Atendimento do cartão Leva será suspenso na próxima segunda

A Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru – AETPC informa que na próxima segunda-feira (20) não haverá atendimento nos pontos do cartão LEVA, devido ao feriado do dia do Comerciário.

Os serviços de cadastro, emissão de vias e recarga voltam a funcionar normalmente na terça (21) das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Os usuários devem ficar atentos à recarga do cartão com antecedência.

Operação Rendeiras realiza 132 abordagens de veículos

Na noite de ontem (16), equipes de trânsito da Destra realizaram a Operação Rendeiras na principal via do bairro de mesmo nome, a rua Major João Coelho. Durante a operação, os agentes abordaram 132 veículos, dos quais 22 foram notificados e nove recolhidos ao depósito da Autarquia.

A operação foi efetuada para dar maior fluidez ao trânsito do local, que frequentemente está congestionado devido ao estacionamento irregular de veículos na via.

1º Encontro da Beleza do Agreste iniciará neste domingo

Com um mercado em plena ascensão, que cresce em média 15% ao ano, os empresários e profissionais de beleza da região estavam carentes de um evento que reunisse compradores, fornecedores, produtos, serviços, cursos e palestras num mesmo ambiente. Realizado pela Acic e Sebrae, o 1º Encontro da Beleza do Agreste acontecerá neste domingo (19) e segunda-feira (20), das 13h as 21h no Espaço Difusora, em Caruaru.

O evento contará com 66 expositores dos segmentos capilar, maquiagem, unhas, sistemas de informática-gestão, móveis e equipamentos, estética, sobrancelhas e acessórios de todo o país. Estima-se que 500 pessoas visitem o encontro por dia. Os profissionais da área que desejam participar devem garantir seu acesso antecipadamente através dos números: (81) 9604-9591, 8552-7915 e 9256-8876, ou diretamente na sede da Acic. A entrada custa R$ 50.

UPAE Garanhuns amplia atenção às mulheres no Outubro Rosa

A UPAE Profº. Antônio Simão dos Santos Figueira, a UPAE – Garanhuns,
está com um olhar  mais especial e atenção às mulheres neste mês,
dando sua contribuição ao Outubro Rosa, evento mundial que chama a
atenção para a prevenção do Câncer de Mama e também do Colo do Útero.

Com médicos especialistas em Mastologia e Ginecologia, a UPAE oferece
consultas, exames, como mamografia e a realização de biópsias. A UPAE
integra a rede de combate ao câncer ginecológico realizando o
procedimento chamado conização, que visa a retiradas de lesões
pré-cancerosas do colo do útero.

O mastologista e ginecologista Dr. Paulo de Tarso e a mastologista
Dra. Tereza Cristina têm feito estes atendimentos, além de passar
informações que buscam a prevenção e o diagnóstico precoce às
mulheres, o que facilita qualquer tratamento.

Os atendimentos são feitos aos pacientes regulados dos 21 municípios
que fazem parte da V Regional de Saúde.unnamed (3)

Aécio deixou de ser tucano

Ricardo Noblat

Na versão política, tucano é uma ave que, apesar do bico grande, bica com delicadeza. É capaz de perder a vida para não perder a elegância. Foi assim, por exemplo, com Serra no primeiro debate do 2º turno contra Dilma em 2010. De certa forma foi assim também com Aécio no debate da última terça-feira contra Dilma na Rede Bandeirantes de Televisão.

Quem imaginou que ele, ontem, no debate do SBT, ofereceria a outra face para apanhar, enganou-se. O instinto de sobrevivência empurrou Aécio para cima de Dilma, e dessa vez foi ela que não estava preparada para enfrentar tamanha fúria.

Marqueteiros costumam dizer que o eleitor detesta troca de ataques entre candidatos. Lorota. O eleitor diz que detesta para aparecer bem na foto – mas ela gosta de ataques, sim. Os ataques só não podem resultar em baixarias.

Se alguém quase se rendeu a baixarias foi Dilma quando tentou aplicar uma pegadinha em Aécio. Perguntou o que ele achava da lei que pune motoristas que dirijam bêbados ou drogados.

Uma vez, no Rio, Aécio foi surpreendido por uma blitz da Lei Seca. E se recusou a fazer o teste do bafômetro. Se Dilma sabe que ele estava bêbado ou drogado deveria ter dito. É uma grave acusação que não pode apenas ser insinuada. Ela preferiu insinuar. Leviandade.

