Políticos lamentam morte de Eduardo Campos

Jorge Gomes – “É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do nosso eterno governador Eduardo Campos. Acompanhei, de perto, toda a trajetória política desse grande homem, quando estivemos juntos no último governo de Dr. Arraes. Estive bem perto também na campanha vitoriosa de 2006, quando disputei o Senado e ele sagrou-se governador. Agora, estava na torcida e acompanhando todos os passos dele rumo ao Palácio do Planalto. Ontem, vibrei com a entrevista dele ao Jornal Nacional e mandei a seguinte mensagem: “Valeu, presidente! Todos estamos orgulhosos de sua performance e ficaremos mais ainda com sua vitória, que será a vitória dos brasileiros, principalmente dos mais necessitados. Um grande abraço e sucesso sempre”. Eduardo cumpriu sua missão exemplarmente. Deixo meu abraço para toda a família”.

Armando Monteiro- Nesse momento de grande tristeza que se abateu no coração de todos os  pernambucanos, o meu sentimento mais profundo se volta para a família de Eduardo Campos.  A perda para Renata, sua esposa, e para seus filhos Maria Eduarda, João, Pedro, José e do pequenino Miguel, é inestimável. Guerreira como ele, certamente ela saberá encontrar forças para superar tamanha dor e sofrimento. Dirijo especialmente a eles a minha solidariedade, de Mônica e da minha família nesse momento tão triste.
Ao longo da minha vida pública, o meu caminhar em vários momentos se cruzou com o de Eduardo e, em que pese divergências ocasionais, naturais da política, eu sempre tive a compreensão dos seus atributos e qualidades indiscutíveis como homem público.  Pernambuco perde um grande líder, de caráter combativo e obstinadamente dedicado ao trabalho. Ele deixa um legado, como político e como administrador, sobretudo pela maneira competente com que governou o nosso Estado por oito anos, inquestionavelmente um marco na nossa história. E foi exatamente esse conjunto de qualidades que o fez se destacar como uma nova e natural liderança no cenário nacional.
Há de se buscar agora, num momento em que todos compartilhamos essa sensação de perda, a inspiração para todos aqueles que continuarão a militar na vida pública. A dimensão humana de Eduardo ia muito além da sua atividade e do seu cotidiano político. O que sempre guardei foi a maneira como ele dedicou-se à família com devoção e amor.  Mesmo em meio ao turbilhão de compromissos que a vida pública impõe, ele sempre encontrou tempo para dedicar aos que mais amava. Pernambuco reverencia a memória de Eduardo Campos, independente de circunstâncias políticas ou partidárias, que nesse momento ficam muito pequenas diante da dimensão dessa grande perda.Também gostaria de externar o meu profundo sentimento de pesar aos familiares de Carlos Percol, Geraldo da Cunha, Marcos Martins, Alexandre Severo Gomes, Marcelo Lyra e Pedro Valadares Neto, nesse momento tão doloroso e difícil”.

Lula Tôrres– “Nós temos vários sonhos na vida. E para realizar esses sonhos, precisamos de algumas ferramentas e instrumentos para seguir com passos firmes. Quando estes instrumentos nos são tirados, nos sentimos sem chão e muitas vezes sem coragem para seguir em frente. Eduardo Campos, amigo, e político com força e atitude para dar uma esperança ao Brasil, representou para o estado de Pernambuco uma transformação política de grande relevância. Seus atos como Governador do Estado elevaram o nome de Pernambuco do Brasil para o mundo. “Nunca desistam do Brasil” disse ele em entrevista. Vamos continuar lutando. Que Deus conforte a família e todos nós neste momento”.

