Caruaru aumenta em 70% a oferta de três tipos de ultrassonografia

A Secretaria de Saúde, através da sua gerência de Atenção Especializada, está ampliando, desde abril, a oferta de três tipos de ultrassonografia para a população caruaruense, sendo elas: ultrassonografia geral, obstétrica e morfológica.

Com a amplificação do serviço, cerca de oito mil pessoas que aguardavam esse tipo de exame puderam realizá-lo de maneira mais rápida. No caso das ultrassons obstétrica e morfológica, o aumento chegou a 100% da oferta, saindo de 240 para 480 exames por mês e de 40 para 80 exames em cada modalidade, respectivamente. No caso da ultrassonografia obstétrica, a Secretaria de Saúde não possui mais fila de espera.

O aumento da oferta de ultrassom foi elaborado para favorecer os usuários da rede municipal de saúde quanto à diminuição do tempo de espera para a realização dos exames, e esse quantitativo será mantido até dezembro com a colaboração de servidores próprios da Secretaria.

O índice de faltas por parte dos pacientes ainda é muito alto e a Secretaria pede que os usuários agendados compareçam ao Centro de Imagem municipal para a realização do procedimento.

Desaprovação a imagem de Sérgio Moro cresce em agosto

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Apesar de ser desde abril de 2016 a personalidade mais bem avaliada na pesquisa Barômetro Político Ipsos, realizada mensalmente, o juiz Sérgio Moro registrou em agosto o maior revês de desaprovação a sua atuação. A rejeição ao desempenho do magistrado avançou nove pontos percentuais (de 28% para 37%) entre julho e agosto. O indicador de favorabilidade a Moro também recuou nove pontos percentuais (de 64% para os atuais 55%).

O levantamento revela ainda que o juiz que lidera a Operação Lava Jato teve maior crescimento de rejeição nas regiões Nordeste (de 34% para 55%) e Norte (de 21% para 40%). E pela primeira vez na série histórica a desaprovação é maior do que a aprovação ao analisar apenas os entrevistados das classes D e E (39% de aprovação contra 47% de desaprovação), avançando 18 pontos percentuais no período.

A pesquisa ainda avaliou o índice de desaprovação do atual e de ex-presidentes do Brasil. Michel Temer continua sendo o mais rejeitado com 93%, seguido por Dilma Rousseff (79%) e FHC (79%), e Luiz Inácio Lula da Silva (66%). Lula, por sinal, tem o seu maior índice de aprovação na região Nordeste do país (57%) e entre os entrevistados das classes D e E (48%).

Analisando os números de políticos que já se candidataram à presidência, Aécio Neves se destaca, negativamente, com maior taxa de desaprovação (91%). Na sequência, estão os também tucanos José Serra (82%) e Geraldo Alckmin (73%). Marina Silva, da REDE, acumula índice de rejeição de 65%, enquanto Ciro Gomes (PDT) tem 63%.

Por outro lado, o estudo revela que as personalidades mais bem avaliadas, além do juiz Sérgio Moro (55%), são Joaquim Barbosa (47%), Luciano Huck (44%) e Lula (32%).

O barômetro Político também analisou outras pessoas públicas quanto ao índice de desaprovação e aprovação, como Eduardo Cunha (91% e 1%, respectivamente); Renan Calheiros (84% e 1%, respectivamente); Rodrigo Maia (72% e 3%, respectivamente); Gilmar Mendes (67% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (62% e 3%, respectivamente); Marcelo Crivella (60% e 8%, respectivamente); Jair Bolsonaro (56% e 21%, respectivamente); Paulo Skaf (55% e 7%, respectivamente); Tasso Jereissati (55% e 4%, respectivamente); Nelson Jobim (54% e 4%, respectivamente); João Dória (52% e 19%, respectivamente); Rodrigo Janot (52% e 22%, respectivamente); Edson Fachin (51% e 11%, respectivamente); Carmem Lúcia (47% e 22%, respectivamente); Deltan Dallagnol (45% e 13%, respectivamente).

