Queiroz Galvão foi a grande vencedora do Prêmio Ademi 2015

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A Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) foi a grande vencedora do Prêmio Ademi 2015. Promovido pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco, o Ademi é considerado o maior prêmio da construção civil de Estado e tem como objetivo premiar empreendimentos e empresas do mercado com excelentes desempenhos. A Queiroz Galvão conquistou 05 (cinco) troféus, entre eles os dois principais: 1° Lugar Master e 2º Lugar Master, que destacam os dois melhores empreendimentos do ano, dentre todas as categorias.

O Empresarial Porto de Suape – Governador Eduardo Campos (situado no Complexo Empresarial Latitude) conquistou o primeiro lugar na Categoria Empresariais e também o 1° Lugar Master. Essa é mais uma distinção do empreendimento. Recentemente, o empresarial recebeu a certificação internacional, inédita no Norte/Nordeste, LEED GOLD, o selo verde da construção sustentável, concedido pelo U.S. Green Building Council.

O LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental) é um sistema de certificação e orientação ambiental de edificações, sendo o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em mais de 130 países, inclusive no Brasil. Para possuir uma certificação LEED o empreendimento precisa ter diferenciais como redução dos custos operacionais de água e energia e melhora da qualidade interna (com o aumento da luminosidade, diminuição do uso do ar condicionado).

Esses e outros diferenciais que visam a sustentabilidade estão cada vez mais presentes nas construções da QGDI. São iniciativas como coleta seletiva, redução na geração de resíduos, uso de madeira de reflorestamento, conscientização dos colaboradores e várias outras ações socioambientais que contribuem para a preservação do meio ambiente. “O empreendimento é um marco, um divisor de águas para a Queiroz Galvão. Todas as inovações executadas no projeto buscam a sustentabilidade, por isso fomos o primeiro do Norte e Nordeste a receber a certificação LEED GOLD”, diz o diretor regional da QGDI, Múcio Souto.

Entre outras coisas, o Empresarial Porto de Suape conta com auditório para 200 pessoas, sala vip, sala de estar, cozinha, sala de monitoramento, quatro elevadores, edifício garagem com um elevador, central de água gelada, grupo geradores, subestação, bicicletário, estacionamento para motos, sala para motorista, vestiário masculino e feminino e heliponto comercial.

O segundo lugar do Troféu Master também ficou com a Queiroz Galvão. O vencedor foi o Centro Empresarial Queiroz Galvão – Torre Carlos Pena Filho, localizado em Boa Viagem. Com lajes corporativas e 12 vagas de estacionamento por laje, o empreendimento também conta com tecnologia de ponta.

Entre os diferenciais estão: sala de segurança com antecâmara e WC, sala de automação, sala (controle), sala vip, seis elevadores, sendo um dele para manobrista, sala de espera para motoboy, recepção serviço/correio, sala (distribuidor geral de telecomunicações), caixa de escada, shaft´s, hall social, e sala (escritório park).

Os outros prêmios Ademi conquistados pela Queiroz Galvão foram o Troféu 1º Lugar na Categoria 2 Quartos, com os residenciais Maria Isadora e Maria Isabela, na Nova Barra, e o Troféu 1° Lugar na Categoria 3 Quartos, com o Maria Lina e Maria Lara, localizado no Bairro da Madalena. “Esse destaque conquistado pela QGDI no Prêmio Ademi vem coroar o trabalho que vem sendo desenvolvido há anos. Reflete também os cuidados que a gente tem com os empreendimentos”, celebra Múcio Souto.

A entrega do Prêmio Ademi aconteceu em solenidade realizada no último dia 23, no Teatro Rio Mar e contou com a presença de mais de 400 pessoas, entre incorporadores e representantes do mercado imobiliário. O principal objetivo do Troféu Ademi é mostrar aos consumidores e aos empresários e profissionais do setor as melhores práticas da construção em diversos aspectos, como tecnologia e relação com meio ambiente e com a cidade.