Laura Gomes– “Não há palavras para expressar o tamanho desta perda para a política brasileira, para o povo pernambucano. Mas, especialmente, para todos nós que convivemos e acompanhamos toda a trajetória de Eduardo Campos. Eu, particularmente, sinto como se fosse a perda de um filho. Digo isso por tamanha admiração e relação afetiva que consegui construir com ele nos anos de luta e amizade. Ligação que vem desde o tempo em que trabalhávamos juntos na gestão do seu avô, Miguel Arraes. Que se desenvolveu nos tempos difíceis e de vitória. Abri as portas da minha casa para Eduardo em 2006, quando quase ninguém acreditava no êxito do grande governador que estava por vir. Com ele, estive em 2010 apoiando sua reeleição, e tive a grande honra de ser convocada para fazer parte da sua equipe nos últimos anos. Com ele estava agora, e com seus ideais sempre estarei. Porém, independente da ligação política existente, registro nestas palavras a dor pela precoce perda de uma mente tão brilhante. Do pai exemplar, do homem íntegro que foi. Eduardo Campos se vai, mas deixa um legado que vai muito além do que possamos imaginar. Lutarei para dar continuidade a tudo aquilo que aprendi com Eduardo. A girar a roda em favor dos que mais precisam. A ter coragem para mudar o que for necessário em prol de quem necessita. Tenho certeza de que os companheiros de Frente Popular estão com o mesmo sentimento.Vá em paz, Eduardo. O que você deixou para nós ficará para sempre na memória dos pernambucanos. Os meus mais profundos sentimentos às minhas amigas Ana Arraes e Renata Campos. Aos filhos Maria Eduarda, João, Pedro, José, e Miguel. Aos demais familiares, amigos e companheiros de luta. Às famílias das outras vítimas do trágico acidente.”

Rozael do Divinópolis – “É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Neto do inesquecível Miguel Arraes, um dos maiores representantes da história política de Pernambuco, Eduardo pautou a sua vida para trazer melhorias e desenvolvimento para o nosso Estado. Deixo aqui as minhas condolências não só para família do ex-governador como também para as demais famílias dos outros ocupantes do avião. Descansem em paz!”.

Bruno Martiniano– “É lamentável ter que escrever sobre este assunto que nos surpreendeu na manhã desta quarta-feira, quando recebemos a trágica notícia do falecimento de Eduardo Campos, ex governador de Pernambuco. Venho por meio desta, expressar meus sinceros sentimentos de pesar, mesmo sendo tomado pelo sentimento de incredulidade. Não existem palavras suficientes para falar da importância deste grande líder, homem, cidadão, e eterno governador de Pernambuco. Com ele aprendemos a lutar, batalhar e superar os obstáculos da vida, e da lida diária. Neste momento devemos nos unir em uma só corrente de orações para que Deus possa confortar a família, a senhora Renata Campos, os filhos, irmãos, mãe, e todos nós também, que estamos enlutados com o triste fato. Vai com Deus Eduardo Campos, tua partida é precoce, mas teu legado será eterno, assim como o trabalho e ensinamentos de seu avô, Miguel Arraes. Que Deus te receba em sua infinita bondade. Estamos em luto”.

Marcelo Gomes- “O dia 13 de agosto estará marcado para sempre na história de Pernambuco. Neste dia, em 2005, perdemos Miguel Arraes. Nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2014, perdemos o nosso líder Eduardo Campos.É difícil definir o sentimento pela partida de um homem que, além de grande líder, foi generoso, exemplo de determinação e competência. Eduardo sempre foi destinado às grandes realizações, um político nato e eficiente.Eduardo foi um homem de virtude que esteve entre os grandes personagens da nossa história, ajudando a construir o nosso Brasil da melhor forma possível, sempre pensando no melhor para o povo. Conviver com Eduardo foi uma honra. Que Deus possa confortar a sua família”.

Fábio José (PSOL) – É com grande pesar que me manifesto nesse momento, conheci Eduardo ainda quando ele foi candidato a prefeito do Recife em 1992, nessa ocasião eu fazia parte do movimento estudantil, nos conhecemos em razão do seu avó, de la pra cá encontrei ele algumas vezes e sempre se demonstrou uma pessoa serena e atenciosa, mesmo estando em campos políticos diferentes mas eu sempre o respeitei e o considerava um grande líder e um visionário, o Brasil perdeu muito e nós Pernambucanos ficamos sem um grande amante da politica e apaixonado por Pernambuco. Deixo aqui meus sentimentos a família Campos. Adeus Eduardo que Deus te receba de braços abertos e possa consolar sua família e amigos mais próximos, Vai em paz”.

