Barragem de Serro Azul recebe o nome de Eduardo Campos

Foi promulgada na Assembleia Legislativa de Pernambuco a Lei nº 15.615/2016 que batiza a barragem de Serro Azul, localizada no município de Palmares, de Barragem Governador Eduardo Henrique Accioly Campos. A proposta foi uma iniciativa do deputado estadual Lucas Ramos (PSB) e aprovada por unanimidade pela casa.

“É uma grande homenagem que fazemos a Eduardo colocando o seu nome nesta barragem que vai mudar a realidade da Mata Sul”, destacou Lucas. Além de fundamental para conter as cheias do Rio Una e trazer segurança para várias cidades da região, a Barragem servirá para o armazenamento de água e reforço no abastecimento do Agreste. “No futuro pode se transformar em uma grande atração turística para a comunidade”, afirmou o parlamentar.

A OBRA – Idealizada para conter as cheias do Rio Una após a enchente de 2010, a Barragem Governador Eduardo Campos tem 73 metros de altura e mais de um quilômetro de comprimento. Tem capacidade para armazenar 303 milhões de metros cúbicos e o lago do reservatório terá uma área de 907 hectares que se estende pelos municípios de Palmares, Catende e Bonito. Os recursos para construção vieram do Governo Estadual (R$ 300 milhões) e Federal (R$ 200 milhões) por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC.

Seca provoca colapso da Barragem de Santana II

A escassez de chuvas em municípios do Agreste de Pernambuco provocou o colapso de mais um manancial. A Barragem de Santana II, que atende a cidade de Brejo da Madre de Deus, não suportou os efeitos da estiagem prolongada e hoje não oferece mais condições de captação da água para abastecimento humano. A população de Brejo, cerca de 24 mil pessoas, passará a ser abastecida a partir da próxima semana, exclusivamente por carros-pipa e cisternas comunitárias.

Nos últimos meses, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) se esforçou para preservar a Barragem de Santana II, cuja capacidade total é de 568 mil m³ de água. No mesmo período de 2015, o manancial apresentava 75% da sua capacidade máxima de acumulação.

“Muitas ações foram realizadas para evitar o colapso no abastecimento de Brejo da Madre de Deus, como ajustes operacionais, entre eles, a intensificação do rodízio, que chegou a ser de dois dias com água para 20 dias sem., Mas, infelizmente, a barragem não se recuperou no último inverno e chegamos a essa situação crítica”, contextualiza o gerente da Unidade Negócios da Compesa, Mário Heitor Filho.

A Compesa já vinha complementando o abastecimento da cidade com cinco carros-pipa, durante a vigência do rigoroso rodízio de distribuição. Agora, com o colapso do reservatório, será dobrado o número de carros-pipa, passando para dez unidades. Na semana que vem já começam a ser implantadas as cisternas comunitárias em pontos estratégicos da cidade para o atendimento emergencial à população.

Adutora do Agreste – Brejo da Madre de Deus, cidade mundialmente conhecida pelo espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, realizado no distrito de Fazenda Nova, será um dos 68 municípios contemplados com o projeto da Adutora do Agreste, que está em execução. “Essa adutora é um empreendimento estruturador para a regularização do abastecimento do Agreste, a região que   possui a pior situação hídrica de Pernambucano, consequência de cinco anos consecutivos de seca”, observou o gerente da Compesa, Mário Heitor Filho.

Barragem Sobradinho ganha novos investimentos

Com ao ajuda do líder do PT no Senado, Humberto Costa, a barragem de Sobradinho, que abastece o polo produtor de frutas do Sertão do São Francisco, vai ganhar novos investimentos para garantir o abastecimento da área durante o período de estiagem, que vem se prolongando.  Serão instalados tubos de conexões e motobombas flutuantes no lago de Sobradinho. A ordem de serviço foi recentemente emitida pela Codevasf.

Para garantir os recursos, o senador Humberto Costa fez uma verdadeira peregrinação em Brasília. Teve reunião na Casa Civil, no Ministério da Integração Nacional, conversou com empresários da região e até com a presidenta Dilma Rousseff (PT).