 

Instituições projetam inflação acima do teto

Da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras. Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%.

O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016. A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada. Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.

ARTIGO — Como utilizar o tempo a favor na gestão empresarial

Por Amauri Nóbrega

Gerenciar o tempo no mundo dos negócios é muito importante para o sucesso da organização. Um presidente de uma companhia, por exemplo, é uma pessoa extremamente ocupada. Por outro lado, um colega de trabalho mais próximo também responderia à pergunta: “Como você está?” com um: “Ocupado”. Mas por qual razão isso sempre acontece?

Segundo o consultor e coach Amauri Nóbrega, estar ocupado passa uma imagem de uma pessoa necessária. “Isto é, se ela está ocupada é sinal que deve ser um profissional altamente eficiente no que faz e imprescindível para qualquer companhia. Aos olhos dos amigos, deixa uma imagem de ‘coitado’, ‘ele trabalha demais’, ‘precisa de umas férias’”, explica.

De acordo com o especialista, o responsável pela estratégia do negócio, neste caso o presidente, se é uma pessoa altamente ocupada, que não tem tempo para nada, está indo contra o negócio diretamente. “Isso porque ele foi contratado para pensar o negócio, analisar a estratégia e, se não sobrar tempo para isso, o fracasso está próximo”, informa.

Para Amauri, se o presidente, o diretor ou o gerente de uma unidade de negócio não têm muito tempo para pensar, isso é um grande problema. “Demonstra que os gestores não possuem uma equipe bem organizada, eficiente, e estão precisando trabalhar na operação para apagar os incêndios”, revela.

Para quem está no comando de um negócio, é preciso se forçar para reservar horários regulares e ininterruptos para pensar. Se não sabe sobre o que refletir, Amauri indica algumas sugestões:

– O que está funcionando e o que não está?

– Por que não posso fazer de maneira diferente?

– O que meu concorrente está fazendo que eu não pensei primeiro?

– A minha estratégia é coerente com o que eu penso?

– Como estamos direcionados em relação aos marcos de 1, 3 e 5 anos?

“Com organização, tempo e reflexão sobre os rumos do negócio, com certeza o destino da organização será muito diferente e o gestor alcançará os objetivos desejados”, finaliza.

Ministro lança projeto para fomentar exportação

Pedro Augusto

Durante evento, na capital pernambucana, o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Armando Monteiro, lançou oficialmente o PNCE (Plano Nacional de Cultura Exportadora no Estado). Este último tem como objetivo principal aumentar o número de empresas pernambucanas exportadoras e integra o Plano Nacional de Exportações, lançado pelo Governo Federal, em junho deste ano. O PNCE, que também atenderá a outros estados brasileiros, vai trabalhar inicialmente com 250 empresas de pequeno e médio portes em Pernambuco.

Elas terão acesso ao diagnóstico de produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados aquele produto ou serviço tem potencial de venda), rodadas de negócios com compradores estrangeiros e participação em missões comerciais. “O PNCE é uma ferramenta importante no fomento da cultura exportadora no Estado. Pernambuco já é um importante entreposto regional e pode aumentar, e muito, as vendas para outros países, bem como dobrar o número de empresas exportadoras”, acrescentou Armando.

O projeto é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – e já foi lançado em São Paulo e Minas Gerais. Os setores contemplados pelo PNCE em Pernambuco abrangem artefatos de couro, gesso, bebidas, joias e biojoias, metalmecânico, higiene e limpeza, alimentos, borracha e plástico, farmoquímicos (dermocosméticos), biotecnológicos, vestuários e acessórios, TI e economia criativa.

“Há um espaço que o comércio exterior nos oferece para o Brasil ampliar as exportações e, com isso, gerar mais empregos e oportunidades aqui. E Pernambuco pode muito bem aproveitar esta oportunidade e ampliar muito as exportações. Vamos mobilizar as empresas, informar, capacitar, treinar e mostrar que esse canal externo não é tão inacessível como alguns pensam. Muitos acham que é complicado exportar. O PNCE vai mostrar que não é complicado e que a exportação traz muitos benefícios”, explicou o ministro.

