Projeções tímidas para o Dia das Crianças

dia das criancas

Assim como ocorreu em outras datas importantes para o comércio, a economia instável do país também deverá provocar efeitos no Dia das Crianças 2014. De acordo com a projeção mais recente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), neste ano o volume de vendas a prazo em todo o Brasil poderá registrar crescimento de apenas 1,5% em relação ao mesmo período de 2013. Para se ter ideia do que representa essa estimativa, nos últimos quatro anos as expansões de vendas corresponderam respectivamente a 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e 8,5% (2010). Seguindo a tendência nacional, em Caruaru a estimativa é de que as lojas comercializem cerca de 2% a mais no comparativo com o ano passado.

De acordo com o gerente operacional da CDL de Caruaru, Zezinho Borba, se confirmado, o resultado a de ser comemorado haja a vista o atual momento financeiro que o Brasil vem atravessando. “Essa instabilidade econômica nas últimas semanas ocasionada principalmente pelo período eleitoral tem influenciado negativamente o comércio não só do país, mas também da cidade. Porém, na medida em que esse ciclo se encerre a expectativa é de que a população volte a consumir num percentual maior. Apesar de estarmos observando todas essas dificuldades acreditamos que deveremos superar as vendas do último Dia das Crianças. Se conseguirmos isso já estará de bom tamanho”.

Se por um lado as vendas a prazo poderão ter crescimento tímido neste Dia das Crianças, por outro na data as vendas à vista deverão sofrer aumento em relação ao mesmo período do ano passado. “Isso poderá acontecer, já que atualmente os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas. Se nos anos anteriores a criança ganhou dois ou três presentes, neste ano a tendência é de que ela ganhe menos. Hoje, os clientes também estão à procura de produtos mais baratos”, destacou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Site do PSB-PE sofre ataque

O site do Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco foi vítima, nesta terça-feira (30), de um ataque virtual que retirou o seu conteúdo original do ar. A direção da legenda no Estado pediu que os seus filiados e os internautas evitem, por precaução, acessar a página até o seu restabelecimento por completo. O partido condenou a ação e destacou que tomará as medidas cabíveis para voltar a compartilhar suas bandeiras e ideias através da ferramenta e para que os responsáveis possam ser identificados e sofram as devidas sanções.

“Lamentamos que um fato como esse ocorra, sobretudo porque o PSB é um partido que prima pela livre divulgação das ideias de quem quer que seja. Estamos a cinco dias da eleição, e a utilização desse tipo de expediente mostra o desespero de alguns de nossos adversários. Condenamos com veemência”, disse o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

OPINIÃO: OAB pede cassação de Fidelix. Valeria também para Feliciano?

Por LUIZ FLÁVIO GOMES*

Levy Fidelix, no último debate, disse: “Pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais. Digo mais. Desculpe, mas aparelho excretor não reproduz (…) Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. E vamos acabar com essa historinha (…) Que façam um bom proveito que querem fazer e continuar como estão. Mas eu, presidente da República, não vou estimular. Se está na lei, que fique como está. Mas estimular, jamais, a união homoafetiva (…) Se começarmos a estimular isso daí, daqui a pouquinho vai reduzir para 100 [milhões]. É… Vai para a [avenida] Paulista e anda lá e vê. É feio o negócio, né? Então, gente, vamos ter coragem somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria”.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a cassação da candidatura de Levy Fidelix (PRTB) em virtude das declarações homofóbicas ditas pelo candidato durante debate ocorrido na “TV Record” na noite de 29/9/14. Se o TSE acolher essa iniciativa, vários candidatos correrão risco de cassação.

Marco Feliciano, por exemplo, deputado e pastor evangélico (que será um dos cinco mais votados em SP, conforme pesquisa do Ibope), quando presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, condenou publicamente a homossexualidade (várias vezes) e ainda afirmou que os negros foram alvo de uma “maldição” de Noé. Quando criticado, ratificou todas as suas declarações, afirmando: “muitos dos fieis da sua Igreja deixaram de ser homossexuais graças à ajuda espiritual”; “o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição; cabe atacar o casamento gay, não oficializado no Brasil, embora existam projetos neste sentido no Congresso”.