“Sabemos da importância da obra para o polo produtor do Sertão do São Francisco. Sem esses investimentos, corria o risco de toda a região ficar sem água e acabar com as plantações na região. Por isso, me empenhei pessoalmente para explicar a importância dessa obra, junto com o deputado estadual Odacy Amorim, e conseguimos levantar os recursos necessários”, afirmou.

O investimento na obra é de R$ 13,4 milhões. Além desse montante, outros R$ 12,7 milhões já estão sendo aplicados na construção de um canal de solo compactado no interior do lago de Sobradinho, necessário na composição das estruturas emergenciais de captação de água. Ao todo, cinco unidades de motobombas flutuantes serão instaladas.

Segundo informações do Operador Nacional do Sistema (ONS), o lago da barragem de Sobradinho opera hoje com cerca de 20%. O índice é inferior ao registrado no mesmo período de 2001 – ano que teve racionamento sob o governo de Fernando Henrique Cardoso. Com a baixa da vazão do lago da barragem de Sobradinho, áreas como o sistema de irrigação Pontal Nilo Coelho corriam o risco de colapso. O novo projeto vai garantir o suprimento de água necessário à irrigação.

Liberato solicita que Barragem de Serro Azul ajude no abastecimento de Caruaru

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O vereador Ricardo Liberato (PSC) vai solicitar do Governo do Estado, através de propositura, que sejam realizadas obras hídricas na barragem de Serro Azul, em Palmares, para levar água até a barragem do Prata, que abastece alguns municípios do Agreste, ajudando assim o abastecimento de água em Caruaru.

No inicio de maio, a Compesa iniciou na cidade de Caruaru um rodízio de água em toda a cidade devido à situação de emergência dos mananciais que abastecem o município. A barragem de Jucazinho, que além de Caruaru abastece outras 14 cidades do Agreste, está só com 6% da capacidade total. “A região Agreste hoje é a que mais sofre com a seca em Pernambuco e Caruaru vem sentindo os efeitos desta situação. O prefeito José Queiroz já vem trabalhando também neste projeto e recebe o nosso apoio como Legislativo. Não podemos ficar esperando somente que a chuva caia, o Governo do Estado precisa agir logo para que este problema não se agrave ainda mais”, explica Ricardo Liberato.

Barragem de Agrestina passa por limpeza após 29 anos de construção

Buscando promover uma melhoria na qualidade de vida dos moradores da zona rural de Agrestina, a Prefeitura de Agrestina, por meio da Secretaria de Obras, Infraestrutura e Urbanismo, realizou nesta semana a limpeza e a ampliação da Barragem do Brejo da Jaqueira.

No processo, que durou a manhã toda, uma máquina escavadeira foi utilizada para retirar pedras, terra e uma grossa camada de lama, que se depositou na barragem após a o nível da água baixar muito. Esta é a primeira vez que a barragem passa por manutenção desde que foi construída, em 1986.

Agora com a capacidade de reter 110 mil m³ de água, a Barragem do Brejo da Jaqueira vai conseguir atender com mais qualidade os moradores das comunidades Barra do Riacho do Peixe, Recife Novo, Riacho do Peixe, Recife Novo, Queimada do Pereira e Pereira – todas beneficiadas por ela.

De olho no período chuvoso

A iniciativa tem como objetivo oferecer condições favoráveis para o armazenamento de água com mais qualidade durante o período chuvoso. Dessa forma os efeitos da seca são amenizados e a capacidade dos reservatórios aumenta.

O Prefeito de Agrestina, Thiago Nunes, destacou a preocupação da prefeitura em garantir a recuperação também dos açudes e barreiros de pequeno e médio porte “o projeto de limpeza dos açudes e barreiros da zona rural de Agrestina é contínuo e desde que foi implantado mais de 40 espaços foram atendidos e centenas de agrestinenses beneficiados”.

Chuvas beneficiam cidades do Agreste

O inverno no Agreste é de maio a julho, mas as chuvas atípicas registradas nos últimos meses trouxeram alívio para quatro cidades da região abastecidas pela Barragem do Prata.

As cidades de Altinho, Agrestina, Cachoeirinha e Ibirajuba estão recebendo água todos os dias, sem rodízio, em virtude do bom nível do manancial, que está hoje com 84,5% de sua capacidade de acumulação, que é de 42 milhões de metros cúbicos de água.

