Confira as votações dos eleitos da Mesa Diretora

Do Blog da Folha

Confira a relação dos votos dos deputados eleitos para a nova formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe):

Guilherme Uchoa (PDT) foi eleito presidente da Casa com 38 votos; Rodrigo Novaes teve 5 votos, Edilson Silva, 1 voto. Brancos somaram 5 votos.

O deputado Augusto César (PTB) foi eleito para a primeira vice com 47 votos. Duas pessoas votaram em branco. O segundo vice é Cleiton Collins (PP), que obteve 44 votos à favor de sua candidatura; cinco deputados votaram em branco.

A tão disputada Primeira Secretaria ficou com o deputado Diogo Moraes (PSB), que obteve 32 votos. Lula Cabral, segundo colocado, teve 15; uma pessoa votou em branco e outra, nulo. Novaes desbancou o candidato do Governo.

Na segunda secretaria, Vinicius Labanca (PSB) obteve 45 votos; a terceira, ficou com Romário Dias (PTB), que somou 44 votos; e a quarta continua com Eriberto Medeiros (PTC), que obteve 46 votos. Os primeiros quatro suplentes: André Ferreira (PMDB), Rogério Leão (PR), Beto Accioly (SD) e Presbítero Adalto (PSB) obtiveram 47 votos, 44 votos, 44 votos e 46 votos respectivamente.

Terezinha Nunes tomará posse na presidência da Jucepe nesta segunda

A ex-deputada estadual e jornalista Terezinha Nunes tomará posse como presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nesta segunda-feira, dia 2 de fevereiro, às 9h, em solenidade que será realizada no auditório da autarquia. O evento já tem a presença confirmada do secretário estadual de Microempresa, Evandro Avelar, de lideranças políticas e empresariais, além dos vogais membros do Plenário da Jucepe e servidores da casa.Terezinha Nunes

Em mais de 100 anos de história, esta será a primeira vez que a autarquia responsável pelo registro de empresas no Estado terá uma mulher como presidente. Terezinha, que encerrou seu mandato como deputada na sexta-feira, dia 30, já atuou na administração pública à frente da Secretaria de Imprensa municipal e estadual, no governo Jarbas Vasconcelos, e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco.

São Paulo

Maurício Assuero, economista e professor

Eis que a maior cidade do Brasil chegou aos seus 461 anos (completados no último dia 25.01) revitalizada, mas profundamente abalada. Nunca “na história desse país” chegamos a ver a situação de São Paulo (estado e capital) tão caótica. O pior é que, como maior economia do Brasil, seu longo suplício afeta o resto do país. Penso, inicialmente, nos nordestinos que migraram para São Paulo fugindo da seca e agora estão de cara com o problema. Penso nas inúmeras empresas que necessitam de luz da produzir e a matriz energética desse país, calcada nas hidroelétricas) não podem atender. Penso nos inúmeros empregos perdidos com uma estiagem tão longo para um povo que, diferentemente, do nordestino não traz na pele as alternativas de vida para sobreviver na seca.

O tamanho da economia paulista cria naturalmente uma dependência de outros estados. É como o caso dos Estados Unidos em relação ao resto do mundo: quando a economia americana vai mal o resto do mundo sofre, quando vai bem, todo mundo vai bem. São Paulo é mais ou menos isso. A cidade de São Paulo tem uma população estimada em 12 milhões de habitantes com uma densidade demográfica de 7.398,26 hab/km2, Índice de Desenvolvimento Humano de 0,805e PIB per capita de R$ 43.894,63. São Paulo tem uma média de 2,39 veículos por pessoa (entenda-se só automóveis, ou seja, desconsidere moto, ônibus, etc.)

Em 2011 cinco estados brasileiros concentravam cerca de 65% do PIB nacional, a saber: São Paulo com 32,6%; Rio de Janeiro com 11,2%; Minas Gerais com 9,3%; Rio Grande do Sul com 6,4% e Paraná com 5,8%. De lá para cá a região sudeste continua liderando de foram absoluta a composição do PIB nacional, no entanto, o estado de São Paulo tem reduzido sua participação, apesar de continuar líder. Particularmente em 2014 o estado deve registrar sua pior performance no cenário nacional, como uma consequência direta dos efeitos da estiagem.

Nós, nordestinos, habituados de longa data aos efeitos da falta de chuva sabemos e sentimos na pele o que os paulistanos estão passando (e não apenas São Paulo, a situação da estiagem atinge também outros estados da região como Minas Gerais) e não tudo que se pode fazer neste instante é desejar que este martírio não se estenda por mais tempo porque no fim das contas que perderá somos nós. O êxodo de trabalhadores que buscaram oportunidades em São Paulo pode se inverter com o aumento do desemprego e o pior, se isto não se concretizar, temos o risco da favelização que gera distúrbios sociais de toda sorte, inclusive, violência.