“O problema é que depois do casamento religioso, eles podem querer, como já brigam pela adoção de crianças. E nós sabemos, a própria psicologia diz, que a criança criada por dois homens ou criada por duas mulheres tem uma problemática sem tamanho”, declarou Feliciano para Folha de S. Paulo.

Sobre os negros e africanos, Feliciano (PSC-SP) sustentou que são alvo de uma “maldição; Citando a Bíblia (…), africanos descendem de Cão (ou Cam), filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições”, declarou, em defesa protocolada no STF após denúncia da Procuradoria Geral da República. Feliciano afirmou que isso não representa racismo, mas um apego a suas crenças religiosas e, além disso, diz que “milhares de africanos” se “curaram” dessa “maldição” ao “se entregarem ao caminho de Deus”.

A Constituição brasileira assegura a todos a liberdade de crença e de religião e ainda a liberdade de expressão do pensamento (art. 5º). Ao mesmo, a mesma Constituiçãodiz que ninguém pode ser discriminado em razão da raça, cor, origem, sexo (orientação sexual), procedência, crença religiosa etc.

Quando dois direitos constitucionais colidem, resolve-se cada caso pela ponderação dos fatos e valores em jogo (aqui entra o princípio da proporcionalidade). No caso de Levy Fidelix, quais devem preponderar? Os direitos do primeiro grupo ou os do segundo? Cabe sublinhar que se o TSE entender (1) que houve abuso da liberdade de expressão e (2) que isso gera a cassação da candidatura, seu precedente poderia alcançar outros candidatos que porventura incorressem no mesmo abuso.

*Luiz Flávio Gomes é jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil

Asces promove projeto “Cidadania não se aposenta” para idosos

Promover do envelhecimento saudável e ativo, realizando atividades de lazer e de prevenção na saúde com idosos acima de 60 anos. Este é o objetivo do projeto de extensão “Cidadania Não se Aposenta”, da Faculdade Asces. A espécie de grupo da terceira idade está convocando este público para participar das atividades que acontecem das 9:30h às 11:30h todas as quartas-feiras, no Caruaru Prev e às sextas, no Campus II da Asces.

A ideia é que o projeto envolva ações motoras, cognitivas, psicossociais e lúdicas promovendo a cidadania dos indivíduos na terceira idade. Isto será promovido através de atividades de avaliação e orientação sobre saúde bucal, indicação sobre cuidados e higienização de próteses, verificação de lesões, dicas para motricidade, equilíbrio, avaliação postural, atividades de lazer e aulas de dança, esclarecimentos sobre o Estatuto do Idoso, orientações sobre saúde, prevenção de doenças, direitos dentro da política nacional de idosos e aferição de pressão quando necessário.

A participação é gratuita e não é necessário se inscrever previamente. De acordo com uma das coordenadoras do projeto, a professora Ladjane Albuquerque, “o foco é a promoção e prevenção na saúde, e não exatamente atendimentos mais aprofundados, mas procedimentos de Atenção Básica e de lazer”, explica.

Demóstenes Veras realiza buzinaço em Caruaru

Candidato a deputado estadual pelo PROS, Demóstenes Veras promoveu no início da noite de ontem (29), um buzinaço pelos bairros Centenário e São Francisco, em Caruaru.

A concentração se deu na Praça São Roque, no Centenário e reuniu mais de cinquenta carros. Os veículos seguiram pelas principais ruas do Centenário, São Francisco, se estendendo pela Vila Kennedy até chegar no Centro, parada final.

Além dos carros adesivados de Demóstenes, o buzinaço ainda contou a participação de veículos do candidato a deputado federal, Wolney Queiroz, se dobra com Veras em Caruaru.

Para Demóstenes a ação foi de bastante importância e surpreendeu o candidato. “Além do grande sucesso que foi nosso buzinaço, sentimos de perto o carinho da população, por onde passávamos era contagiante a alegria dos moradores”, afirmou Veras.