Além dessas cidades, a Barragem do Prata também contribui de forma significativa para o abastecimento de Caruaru, o maior município da região. Segundo a superintendente do Agreste, Nyadja Menezes, este é o maior nível do Prata desde 2012, tendo em vista a seca nos últimos anos na região.

Em abril deste ano, a Barragem do Prata estava com apenas 40,77% da sua capacidade. O reservatório, que fica na cidade de São Joaquim do Monte, começou a elevar o nível no mês de maio e, até o mês de setembro, estava com 73%. De acordo com Nyadja Menezes, o percentual de 84,5% do Prata irá garantir uma distribuição de água tranquila para as quatro cidades até o próximo inverno.

“Nos últimos três anos tem chovido abaixo da média histórica na região da Barragem do Prata. As precipitações dos últimos meses foram muito importantes para a recuperação do manancial”, disse Nyadja.

Com 154 anos de fundação, São Bento do Una ganha primeira barragem e adutora

adutConsiderado o maior produtor de aves e ovos do Norte/Nordeste, o município de São Bento do Una, no Agreste pernambucano, foi contemplado, nesta quarta-feira (17/09), com uma importante obra que garantirá a sustentabilidade hídrica da região. Durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas, o governador João Lyra Neto assinou o contrato do convênio com a Caixa Econômica Federal que garante a construção de uma barragem e adutora na cidade.
 
A obra, que contará com cerca de R$ 50 milhões em investimentos, recursos do Ministério da Integração Nacional, através do Programa PAC Prevenção-Seca, tem conclusão prevista para dezembro de 2015. A barragem e a adutora, que serão construídas em uma área de 250 hectares ao longo da bacia do Rio Una, terão capacidade de acumular 18 milhões de metros cúbicos de água, beneficiando cerca de 73 mil habitantes de São Bento do Una e Capoeiras. O terreno foi doado pelo empresário José Almeida. O projeto básico já está em andamento. O Estudo de Impacto / Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) já foi concluído e a licença prévia será emitida após audiência pública.
 
Durante a solenidade de assinatura do convênio, o governador João Lyra Neto destacou que a obra vai garantir a geração de emprego, qualidade de vida para população e a interiorização do desenvolvimento. “Essa barragem significa a sustentabilidade hídrica não só para população, mas também para as atividades da pecuária e agricultura, já que São Bento do Una é um dos maiores produtores nessa área. Com isso, também favorecemos a geração de emprego e a atração de novos investimentos para a região”, pontou Lyra Neto.
 
O secretário-executivo de Infraestrutura, Almir Cirilo, destacou que a construção da barragem e adutora em São Bento do Una dá inicio a um novo ciclo. “As obras que iniciamos nos últimos anos eram de controle de enchentes. Mas essa representa uma nova etapa. Ela será erguida para acumular água para outras atividades. Vai resolver um problema histórico: a falta de água que afetava o maior polo de produção avícola da região”, afirmou Almir Cirilo, ao ressaltar que a obra também vai cumprir o papel de contenção de cheias.
 
Emocionada, a prefeita de São Bento do Una, Débora Almeida afirmou que a barragem “é a concretização de um sonho de muitas gerações”. A gestora fez questão de agradecer ao Governo do Estado pela execução da obra, que vai contribuir com a economia da região. “A base da nossa economia é rural – agricultura, pecuária e avicultura -, e a água é base de tudo. Nós vimos o gado com sede e, às vezes, não tinha água para dar banho no filho antes de ir para a escola. Mas agora eu tenho certeza que na primeira chuva essa barragem vai sangrar”, comemorou.
 
Também prestigiaram a solenidade, os secretários estaduais Luciano Vasquez (Casa Civil) e Romeu Baptista (Turismo), além do superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Paulo Nery.