No debate da Band, Dilma impôs a Aécio sua agenda de discussão. Acuou-o com perguntas sobre o governo dele em Minas. Aécio saiu derrotado. No debate do SBT, Aécio impôs sua agenda. E rebateu os ataques de Dilma com calma, lógica e argumentos bem pensados. Foi impiedoso.

Dilma voltou a perguntar pelos parentes que Aécio empregou no governo de Minas. Aécio respondeu sobre apenas um deles – sua irmã, Andrea, que trabalhou no governo sem nada ganhar.

Em seguida, Aécio perguntou a Dilma pelo irmão dela, “que ganha sem trabalhar” da prefeitura de Belo Horizonte. Dilma fugiu da resposta. E começou a falar em ‘dilmês’. Aécio carimbou na testa de Dilma que ela não conhece direito Minas Gerais. Dilma passou recibo da acusação.

O debate acabou com Dilma nocauteada. Não é força de expressão. Desorientada, como se não soubesse direito onde estava e o que lhe aconteceu, Dilma perdeu a voz ao responder à pergunta de uma repórter do SBT. Esqueceu que estava ao vivo. E, aparentemente grogue, pediu para recomeçar.

Não conseguiu. Alegou então que estava passando mal. Uma queda de pressão. Foi socorrida com um copo de água. Arranjaram-lhe uma cadeira. Quis voltar à responder à repórter. Como seu tempo acabara, se irritou com ela. Chamou-a de ‘minha querida’.

Desfecho perfeito para uma luta que perdeu.

Ricardo Noblat é jornalista

Delator diz que pagou propina ao PSDB

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que pagou propina para o ex-senador e ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra. O objetivo era esvaziar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada em 2009 para investigar a estatal.

De acordo com reportagem publicada no início da noite pela Folha de S. Paulo, quatro pessoas envolvidas na Operação Lava Jato confirmaram que Sérgio Guerra, morto em março vítima de um câncer de pulmão, foi citado por Paulo Roberto dentro do processo de delação premiada.

O valor da suposta propina não foi citado na matéria. O pagamento foi para esvaziar a atuação da comissão. Na época, o tucano era senador por Pernambuco.

Cai geração de empregos

A criação de empregos com carteira assinada – diferença entre contratações e demissões – atingiu, em setembro, o pior nível para o mês em 13 anos. Segundo dados divulgados há pouco pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o país criou 123.785 empregos no mês passado, o menor número para meses de setembro desde 2001, quando foram gerados 80.028 postos de trabalho.

De janeiro a setembro deste ano, foram criados 904.913 empregos registrados em carteira, total mais baixo desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho, em 2004. Em relação ao mesmo período do ano passado, a geração de emprego caiu 31,6%. De janeiro a setembro de 2013, havia sido criado 1,323 milhão de vagas. Os dados foram divulgados pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias.

No mês passado, o total de admissões somou 1.770.429, contra 1.646.644 demissões. Apesar do desempenho ruim na comparação com os outros anos, a geração de empregos em setembro atingiu o melhor nível desde fevereiro deste ano, quando haviam sido criados 260.823 postos de trabalho na série sem ajustes.

Os setores que mais ampliaram a oferta de vagas em setembro foram serviços (62,4 mil novas vagas), comércio (36,4 mil vagas) e indústria de transformação (24,8 mil vagas). Dois segmentos registraram queda nos postos de trabalho: indústria extrativa mineral (-455) e agropecuária (-8,9 mil), influenciada pelo fim da colheita da maior parte das safras.

Os estados que mais geraram empregos no mês passado foram Pernambuco (21,9 mil), Alagoas (13,7 mil), Rio de Janeiro (12,7 mil) e Paraná (11,5 mil). Por outro lado, quatro estados registraram mais demissões que contratações em setembro, com todos os resultados negativos na casa das dezenas ou das centenas: Acre (-90), Piauí (-401), Minas Gerais (-840) e Rondônia (-937).

Cantarelli cobra atenção especial sobre o caso Jorge Quintino

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Foto: Vladimir Barreto

A gravação do ex-diretor do Departamento Municipal de Feiras e Mercados, Jorge Quintino, voltou a ser assunto na Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Quarto vereador a discursar na sessão desta quinta-feira (16), Eduardo Cantarelli (SDD) solicitou atenção especial dos colegas sobre o caso.

“Não podemos colocar uma peneira e esquecer tudo aquilo que foi dito pelo ex-diretor. Se for para implantar CPI aqui iremos implantar. Já contamos com sete assinaturas para tal procedimento e agora só falta uma. Precisamos que os demais vereadores que ainda não assinaram tenham a consciência da importância de investigarmos tais denúncias.