Nesta terça-feira o candidato fará um novo buzinaço, dessa vez nos bairros Boa Vista I e II e Panorama.buzi

Academia da Saúde do Vassoural será entregue nesta quarta

Numa área de 3573m², foi construída a Academia da Saúde do bairro Vassoural. Agora os moradores poderão desfrutar do lugar para prática de atividades físicas, contemplando centro e periferia. A solenidade acontecerá nesta quarta (1), a partir das 17h30, com a presença do prefeito José Queiroz e de secretários.

Localizada à rua Campina Grande, o novo ambiente para o lazer da comunidade tem 30% de área verde, 930m²  de piso com intertravados, 187m lineares de pista de cooper, equipamentos de ginástica, barras de apoio, rampas para flexão, 120,30m² de área construída, 2 baterias de banheiros, 2 salas e 1 salão grande para realização de exposição, aulas, etc.

“É a segunda Academia que entregamos em duas semanas. Praticar atividades físicas pertinho de casa e com orientação é o objetivo desse espaço. Promover qualidade de vida é o nosso objetivo”, enfatiza Queiroz.

Câmara de Garanhuns concede título de cidadão a dom Fernando Guimarães

Neste último domingo (28), O legislativo garanhuense, entregou o
Título de Cidadão Honorário de Garanhuns ao Bispo Dom Fernando
Guimarães, pelos relevantes serviços prestados ao município. A entrega
aconteceu durante a celebração da missa de despedida do Arcebispo,
na Catedral de Santo Antônio.

Na ocasião a Câmara Municipal foi representada pelos vereadores
Audálio Filho (PSDC), Nelma Carvalho (PR) e Luzia da Saúde (PROS).
Também participou da entrega o ex-vereador Marcelo Marçal, autor do
projeto que concedeu o título à Dom Fernando Guimarães.

Depois de seis anos a frente da Diocese de Garanhuns, Dom Fernando Guimarães indicado pelo Vaticano, tomará posse como Arcebispo Militar do Brasil, no dia 7 de outubro em Brasília – DF.

Em sua caminhada episcopal já assumiu diferentes funções na atividade
pastoral da Igreja no Brasil. Foi membro do Supremo Tribunal da
Signatura Apostólica, presidente da Comissão Episcopal para a
implementação do Acordo Brasil-Santa Sé e consultor da Congregação
para as Causas dos Santos, na Cúria Romana. Desde 2008, Dom Fernando
estava como bispo de Garanhuns-PE.unnamed (8)

Na reta final da campanha, Fernando reforça agenda no Recife e Jaboatão

 Os dois maiores colégios eleitorais de Pernambuco serão o foco da agenda do candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), nesta terça-feira (30). O postulante ao Senado vai levar a mensagem da Frente Popular a sete bairros do Recife e Jaboatão.

Fernando começa a agenda com um café da manhã no Mercado de Casa Amarela. Depois, o candidato fará caminhadas na Rua Padre Lemos (Casa Amarela) e na Encruzilhada. À tarde, o candidato realiza campanha corpo a corpo no Alto José Bonifácio, Nova Descoberta e Cavaleiro (Jaboatão). A maratona de atividades será concluída à noite com uma visita ao Ibura de Baixo e um ato do candidato a deputado estadual Miguel Coelho, no bairro de Brasília Teimosa.

Agenda de Fernando:

Café da manhã no Mercado de Casa Amarela.

Horário: 7h30

Local: Mercado de Casa Amarela

Caminhada em Casa Amarela

Horário: 8h

Local: Rua `Padre Lemos

Caminhada no Largo da Encruzilhada

Horário: 10h30

Local: Concentração no Mercado de Encruzilhada.