Neste primeiro momento, o programa já conta em Pernambuco com o apoio de 20 parceiros – entre regionais e nacionais –, como os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; das Relações Exteriores; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como da Fiepe; do Governo do Estado (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco – Addiper); Apex-Brasil; Sebrae, ABDI; Correios; Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Oficina Trade Brasil

No Estado, o lançamento do PNCE fez parte do conjunto de ações da Oficina Brasil Trade. Promovido na semana passada, no Recife, o evento superou com folga a sua estimativa inicial de US$ 3 milhões em exportações. Ao final da ação, as empresas negociaram mais de US$ 12,8 milhões. Ao todo, na oficina, foram realizadas 223 reuniões com 60 empresas pernambucanas, oito comerciais exportadoras e quatro compradores internacionais. “Este resultado expressivo demonstra a força das empresas de Pernambuco. Com a vigoração do PNCE não tenho dúvidas de que agora as nossas companhias locais passarão a obter resultados ainda mais expressivos”, finalizou Armando Monteiro.

Destra realiza 2ª Conferência de Trânsito e Transportes

Neste domingo (29), a Destra promoverá a II Conferência de Trânsito e Transporte de Caruaru a partir das 13h. A convocação tem como objetivo realizar a Eleição do Conselho Municipal de Transito e Transportes – COMUT. Ao todo, serão disponibilizadas 250 vagas para delegados (direito a voz e voto), e os demais participantes serão observadores (direito a voz).

A conferência será na Associação Comercial e Empresarial de Caruaru – ACIC, localizada na rua Armando da Fonte, 15, Maurício de Nassau.

Fiepe realiza Fórum de Inteligência em Vendas

A Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco) traz para Caruaru e região mais uma oportunidade de capacitação para o alcance de bons resultados. No dia 2 de dezembro, das 18h às 21h30, no auditório da Unidade Regional Agreste da Fiepe, o Fórum de Inteligência em Vendas irá proporcionar aos profissionais conhecimento sobre negociação, técnicas de conquista e fidelização de clientes e importância da motivação e do entusiasmo para a superação de crises.

Duas referências no assunto foram convidadas para palestrar no evento. Com aproximadamente 20 anos de experiência de mercado, o administrador de empresas e especialista em Gestão Empresarial e Marketing, Albertino dos Anjos, dialoga sobre o tema “Os Três Desafios de Vendas”, apresentando experiências e cenários que foram vivenciados pelo próprio consultor.

O mestre em Administração, doutor em Administração, Comunicação e Educação e pós- doutor pela Florida Christian University (FCU), nos Estados Unidos, Eduardo Marostica, fará a palestra “Estratégias Vencedoras em Vendas”. As estratégias serão apontadas na perspectiva de incentivar a diferenciação e a inteligência competitiva. Pós-venda, negociação em transações complexas, soluções inovadoras e tendências do varejo e do mercado industrial também estão entre os conteúdos que serão discutidos.

Os inscritos poderão tirar dúvidas com os consultores ao término de cada palestra. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone: (81) 3722-5667, e-mail: regional. agreste@fiepe.org.br ou pelo site: www.fiepe.org.br. O valor do investimento é de R$ 150 e o pagamento pode ser parcelado nos cartões. O Fórum de Inteligência em Vendas conta com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Comerciantes informais lucram com o calor

Pedro Augusto

Na teoria, a estação atual do ano ainda tem correspondido à primavera, mas, na prática, o que os caruaruenses vêm sentindo mesmo na pele é o clima de verão. Com temperaturas máximas oscilando na casa do 32 a 34 graus, segundo os dados do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), hoje está cada vez mais difícil circular pelas ruas da Capital do Agreste sem o auxílio de um bom óculos escuro ou de uma água mineral bem gelada. Quem está lucrando bastante com essa intensificação do calor são alguns informais da rua 15 de Novembro, no Centro.