A pesquisa da Ipsos contou com 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e analisam audiência, medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: https://www.ipsos.com/pt-br , www.ipsos.com, https://youtu.be/QpajPPwN4oE, https://youtu.be/EWda5jAElZ0 e https://youtu.be/2KgINZxhTAU

Ministério edita cartilha que ensina empresas a exportar serviços

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Uma cartilha, disponível na internet, pode ajudar empresas brasileiras interessadas em exportar serviços, segmento ainda em crescimento no país.

A Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços atualizou o Guia Básico para Exportação de Serviços, com orientações para empresas e empreendedores brasileiros.

O setor de comércio e serviços representou, em 2016, 73,3% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Apesar disso, o Brasil ainda está na 32ª posição entre os exportadores de serviços no mundo, segundo dados divulgados pelo governo. O ministério lembra que, em 2016, a exportação de serviços rendeu US$ 18,5 bilhões de faturamento para cerca de 12 mil empresas brasileiras.

Dicas para exportar

A cartilha orienta os interessados em exportar serviços a, em primeiro lugar, fazer um estudo de mercado. “A análise consiste em um entendimento do mercado onde a empresa pretende atuar, de seus potenciais clientes, de seus concorrentes, dos demais stakeholders (agentes interessados no negócio) e do setor onde pretende atuar. As pesquisas de mercado permitem descobrir as principais características do público-alvo do negócio, auxiliando a empresa a desenvolver estratégias para atender à demanda identificada”, ensina a cartilha.

As pesquisas podem ainda, acrescenta o ministério, ajudar o empreendimento a diminuir os custos com insumos necessários à prestação do serviço, identificar parceiros, fornecedores e agregar mão de obra qualificada.

O ministério também alerta que a “exportação não deve ser vista como uma alternativa em momentos em que a economia doméstica não estiver muito bem”. “Ela deve fazer parte da estratégia da empresa e pressupõe a preparação para atuação no exterior”. No guia, o empreendedor pode responder um questionário com oito perguntas para avaliar se está apto a exportar.

Por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), disponível no site do ministério, o exportador pode identificar quais mercados e serviços estão abertos à exportação. Também é importante verificar as eventuais restrições e normas de entrada de divisas dos países e se há acordos comerciais vigentes.

O ministério também orienta os interessados a conhecer a tributação, definir um alvo para o negócio, analisar a concorrência, estabelecer preços justos e manter contato com o importador potencial e registrar a marca.

Taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo

Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo. Dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. O Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher. As mulheres negras são ainda mais violentadas. Apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período. Muitas vezes, são os próprios familiares (50,3%) ou parceiros/ex-parceiros (33,2%) os que cometem os assassinatos.

Com a Lei 13.140, aprovada em 2015, o feminicídio passou a constar no Código Penal como circunstância qualificadora do crime de homicídio. A regra também incluiu os assassinatos motivados pela condição de gênero da vítima no rol dos crimes hediondos, o que aumenta a pena de um terço (1/3) até a metade da imputada ao autor do crime. Para definir a motivação, considera-se que o crime deve envolver violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Para a promotora de Justiça e coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (GEVID) do Ministério Público do Estado de São Paulo, Silvia Chakian, a lei do feminicídio foi uma conquista e é um instrumento importante para dar visibilidade ao fenômeno social que é o assassinato de mulheres por circunstâncias de gênero. Antes desse reconhecimento, não havia sequer a coleta de dados que apontassem o número de mortes nesse contexto.

Apesar dessa importância, a promotora alerta que a lei é um ponto de partida, mas sozinha será capaz de acabar com crimes de feminicídio. “Como um problema bem complexo de causas sociais que estão relacionadas a aspectos da nossa sociedade – ainda tão patriarcal, machista e conservadora – não existe uma fórmula mágica, é necessário um conjunto integrado de ações”, defende.

Lei Maria da Penha

A implementação integral da Lei Maria da Penha é o primeiro ponto desse rol de medidas que devem ser tomadas pelo Estado. Reconhecida mundialmente como uma das melhores legislações que buscam atacar o problema e elemento importante para a desnaturalização da violência como parte das relações familiares e para o empoderamento das mulheres, a lei ainda carece de implementação, especialmente no que tange às ações de prevenção, como aquelas voltadas à educação, e à concretização de uma complexa rede de apoio às mulheres vítimas de violência, na avaliação da promotora Silvia Chakian.