Caminhada no Alto José Bonifácio

Horário: 14h30

Local: Terminal do Alto José Bonifácio

Caminhada em Nova Descoberta

Horário: 15h40

Local: Concentração no Mercado de Nova Descoberta;

Caminhada em Cavaleiro (Jaboatão)

Horário: 17h30

Local: Cavaleiro

Caminhada no Ibura de Baixo

Horário: 19h

Local: Ibura de Baixo

Evento com o candidato a estadual Miguel Coelho

Horário: 21h

Local: Estaleiro Ecomarine. Rua das Oficinas, 15 – Brasília teimosa

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para segurança pública

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

As propostas apresentadas pelos presidenciáveis para a área de segurança pública se aproximam em pontos considerados prioritários pelos onze candidatos. Quase todos defendem uma revisão da política nacional sobre o setor. E todos avaliam que é preciso uma maior articulação entre União, estados e municípios. As divergências giram em torno de temas como o da desmilitarização policial e da descriminalização da maconha como indutor da luta contra o tráfico de drogas.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para a segurança pública:

Aécio Neves (PSDB) promete uma reforma da segurança pública em parceria com estados e municípios e a revisão da legislação penal. Segundo ele, a área será uma prioridade de seu governo e terá um ministério específico, com responsabilidade pela articulação e coordenação de ações nacionais. Para o candidato, a criminalidade tem assolado as cidades e, por isso, o governo precisa buscar projetos integrados nas áreas mais críticas dos centros urbanos para prevenção da violência, especialmente entre jovens, além de adotar ações para prevenir e repreender o contrabando, o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. Aécio promete capacitação, políticas de valorização e de qualificação de policiais federais e estaduais e agentes de segurança pública, além da articulação entre instituições e fortalecimento e ampliação da Defensoria Pública, para aumentar o acesso à justiça. Além de defender a ampliação das prisões federais para abrigar especialmente as lideranças do crime organizado, o presidenciável também promete investir na melhoria da gestão de presídios para que possam ser implantados programas de cumprimento de penas alternativas e separação de presos por grau de periculosidade.

Dilma Rousseff (PT) promete priorizar a presença do Estado em territórios vulneráveis, incentivando os governos estaduais a aderirem ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é Possível Vencer. Na proposta da candidata à reeleição ainda está prevista a criação da Academia Nacional de Segurança Pública, para formação das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados e formação de analistas. Dilma também garante que vai fortalecer o combate às organizações criminosas e à lavagem de dinheiro e o controle das fronteiras. Na proposta, a presidenta faz uma balanços dos últimos anos e lembra que desde o governo Lula até hoje a integração com os estados vem sendo fortalecida nessa área. Um dos exemplos usados pela candidata é o do Plano Estratégico de Fronteiras e o Programa de Apoio ao Sistema Prisional que destina recursos para que as administrações estaduais possam construir unidades prisionais.

Eduardo Jorge (PV) defende um novo plebiscito do desarmamento e um programa para busca e recolhimento de todas as armas em mãos de civis. Em seu programa, o presidenciável destaca que o porte de armas deve ser monopólio exclusivo das Forças Armadas e de policiais em serviço. O ambientalista também propõe estratégias de repressão ao contrabando e tráfico de armas. Eduardo Jorge afirma que a legalização imediata da maconha para uso medicinal e recreativo pode contribuir para o enfrentamento do tráfico. “O PV não apoia nem incentiva o uso, seja do fumo, do álcool ou da maconha. O que nós queremos é conseguir que o uso dessas drogas, quando e se acontecer, seja o mais moderado possível para preservar a saúde das pessoas e o equilíbrio das famílias”, acrescenta o presidenciável que considera a atual política proibicionista equivocada em relação aos seus objetivos. “O consumo não caiu e, pior, construiu indiretamente uma economia do crime poderosa, violenta, opressiva”, explica. O candidato do PV também defende investimentos para preparar os complexos penitenciários para recuperar os cidadãos e respeitar os direitos humanos. Eduardo Jorge também é favorável ao trabalho dos detentos e à ampliação das defensorias públicas.

