Mendonça: MEC quer inovação e educação de qualidade

Durante o evento de assinatura da homologação da Faculdade Cesar Educação, no Recife, nesta segunda, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que “o Brasil não pode ficar perdendo o bonde da história”.  Segundo ele, é preciso promover algumas mudanças para que o país possa avançar. “A gente vê uma nação como Israel, que tem 8 milhões de habitantes e 6 mil startups, enquanto o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, conta com apenas 4 mil. Nosso foco, no MEC, é o investimento em educação de qualidade e inovação. O Brasil tem um potencial gigante, uma sociedade criativa e inteligente que só precisa de estímulo, de iniciativas que promovam o desenvolvimento desse potencial”, declarou.

A nova faculdade, que recebeu autorização do MEC na semana passada, ficará sediada no Porto Digital, e terá funcionamento em tempo integral com os cursos de design e de computação. De acordo com o diretor geral da faculdade, Sérgio Cavalcanti, “o objetivo é estender o know-how que a instituição já tem em setores da economia criativa para a educação voltada a novos negócios”.

Atualmente, o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), que é referência no desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC), desenvolve know-how para setores do mercado como a indústria, e oferece mestrado profissional de artefatos digitais. Com a Faculdade Cesar Educação, o Centro de Estudos passará a desenvolver esse know-how em educação voltada especificamente para novos negócios. De acordo com o diretor Sérgio Cavalcanti, inicialmente, serão abertas cem vagas, sendo 50 para cada curso, e a previsão é de que as aulas tenham início no primeiro semestre de 2018, podendo começar ainda em 2017.

A proposta é oferecer uma grade programática baseada em conceitos como inovação e empreendedorismo. As aulas de disciplinas específicas serão realizadas pela manhã, no caso de design, e à noite, no da computação. Já no período da tarde, alunos dos dois cursos vivenciarão os mesmos conteúdos juntos, promovendo a discussão com foco no desenvolvimento de soluções criativas.

“A educação não pode ser partidária, não pode ser ideológica. Ela pertence ao povo e é uma pauta da sociedade que precisa ser muito bem liderada por cada um que tenha efetivamente compromisso com a reversão de um quadro social ainda muito adverso dentro da realidade brasileira”, concluiu o ministro Mendonça Filho.

LBV participa de debate mundial e fala sobre educação e inclusão social‏

Autoridades internacionais e líderes de governos de todo o mundo se reunirão entre 18 e 22 de julho na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para a Reunião de Alto Nível do Conselho Econômico e Social (Ecosoc/ONU), onde debaterão sobre como “Implementar a agenda de desenvolvimento pós-2015: transicionando compromissos a resultados”.

Este será o primeiro encontro ministerial do órgão desde que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram adotados por unanimidade em setembro de 2015. Trata-se de um dos principais eventos da ONU que avaliam medidas para realizar a nova agenda de desenvolvimento, substituindo os Objetivos do Milênio.

Buscar soluções para os problemas ligados à educação, à pobreza e à saúde e compartilhá-las também é o que fará a Legião da Boa Vontade (LBV) nesta importante reunião. Ela apresentará aos participantes recomendações, boas práticas e o resultado do ensino de excelência nas unidades da Instituição, que têm feito com que alunos em situação de vulnerabilidade social alcancem o desenvolvimento acadêmico semelhante aos de estudantes de países ricos e desenvolvidos, contrariando a crença de que a condição social é fator determinante no futuro do indivíduo. A ONU, por sua vez, acolheu essas recomendações e as retransmitiu a todos os participantes da conferência em seus idiomas oficiais.

As recomendações também podem ser conferidas na edição especial da revista BOA VONTADE Desenvolvimento Sustentável, 2016 (disponível em português, inglês, espanhol e francês), que traz em destaque o artigo do diretor-presidente da Instituição, José de Paiva Netto, intitulado “Agenda Global Solidária”, no qual ele evidencia a importância da Espiritualidade Ecumênica e da Fraternidade na formação do ser humano: “A defesa pioneira da LBV por uma Cidadania Planetária visa ao desenvolvimento do potencial pleno das criaturas em todas as suas dimensões, ou seja, espírito-biopsicossocial. Logo, juntar cidadania política com a Cidadania do Espírito é propiciar o surgimento da Cidadania Planetária, Global, cujo alicerce é a Generosidade, a Solidariedade, tendo os valores espirituais como sustentáculo”.

Para ler o conteúdo da publicação é só baixar o aplicativo gratuito da revista BOA VONTADE para iOS e Android. Mais informações sobre o assunto acesse www.boavontade.com.

LBV na ONU

A Legião da Boa Vontade é uma organização da sociedade civil com status consultivo geral no Ecosoc, desde 1999, e associada ao Departamento de Informação Pública da ONU (DPI) desde 1994. Essa condição lhe permite participar e contribuir para a discussão dos temas de desenvolvimento propostos pelo organismo internacional e seus países- membros.