Raquel Lyra-  “As palavras que sempre saíram de forma tranquila, fácil e entusiasmada para elogiar e agradecer, agora faltam para lamentar esta grande tragédia, que levou nosso amigo Eduardo Campos. Ele sempre foi um exemplo de luta, de perseverança e da defesa dos pensamentos e dos seus ideais, e continuará sendo. Sua mensagem permanece viva. Seus exemplos, também. Se foi um grande pai, um excelente filho, um ótimo amigo e um extraordinário político, pronto para comandar os destinos do nosso país, como fez tão bem com os destinos de Pernambuco, nos últimos anos.

 Para todos nós, esta perda é muito grande. Sem dúvidas, o reencontro de Eduardo Campos com Miguel Arraes, João Lyra Filho, Fernando Lyra, e tantos outros, irá nos guiar de alguma forma. Por aqui, nos comprometemos a honrar todos os compromissos feitos por Eduardo, trabalhando por um Pernambuco e Brasil mais justos. Madalena, Ana, Antônio, Renata, João, Pedro, José, Eduarda e Miguel, que formam um verdadeiro exemplo de família, recebam minha solidariedade neste momento de dor.

O mesmo sentimento aos familiares de todas as vítimas, Carlos Percol, Pedro Almeida Valadares Neto, Alexandre Severo Gomes, Marcelo de Oliveira Lyra, Geraldo da Cunha e Marcos Martins, e a todos aqueles que, ainda sem acreditar, passam por este momento de dor. Foi uma grande honra para mim ter convivido intensamente nos últimos nove anos e ter aprendido muito com este grande e inesquecível brasileiro, Eduardo Campos.”

Diogo Cantarelli – “É com profunda tristeza que recebi a notícia da morte do ex-governador e então candidato a presidente Eduardo Campos. Campos foi um grande líder, não apenas em Pernambuco, mas ao longo dos anos se tornou um líder na política nacional, também.Campos aliou um modelo diferenciado de gestão com uma imensa capacidade política de articulação. Caruaru, em especial, perde um grande admirador dessa cidade, que por diversas vezes fez questão de visitar. Solidarizo-me com a família e peço que Deus os conforte nesse momento tão difícil de dor e tristeza”.

Mário Mota( Prefeito de Riacho das Almas)-  “Ele foi um amigo, um companheiro honesto e correto, que muito fez e sempre teve disposição para melhorar a vida do povo de Riacho das Almas e de todo o Estado de Pernambuco”.

 Edmilson do Salgado –  “Foi com grande tristeza que o Brasil, em especial Pernambuco, recebeu a notícia da morte de Eduardo Campos e seus assessores, nesta quarta-feira, 13, em São Paulo.Sem dúvida, uma perda irreparável para sua família e uma lacuna que talvez jamais seja preenchida na política brasileira. Eduardo imprimiu sua marca à frente do Governo do Estado e em outros cargos públicos que ocupou sempre pautado pela determinação, seriedade e respeito pelos seres humanos. Fica a lição! Que a sua memória seja respeitada e compartilhada em ações que devem ser imitadas por todos nós. Não convivi diretamente com Ele, mas nas ocasiões em que nos encontramos, pude constatar sua cordialidade e atenção para com todos, independentemente do cargo que se ocupava.Em meu nome e em nome dos moradores do Bairro do Salgado, São João da escócia e Cidade Jardim, a nossa solidariedade e os nossos mais sinceros pêsames à sua esposa, Renata Campos e família e demais parentes de sua comitiva”.

 

Prefeitura de Caruaru emite nota de pesar

Expressando a dor e o indizível sofrimento causado pela trágica perda do nosso sempre governador Eduardo Campos, a Prefeitura de Caruaru decreta luto oficial de três dias.

