil. Acredito que o conteúdo apresentando, as palestras e a rodada de negócios das empresas do jeans gerarão um impacto muito positivo para a região”, ressalta Marlene Fernandes, diretora da empresa Style WF.

Dezenas de marcas expuseram suas coleções para o segundo semestre, além de repercutir novidades do ano no mercado do jeans e o que está vindo e se instaurando como tendência. Valendo destacar as palestras sobre marketing e lavanderia além de estudos de casos e, por fim, o bate-papo sobre tendências da moda jeans.

O evento foi realizado o patrocínio do SEBRAE e o apoio do Armazém da Criatividade, unidade avançada do Porto Digital, parque tecnológico do Recife.