Vereadores aprovam crédito de R$ 10 milhões para a Prefeitura de Águas Belas

Após duas votações, a proposta da Prefeitura de Águas Belas para a abertura de crédito adicional ao Orçamento Municipal foi aprovada por 2/3 da Câmara de Vereadores da cidade. Dessa forma, a Lei Ordinária nº 1114/2016 relocou verbas subutilizadas de algumas Secretarias para aquelas que tinham mais necessidade de atendimento neste momento.

Dos R$ 10 milhões que agora tem a possibilidade de ser liberados, 80% está previsto para obras, a exemplo, de construção do Hospital Municipal, do calçamento da avenida principal do povoado de Curral Novo e da construção da escola de Campo Grande, os dois na zona rural. “Agora, existem as rubricas e se tornou possível a execução, mas é preciso ainda chegar o dinheiro para realizar todas as ações.”, explica José Cícero Mendes, secretário de Planejamento e Gestão de Águas Belas.

Mendes acrescenta que algumas verbas estão com dinheiro liberado, mas a lei era necessária para viabilizar outras intervenções no município. “Não significa que existe esse valor em caixa, apenas que a Prefeitura agora pode utilizá-lo”, esclarece. No documento encaminhado à Câmara estão previstos investimentos também para a construção da adutora e da ponte de Curral Novo, das Escolas do Caititu, de Campo Grande e da Lagoa Serrotinho e das Unidades Básicas de Saúde na Aldeia Fulni-ô, no Peba e em Nahor (Lagoa do Barro), além de outras intervenções.

CCJ envia processo de Cunha à direção da Câmara

Do G1

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) enviou, nesta segunda, à Mesa Diretora da Câmara o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) após rejeitar o seu recurso para devolver o caso ao Conselho de Ética.

O próximo passo do processo é a votação no plenário principal da Câmara, o que só acontecerá em agosto, uma vez que o Congresso Nacional está de recesso “branco” até o fim de julho.

Antes, para o processo ser incluído na pauta, a decisão da comissão terá de ser lida no plenário e, em seguida, publicada no “Diário Oficial da Câmara”. A partir da leitura, começa a contar o prazo de até duas sessões para que o processo seja votado no plenário da Casa.

O novo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já disse que irá votar o processo em um dia que houver quórum elevado de parlamentares para evitar ser acusado de tentar ajudar ou prejudicar o peemedebista.

Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, Cunha aposta na ausência dos deputados com quem tem relação para tentar barrar a perda do mandato. Nesse caso, a falta deles contaria a seu favor porque, para aprovar a perda do mandato, são necessários 257 votos. Se esse mínimo não for atingido, o deputado não perde o mandato.

Como a votação é aberta, aliados mais próximos não escondem o constrangimento de ter que votar contra a cassação por causa das evidências que pesam contra ele no processo, além do desgaste que seria diante da opinião pública.

No recurso apresentado à CCJ, Cunha questionava diversos pontos da tramitação do processo no Conselho de Ética. No seu parecer, o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) acatou um deles e defendia que a votação final no colegiado fosse refeita. No entanto, por um placar de 48 votos a 12, os integrantes da CCJ rejeitaram totalmente o recurso.

No processo, Eduardo Cunha é acusado de quebrar o decoro parlamentar por supostamente ter mentido à CPI da Petrobras, no ano passado, sobre a existência de contas bancárias no exterior. Ele nega e diz ter apenas o usufruto de fundos geridos por trustes (entidades jurídicas que administram recursos e bens).

Posteriormente, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de usar contas bancárias na Suíça guardar dinheiro de propina de contratos da Petrobras.

O peemedebista nega as acusações e diz que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar o processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara.

PDT orienta pré-candidatos no Recife

Hoje, às 18h, o deputado federal e presidente do PDT/PE, Wolney Queiroz, estará na sede do PDT, em Recife, coordenando encontro com pré-candidatos do partido no Estado. Na ocasião, Orson Lemos, representante do TRE, e a advogada Diana Câmara ministrarão palestra com o tema ‘Convenção, registro de candidatura e propaganda eleitoral’. Depois, às 20h, será a vez do palestrante Marcos José, também do TRE, que falará sobre ‘Prestação de contas eleitorais’.

O auditório do PDT, em Recife, fica na Avenida João de Barros, nº 326, Boa Vista. Telefone (81) 3231- 1212

Temer se consolida

Completaram-se dois meses da presidência, ainda interina, de Michel Temer, mas ele avança para continuar no comando do Brasil. De acordo com a empresa Arko Advice, ainda que não esteja vencendo de goleada, ele segue de forma consistente para confirmar, em agosto, a permanência na Presidência. Informações de bastidores indicam mais de 58 votos a favor do impeachment, em discussão no Senado. Além disso, há a existência de um sentimento: a presidente afastada, Dilma Rousseff, perde densidade política a cada dia.