A Capital do Agreste é testemunha do quanto Eduardo Campos se fez presente como estadista, homem público e amigo da nossa gente. Em todos os setores da vida da nossa comunidade as marcas de suas inúmeras realizações, ultrapassam a dimensão do concreto e do imediato. Hoje, se projetam como história. E, infelizmente, também se eternizam como saudade.

Caruaru, nesse momento de tristeza, apresenta condolências à família enlutada e estende seu sentimento à população pernambucana, certamente chocada com a surpresa brutal que tirou do nosso convívio uma das mais promissoras lideranças políticas do Brasil.

       JOSÉ QUEIROZ
        Prefeito de Caruaru

Tony Gel e Miriam Lacerda lamentam morte de Eduardo Campos

O  deputado estadual Tony Gel e a ex-deputada Miriam Lacerda, ambos PMDB, lamentam a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na manhã desta quarta-feira (13).

Tony e Miriam eram amigos pessoais de Campos e estão profundamente tristes com o acontecido. “Perdi um grande amigo. E o Brasil perdeu um grande líder”, afirmou o deputado estadual.
Por esta razão também, toda a agenda de campanha de Tony Gel foi cancelada e a campanha, igualmente, está suspensa por tempo indeterminado.

Veja a lista de mortos no acidente de avião que matou Eduardo Campos

Do G1

Um acidente de avião em Santos, na manhã desta quarta-feira (13), matou sete pessoas. Entre elas estava o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

Veja abaixo a lista das vítimas do acidente:

Alexandre Severo Gomes da Silva era foógrafo (Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal )Alexandre Severo Gomes da Silva era fotógrafo
(Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal ) Alexandre Severo Gomes da Silva, fotógrafo

Nasceu no Recife, em 1978. Começou a fotografar em 2002. Formou-se na Universidade Católica de Pernambuco em 2011 e concluiu o curso de pós-graduação em fotografia na FAAP em 2014. Foi fotógrafo no Jornal do Commercio entre 2005 e 2011. Morava em São Paulo.


Carlos Percol, assessor de imprensa de Eduardo Campos que morreu na queda de avião. (Foto: Reprodução / TV Globo)Carlos Percol, assessor de imprensa de Campos,
morreu na queda de avião
(Foto: Reprodução / TV Globo) Carlos Augusto Ramos Leal Filho, assessor

Conhecido como Percol, o jornalista de 36 anos era assessor de imprensa. Durante o governo de Eduardo Campos em Pernambuco, foi gerente de Relações com a Imprensa, assessorando diretamente Campos como governador. Em 2012, coordenou a comunicação da campanha de Geraldo Julio, que se elegeu prefeito de Recife, e foi nomeado secretário de imprensa da gestão. Era casado há 4 meses com Cecília Ramos, que também trabalhava na campanha de Campos.


Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi transmitida ao vivo na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi
transmitida ao vivo na segunda-feira (11)
(Foto: Caio Kenji/G1) Eduardo Henrique Acioly Campos, candidado à presidência

Nascido em Recife, era presidenciável pelo PSB. Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos.

Geraldo da Cunha, piloto


Marcos Martins, piloto


Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista (Foto: Reprodução/Instagram)Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista
(Foto: Reprodução/Instagram) Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista.

Pedrinho morreu em acidente áreo (Foto: Reprodução/TV Sergipe)Ex-deputado morreu em acidente áreo
(Foto: Reprodução/TV Sergipe) Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de campanha e ex-deputado federal. Conhecido como Pedrinho Valadares, nasceu em Simão Simas (SE) em 1965. Foi advogado e deputado federal entre 1991 e 1995 pelo PFL; entre 1997 e 1999 pelo PP; e entre 1999 e 2003 pelo PSB. Mais tarde, assumiu mandato em 2008 e em 2010 como suplente pelo DEM.

Herdeiro de Arraes e governador mais popular que Pernambuco já teve

asasassasa

Do Pernambuco 247

O ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, falecido nesta quarta-feira (13) em um acidente de avião, construiu a sua carreira política tendo como lastro o fato de ser herdeiro político de um mito da política nacional. Campos era neto do ex-governador Miguel Arraes de Alencar, cassado pela ditadura militar e um ícone da luta pela redemocratização do país e que faleceu nesta mesma data em 2005.

