Empresa pernambucana vence prêmio nacional na área de eventos

A Publikimagem Projetos e Marketing (IKI), empresa pernambucana especializada na prestação de serviços a concessionárias de energia elétrica, levou o troféu de primeiro lugar do Prêmio Caio, na categoria Responsabilidade Social, com o projeto CPFL nas Escolas, desenvolvido para a Companhia Paulista de Força e Luz.

A premiação é entregue anualmente pela Revista Eventos como reconhecimento ao trabalho de empresas e profissionais da área de eventos do País.

O CPFL nas Escolas tem como principal objetivo capacitar educadores e alunos de escolas públicas municipais para disseminar conceitos de uso eficiente e seguro da energia elétrica a partir de duas metodologias do Procel. Nos dois últimos anos, a iniciativa contemplou mais de 1,5 mil professores e 35 mil alunos.

“Estamos muito orgulhosos com mais esse reconhecimento ao nosso trabalho. O CPFL nas Escolas é um programa modelo, com excelentes resultados na preparação de professores para tratar de eficiência energética em sala de aula. E para os alunos é uma grande descoberta. Pode entrar num grande laboratório e experimentar holografia, por exemplo, é uma vivência fantástica, especialmente para quem mora no interior”, destaca um dos diretores da empresa, Bruno Herbert.

O programa funciona da seguinte forma: inicialmente, professores são capacitados sobre o uso eficiente, como economizar e cuidados com a segurança com instalações elétricas e aparelhos – especialmente como evitar choques elétricos. Num segundo momento, em sala de aula, eles realizam atividades repassando os temas para os alunos a partir da metodologia utilizada na capacitação.

A terceira etapa do projeto coloca alunos e educadores num grande laboratório móvel, instalado numa carreta. O veículo fica nas cidades o tempo necessário para que todos os estudantes da rede pública visitem o laboratório, que conta com experimentos lúdicos explorando a energia eólica, solar e hidrelétrica e ainda exposições, vídeos em 3D e painéis holográficos.

Criado em 1999, o Prêmio Caio tem como objetivo incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais ligados à área de eventos. O prêmio é apoiado pelas entidades representativas dos segmentos de eventos, promoção comercial, marketing promocional e turismo de negócios.

Em 2014, a Publikimagem ficou em segundo lugar na categoria Infraestrutura para Eventos, com o projeto desenvolvido para a Fifa, na ocasião da Copa do Mundo de 2014, realizada na Arena de Pernambuco.

Diogo Moraes participa da diplomação de Joãozinho Tenório

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Reeleito com mais de 56% dos votos válidos, o que correspondeu a exatos 7710 votos, o atual gestor de São Joaquim do Monte, Joãozinho Tenório (PSDB) foi diplomado na manhã dessa quarta-feira (14) em cerimônia realizada na Câmara Municipal de Vereadores da cidade.

Aliado do prefeito, o deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Diogo Moraes (PSB) compareceu ao evento, ao lado dos colegas da Casa de Joaquim Nabuco, Deputado Eriberto Medeiros, do ex-deputado Oseas Moraes, do ex-prefeito de São Joaquim João Tenório e do ex-prefeito de Toritama Flávio Lima.

“Nossa parceria com Joãozinho Tenório sai fortalecida para os próximos quatro anos e continuaremos trabalhando por São Joaquim do Monte, prezando pelo desenvolvimento da cidade com respeito ao povo” disse Diogo Moraes na ocasião.

Foram diplomados pela Dra. Ana Paula Freitas, representante da Justiça Eleitoral, o prefeito Joãozinho Tenório, o vice-prefeito Dr. Abrantes, os 11 vereadores eleitos e seus suplentes. “Peço que todos os que estão sendo diplomados possam desempenhar seus papéis e corresponder às demandas da população, com comprometimento principalmente com a saúde e educação” falou Dra. Ana Paula.

O prefeito falou sobre o desafio de um novo governo e da missão de governar para todos. “Independente de cor ou de opção partidária, nosso governo será pautado pela ética, seriedade e respeito ao dinheiro público. Aplicando sempre os ensinamentos que meus pais em ensinaram, não permitindo jamais espaço para a corrupção. Continuarei sendo um gestor ousado e buscarei incansavelmente melhorias e mais conquistas para o município” disse ele.