Ampliação da Barragem Pedro Moura Júnior garante segurança hídrica para Belo Jardim e outras cidades do Agreste

barragem 3Ampliar a oferta de água em 20% para população de quatro municípios do Agreste pernambucano. Este será o resultado da ampliação da Barragem Pedro Moura Júnior, construída sobre o Rio Ipojuca, no município de Belo Jardim. A solenidade que marcou a assinatura da ordem de serviço aconteceu na tarde desta quinta-feira (03/07), no Palácio do Campo das Princesas, com a presença do governador João Lyra Neto, do deputado federal Mendonça Filho e de lideranças dos municípios beneficiados, além dos secretários João Bosco (Infraestrutura) e Luciano Vásquez (Casa Civil) e do presidente da Compesa, Roberto Tavares.
 
Com investimento de R$ 5,3 milhões (recursos dos Governos Estadual e Federal), a capacidade de acumulação da Barragem Pedro Moura Júnior vai passar de 29 para 35 milhões de metros cúbicos de água, reforçando a disponibilidade de água do sistema de abastecimento do açude Bitury, que atende as cidades de Belo Jardim, Tacaimbó, Sanharó e São Bento do Una. No total, cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com a intervenção. O prazo para conclusão da obra é de oito meses.
 
“Quanto mais aumentamos a capacidade de acumular água, alcançamos uma maior sustentabilidade hídrica para o nosso desenvolvimento. A Adutora do Agreste está sendo feita, que será uma solução definitiva para essa situação no Agreste, para a qual estão sendo investidos cerca de 2,3 bilhões, numa parceria entre o Governo do Estado e do Governo Federal. Além disso, estamos realizando outras grandes obras na área de recursos hídricos. E, agora, iniciamos a ampliação dessa barragem para dar tranquilidade a população daquela região”, explicou o governador.
 
A sustentabilidade hídrica é urgente no Agreste pernambucano, uma vez que a estiagem continua atingindo fortemente a região. A Barragem de Jucazinho, por exemplo, que atende 16 municípios, está com 30% da capacidade. A própria Barragem de Bitury conta com apenas 10% de sua capacidade. Já a Barragem Pedro Moura Júnior está com 26% da sua capacidade. “A gente precisa fazer os investimentos, mas também precisamos que chova para que se possa repor a água desses mananciais”, frisou o secretário João Bosco.
 
Por sua vez, o deputado Mendonça Filho elogiou a “boa vontade e disposição” do governador João Lyra Neto em “tirar a obra do papel”. “Essa obra foi licitada duas vezes. Licitações desertas, sem concorrentes. Mas houve esforço, boa vontade e cooperação por parte do Governo para que a gente pudesse reestruturar o projeto e adequá-lo a uma licitação que houvesse competição e vontade de executar”, afirmou o parlamentar. A Barragem Pedro Moura foi iniciada quando Mendonça Filho exercia o cargo de secretário de Agricultura, e concluída no ano de 1998, durante a gestão do ex-governador Miguel Arraes.
 
Além da sustentabilidade hídrica, o secretário João Bosco de Almeida destacou que a barragem vai cumprir um papel adicional: conter enchentes ao longo do Rio Ipojuca, a partir de Belo Jardim. “Eu me lembro bem da operação que fizemos em 2010. Foi uma cheia muito violenta, com inúmeros danos para população da Mata Sul. E Caruaru, por exemplo, passou ilesa porque a Barragem Pedro Moura segurou aquela grande onda de chuvas”, lembrou o secretário.
 
Nascido em Belo Jardim, o presidente da Associação Cidade Jardim, João Bosco de Barros, 42, comemorou a autorização da obra. “A ampliação dessa barragem também vai melhorar muito a questão dos empregos, porque desde que essa estiagem começou muitas indústrias estão demitindo os funcionários porque não tem como funcionar plenamente sem água. Agora vai melhorar 100%”, comemorou João Barros, que mora com esposa e quatro filhos em Belo Jardim.
 
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, ressaltou que a ampliação da barragem faz parte de um conjunto de investimentos para garantir a segurança hídrica no Estado. “Nos últimos sete anos, o Governo de Pernambuco investiu mais de R$ 3,3 bilhões. Só no ano passado, foram investidos R$ 730 milhões”, relatou, ao destacar que além da Adutora do Agreste, o Governo do Estado também vai cuidar das barragens existentes a fim de garantir flexibilidade operacional e segurança hídrica para população pernambucana.