Campos foi deputado federal, secretário de estado, ministro da Ciência e Tecnologia, além de governador de Pernambuco. Ele lançou-se candidato à Presidência da República no final do ano passado, após romper com a base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Campos foi protagonista de uma das maiores jogadas políticas dos últimos tempos ao firmar uma junção do PSB com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silvam vice na sua chapa presidencial. Campos estava em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2014.

Confira abaixo a sua trajetória:

Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife, 10 de agosto de 1965 – Santos, 13 de agosto de 2014) é um economista e político brasileiro, ex-governador de Pernambuco, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato à Presidência da República.

Campos é graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aprovado no vestibular desta instituição com 16 anos, concluiu a faculdade aos 20, como aluno laureado e orador da turma.

Neto do também político Miguel Arraes, que em 1979 retornou ao Brasil após 15 anos no exílio, Eduardo desde cedo conviveu com nomes emblemáticos da política local e nacional. Nascido no Recife, capital pernambucana, Eduardo Campos é filho do poeta e cronista Maximiano Campos (1941-1998) com a ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes (1947). É neto de Miguel Arraes (1916-2005), ex-governador de Pernambuco, sendo considerado seu principal herdeiro político, além de sobrinho de Guel Arraes, cineasta e diretor da Rede Globo de Televisão.

Ele era casado com a também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos, com quem tem cinco filhos.2 Seu filho mais novo, Miguel, nascido no dia 28 de janeiro de 2014, foi diagnosticado com síndrome de Down.

Trajetória política
Eduardo Campos começou na política ainda na universidade quando foi eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia. Em 1986, Campos trocou a oportunidade de fazer um mestrado nos Estados Unidos pela participação na campanha que elegeu o avô Miguel Arraes como governador de Pernambuco. Com a eleição de Arraes, em 1987, passou a atuar como chefe de gabinete do governador. Neste período foi o responsável pela criação da primeira Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE).

Campos se filiou ao PSB em 1990. No mesmo ano foi eleito deputado estadual e conquistou o Prêmio Leão do Norte concedido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco aos parlamentares mais atuantes.

Em 1994, Campos foi eleito deputado federal com 133 mil votos. Pediu licença do cargo para integrar o governo de Miguel Arraes como secretário de Governo e secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998. Neste último ano voltou a disputar um novo mandato de Deputado Federal e atingiu o número recorde de 173.657 mil votos, a maior votação no estado.

Em 2002, pela terceira vez no Congresso Nacional, Eduardo Campos ganhou destaque e reconhecimento como articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária. Por três anos consecutivos esteve na lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso.

No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, Eduardo Campos participou de várias CPI, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (Nike/CBF). Nesta última, atuou como sub-relator, onde denunciou o tráfico de menores brasileiros para o exterior fato que, inclusive, teve ampla repercussão na imprensa nacional e internacional.

Como deputado federal, Eduardo foi ainda presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente tem natureza suprapartidária e representa, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor.

Eduardo é também autor de vários projetos de lei. Entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuem acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o daResponsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.

Em 2004, a convite do presidente Lula, Eduardo Campos assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia, tornando-se o mais jovem dos ministros nomeados. Em sua gestão, o MCT reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo a assegurar os interesses do país no contexto global.

Como ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos também tomou iniciativas que repercutiram internacionalmente, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos. Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa. Outra ação importante à frente da pasta, foi a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – considerada a maior olimpíada de Matemática do Mundo em número de participantes.

Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. A solenidade de posse no cargo foi uma expressiva demonstração de que ele é hoje uma das principais referências da política brasileira. Após seu discurso, Eduardo foi aplaudido de pé pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, José Alencar; seis ministros, os presidentes nacionais de vários partidos e outras lideranças.