Entenda o Caso

A exoneração do diretor de Feiras e Mercados, Jorge Quintino, ocorrida na semana passada, quando o gestor entregou sua carta de demissão, pode ter sido causada por declarações que ele deu e estão circulando na cidade, através de uma gravação. Em um trecho de pouco mais de três minutos que o blog teve acesso, o ex-diretor fala em falcatruas, citando a empresa de nome Cunha Lanfermann de ser a responsável por estes atos dentro da Prefeitura de Caruaru. Segundo Jorge Quintino, em muitos casos operações são realizadas para burlar o processo licitatório e levar vantagens para os diretores.

Jorge Quintino, que na administração passada de Queiroz (PDT) foi diretor de Meio Ambiente e depois saiu por declarações polêmicas, retornou ao governo nesta gestão e estava sem espaço de destaque até ser indicado como chefe no Departamento de Feiras e Mercados. Nas gravações, ele acusa o secretário Paulo Cassundé de fazer esquema na reforma do Matadouro. “Todos os grandes empreendimentos da prefeitura estão sendo feitos por essa empresa: a Cunha Lanfermann. Essa empresa tinha um gerente chamado Paulo Cassundé. Trabalhou nela há um ano. Ele era um dos gerentes”, conta o ex-diretor. “A Cunha Lanfermann está participando da transição do aterro sanitário e do Matadouro”, completa Jorge.

Ele afirmou ainda que a interdição do Matadouro foi proposital, para a reforma ser feita sem licitação, já que entraria no regime de urgência. “O problema do Matadouro… Doutor Francisco ligou para mim e disse: ‘Jorge, sou seu amigo, mas estou com problema sério e vou ter que interditar’. Eu liguei para o secretário (Paulo Cassundé) e disse: ‘Secretário, a gente vai ter um problema sério com o Matadouro’. Ele disse: ‘Não, Jorge, deixa para lá’. Com a questão do Matadouro e tudo, o que aconteceu? Não precisou de licitação para a obra, que era urgente e também conseguiu os recursos da construção”. O ex-diretor ainda faz ataques a empresas e pessoas.

A secretária de Imprensa da PMC, Carolina Miranda, informou que o prefeito José Queiroz teve acesso às gravações na manhã da última sexta-feira (10) e negou qualquer irregularidade denunciada por Quintino. Segundo ela, o chefe do Executivo teria uma reunião com o seu secretariado para tratar do assunto.

Dilma Rousseff tem mal-estar ao vivo na TV após debate contra Aécio Neves

A candidata do PT, Dilma Rousseff, teve um mal-estar no momento em que concedia entrevista para uma repórter do SBT, logo após o debate com o adversário Aécio Neves (PSDB). “Não estou me sentindo bem. Minha pressão caiu”, disse a presidente para a jornalista enquanto respondia uma pergunta ao vivo na emissora. Rapidamente assessores da petista a rodearam e fizeram com que ela sentasse em uma cadeira, a mesma que foi utilizada por ela durante o debate contra o tucano.

Visivelmente constrangida com a situação, a repórter da emissora chamou, então, o link para o comentarista político da emissora, Kennedy Alencar, que deu prosseguimento à transmissão. Após tomar água e descansar por alguns instantes, Dilma disse que estava melhor e deu continuidade à entrevista.

 

Debate marcado pela troca de acusações

Do Blog da Folha

Assim como o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, o segundo encontro entre a presidente e postulante à reeleição, Dilma Rousseff, e Aécio Neves (PSDB), foi marcado pela troca de acusações, denúncias de lado a lado e um festival de “a senhora está mentindo” e “o senhor está desinformado”. Mais uma vez o conteúdo programático do debate deu lugar ao embate franco entre o tucano e a petista. O caso da Petrobras e o nepotismo, temas recorrentes do confronto anterior, uniram-se ao episódio em que o tucano foi parado durante uma blitz da Lei Seca.

Logo na primeira pergunta, Aécio Neves trouxe para o confronto a questão da corrupção. Ao falar da Petrobras, citou a informação de que o Tribunal de Contas da União está ameaçando suspender o repasse de 3,8 bilhões ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

A presidente afirmou que “em relação a tudo o que está acontecendo na Petrobras quem investigou, a Polícia Federal, foi levada a investigar, e que ao contrário do passado, não era dirigida por afiliados ao PSDB”. E elencou uma série de escândalos da época do Governo Fernando Henrique.