Dotados dos mais variados tipos de produtos – do sorvetinho com casquinha aos protetores solares -, eles vêm encontrando, embaixo do sol escaldante, a saída para driblarem a crise econômica. Que o diga a ambulante Shirley Targino. Com a venda de salada de frutas e água mineral, ela tem contabilizado faturamento à altura de um final de ano. “Atualmente, o calor encontra-se numa proporção tão grande, que os clientes estão tendo de comprar os nossos produtos para suportar o ritmo das compras. Desde o início deste mês que tenho vendido redobrado”, comemorou.

Apesar de estar exercendo há pouco tempo a função, a vendedora Cássia Ferreira também já notou um acréscimo considerável na demanda por produtos refrescantes. Em um dia de pouco movimento, ela tem comercializado cerca de 100 sorvetes. “Isso quando o sol não está tão escaldante, porque quando a temperatura começa a subir mesmo, o número de vendas chega até a ser maior. Com o pagamento da primeira parcela do 13º, a expectativa é que mais clientes circulem por aqui e a procura aumente ainda mais”, avaliou.

Quem também não está tendo do que reclamar de temperaturas elevadas é o ambulante Bruno Ferreira. Especializado em venda de óculos, ele tem vendido um número significativo de unidades. “Com essa crise, os consumidores vêm dando aquela choradinha nos preços, mas não estão deixando de comprar. Pelo menos para os meus negócios, esse calor insuportável está sendo excelente. E quando o verão chegar, aí é que lucrarei ainda mais.” A estação mais quente do ano iniciará oficialmente no próximo dia 21.

Especialista faz alertas para diagnosticação de câncer

O Hospital Santa Efigênia realizou na última quinta-feira, 26, uma ação alusiva ao Novembro Azul. O convidado foi o radioncologista Diego Rezende que ministrou palestra sobre a prevenção do câncer de próstata.

O especialista apresentou dados sobre a incidência da doença entre os homens e o tabu que ainda existe na nossa região. “Infelizmente, apesar de o câncer de próstata ser o segundo tipo de câncer mais prevalente entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele, ainda existe uma grande resistência por parte dos homens em realizar os exames preventivos, em especial o exame de toque retal. São exames simples, indolores, de fácil realização e que possibilitam o diagnóstico precoce da doença”, explicou.

Os participantes foram alertados, também, sobre a necessidade e a importância da realização dos exames preventivos para o diagnóstico precoce da doença. “É fundamental que se quebre esse estigma que existe na nossa sociedade em relação à realização dos exames preventivos, em especial o toque retal, para que se possa otimizar as chances de cura”, disse Dr. Diego Rezende.

A palestra do Novembro Azul, assim como foi a do Outubro Rosa que orientou as mulheres sobre a prevenção do câncer de mama, é um momento de informação promovidos pelo Departamento de Serviço Social do Santa Efigênia. “Nosso objetivo junto aos funcionários e acompanhantes dos pacientes do Hospital é de educar e de trazer uma informação fácil para que tenham a sabedoria de evitar doenças que são precocemente diagnosticadas. Nós temos que nos preocupar com a qualidade de vida e a nossa saúde tem que estar em primeiro lugar”, ressaltou Andreza Soares, assistente social do Hospital Santa Efigênia.

Acic seleciona para vagas de estágios em empresas associadas

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), através do programa Qualifica Brasil, dispõe de vagas de estágios para alunos de Administração e Arquitetura e Urbanismo. A oportunidade para Arquitetura e Urbanismo está disponível para estudantes do quarto ao sétimo período de graduação que tenha disponibilidade de trabalhar quatro horas diárias, de segunda a sábado, com bolsa auxílio de R$ 350 + auxílio transporte de R$ 50. Para a de Administração, alunos do terceiro ao sexto período podem se candidatar, desde que tenham disponibilidade de trabalhar três horas por dia, de segunda à sexta, com bolsa auxílio de R$ 200 + auxílio transporte de R$ 50.