A empresa de consultoria enumera as vitórias do governo: a eleição do deputado Marco Maia para presidente da Câmara, o aumento do Bolsa Família, o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, o reajuste em 50% da dotação prevista para os contratos do Fies, bolsas de ensino para estudo superior. Com os movimentos, Temer conseguiu ampliar o controle sobre a agenda política na Câmara e desmontou o discurso de que seu governo seria antissocial.

Dilma, além de não ter avançado, “escorrega em sua mediocridade”, segundo a Arko Advice. Sem discurso e sem narrativa, chegou a apelar, caso retorne à Presidência, para a possibilidade de manutenção da equipe econômica de Temer.

A verdade é clara: o impeachment está entrando em uma curva que parece irreversível.

Para Dilma, Temer quer implementar o parlamentarismo

A presidente afastada Dilma Rousseff disse, que o governo interino de Michel Temer pretende implementar o parlamentarismo no País.

“Por trás desse golpe, tem uma ambição muito forte pelo parlamentarismo. No Brasil, todas as transformações ocorreram pelo voto majoritário para presidente. No voto proporcional, há uma imensa quantidade de filtros, oligarquias regionais, filtros de segmentos que fazem com que, na maioria das vezes, o Parlamento no Brasil seja mais conservador que o Executivo”, afirmou Dilma durante encontro na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

“É visível quando dizem que o golpe pode ser feito por discordâncias políticas. Ora, nós vivemos no regime presidencialista, o chefe de Estado e de governo é um só. A força advém dos 54 milhões de votos obtidos. No caso do primeiro-ministro, pode receber voto de desconfiança, mas pode dissolver o Parlamento e convocar eleições gerais. Eles querem o parlamentarismo”, acrescentou.

Até 2018, impacto no PIB será de R$ 70 bilhões a menos com interrupção do Minha Casa Minha Vida, alerta Humberto‏

Ainda em maio deste ano, o governo interino de Michel Temer cancelou o programa Minha Casa Minha Vida para as faixas que atendiam a população mais pobre. Com essa medida, o presidente provisório vai deixar de gerar R$ 70 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) em três anos até 2018. A presidenta Dilma Roussef havia anunciado, no final de março, a construção de 2 milhões de moradias com o início da terceira etapa do programa, criando a faixa 1,5 (que contempla famílias que ganham até R$ 2.350,00). Mas essa faixa foi excluída por Temer e pelo ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo (PSDB).
“Isso é um verdadeiro retrocesso e uma perda significativa de recursos para o Brasil. Além de prejudicar milhões de brasileiros que teriam o seu sonho realizado, nosso país deixará de arrecadar R$ 70 bilhões. É muita trapalhada para um governo só”, avaliou o líder do governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE). A suspensão de novas contratações e a paralisia das obras do MCMV atingem 6,1 milhões de famílias, número estimado para os que necessitam de uma moradia digna.
O objetivo do MCMV, criado em 2009 pelo presidente Lula, foi o de combater o déficit habitacional no Brasil. Além de prejudicar a população mais carente, a suspensão dessas duas faixas (1 e 1,5) tem um grande efeito econômico. Segundo o estudo “Perenidade dos programas habitacionais”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 1,3 milhão de empregos deixarão de ser gerados, dos quais 660 mil nas obras de construção das casas e mais 682 mil ao longo da cadeia. Se o governo Temer realmente suspender o Minha Casa Minha Vida, o impacto final seria em torno de R$ 145,7 bilhões no período das obras, estimado em três anos, o que corresponde a 2,5% do PIB.
Apesar de Dilma ter anunciado a construção de 2 milhões de moradias, o governo provisório anunciou que não irá cumprir essa meta. O ministro Bruno Araújo disse recentemente que, em 2016, deverão ser contratadas apenas 400 mil unidades das faixas 2 e 3. “Eu acho engraçado é o governo cancelar as faixas para os mais pobres e anunciar financiamento para compra de imóveis luxuosos de R$ 3 milhões. É realmente uma inversão de prioridades o que esse presidente sem voto está fazendo”, criticou o senador Humberto Costa.

Ministro da Saúde defende sistema integrado para aprimorar gestão‏

Centralizar e organizar os sistemas de informações das unidades de saúde de todo o país, objetivando uma melhor gestão e planejamento, com mais agilidade e transparência. Esta é uma das atuais prioridades do Ministério da Saúde que foi apresentada pelo ministro Ricardo Barros, nesta segunda-feira (18), durante reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além de líderes empresariais de diversos setores do país. No encontro, realizado na sede da federação – em São Paulo – foram debatidas as perspectivas da saúde no Brasil.