Governo do Estado
No início de 2006, se licenciou da presidência nacional do PSB para concorrer ao governo de Pernambuco, pela Frente Popular. Em 2011, foi reeleito presidente do partido, com mandato até 2014. Foi reconduzido ao cargo, por aclamação, e sem concorrentes.

No dia 13 de agosto de 2014 o avião no qual estava Eduardo Campos, saído do Rio de Janeiro com destino a Santos, perdeu o controle e caiu em uma área residencial.

Em 2006 se lançou candidato ao governo do estado de Pernambuco, tendo como coordenadores o ex-deputado estadual José Marcos de Lima, também ex-prefeito de São José do Egito. Mas também contou com apoio de importantes lideranças do interior do estado, como o deputado federal Inocêncio Oliveira e o então prefeito de Petrolina, Fernando Bezerra Coelho. Campos contou com o apoio do presidente Lula, que se dividiu entre o palanque do socialista e do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo, Humberto Costa. Os candidatos de esquerda marcaram posição frente ao nome da situação, o então governador e candidato a reeleição, Mendonça Filho (PFL), apoiado pelo ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

O primeiro turno apresentou um fato curioso: o presidente Lula manifestou apoio para dois candidatos à sucessão estadual: Eduardo Campos, do PSB, e Humberto Costa, do PT. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégia dos partidos de esquerda do estado para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que apoiava a reeleição do candidato pelo PFL Mendonça Filho, governador que assumiu o poder após a renúncia de Jarbas em abril de 2006, que saiu do governo para disputar uma vaga de senador, visando a levar as eleições estaduais para o segundo turno.

Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho, utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob o candidato Humberto Costa quando ocupou o cargo de Ministro da Saúde, no governo Lula. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto poderiam migrar naturalmente para Mendonça. Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda , nas operações dos precatórios no último governo de Miguel Arraes; o que eles não contavam é que ainda no período eleitoral ele e o governo do avô foram inocentados na justiça, em última instância, sobre o caso.

Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou logo de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato do PSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. O governador candidato a reeleição, Mendonça Filho, não conseguiu se eleger e Eduardo Campos foi eleito com mais de 60% dos votos válidos para governador no segundo turno.

Com o governo bem avaliado e a popularidade em alta, Eduardo Campos concorreu à reeleição em 2010. Assim como em 2007, contou com o apoio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campos foi reeleito, desta vez como o governador mais bem votado do Brasil: mais de 80% dos votos válidos no primeiro turno, derrotando o senador Jarbas Vasconcelos.

Eduardo Campos ocupou o Governo de Pernambuco durante sete anos (2007 – 2014). Na primeira gestão se destacam projetos e obras estruturadoras como a ferrovia Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima, a fábrica de hemoderivados Hemobrás e a recuperação da BR-101.

O socialista colocou as contas públicas na internet com o Portal da Transparência do Estado – considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor do país, entre os vinte e sete estados da federação. O estado de Pernambuco cresceu acima da média nacional (3,5% em 2009) e os investimentos foram de mais de R$ 2,4 bilhões em 2009 – contra média histórica de R$ 600 milhões/ano. A administração foi premiada pelo Movimento Brasil Competitivo.

Na segurança pública houve redução dos índices de violência com a implantação do programa Pacto pela Vida. O número de homicídios no estado sofreu uma queda 39,10% desde o início do programa. Além disso, 88 municípios pernambucanos chegaram a uma taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) menor que a média nacional que é de 27,1 por 100 mil habitantes. A redução também ocorreu com crimes como roubos e furtos. Entre 2007 e 2013 houve uma dimunição de 30,3% neste tipo de delito no estado. Em 2013 Eduardo anuncia o rompimento com o governo Dilma, saindo da base aliada, junto com seus correligionários, orientando-os a entregarem os cargos de confiança nos vários escalões.

Entre os motivos do rompimento, Campos aponta a manutenção da aliança do governo Dilma com setores políticos tradicionais, entre os quais, com o PMDB. Aproxima-se de Marina Silva e a acolhe, com seus aliados, no PSB, chamando o novo movimento de “Nova Política”.