Apesar do sentimento separatista de alguns paulistanos, apesar das opiniões xenofóbicas e humilhantes de alguns paulistanos em relação a nós nordestinos, estamos diante de uma experiência já vivida por nós e que de sã consciência não devemos desejar para ninguém. Por isso, devemos torcer, desejar, rezar, pedir aos céus que a situação se normalize rapidamente. É o momento de nos colocarmos de joelho e pedir, encarecidamente e com bastante fé, que São Pedro ajude São Paulo.

Em Gravatá, prefeitura promove encontro com professores

Para marcar o início das aulas em Gravatá, a Prefeitura através da Secretaria de Educação realiza nesta segunda-feira (02) um encontro com os professores da rede municipal de ensino nas dependências do Hotel Casa Grande a partir das 07h30m.

Na oportunidade, além da abertura oficial do ano letivo, será dada continuidade ao projeto de Formação Continuada do profissionais. Para isso, uma palestra com o professor e doutor Janssen Felipe da Silva, abordando o tema: “Avaliação, aprendizagem e suas concepções: Fundamentos Teóricos e Implicações Metodológicas“.

Nos dias 3 e 4 de fevereiro, com o objetivo de concluir a formação continuada para os professores dos anos finais, elaborado e posto em execução em 2014, acontece a formação para os professores das seguintes disciplinas: Inglês (03), e Turismo (03 e 04 de fevereiro).

IBGE: cai o número de trabalhadores que procuram emprego

Mesmo tendo fechado 2014 com  taxa de desocupação de 4,3%, a menor da série histórica iniciada em 2002, o mercado de trabalho ficou praticamente estagnado ao longo do ano passado, uma tendência verificada nas pesquisas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vinha divulgando nos últimos meses.

Segundo a economista Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, “é fato” que a população ocupada não se expandiu ao longo do ano passado, como vinha ocorrendo desde 2003.

“A manutenção dessa taxa em níveis baixos de fato deu-se, sobretudo, influenciada pela retração na população desocupada. Pela redução do contingente dos que estão desempregados e, por isso mesmo, à procura de trabalho. O contingente [dos que procuram emprego] diminui e, com isso, cai a taxa de desocupação. E isso significa que a população ocupada, se não se expandiu em 2014, também não retraiu significativamente ao longo do ano”, ressaltou Adriana.

Para ela, a tendência vem se verificando a cada nova divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Os dados de dezembro do ano passado e dos 12 meses do ano foram divulgados hoje (29) pelo IBGE.

“Embora, ao longo de 2014, tenha sido observada mensalmente nas pesquisas a redução da taxa de desocupação, ela se deu não pelo aumento da oferta de mão de obra, mas pela retração da procura. A taxa caiu porque caiu a pressão sobre o mercado de trabalho”, explicou a economista.

Adriana disse que a menor pressão pode ter origem em fatores diversos, mas certamente teve como princípio a redução da população a procura de trabalho. “O que se observa é que parte importante dessa redução em 2014 estaria migrando para a população não economicamente ativa, ou fora do mercado do trabalho. Essa inatividade cresceu, sobretudo, entre os mais velhos e entre os jovens. Pessoas com mais de 50 ou menos de 18 anos, um grupo formado sobretudo por mulheres.”

De acordo com Adriana, apesar dos significativos avanços da sociedade brasileira ao longo das últimas décadas, há ainda muito o que fazer, principalmente quando se analisa a raça ou o sexo no âmbito do mercado de trabalho.

Dados da PME relativos ao ano passado, e em comparação com 2003, indicam avanços nos últimos 12 anos. Mostram, no entanto, que o rendimento dos trabalhadores de cor preta e parda equivale a 58% do ganho dos brancos. A pesquisa mostra disparidade também entre os rendimentos de homens e mulheres. Segundo o levantamento, em 2014, em média, as mulheres ganhavam em torno de 74,2% do rendimento dos homens. Trata-se de um avanço, quando se constata, por exemplo, uma expansão de 0,6 ponto percentual frente a 2013, quando as mulheres ganhavam 73,6% dos rendimentos dos homens. Em 2003, as mulheres ganhavam 70% da massa salarial dos homens.

Eleita nova Mesa Diretora da Alepe

Os parlamentares que vão dirigir os trabalhos legislativos e administrativos da Assembleia no biênio 2015-2016 foram definidos, neste domingo, em eleição realizada após a posse dos integrantes da 18° Legislatura, no Plenário.

O pleito foi conduzido pela Mesa Diretora presidida pelo deputado Claudiano Martins Filho, do PSDB. Após obter a maioria dos votos, foi reconduzido à Presidência do Poder Legislativo o deputado Guilherme Uchoa, do PDT, com 38 votos. O deputado Diogo Moraes, do PSB, foi eleito 1° secretário, com 32 votos, contra 15 votos de Lula Cabral, também do PSB.

Ainda foram eleitos os deputados Augusto César, do PTB, como 1º vice-presidente, e Pastor Cleiton Collins, do PP, como 2° vice-presidente. Vinícius Labanca, do PSB, passa a ocupar a 2ª Secretaria, Romário Dias, do PTB, é o 3° secretário, e Eriberto Medeiros, do PTC, foi reeleito 4° secretário.

Antes do início do pleito, parlamentares que disputaram a Presidência da Casa defenderam suas candidaturas em Plenário. Edilson Silva, do PSOL, que obteve um voto, e Rodrigo Novaes, do PSD, com cinco votos, defenderam o princípio da alternância do poder no comando do Legislativo. Houve cinco votos em branco para presidente.

Uma inovação do pleito foi a definição dos ocupantes dos cargos de suplentes de secretários, com o objetivo de ampliar a participação parlamentar nas decisões da Mesa Diretora. Os deputados André Ferreira, do PMDB, Rogério Leão, do PR, Beto Accioly, do SD, e Adalto Santos, do PSB, ocuparão, respectivamente, os cargos de primeiro, segundo, terceiro e quarto suplente de secretário.

Uchoa reeleito e Diogo vence Cabral

O presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT), foi reeleito. Teve 38 dos 49 votos dos deputados da Casa. Brancos somaram cinco e nulos um. Rodrigo Novaes, do PSD, teve cinco votos e Edilson Silva, do PSOL, só o voto dele. Já para a primeira-secretaria, Diogo Moraes, do PSB, candidato avulso, venceu Lula Cabral, o candidato oficial, por 32 a 14 votos.

Os demais eleitos são os seguintes:

Primeiro-vice – Augusto César (PTB) – 47 votos

Segundo-vice Cleiton Collins (PP) – 44 votos

Segundo-secretário – Vinicius Labanca (PSB) – 45 votos

Terceiro-secretário – Romário Dias (PTB) – 44 votos

Quarto-secretário – Eriberto Medeiros (PTC) – 46 votos

PT fica sem cargos na Câmara

O PT, partido da presidente Dilma Rousseff, ficará sem cargos na Mesa Diretora da Câmara, após ver o deputado Arlindo Chinaglia (SP) ser derrotado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na noite deste domingo (1º/2). O partido perdeu ainda a disputa para uma das suplências. O Partido dos Trabalhadores terá apenas a Vice-presidência do Senado, a ser ocupada por Jorge Viana (AC), eleito mais cedo hoje.

Interessado em ganhar a disputa para a Presidência da Câmara, o PT não indicou nenhum candidato indicado oficialmente para os demais cargos da Mesa – assim como fez também o PMDB. Apenas o petista Welliton Prado concorreu à suplência, mas por conta própria, sem aval de seu bloco. E ainda assim perdeu. Ricardo Izar (PSD-SP) levou o cargo, ao “correr por fora” também como candidato avulso e obter 187 votos.

Quem também saiu candidato avulso e se deu bem foi Giacobo (PR-PR). Ele obteve 322 votos, suficientes para bater Lúcio Vale(PR-PA) e conquistar a 2ª vice-presidência.

 

Veja a nova Mesa Diretora da Câmara

Presidência

Eduardo Cunha (PMDB-RJ

1ª Vice-presidência

Waldir Maranhão (PP-MA)

2ª vice-presidência

Giacobo (PR-PR)

1º secretário

Beto Mansur (PRB-SP)

2º secretário

Felipe Bornier (PSD-RJ)

3º secretário

Mara Gabrili (PSDB-SP)

4º secretário

Alex Canziani (PTB-PR)

Suplente de secretário

Gilberto Nascimento (PSC-SP)

Suplente de secretário

Mandetta (DEM-MS)

Suplente de secretário

Ricardo Izar (PSD-SP)

Suplente de secretária

Luiz Erundina (PSB-SP)

Cabral confiante na vitória para a 1ª Secretaria

Do Blog da Folha

Candidato oficial do PSB à Primeira Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Lula Cabral está confiante na vitória. Ele disputa o posto com o companheiro de partido Diogo Moraes, candidato dissidente.

Em conversa com jornalistas antes da votação da Mesa Diretora, Cabral disse que não está “constrangido nem constrangendo ninguém” com sua candidatura. “Apenas sou o candidato oficial do PSB”, afirmou. Ele disse acreditar que Moraes tem direito de disputar o cargo, assim como qualquer parlamentar do PSB.

O parlamentar acredita que o gesto de ter deixado o PSC, no qual era presidente regional, para ingressar no PSB pode ter contribuído para a escolha por parte do partido, assim como o período em que foi gestor do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e os dois mandatos na Casa.

Apesar de ter afirmado que não conversou nem com o governador Paulo Câmara (PSB) nem com o prefeito Geraldo Julio (PSB), mas que foi chamado por correligionários e pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, para que pudesse ocupar na chapa da Mesa o cargo de primeiro secretário.