“A gente não vai avançar na desconstrução de uma cultura de discriminação contra a mulher, que está arraigada na sociedade, nas instituições e em nós mesmas, sem trabalhar a dimensão da educação”, alerta.

De acordo com a promotora, a rede de atendimento, de atenção e de proteção às mulheres que vivenciam situações de violência pode ser definidora do rompimento desse ciclo, porque ela deveria fornecer apoio multidisciplinar, inclusive psicológico e financeiro, para que a mulher possa tomar a decisão de romper a relação abusiva e tenha condições de se manter fora dela.

“Onde não há delegacia especializada, centro de referência, casa abrigo e outras instituições de apoio, essa mulher vai sofrer calada, dentro de casa, sem conseguir buscar ajuda”, afirma. Como o fato extremo do assassinato é, em geral, uma continuidade de violências perpetradas antes, a existência desses mecanismos de auxílio pode interromper o ciclo de violações, antes que a morte ocorra. “Os feminicídios são tragédias anunciadas, por isso, essas são evitáveis”, alerta Chakian.

Outras formas de combater essa realidade dramática é aprimorar as condutas dos profissionais envolvidos nos processos de investigação e julgamento de crimes de feminicídio. Nesse sentido, em 2016 o governo brasileiro, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e a ONU Mulheres publicaram as Diretrizes Nacionais para Investigar, Processar e Julgar com Perspectiva de Gênero as Mortes Violentas de Mulheres – Feminicídios.

O documento detalha, por exemplo, quando e como a perspectiva de gênero deve ser aplicada na investigação, processo e julgamento de mortes violentas de mulheres, além de formas de abordagem das vítimas e informações sobre os direitos delas. O documento destaca ainda ações que podem ser desenvolvidas pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário, de modo que a justiça incorpore a perspectiva de gênero em seu trabalho e para que sejam assegurados os direitos humanos das mulheres à justiça, à verdade e à memória.

Polícia conclui que empresário Sérgio Falcão foi assassinado

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Da Folhape

Às vésperas de completar cinco anos da morte de Sérgio Falcão, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) concluiu que o empresário da construção civil que, na época tinha 52 anos, foi assassinado pelo próprio segurança, o policial militar reformado Jaílson Melo, de 58 anos. Com oito volumes, o inquérito foi remetido pela delegada Vilaneida Aguiar, na última sexta-feira (25), ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Os detalhes da investigação – como a motivação do crime e a participação de outras pessoas – não foram repassados pela delegada. Apesar da PCPE concluir o inquérito como homicídio, os laudos periciais do Instituto de Criminalística (IC) apontam que o dono da Construtora Falcão cometeu suicídio. De acordo com a perícia, o tiro foi disparado na boca e transfixou a cabeça. Na roupa do PM, não havia pólvora. Também não havia sinais de luta corporal.

Por telefone, o promotor que acompanha o caso, André Rabelo, confirmou que recebeu o documento às 16h da última sexta e que vai “se debruçar” no material durante esta semana. O promotor tem 30 dias para analisar todo o inquérito policial e, após a análise, vai definir se vai oferecer denúncia ou se vai pedir, novamente, novas diligências. Questionado sobre as divergências das conclusões da PCPE e do IC, André Rabelo informou que ainda não pode repassar detalhes, já que ainda não teve acesso ao inquérito. Procurado pela reportagem do FolhaPE, o advogado de Jaílson Melo, André Fonseca, não atendeu às ligações.

O empresário Sérgio Barros Falcão foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, no dia 28 de agosto de 2012, no próprio apartamento, no Edifício 14 Bis, na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O PM reformado Jaílson Melo, que prestava serviços eventuais como segurança do empresário, esteve no apartamento no dia da morte do dono da Construtora Falcão.