Saúde
Foram construídos três novos hospitais na Região Metropolitana do Recife (RMR) e 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), além da expansão do número de leitos de UTI e UCI. Entre 2006 e 2013, Pernambuco se firmou como o estado nordestino com o maior ganho de anos na expectativa de vida (3,72 anos), superando a média da região. Houve também redução de 9,6% na taxa de mortalidade por causas evitáveis. Em 2011, Pernambuco alcança a média nacional em relação à mortalidade infantil, reduzindo em 47,5% o seu coeficiente.

Educação
Entre 2007 e 2011, Pernambuco registrou um crescimento de 14,8% no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. O número é mais de duas vezes superior à média nacional de 6,2%. Os alunos das Escolas Técnicas Pernambucanas apresentaram um desempenho médio 47% superior em relação aos estudantes de outras partes do Brasil, como São Paulo e Santa Catarina, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Pernambuco tem hoje a maior rede de Escolas de Referência do Brasil, com, 260 unidades. De acordo com pesquisa do Inep, somente em 2012 mais de 85 mil alunos foram matriculados – o que corresponde a 10 vezes mais que a média nacional de 8.509. Em 2013, foram 163 mil alunos matriculados. A Educação Profissional foi ampliada e atualmente 26 Escolas Técnicas estão em funcionamento no estado. O Programa Ganhe o Mundo levou 2.270 alunos para intercâmbios em países como Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Chile, Argentina e Espanha.

Emprego
Entre 2007 e 2013 foram gerados 560 mil empregos formais, sendo 150 mil apenas no interior do estado – o que representa uma expansão de 48% no mercado formal de Pernambuco. O governo também atraiu mais de R$ 78 bilhões de investimentos privados. Empresas como Sadia (Vitória de Santo Antão), Perdigão (Bom Conselho), Novartis (Goiana), Kraft Foods (Vitória de Santo Antão) e Fiat Chrysler (Goiana) se instalaram no estado.

Oficialmente confirmada como pré-candidata à reeleição, Dilma Rousseff tem entre seus principais adversários o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o senador do PSDB por Minas Gerais, Aécio Neves.

Eduardo Campos firmou uma aliança programática com Marina Silva, ex-senadora pelo Acre e ex-ministra do Meio Ambiente da primeira gestão do governo Lula e atual líder da Rede Sustentabilidade. A dupla confirmou a pré-candidatura da chapa que terá Campos como candidato a presidente e Marina na vice, durante evento realizado em Brasília, em 14 de abril de 2014.

Aécio Neves também confirmou a sua pré-candidatura pelo PSDB. O senador e ex governador de Minas Gerais tem como vice o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Em outubro de 2013 o então governador Eduardo Campos anunciou a aliança programática com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cujo pedido de registro do novo partido foi negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A aliança foi formalizada em 4 de fevereiro de 2014, no evento que lançou as bases para elaboração do programa de governo do PSB-Rede. Na mesma data, o Partido Popular Socialista (PPS), através do deputado federal Roberto Freire, formalizou a entrada do partido na aliança.

As diretrizes para elaboração do programa de governo são: Estado e democracia de alta densidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida e Novo urbanismo e o pacto pela vida.
Eduardo Campos anunciou em abril de 2014, em um evento realizado em Brasília, a pré candidatura a presidência do Brasil, tendo como vice a líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva.

Em 13 de agosto, o avião do candidato (Cessna) a presidência saiu do Rio de Janeiro e caiu em Santos após arremeter, devido ao mau tempo caindo no bairro do boqueirão perto de uma academia de ginástica. Os destroços indicaram não haver sobreviventes.

Eduardo Campos morreu no mesmo dia do avô Miguel Arraes

Do G1

O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Campos tinha 49 anos e morreu no mesmo dia que seu avô, Miguel Arraes, que também foi governador de Pernambuco. Arraes morreu de infecção generalizada em 13 de agosto de 2005.