Em Bezerros, Prefeitura paga o 13º Salário

Mantendo o compromisso dos últimos três anos, o Prefeito de Bezerros, Severino Otávio Branquinho pagou nesta quinta feira o 13º salário dos servidores municipais. A promessa cumprida vai na contramão de grande parte dos municípios do estado que ainda não garantiram o pagamento abono dos funcionários nem há previsão.

De acordo com informações da secretaria de Administração, são mais R$ 2,5 milhões de reais injetados na economia da cidade.

Senado aprova parecer de Armando Monteiro

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O plenário do Senado aprovou, na quarta-feira (14), por 55 votos a 14, projeto substitutivo de Armando Monteiro (PTB) à renegociação da dívida dos Estados com a União, criando o regime de recuperação fiscal. Opcional, o regime repactua dívidas com recursos do FGTS e do BNDES, mas exige uma série de contrapartidas a quem aderir, como a aprovação de lei estadual que possibilita a redução da jornada de trabalho do funcionalismo, com diminuição proporcional dos salários.

No seu parecer original, aprovado terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Armando retomou a maior parte das contrapartidas dos governos estaduais na renegociação da dívida com a União suprimidas pela Câmara dos Deputados. Acatou, entretanto, na leitura do relatório em plenário, ontem à noite, oito emendas. Entre elas estão a criação do regime de recuperação fiscal e a ampliação para dez anos do prazo do aumento dos gastos estaduais limitado à variação da inflação, previsto em dois anos no texto aprovado na CAE.

Retornaram, entre outras exigências, a proibição de novas contratações de pessoal e de concessão de incentivos fiscais por dois anos e o aumento da contribuição aos fundos de previdência estaduais. Com as alterações do senador pernambucano, o projeto – PLC 54/2016 -, volta ao exame da Câmara dos Deputados.

Armando Monteiro justificou ser obrigatório o resgate de algumas contrapartidas como forma de induzir as gestões fiscais estaduais a obter sustentabilidade das contas públicas. Segundo ele, isso evitará que daqui a alguns anos ocorra uma nova rodada de renegociação das dívidas dos estados. Na sua visão, não haverá um novo regime fiscal no país sem a contribuição dos ajustamentos dos estados.

O aumento para dez anos do prazo para o teto vinculado à variação da inflação, proposto por emenda do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), “certamente contribuirá para o necessário ajuste das contas públicas estaduais”, assinalou Armando, no complemento do seu parecer lido em plenário. A emenda permite rever o método de correção do limite pela inflação a partir do quinto ano da vigência do acordo de renegociação.

Já o regime de recuperação fiscal, sugerido por emenda do líder do governo, Aloyzio Nunes Ferreira (PSDB-SP), com foco nos estados com graves problemas de liquidez, como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, se constitui, na opinião do senador petebista, “numa saída organizada para a crise fiscal”.

Gilmar a Fux: fechar Congresso e dar chave à Lava Jato

 Folha de S.Paulo

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou à Folha que o ministro Luiz Fux deveria “fechar o Congresso de uma vez e dar a chave ao procurador Deltan Dallagnol [da Lava Jato]”.

O ministro reagiu à decisão de Fux que, por meio de uma liminar, determinou que a Câmara dos Deputados vote novamente o projeto anticorrupção que foi apresentado ao parlamento por meio de uma proposta de iniciativa popular.

A coleta de assinaturas à proposta foi liderada pelo procurador Dallagnol e apoiada pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

“Ele [Fux] decidiu decidir pelo Congresso. Anulou uma votação que teve a participação de 400 parlamentares. E quer criar um novo rito de tramitação [das propostas de iniciativa popular] sendo que todas as outras, como por exemplo a da lei da Fichal Limpa, tramitaram da mesma forma”, observa Mendes.

“É mais fácil então ele substituir o Congresso pela equipe da Lava Jato” segue. “Todos sabem que o projeto foi feito pela equipe da Lava Jato e quer atende a interesses de empoderamento dessa equipe. Fux então deveria entregar a chave do parlamento a eles”, finaliza o magistrado.

Previdência: Câmara aprova 1ª etapa da reforma

Folha de S.Paulo 

Após mais de oito horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (15) a chamada “admissibilidade” da reforma da Previdência do governo de Michel Temer. Por 31 votos contra 20, a CCJ considerou, em resultado proclamado às 2h53, que a medida não fere os princípios constitucionais e se enquadra nos requisitos legislativos e jurídicos.