Durante a reunião, o ministro informou que está em andamento, por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a criação de um sistema que vai conectar, centralizar e organizar as informações de todas as unidades de saúde. “O que nós queremos é conectar os sistemas, que hoje estão em diferentes plataformas, para que as informações cheguem o mais rápido ao Ministério da Saúde. A transparência é uma importante ferramenta contra a fraude, pois permite a análise e comparação”, enfatizou o ministro.

Ricardo Barros destacou, ainda, que embora o Ministério da Saúde disponibilize, gratuitamente, softwares a todos os municípios, para auxiliar na centralização e compartilhamento das informações, nem todos os prestadores de serviços implementam essas ferramentas. “É preciso que todos entendam a importância dessas informações para o bom funcionamento da gestão do SUS. Estamos analisando formas de motivar e tornar obrigatório o repasse dessas informações”, afirmou.

A participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo integrou uma extensa agenda de trabalho na capital paulista. Ainda nesta segunda-feira (18), o ministro se reuniu, no Hospital Sírio Libanês, com representantes dos hospitais de referência que participam do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI). O ministro também esteve no Instituto Butantan, onde assinou contrato para assegurar o abastecimento das vacinas de Hepatite A e dTpa (difteria, tétano e coqueluche) no Calendário Nacional de Vacinação, disponível para a população SUS.

Ministério da Saúde compra 6,5 milhões de doses de vacinas do Butantan‏

Em visita ao Instituto Butantan, em São Paulo, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou contratos para compra das vacinas de hepatite A e dTpa. Ao todo, serão destinados R$ 375,6 mi

O Ministério da Saúde adquiriu 6,5 milhões de doses das vacinas contra Hepatite A e dTpa (difteria, tétano e coqueluche) do Instituto Butantan. O contrato foi assinado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta segunda-feira (18), em visita à sede do instituto, em São Paulo. Ao todo, foram investidos mais de R$ 375,6 milhões para assegurar o abastecimento destas vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, disponível para os usuários no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas doses começarão a ser distribuídas neste segundo semestre.

A vacina DTPa protege contra difteria, tétano e coqueluche e é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação às gestantes e profissionais de saúde. Dessa forma, o Ministério da Saúde busca reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos. A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto. Já a Hepatite A é ofertada para crianças de 15 meses, em dose única.

Ainda em visita ao Butantan, o ministro visitou os laboratórios de produção da vacina contra influenza, de hemoderivados, de soros hiperimunes e monoclonais. Ricardo Barros, também, conhecerá o local onde está sendo desenvolvida a terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina contra a Dengue, a qual o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 66 milhões. Até agosto a pasta enviará a última parcela que completa o montante de R$100 milhões, acordados em fevereiro deste ano com o instituto.

O Instituto Butantan fornece tecnologias exclusivamente ao Ministério da Saúde e as demais entidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque para o fornecimento de soros (antibotrópico, antibotrópico-crotálico, antibotrópico-laquético, anticrotálico, antielapídico, antiaracnídico, antiescorpiônico, antilonômico, antidiftérico, antitetânico, antibotulínico AB, antibotulínico E e antirrábico) e das seguintes vacinas: tríplice (difteria, tétano e pertussis) DTP, dupla (difteria e tétano) adulto e infantil, Influenza Sazonal trivalente, Hepatite A, HPV, Hepatite B e raiva Vero.

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.

É importante destacar que, nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia.

PROADI – Ainda em São Paulo, o ministro Ricardo Barros se reuniu mais cedo com representantes dos seis hospitais de excelência que participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). No encontro, que foi realizado no Hospital Sírio Libanês, os gestores dos hospitais Albert Einstein, Alemão Oswaldo Cruz, do Coração (HCOR), Moinhos de Vento e Samaritano, além do Sírio Libanês, apresentaram alguns dos projetos do PROADI ao ministro da Saúde.

O PROADI-SUS foi criado em 2009 para possibilitar que as entidades de saúde de referência assistencial participem do desenvolvimento do SUS. Atualmente, são 113 projetos em execução nos seis hospitais de excelência, totalizando cerca de R$ 1,737 bilhão em isenções fiscais entre os anos de 2015 e 2017. Estes projetos estão ligados a diversas áreas do SUS, como a Atenção Primária e a Alta Complexidade, e contemplam ainda a qualificação e o aprimoramento da gestão, inovação científica e tecnológica, a capacitação dos profissionais e de trabalhadores do SUS.

Após o encontro no Sírio Libanês, o ministro se reuniu com o Conselho Superior de Responsabilidade Social (CONSOCIAL) e membros do Comitê da Bioindústria – BioBrasil, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).