Os interessados devem enviar seus currículos para o e-mail: qualificabrasil@acic-caruaru.com.br. A vaga para Arquitetura e Urbanismo ainda exige do candidato envio de currículo com foto.

ARTIGO — Brasil e Agroeconomia

Por Luiz Carlos Borges da Silveira

Foi realizado em Curitiba o 3° Fórum de Agricultura da América do Sul, com a participação de especialistas, representantes de instituições do setor e de governos de diversos países. Importante evento pela oportunidade do tema e do momento que vive a agroeconomia. Deve ser destacado que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai respondem por 30% do mercado global de grãos; quase 30% da proteína animal (bovinos, suínos e aves) negociada no mundo tem origem no Cone Sul. Nas exportações brasileiras, oito dos dez itens da pauta ou segmentos que lideram os embarques nos portos nacionais são do agronegócio.

A dinâmica do mercado internacional requer, entretanto, que nosso país amplie as estratégicas e supere as dificuldades internas. A crise econômica no país afeta o agronegócio, mas não impede projeções otimistas, incluindo a contribuição do governo para criar ambiente favorável a investimentos e efetiva presença no comércio global. Como disse um técnico durante os debates, “sabemos produzir, mas ainda estamos aprendendo a vender. A disputa é acirrada, o ambiente internacional é uma oportunidade, mas também é dinâmico e muito competitivo. O Brasil precisa aprender a negociar, posicionar-se política e comercialmente, mostrar que não temos apenas escala, mas estratégia”.

O empresariado brasileiro do setor tem demonstrado capacidade, visão e empreendedorismo e o agronegócio é hoje o ponto alto da economia. Pesquisa, tecnologia e investimentos levaram a nossa produtividade a índices até superiores a países desenvolvidos. Apenas para ilustrar, a produtividade da soja brasileira saiu de 1,8 tonelada por hectare para 4,7 toneladas.

O Brasil tem enorme potencialidade, clima favorável, área para a produção agrícola com extensão ainda longe da saturação e por isso agrega condições para se consolidar não apenas como celeiro global, mas capaz de responder à demanda futura. Porém, um dos mais críticos problemas é interno e a melhoria depende da vontade política de governos, o que infelizmente tem faltado há muito tempo.

Esse problema é o binômio infraestrutura/logística, que começa exatamente na falta de investimentos públicos em armazenagem, portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. O escoamento da produção brasileira de grãos ainda é uma das principais preocupações dos elos da cadeia produtiva do agronegócio. Diante dos gargalos logísticos e da ampliação da produção nacional nas últimas temporadas, existe a necessidade urgente de ampliar a oferta de modais de transporte, como o hidroviário. Um levantamento da Associação Brasileira de Exportadores de Cereais mostra que os produtores sofrem prejuízos anuais que chegam a US$ 4 bilhões em razão da situação caótica da logística para a exportação de soja e milho. Esse montante considera as perdas decorrentes das estradas esburacadas, falta de armazéns e burocracia nos portos, o que piora com seguidas greves setoriais. Atualmente, mais de 80% da safra brasileira de grãos percorrem o trajeto das fazendas até os portos em caminhões. Esse modal, além de consumir parte do lucro dos produtores, enfrenta problemas de entradas com asfaltos em má condição de conservação e congestionamento nas proximidades dos principais portos.

O benefício econômico e social gerado por cadeias produtivas do agronegócio e o papel estratégico para a garantia da segurança alimentar reforçam a relevância do campo para o meio urbano, mostrou a conferência de abertura do 3° Fórum de Agricultura da América do Sul. É oportuno lembrar a muito citada frase de que no futuro a nação que possuir água potável e produzir alimentos em abundância dominará. Certamente o Brasil não quer dominar, mas se não tomar providências corre o risco de ser dominado.