O resultado, porém, foi mais apertado do que o esperado e só foi obtido após duas movimentações: os governistas fecharam inicialmente um acordo com a oposição para adiar a tramitação futura da proposta e, mais tarde, trocaram integrantes da comissão, já na madrugada.

Apesar disso, deputados de partidos aliados a Temer votaram contra a medida. O PSB, que comanda hoje o Ministério de Minas e Energia, orientou sua bancada a rejeitar a admissibilidade da reforma. Pela tarde, houve o recuo do Palácio do Planalto. Após avaliar que não teria força para vencer na CCJ a obstrução legislativa da oposição, o governo aceitou adiar para fevereiro de 2017 a criação da comissão especial que irá analisar a medida, o segundo passo da tramitação.

A intenção dos governistas era criar e instalar a comissão especial ainda nesta semana. Nessa segunda etapa, será analisado o mérito da proposta. O prazo de funcionamento da comissão, na teoria, é de 11 a 40 sessões.

Com o acordo, a oposição retirou na CCJ o chamado “kit obstrução” –mecanismos regimentais que atrasam a análise de propostas, como a apresentação de vários requerimentos protelatórios– e comemorou o acordo dizendo que a criação da comissão só após a volta do recesso parlamentar possibilitará maior tempo de discussão.

Apesar da vitória, as críticas de deputados da base de Temer sinalizam a grande dificuldade que o Planalto terá para evitar modificações relevantes em sua proposta. Um deles foi o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que atacou vários pontos do texto, entre eles a necessidade de contribuição de 49 anos para obtenção do benefício integral.

Na última sessão “na calada da madrugada” que fez, a Câmara desfigurou todo o pacote de medidas contra a corrupção elaborado pela força tarefa da Operação Lava Jato.

Renan recua: fora de pauta abuso de autoridade

O Globo 

Com medo de ser derrotado pelo plenário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou e retirou de pauta o projeto que trata da Lei do Abuso de Autoridade. A proposta será discutida a partir de fevereiro pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).

– Agradeço a intervenção do José Agripino. E interpretando o sentimento da Casa quero adotar a sugestão. A proposta foi retirada de pauta – disse Renan.

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), falou como um dos mais antigos e mostrou que Renan estava isolado, que não tinha a maioria do plenário. De forma diplomática, Agripino apresentou um acordo para que “não houvesse vencedores nem vencidos”. Ele fez um apelo a Renan para que se retirasse de pauta e se discutisse a matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a partir de fevereiro.

Ex-tesoureiro do PT confessa propina a Moro

O Estado de S.Paulo 

O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira confessou ao juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 14, que o PT – e os outros partidos políticos – trabalha com recursos não contabilizados. Réu da Operação Lava Jato, preso desde 23 de junho, Ferreira foi interrogado na Justiça Federal em Curitiba. Ele disse que ‘negar informalidades nos processos eleitorais brasileiros de todos os partidos é negar o óbvio’.

Ferreira foi preso na Operação Abismo, 31.º desdobramento da Lava Jato – neste caso, além do ex-tesoureiro, outros treze investigados são réus. O petista é acusado do recebimento de propinas nas obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes).

Durante o interrogatório, nesta quarta, 14, o juiz perguntou ao ex-tesoureiro. “O Partido dos Trabalhadores comumente tem feito declarações públicas de que eles não trabalham com recursos não contabilizados. Salvo engano, na minha compreensão, o sr. está afirmando algo diferente, que havia esses pagamentos, inclusive aqui na sua própria campanha. O sr. saberia explicar essa contradição?”

Gente do governo

Folha de S.Paulo

“Não podemos deixar que isso paralise o país” –eis uma frase interessante de Michel Temer. Não por ser contra os “vazamentos”. Ou Lava Jato, isso não ficou claro. O país só não está paralisado porque se move, veloz, para trás e para baixo.

E, nos últimos sete meses, não “por interferência” da Lava Jato ou dos “vazamentos”, arrefecidos desde que cumprido o seu papel no afastamento de Dilma.