Eymael (PSDC) propõe uma política nacional para a área que garanta a aplicação integral do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), incentive a interatividade do governo federal com os governos estaduais e municipais e a integração de todas as forças de segurança, inclusive com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas. Para o candidato, a segurança pública deve ser administrada por um ministério que seja criado exclusivamente para a área. Eymael também defende a reformulação do sistema penitenciário “para que atenda sua missão de ressocializar os apenados.”

Levy Fidelix (PRTB) afirma que vai mobilizar todos os esforços para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300 que reestrutura os salários de policiais e bombeiros militares. O candidato também promote implantar presídios de segurança máxima em ilhas e navios e obrigar todos os detentos a trabalhar nas penitenciárias para pagar os gastos com alimentação e alojamento. Fidelix é favorável à privatização das penitenciárias.

Luciana Genro (PSOL) afirma que fará uma “mudança radical” no atual sistema brasileiro para que a polícia “ não se limite à repressão aos mais pobres”. A proposta é promover uma preparação dos agentes para coibir os crimes promovidos por quadrilhas especializadas. Luciana promete a valorização dos policiais, bombeiros e demais profissionais, e apoio às propostas de Emenda Constitucional (PEC) 51 e 300 que reestruturam os salários desses profissionais e garantem o direito à sindicalização e à greve. O PSOL defende a desmilitarização e a unificação das policias. A presidenciável cita números de levantamentos nacionais que apontam o país como o quarto do mundo em população carcerária e destaca casos como os que ocorreram no Presídio de Pedrinhas, no Maranhão, para defender uma revisão dessas instituições. Ainda segundo ela, é preciso buscar o fim da chamada guerra às drogas que “legitima a violência e as violações aos direitos humanos cometidas pelo próprio Estado contra os pobres”, destacou. Para Luciana Genro, a descriminalização da maconha “é um inegável passo adiante”.

Marina Silva (PSB) defende que a União assuma responsabilidades em uma Política Nacional de Segurança Pública viabilizando a integração com os demais entes federados e a articulação dos diversos órgãos do sistema com as organizacões da sociedade civil. A candidata promote lançar uma política nacional de redução de homicídios, uma política criminal e prisional de âmbito nacional e ações de promoção de uma cultura de paz e valorização da vida. O projeto apresentado por Marina inclui o reforço da dotação do Fundo Nacional de Segurança Pública, com a meta de multiplicar por dez a dotação orçamentária de 2013 e a ampliar em 50% o efetivo da Polícia Federal no período de quatro anos. Entre as propostas, ainda estão a modernização e integração da base de dados das polícias, ampliação dos investimentos destinados a informação e inteligência e em recursos humanos e a criação de um Programa Nacional de Capacitação Policial, com um padrão de ensino e treinamento mais uniforme nas academias.

Mauro Iasi (PCB) não descreve propostas especificas para solucionar os problemas da área de segurança pública que o candidato atribui ao sistema capitalista e às deficiências produzidas pela privatização de serviços públicos no país. O candidato destaca a violência policial contra a população que, segundo ele, ficou ainda mais evidente com as manifestações populares ocorridas em junho do ano passado.

Pastor Everaldo (PSC) quer estabelecer parceria com os estados para aumentar os investimentos em recursos humanos e materiais para reequipamento, capacitação e reciclagem da Polícia Civil e Militar. O candidato também defende a restituição total para todas as perdas sofridas por pessoas presas, indiciadas, julgadas, detidas ou prejudicadas de alguma forma durante procedimentos criminais que não resultam em condenação. Everaldo é favorável a uma distinção entre penas, de acordo com a gravidade dos crimes, e à reforma do sistema processual penal “para reduzir o número excessivo de recursos e regalia”. Para o candidato, a vítima de um crime deve ser indenizada pelo criminoso que pode optar por trabalhar voluntariamente, dentro da cadeia, para pagar essa cobrança. Pastor Everaldo também propõe a adoção do modelo de administração penitenciária privada, a redução da maioridade penal e o investimento maciço na Polícia Federal e nas Forças Armadas.

Rui Costa Pimenta (PCO) cita os casos de Amarildo e Claúdia, assassinados por policiais militares no Rio de Janeiro, para destacar o problema da violência voltada principalmente contra a população negra e pobre. Para Pimenta, é preciso promover uma Assembleia Nacional Constituinte “para fazer o que a Constituição de 1988 não fez: dissolver já a Polícia Militar”. Ele defende uma reorganização do aparato repressivo e a eleição de juízes e promotores em todos os níveis pelo voto popular.

Zé Maria (PSTU) defende, em seu programa de governo protocolado na Justiça Eleitoral, a desmilitarização da Polícia Militar e a formação de uma polícia unificada, civil e controlada pela população.

Para Marina, PSDB e PT já tiveram as suas chances

Do Blog da Folha

Com um discurso com várias referências históricas, defesa das suas convicções e recados para os adversários, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, encerrou o comício da Frente Popular no Recife, na noite desta segunda-feira (29), no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife.

Afirmando estra com a voz fraca devido à série de compromissos pelo país, Marina iniciou o seu discurso de forma mansa, elencando os acontecimentos que se deram desde a sua luta para tentar viabilizar, sem sucesso, o seu partido, o Rede Sustentabilidade, passando pela parceria com Eduardo Campos até chegar à reta final da campanha.

“Como bicho de pernas curtas, temos que partir na frente. A presidente Dilma tem quase 12 minutos para falar bem dela e mal de mim, e nós só temos dois minutos. Mas nós não temos que carregar (Paulo) Maluf, (José) Sarney, (Fernando) Collor ou Renan (Calheiros) no nosso palanque”, afirmou a socialista.

Citando que é atacada “de manhã, de tarde e de noite”, ela questionou o dito popular, que classificou de “perverso”, que diz que a verdade dita muitas vezes vira uma verdade. “Mas não é assim. A verdade é sempre verdade. Uma mentira repetida milhares de vezes será sempre uma mentira. Por isso eu me mantenho serena e persistente”.

Em seguida, ela citou três exemplos de “pequenos” da História que se tornaram gigantes por perseguir a verdade: Nelson Mandela, que lutou contra a política do Apartheid; Gandhi, que enfrentou “a opressão do regime colonizador; e Martin Luther King, que abriu o caminho para que os Estados Unidos tivesse o primeiro presidente negro.

“Diante do que venho sofrendo, me sustento na minha fé, que também vem sendo atacada”, explicou Marina, acrescentando que aprendeu a “respeitar a diversidade, a diferença”. “Em 16 anos de Senado, nunca fiz nada que desrespeitasse os direitos humanos.”

Por fim, disse que as “velhas estruturas, que trocam apoio por ministérios, não vencerão”. “O povo brasileiro decidirá que nossa postura vai vencer”, disparou.

A socialista encerrou o seu discurso dizendo que “o futuro do Brasil está em jogo”, e que PT e PSDB já tiveram a chance de governar o País, que se encontra com “juro alto, baixo crescimento e corrupção por toda a parte”.

“Chegou a hora de a onça beber água. É hora de darmos uma chance ao Brasil. Vamos construir um novo País”, finalizou, sendo abraçada pelos candidatos e pelos familiares de Eduardo.

COLETIVA

Minutos após o comício, a candidata do PSB concedeu uma rápida entrevista, em que explicou a sua posição no processo de votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), na época em que era senadora. A campanha petista está propagando que a socialista mentiu quando disse que votou a favor do imposto. “Estão pegando fragmentos de um processo legislativo que começou em 1994 e terminou em 1999. Eu não seria ingênua de inventar uma coisa dessas sabendo que iria ficar nos anais do congresso”, disse.

Segundo a candidata, estão criando distorções do caso. Ela aproveitou e alfinetou a presidente Dilma Rousseff (PT). Para a socialista, a petista tem problemas em entender os processos legislativos. “Eu fico tranquila em relação a todas essas coisas, porque eu sei o que eu fiz. Obviamente uma pessoa como a Dilma, que nunca foi vereadora, deputada, ou teve qualquer outro mando político, tem certa dificuldade de entender o trâmite legislativo de uma proposta”, afirmou Marina.