Miguel Arraes de Alencar, de 88 anos, nasceu em Araripe, no Ceará. Filho de pequenos agricultores, estudou direito no Rio de Janeiro, mas concluiu o curso no Recife. Começou a carreira política em 1947, como secretário da Fazenda de Pernambuco. Três anos depois, foi eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático.

Assumiu novamente a secretaria da Fazenda em 1959 e, no mesmo ano, venceu as eleições para a prefeitura do Recife. Miguel Arraes chegou ao governo de Pernambuco em 1962, com o apoio do partido comunista brasileiro. Ele foi responsável, por exemplo, pelo acordo do campo, uma negociação entre os cortadores de cana de açúcar e os usineiros, que criou um salário acima do mínimo para os trabalhadores rurais.

Em 1964, Arraes foi cassado e preso pelos militares e se exilou na Argélia. Só voltou ao Brasil em 1979 com a lei da anistia. Em 1982, foi eleito deputado federal. Quatro anos depois, governador de Pernambuco, pela segunda vez. Em 1990, deixou o PMDB e criou o Partido Socialista Brasileiro. De 1994 a 1998 governou o estado de Pernambuco, pela terceira vez.

Demóstenes Veras emite nota de pesar pelo falecimento de Campos

O vereador e candidato a deputado estadual pelo Pros, Demóstenes Veras, lamentou hoje, através de nota, a morte do presidenciável e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

“O Brasil perdeu hoje uma grande referência no mundo da política. Encontro-me absolutamente perplexo com a notícia e desejo que Deus possa confortar a sua família em um momento tão doloroso”, afirmou.

Eduardo Campos morreu na manhã desta quarta-feira em um acidente aéreo em Santos. O jato em que estava o político caiu na altura do número 136 da rua Alexandre Herculano, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia. Segundo a Aeronáutica, estavam no avião, além do presidenciável, os assessores Pedro Valadares, Carlos Percol e um cinegrafista.

Morre Eduardo Campos

De O GLOBO

O presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE ) morreu na manhã desta quarta-feira em um acidente aéreo em Santos. O jato em que estava o político caiu na altura do número 136 Rua Alexandre Herculano, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia. Não houve sobreviventes. Ao contrário do informado antes pelo PSB, a mulher do candidato, Renata, e o filho Miguel não estavam na aeronave. Segundo a Aeronáutica, estavam no avião, além de Campos, os assessores Pedro Valadares e Carlos Percol, além de um cinegrafista.

O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h. “A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.

Campos iria para um evento na cidade de Santos chamado SantosExport. A aeronave (aparelho Cessna, prefixo PRAFA) pertencia à empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda. e já havia sido utilizada pelo candidato outra vez. Segundo relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a manutenção anual do avião estava em dia, com validade até 14 de fevereiro de 2015. O avião foi inspecionado em fevereiro deste ano.

O Certificado de Aeronavegabilidade (CA), que atesta as condições da aeronave, tinha data de validade em 22 de fevereiro de 2017. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Anac, a documentação do piloto também estava em dia. O avião tinha capacidade para transportar 12 passageiros.

Em seu gabinete no Tribunal de Contas da União, a ministra Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, ao ser informada dos rumores sobre a queda do avião em Santos, caiu no choro. Ela passou mal e foi atendida no serviço médico do TCU.

A sala de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que sete vítimas foram socorridas em hospitais da região. O Pronto-Socorro Municipal de Santos confirmou que há quatro feridos internados na unidade.

O ex-deputado Walter Feldman, que estava ao lado de Marina Silva em São Paulo, disse logo depois do acidente ter conversado com o deputado Márcio França, que recepcionaria Campos em Santos. França confirmou para o aliado que a aeronave que caiu tinha o prefixo da alugada pela campanha de Campos:

A queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. A região tem casas e comércios.

O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h.

“A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.

A Aeronáutica investiga as causas do acidente.

O local onde ocorreu a queda é bastante movimentado. Testemunhas relatam que ouviram barulho de uma explosão. O quarteirão foi isolado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e equipes de resgate. Com o estrondo na hora da queda, vidraças de lojas quebraram-se.