Nem se pode dizer que haja crise política, propriamente, com a Câmara e o Senado em seus estados habituais, e os novos “vazamentos” produzindo efeitos pessoais, não parlamentares ou partidários. O país desmorona porque em sete meses o governo Temer não produziu uma só medida em contrário.

Fruto da reunião de apavorados, convocada por Temer no fim de semana, o pacote anunciado para esta quinta-feira (15) é uma farsa. Sua finalidade é criar “manchetes positivas”. Feito às carreiras por pressão ansiosa de Temer sobre Henrique Meirelles, repete a leviandade na divulgação do projeto da Previdência, depois de queixas paulistas no encontro de Temer com o Conselhão privado.

Na agenda de Eliseu Padilha, esse projeto estaria pronto no próximo ano. Incapaz para o governo, Temer só se ocupa do seu interesse. Não estamos distantes da simples vigarice administrativa.

Temer considerou que os novos “vazamentos”, além do mais, “são ilegítimos”, reclamando ao procurador-geral que acelere os processos. Por conta própria, Rodrigo Janot já informara de uma investigação a respeito.

Gilmar Mendes, claro, atacou logo de “criminosos”, para fundamentar sua ideia de que as respectivas delações sejam invalidadas. Nada disso lhes ocorreu quando os ocupantes de manchetes eram outros, e não as eminências peessedebistas e peemedebistas que circundam a superestrela do “vazamento” (não é qualquer um que pode ser acusado de negociar suborno nos luxos recônditos de um palácio, e não em mesa visível de restaurante).

Na Alemanha, Sergio Moro deu ênfase às menções, nos “vazamentos”, a políticos do PMDB, do PP e do PSDB como negação de seletividade facciosa da Lava Jato. Menos internacional, aqui o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, voltou ao mesmo argumento. Beiram, porém, a apropriação indébita.

Geraldo Alckmim, José Serra, Geddel Vieira Lima, José Agripino e outros do time só apareceram porque citados espontaneamente em delações preliminares do pessoal da Odebrecht. Por dois anos e meio, a Lava Jato deixava passar quando citado um daqueles nomes. Referências à corrupção na Petrobras do governo FHC estão há dois anos em vã gravação na Lava Jato.

O que se passou agora está bem perceptivo: os procuradores da Lava Jato e Sergio Moro perderam o controle das delações. Vêm daí os nomes inovadores e, ao menos em parte, o problema para a delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Também ele não cede a sugestões.

Fux anula votação do pacote anticorrupção

Veja.com.br

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar nesta quarta-feira para anular a votação, na Câmara dos Deputados, do pacote anticorrupção e, por consequência, da emenda que definiu o abuso de autoridade para juízes e integrantes do Ministério Público. Segundo o magistrado, a votação do tema foi permeada por ilegalidades. Na prática, a decisão de Fux impõe que o tema volte à estaca zero na Câmara dos Deputados e exige que o projeto mantenha o teor original proposto pelo Ministério Público e apoiado em massa pela população. Na noite desta quarta-feira, diante da falta de apoio explícito de senadores, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) retirou de pauta outro projeto que tratava de abuso de autoridade, e a proposta passará a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça da Casa no ano que vem.

No mandado de segurança analisado por Fux, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), autor do recurso, alegava que, por dizer respeito do Poder Judiciário e ao Ministério Público, a iniciativa legislativa teria de ser do Supremo Tribunal Federal, e não do Congresso. Na madrugada de 30 de novembro, o plenário da Câmara aprovou emenda ao pacote anticorrupção e elencou a responsabilidade de juízes a magistrados que ajam, por exemplo, com má-fé nos processos, com intenção de promoção pessoal ou com o objetivo de perseguição política. A proposta aprovada na Câmara a partir de uma emenda que desfigurou o projeto original estabelece que essas autoridades podem sofrer sanções no caso de “expressar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento” ou promover a “instauração de procedimento sem que existam indícios mínimos de prática de algum delito”.

Pelo texto, será responsabilizado “quem ajuíza ação civil pública e de improbidade temerárias, com má-fé, manifesta intenção de promoção pessoa ou visando perseguição política”. Como é controversa a aferição se um magistrado ou procurador, por exemplo, agiu com má-fé ou temeridade, o juiz Sergio Moro sugeriu ao Senado que fosse incorporado à lei trecho que estabelece que “não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas”