Queiroz articula reunião com o Governador

O prefeito José Queiroz, o vice Jorge Gomes, o deputado federal Wolney Queiroz, o secretário de Serviços Urbanos Paulo Cassundé e representantes do Conselho da Feira da Sulanca serão recebidos, amanhã, 9, pelo governador Paulo Câmara, às 17h, no Palácio do Campo das Princesas. A comitiva vai convidar oficialmente o governador para participar, na próxima terça, 13, do lançamento da Nova Feira da Sulanca.

O Governo do Estado tem papel decisivo na transferência, uma vez que firmou convênio de R$ 10 milhões com a Prefeitura de Caruaru para desapropriação do terreno da nova feira. A área de 60 ha fica na BR 104.

Petrobras promete entregar 8 navios em 2015. Em Pernambuco, 4 estão em acabamento

A Petrobras promete entregar oito novos navios de petróleo em 2015, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), através do qual a estatal vai investir R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários aos estaleiros nacionais.

Atualmente, oito petroleiros já estão em operação e outros 15 estão em fase de construção. Segundo a Petrobras, seis deles estão em fase de acabamento.

Desses, um Suezmax, que transporta óleo cru e pode carregar até 175 mil toneladas de petróleo bruto, está sendo construído no Estaleiro Atlântico Sul, no Porto de Suape. Os navios desse tipo atendem às limitações do Canal de Suez, no Egito.

Também em Pernambuco, estão ficando prontos três gaseiros, no Estaleiro Vard Promar, também em Suape. As embarcações são construídas para o transporte de gás liquefeito de petróleo e se destinam á navegação de cabotagem.

Ao todo, os dois estaleiros pernambucanos serão responsáveis pela construção de 30 navios. O último a entrar em operação, em dezembro de 2014, foi o Henrique Dias, também construído no Estaleiro Atlântico Sul.

Batizado pela presidente Dilma Rousseff (PT), em abril, o Henrique Dias tem capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo; o que corresponde a metade da produção diária do País.

O Promef tem três pilares: construir navios no Brasil, manter um índice de conteúdo nacional mínimo de 65% e atingir competitividade internacional após a curva de aprendizado.

De acordo com a Petrobras, os dois primeiros objetivos estão consolidados e o foco atual é atingir a competitividade mundial.

“Os principais players da indústria naval, como Japão, Coreia do Sul e China levaram, respectivamente, 63, 53 e 23 anos para atingir a maturidade do setor. Em um período menor, o Brasil já começa a obter resultados comparáveis aos do mercado chinês”, diz o comunicado da estatal.

No final dos anos 90, a indústria naval empregava menos de 2 mil trabalhadores no Brasil. Hoje, são mais de 80 mil empregos diretos.

Ricardo Teobaldo é multado em R$ 8 mil pelo TCE

Do Blog de Jamildo

Deputado federal eleito, o ex-prefeito de Limoeiro, Ricardo Teobaldo (PTB), foi multado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) por descumprir um termo de ajuste de gestão na época em que era prefeito. O atual prefeito, Thiago Cavalcanti (PROS), também foi multado em R$ 8 mil.

O termo de ajuste de gestão foi firmado pela prefeitura com o TCE em setembro de 2013. Nele, a prefeitura se comprometeu a divulgar, no prazo de 60 dias, em seu site oficial, informações exigidas pela legislação federal.

O prazo chegou a ser prorrogado a pedido do município, mas constinuava descumprido até o dia 17 de junho de 2014.

Dentre os itens que não estão descritos, o TCE cita três como fundamentais: o Plano Municipal de Educação, o Relatório de Gestão Fiscal do 1º Trimestre de 2014 e o Relatório de Gestão Orçamentária do 1º Bimestre.

A prefeitura chegou a prometer o lançamento de um novo portal da transparência, mas não convenceu o relator do caso, o conselheiro Carlos Pimentel. Os conselheiros João Carneiro Campos e Ranilson Ramos também votaram pela multa.

Ricardo Teobaldo renunciou a prefeitura de Limoeiro em abril de 2014 e foi eleito deputado federal com 92.262 votos. O mandato dele ia até dezembro de 2016.ricardo-teobaldo-580x387

Governo articula conclusão de projeto

A equipe do governador Paulo Câmara (PSB) se articula para concluir o novo desenho do organograma estadual e enviar o projeto de reforma administrativa para a Assembleia Legislativa, na próxima semana. Ontem, os secretários de Administração, Milton Coelho; e de Planejamento, Danilo Cabral, fecharam uma proposta que será enviada para a avaliação de todas as secretarias estaduais. O governador determinou os critérios e estamos apresentando para os secretários avaliarem”, afirmou Danilo Cabral.

Enquanto a reforma administrativa não é fechada, novos nomes do segundo escalão estadual vão sendo definidos. O ex-secretário de Educação, Ricardo Dantas, assume a Perpart, mas a escolha deverá ser provisória. O auxiliar deve assumir o comando da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), assim que o mandato o atual presidente, Roldão Joaquim (PDT), for encerrado. Durante a campanha, o pedetista apoiou a candidatura do ministro Armando Monteiro Neto (PTB). O gesto foi considerado uma traição pelos socialistas. A saída de Roldão é dada como certa nos bastidores do Palácio do Campo das Princesas.

Já o pesquisador Gabriel Alves Maciel assumirá o comando do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Ele já foi secretário estadual de Produção Rural e Reforma Agrária, entre os anos de 2003 a 2004, e também foi secretário nacional do Desenvolvimento Agropecuário, de 2005 a 2007. O engenheiro Flávio Figueiredo deve ficar com o comando da Condepe/Fidem, enquanto a Secretaria-Executiva de Articulação Municipal não for criada.

Na pasta de Planejamento, o ex-presidente do consórcio Grande Recife, Nelson Menezes, ficará com a Secretaria-Executiva de Gestão por Resultados. Hélida Campos permanece na Secretaria-Executiva de Gestão Estratégica, assim como Maurício Cruz continuará no comando da Secretaria-Executiva de Desenvolvimento do Modelo de Gestão.

Prefeitura finaliza reposição do pavimento em trecho da avenida Brasil

Foi concluído na tarde de ontem (07) a reposição do pavimento da avenida Brasil, em uma área onde a Compesa fez um conserto na rede de abastecimento esta semana.

No local foi usado um tipo de asfalto a frio, cujo a cura é por compactação o que permite a libAvenida Brasil conserto de buraco da Compesa 08_01eração imediata para o tráfego.

Levy diz que não há definição sobre solução para distribuidoras de energia

Do Blog da Folha

Contrariando expectativas do setor e do próprio ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou nesta noite a pasta de Energia afirmando que ainda não há solução para o rombo, de novembro e dezembro, das distribuidoras. Após duas horas de reunião entre Levy e Braga, não houve definição sobre o novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões às empresas.

“A questão ainda tem que ser estudada, porque tem complexidades, como a situação hidrológica. Os técnicos vão estudar as possibilidades e, dentro do realismo tarifário, nós certamente vamos tentar encontrar um encaminhamento”, diz Levy.

O ministro reconheceu que a situação do setor é difícil, mas não deu prazo para que uma solução seja encontrada. “A partir de análises técnicas, vamos ver que tipo de desenho é possível”, afirmou Levy.

A liquidação dos pagamentos das distribuidoras referentes a novembro de 2014 está marcada para o próximo dia 13 de janeiro. De acordo com o governo, os valores que faltam para fechar a conta de novembro chegam a R$ 1,6 bilhão. Somados com os R$ 900 milhões que também faltaram em dezembro, a necessidade financeira do setor para cobrir o último bimestre do ano passado é de R$ 2,5 bilhões.

Fafica tem nova diretoria

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru(FAFICA), segunda instituição mais antiga da cidade, tem uma nova diretoria. Na última terça-feira(06), em uma cerimônia breve que reuniu professores e funcionários, o bispo diocesano de Caruaru, Dom Bernardino Marchió deu posse ao novo diretor geral da Faculdade, padre João Paulo de Araújo e ao diretor financeiro, padre Roberto Ribeiro.
Na cerimônia de posse da nova diretoria da FAFICA, Dom Bernardino Marchió ressaltou o legado positivo deixado pelas administrações anteriores da FAFICA e elencou os desafios atuais da missão de educar.
Os novos diretores são egressos da FAFICA. Padre João Paulo de Araújo, que é doutor em História da Igreja pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, cursou Letras na Faculdade e, atualmente, é professor do curso de Teologia. O padre Roberto Ribeiro, que é responsável pela Paróquia das Rendeiras e pelo Conselho Financeiro da Diocese, concluiu Filosofia na instituição.
Pároco de Gravatá, desde 2013, depois de ter passado pela Igreja da Natividade em Caruaru, pela secretaria da Diocese e pela coordenação de pastorais, o padre João Paulo de Araújo ressaltou que esse momento inicial à frente da FAFICA é de escuta e de diálogo, para depois traçar os caminhos que levem à modernização da Faculdade. Durante a posse, o padre João Paulo lembrou que mesmo prestando um inestimável serviço a todo o Agreste pernambucano, a FAFICA não é só uma empresa, mas uma família.
O novo diretor financeiro da FAFICA, padre Roberto Ribeiro também manifestou o desejo de uma caminhada conjunta na busca de novos caminhos e uma grande disposição para a escuta.

Dilma nomeia novos comandantes das Forças Armadas

A presidenta Dilma Rousseff definiu os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas. O almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira vai comandar a Marinha, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas estará à frente do Exército e o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato estará no comando da Aeronáutica.

Por meio de nota divulgada há pouco pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma agradeceu a “competência e dedicação” dos ex-comandantes almirante Julio Soares de Moura Neto (Marinha), general Enzo Martins Peri (Exército) e brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).

Nesta quarta-feira (7), a presidenta recebeu, pela manhã e à tarde, o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Os encontros não constavam de sua agenda oficial, e foram atualizados somente depois que Dilma deixou o Palácio do Planalto, de volta para a residência oficial, no Palácio da Alvorada. Também entraram na agenda retroativa o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.

É a primeira vez que a presidenta Dilma troca o comando das Forças Armadas. Os comandantes que estão de saída foram indicados em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O almirante Eduardo Bacellar Leal erreira incorporou-se à Marinha em 1971, na Escola Naval. De acordo com a Escola Superior de Guerra, instituição que comandava desde 2013, ele permaneceu embarcado, ao longo de sua carreira, por mais de 16 anos, e tem cerca de 1.300 dias de mar.

Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ingressou nas fileiras das forças terrestres do Exército em 1967. No ano passado, ele assumiu o cargo de comandante de Operações Terrestres, após ter sido comandante Militar da Amazônia. Em 1972, ele iniciou na Arma de Infantaria, em 7º lugar, e em 1973 foi declarado aspirante a oficial de Infantaria.

Ocupando até agora o Estado Maior da Aeronáutica, segundo mais alto posto da Força, Nivaldo Luiz Rossato tem 3.500 horas de voo. Ele ingressou na Força Aérea Brasileira em 1969 e já chefiou o Comando-Geral de Operações Aéreas e o Departamento de Ensino da Aeronáutica.

RM Express inaugura padaria própria em Caruaru

Foi inaugurada ontem (06) a nova padaria da RM Express, que passa a oferecer aos seus clientes um mix de mais de 50 tipos de produtos. Com o novo serviço, os consumidores agora podem adquirir pães frescos, produzidos na loja, além de pães especiais, integrais, baguetes, pães de queijo e pães doces especiais. O espaço também oferecerá guloseimas, como mini churros, e massas folhadas, como croissants.

Para Eduardo Ferreira, gerente da unidade, o espaço é um atrativo para quem frequenta a loja. “Esse já era um desejo antigo dos clientes, que gostam de sentir o cheiro do pão e compra-lo quentinho”, explica ele.

O espaço vai funcionar no mesmo horário da RM Express – segunda a sábado, entre 7h  21h, e no domingo, das 8h às 14h.

 

Necessário, porém tarde

Maurício Assuero, economista

O anúncio de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda já criou a expectativa de que haveria corte nos gastos públicos, todavia, não sabíamos precisamente o que seria cortado. Então, o governo fez questão de esclarecer que o impacto inicial será sobre benefícios sociais tais como seguro desemprego e previdência. A ideia básica consiste em aumentar o prazo de carência, isto é, a quantidade de tempo no qual o trabalhador terá que trabalhar para ter direito ao benefício. No caso do seguro desemprego pessoas que trabalhassem seis meses com carteira assinada teriam direito ao seguro caso fossem demitidas a partir do sexto mês; agora é necessário trabalhar vinte e quatro meses para ter direito. Dessa forma o governo mata dois coelhos com uma cajadada só: primeiro não tem despesas com o trabalhador demitido antes de vinte e quatro meses; segundo, obriga-o a procurar um novo emprego mais rapidamente.

É sabido que muitas pessoas saem de um emprego para outro, mas “negociam” a não assinatura da carteira exatamente para se beneficiar do seguro desemprego. No fundo, uma extrema bobagem. O endurecimento das regras vai levar a uma mudança de comportamento do trabalhador e isso é bom porque precisamos deixar esse sentimento de dependência, de insegurança. Reação terá e muito forte por parte dos sindicatos que já demonstraram sua insatisfação com as medidas anunciadas.

O problema é que o cenário atual é extremamente delicado. De um lado a devassa nas grandes empreiteiras está acelerando a descida do país ao fundo do poço (é como se tivessem cortado a corda que sustenta o elevador). Os bancos, até então grandes parceiros dessas empreiteiras, já cortaram crédito e sem este fica difícil manter o nível de produção. Somem-se multas e desgastes públicos, dúvidas e mais dúvidas sobre contratos e a consequência começa a recair sobre o trabalhador que está com salário atrasado e que vai ser demitido porque não há contratos milionários para sustentar-lhes o emprego. Então, este trabalhador, vítima da sanha de alguns, vai se deparar com regras mais rígidas.

É importante dizer que as medidas propostas são necessárias, mas foram colocadas em prática num momento muito tardio. Isto deveria ter sido proposto nos idos de 2008 quando o mundo começou a se balançar com a crise. O governo brincou de Deus e ao invés de demonstrar seriedade preferiu incentivar o consumo das famílias como se esta fosse a única forma de tirar o país da beira do precipício. Por outro lado, tinha-se o IPI como remédio salvador da indústria automobilística e agora, depois de negar durante a campanha política que não tomaria medidas indigestas, o governo externa suas garras agudas na direção de aumentar impostos e reduzir benefícios sociais (adianta perguntar como ficam aqueles que usaram a propaganda política para dizer que iriam trabalhar pela redução dos impostos?). No fundo, devemos reconhecer que se o governo quiser mudar a situação caótica do país ele deverá ser mais ousado. Isso é pouco para o que precisamos.