Jaílson foi filmado pelas câmeras de segurança do edifício. Nas imagens, depois de ir ao apartamento de Falcão, o PM reformado aparece entrando no elevador e guardando uma arma na cintura. Na época, em depoimento, Jaílson disse que o empresário pedido para que o PM fosse até o local e teria tomado a arma dele, uma pistola 380, e se suicidado.

Logo após a tese de suicídio ser levantada, a família de Sérgio Falcão se pronunciou e descartou a possibilidade do empresário ter se matado. A família, no entanto, acredita que a morte tem causas financeiras, já que a construtora estava em crise, com diversas obras paralisadas no Recife e em Maceió. Os familiares também informaram que, na época, Sérgio estaria em depressão profunda, sendo acompanhado por médicos psiquiatras e tomando remédio controlado.

Lava Jato tem arquivamentos em série nas cortes superiores por falta de provas

Folhapress

Ao mesmo tempo em que os acordos de delação são alvos de fortes questionamentos nos três Poderes, a Operação Lava Jato sofreu revezes nas últimas semanas, com pedidos de arquivamento de investigações sobre figuras de peso da política nacional.

Informações incompletas, falta de provas e conflitos entre versões estão entre os motivos que fizeram investigadores a não levar adiante acusações de delatores.

O caso mais recente, na semana passada, foi o da ex-presidente Dilma Rousseff, que tinha sido delatada pelo ex-senador pelo PT Delcídio do Amaral, em 2016. A Polícia Federal afirmou em relatório que não encontrou indícios de que ela tenha participado de uma trama para interferir na Lava Jato por meio da escolha de um ministro do Superior Tribunal de Justiça, em 2015.

O relatório da PF não significa o fim do caso, uma vez que a decisão sobre oferecimento de denúncia ou arquivamento cabe ao Ministério Público, porém a posição da PF aumenta as chances de encerramento das investigações. No caso do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), delatado pelo lobista Fernando Baiano, em 2015, a polícia não encontrou indícios de que ele tenha pedido doação eleitoral em troca de favorecimento a uma construtora na Petrobras.

Outros políticos de diversos matizes, como o tucano Aécio Neves, o petista Fernando Pimentel e o ex-presidente José Sarney também tiveram vitórias desse teor recentemente.

Sarney se tornou alvo de inquérito junto com outros dois caciques do PMDB, Romero Jucá e Renan Calheiros, por suposta tentativa de interferir na Lava Jato. A suspeita decorria de conversas gravadas pelo delator Sérgio Machado, ex-senador e ex-presidente da Transpetro.

O caso gerou a queda de Jucá, a primeira de um ministro no governo Michel Temer. A PF, porém, considerou agora que as atitudes dos envolvidos eram só “cogitações”.

Na delação da Odebrecht, dois governadores já tiveram arquivamentos encaminhados. Além de Pimentel, os procuradores consideraram que não havia indícios contra o peemedebista Paulo Hartung, do Espírito Santo.

A delação do grupo foi a mais aguardada da Lava Jato, mas relatórios da PF já apontaram problemas no acordo, como falta de dados. A Lava Jato vem sendo criticada por políticos de grupos adversários, como Temer e o ex-presidente Lula. No Judiciário, o ministro do Supremo Gilmar Mendes se tornou o maior opositor da operação.

Disputa

Os pedidos de arquivamento também acontecem em um momento em que a PF e o Ministério Público travam uma disputa institucional. A PF pleiteia permissão para também fechar acordos de delação, enquanto a Procuradoria-Geral da República entende que os acordos são prerrogativa do Ministério Público. A Procuradoria ingressou no Supremo Tribunal Federal com um pedido para que a PF não possa fazer as delações.

Na ação, a PGR pede ao STF para “considerar indispensável a presença do Ministério Público desde o início e em todas as fases de elaboração de acordos de colaboração”.

“O Ministério Público questionou os acordos que temos fechado dizendo que tem o monopólio disso. A gente lamenta porque temos trabalhado nas investigações em conjunto e consideramos um retrocesso”, diz Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação dos Delegados da PF.

Para ele, os pedidos recentes de arquivamento se devem “talvez a uma análise precipitada” da Procuradoria sobre a validade dos acordos que têm fechado.