“Onde estão os corruptos, onde os corruptos da compra de votos para a reeleição? Todos soltos. Onde estão os corruptos do metrô de São Paulo, e dos trens? Todos soltos. Onde estão os corruptos da “pasta rosa”? Todos soltos. Onde estão os corruptos do processo Sivan? Todos soltos. Onde estão os corruptos da “privataria tucana”? Aquela do limite da irresponsabilidade. Todos soltos. Quero dizer para o senhor, eu tenho um compromisso diferente. O meu compromisso é investigar e punir”, disparou a petista.

E a troca de farpas continuou nas perguntas seguintes. Ao ser questionado por Dilma por que o PSDB foi contra a criação do Prouni, Aécio voltou ao tema anterior e acusou a presidente de “prevaricar”. “Se a senhora acha que houve tantos crimes cometidos no governo do PSDB, a senhora lista aqui vários deles, vocês governaram o Brasil por doze anos, candidata, por que a senhora não investigou, por que a senhora não fez novas denúncias? Porque não existia o que investigar. Ou então a senhora prevaricou”, disparou o tucano.

Em mais uma troca de farpas livre, a presidente Dilma indagou Aécio sobre nepotismo, numa referência à irmã do tucano, que atuou no governo mineiro. Também citou um tio, três primos e três primas empregados por Aécio em Minas, dizendo que todos esses casos não foram explicados pelo candidato do PSDB. “Candidato, eu nunca nomeei parentes para o meu governo, eu gostaria de saber se o senhor nunca fez a mesma coisa.”

O tucano rebateu na mesma moeda. “Ela (Andréa) assumiu o serviço de voluntariado do Estado de Minas Gerais, me ajudou a coordenar a área de comunicação sem remuneração, candidata. Agora, candidata, a senhora conhece Igor Rousseff, seu irmão foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel no dia 20 de setembro de 2003, e nunca apareceu para trabalhar, candidata. Essa é a grande verdade, lamento ter que trazer esse tema aqui, a diferença entre nós é que a minha irmã trabalha muito e não recebe nada, o seu irmão recebe e não trabalha nada”, contra atacou o tucano.

Segundo bloco

Apesar das acusações, as propostas começam a aparecer na segunda parte do programa. Os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) discutiram temas como segurança e infraestrutura. No entanto, o clima entre os dois postulantes continuam tenso, principalmente com acusações sobre corrupção. Assim como no debate anterior, os postulantes tentaram contestar os dados uns dos outros.

“Infelizmente, candidata, o orçamento, sequer o orçamento que já não é grande coisa do Ministério da Justiça, do Fundo Nacional de Segurança, e do Fundo Penitenciário, não foram executados nem na sua metade. Do Fundo Penitenciário, um pouco mais de 20% agora. Do Fundo Nacional de Segurança, cerca de 40%. Aonde é que estão as políticas de controle das nossas fronteiras, candidata?”, questionou Aécio, em relação as medidas tomadas pelo governo de Dilma.

Dilma também questionou os números que Aécio tinha colocado sobre a segurança nas fronteiras. O tucano disse que 87% do que se gasta em Segurança Pública vem dos Estados e municípios e ainda que “apenas 13% da União, e a União é quem mais tem”.

“Candidato, eu acho que o senhor está usando números incorretos. O que acontece, candidato? A Constituição atribuiu aos estados o controle e a segurança interna do país. Eu quero mudar isso, eu acho que a União tem de participar. E nós mostramos durante a Copa que quando a União participa, articuladamente com os estados, e quero dizer os doze estados no qual nós tínhamos centros de comando e controle, nós conseguimos conter todas as formas de violência”, relatou a petista.

Terceiro bloco

Na última parte do programa o tema mais polêmico foi sobre a Lei Seca. A presidente questionou sobre o uso do bafômetro pelos motoristas ao candidato Aécio Neves. A pergunta, na verdade, era uma indireta para o tucano que já tinha sido flagrado pela Lei Seca.

“Eu tive um episódio sim, e reconheci, candidata, eu tenho uma capacidade que a senhora não tem. Eu tive um episódio que parei numa Lei Seca porque minha carteira estava vencida e ali naquele momento inadvertidamente não fiz o exame e me desculpei disso. Como a senhora não se arrepende de nada no seu governo. É importante que nós olhemos para frente”, repudiou o tucano.

Em resposta, Dilma relatou que a Lei Seca é importante para o País e que nunca dirigiu “sob álcool e droga”.

No final a presidente teve uma queda de pressão e passou mal, mas logo depois voltou a conceder entrevista à imprensa.