Sobral e o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, têm feito um périplo nos gabinetes dos ministros do Supremo para fortalecer a tese dos policiais Procurada, a Procuradoria-Geral da República não se manifestou sobre a disputa.

Caminho para a prova

Em casos como o de Aécio, a distância temporal até o período dos fatos dificulta a investigação: a apuração, sobre suspeitas em Furnas, abordava fatos ocorridos até 2005.

Para o advogado Marlus Arns, que firmou acordos de delação na Lava Jato, as colaborações precisam apresentar provas dos crimes relatados, como planilhas ou contratos, ou “o caminho para se chegar à prova” aos investigadores. “Se não tem como provar, na minha opinião, não deve ter acordo”, defende ele.

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato dizem, em reservado, que têm sido mais rigorosos em relação às provas apresentadas para se fechar os acordos se comparado com o início da operação.

Unifavip lança serviço gratuito de avaliação física

O Centro Universitário Vale do Ipojuca (Devry | Unifavip) está lançando um serviço gratuito de avaliação física e nutricional para a comunidade esportiva do Agreste Pernambucano. Os beneficiados pelo atendimento do “DeVry Esportes” serão atletas escolares da rede pública estadual e municipal da região. A ação contempla a inauguração de um laboratório equipado com equipamentos de alta tecnologia, que será apresentado na próxima terça-feira (29), às 15h, no campus da universidade.

No local, os atletas poderão passar por análises de desempenho envolvendo aspectos como velocidade, agilidade, potência física, resistência cardiovascular, além da determinação do limiar aeróbico. Também estará disponível avaliação nutricional envolvendo estudantes do centro universitário e está prevista, para quando? , a incorporação do serviço de psicologia do esporte ao laboratório.

O espaço terá capacidade de atendimento para, em média, uma ou duas escolas por semana. As avaliações deverão ser solicitadas previamente pelos treinadores de cada escola, mediante agendamento. Os interessados deverão solicitar acesso por meio do preenchimento do formulário disponível no link https://goo.gl/forms/AnfORtahESZcjjOC3. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 9.9408.5688.

Cargos estão congelados em 2017, aponta pesquisa

Não é novidade que o brasileiro tem enfrentado desafios com o cenário político e macroeconômico. Nos últimos anos, o profissional viu redução na oferta de trabalho e demissões por corte de custos das empresas se tornarem lugar comum. No entanto, não é só quem quer encontrar um trabalho novo que está enfrentando dificuldade: quem está dentro da empresa e luta por uma promoção também encontra um grande desafio.

A pesquisa Randstad WorkMonitor, realizada trimestralmente pela multinacional de soluções em recursos humanos Randstad, revelou que apenas 7% dos brasileiros receberam algum tipo de promoção no primeiro semestre de 2017, número que representa queda de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em parte, a retração que se observou no estudo se deve à crise econômica e à instabilidade política. A incerteza vivida no último ano fez com que os empresários reduzissem ainda mais os custos e congelassem o quadro de funcionários, gerando a queda de promoções.

Para Sócrates Melo, gerente regional da Randstad Professionals, o congelamento na movimentação do quadro de funcionários é reflexo da turbulência enfrentada no último ano. “Depois de um período de retração, como o Brasil enfrentou, as lideranças precisam de um certo tempo para entender que o país já está melhorando. A confiança está crescendo e a tendência é que a movimentação de cargos e salários volte a ficar aquecida”, explica o especialista.

Prova de que essa perspectiva positiva começa a ser observada no ambiente corporativo é a comparação entre a movimentação dos dois primeiros trimestres do ano: enquanto no primeiro trimestre apenas 3% dos brasileiros receberam algum tipo de promoção, o índice cresceu para 5% no período seguinte.

Sobre Randstad WorkMonitor

A Randstad WorkMonitor foi lançada na Holanda em 2003, com a Alemanha na sequência e, agora, cobre 33 países ao redor do mundo. O último país a fazer parte da gama de pesquisa foi Portugal, que passou a integrar o grupo em 2004. O estudo engloba Europa, Ásia Pacífica e as Américas. A Randstad WorkMonitor é publicada 4 vezes por ano, gerando tendências globais e locais na análise de mobilidade ao longo do tempo.

O WorkMonitor Mobility Index (Índice de mobilidade WorkMonitor, em tradução livre), que mapeia confiança do colaborador e entende a tendência de um profissional trocar de emprego nos seis meses seguintes, proporciona compreensão dos sentimentos e tendências no mercado de trabalho. Além da mobilidade, a pesquisa endereça satisfação do colaborador e motivação pessoal em torno destas questões.

O estudo foi conduzido por plataforma online com profissionais de 18 a 65 anos, trabalhando um mínimo de 24 horas por semana em um trabalho formal (não empreendedor). A amostra simples é de 400 entrevistas por país.

Sobre Randstad

A Randstad é a segunda maior companhia de Recursos Humanos no mundo, presente em 39 países e com mais de 4.400 escritórios distribuídos pelos cinco continentes do mundo. A corporação emprega cerca de 29 mil colaboradores em seus países de operação.

Com posicionamento inovador focado em tecnologia, a empresa está no Brasil há mais de 20 anos, com 20 filiais localizadas em todas as regiões do país, desenvolvendo serviços especializados para o mercado nacional, como: recrutamento & seleção; recrutamento especializado; outplacement; soluções em RH; gestão do talento temporário; gestão integrada do talento alocado e Outsourcing.

A Randstad está posicionada como a companhia de RH mais conceituada de acordo com a publicação BusinessWeek e conquistou o prêmio de melhor empresa para se trabalhar em vários países onde está presente. Pelo segundo ano consecutivo, a Randstad foi listada no Dow Jones de Sustentabilidade como referência em sua área.

Frente em defesa dos bancos públicos será lançada em Pernambuco

Com a presença do senador Lindbergh Farias Filho, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco lança a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A audiência pública será nesta segunda-feira (28), a partir das 9h, na Câmara de Vereadores do Recife. Também marcarão presença a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), a deputada estadual Teresa Leitão (PT) e a vereadora Marília Arraes (PT).

Composta por parlamentares de diversos partidos, a frente terá como objetivo destacar o debate acerca de propostas que tramitam no Congresso Nacional, cujo objetivo é reestruturar as instituições financeiras públicas.

“Precisamos alertar toda a sociedade sobre os graves riscos de sucateamento e minimização dos bancos públicos. Eis a importância da Frente, que também terá a responsabilidade de definir estratégias para resistência aos desmontes. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco convoca toda a categoria para participar do ato de lançamento, demonstrando o nosso apoio ao grupo, que certamente fará um bom trabalho”, avalia a presidenta da entidade, Suzineide Rodrigues.

A frente já foi lançada nacionalmente no Câmara Federal em junho deste ano e deve ser replicada em todos os Estados. Em Pernambuco, a meta é do Sindicato é instalar o colegiado em dezenas de cidades de todas das quatro macrorregiões pernambucanas.

Profissionais participarão de capacitação acerca da Política de Saúde da População Negra

A Secretaria de Saúde de Caruaru, a partir desta segunda-feira (28), estará ofertando capacitações para os seus profissionais sobre a Política de Saúde Integral da População Negra. As atividades serão realizadas no auditório da Secretaria e contarão com cerca de 800 participantes, sendo ministradas até o mês de outubro.

A capacitação tem como objetivo abordar, inicialmente, a reflexão e o debate sobre as questões raciais que são encontradas na área da saúde, através da exclusão ou dificuldade de acesso aos serviços. Ela dará ênfase às pessoas portadoras da doença falciforme, implantando, assim, na rede municipal de saúde, a oferta de ações e serviços adequados às necessidades desse grupo.

De acordo com Eliane Dauer, coordenadora de Saúde Integral da População Negra, essas capacitações irão atingir agentes comunitários, médicos de unidades básicas, enfermeiros, dentistas e profissionais do NASF, a fim de estimular o compromisso e participação efetiva dos profissionais, para que se alcance um resultado positivo dentro do que se espera para a comunidade negra.