Comissão ouve Jadiel Nascimento

Nesta quarta-feira (07) foi a vez do vereador Jadiel Nascimento (PROS)
prestar seu depoimento à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
Municipal de Caruaru.

Acompanhado dos advogados de defesa, o vereador estava tranquilo. “Cada
pergunta foi respondida de forma bem satisfatória, até porque foram
respondidas baseadas na verdade e quando você está certo e convicto de que
nada lhe compromete, então você fala de cabeça erguida e com segurança”,
assegurou o parlamentar.

A ouvida de Jadiel durou cerca de uma hora e meia. “Tudo aconteceu de forma
bastante tranquila, cumprindo o mesmo ritual, mas, mais uma vez eu digo que
esse é um procedimento muito complexo, pois são muitos vereadores, e o
processo é feito individualizado e a gente precisa aliar o princípio da
defesa e do contraditório que é dado a todo vereador, mas também temos que
cumprir um prazo que é determinado por lei”, destacou o relator da
comissão, vereador Marcelo Gomes (PSB).

Nesta quinta-feira (08) a Comissão irá ouvir o vereador Evandro Silva
(PMDB) e, na segunda, dia 12, o vereador Eduardo Cantarelli (SDD),
encerrando a etapa dos depoimentos, após a qual cada vereador, segundo o
acordado com a defesa, terá cinco dias para interpolar alegações finais. Só
depois desse prazo é que a Comissão deverá finalizar o relatório para
encaminhá-lo à presidência da Câmara.

Comissão de Ética afirma que seguiu recomendações do MP

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, informou por meio de nota que a comissão não teve denunciante e que tudo foi de acordo com as recomendações do Ministério Público.

Segue a nota:

“O processo na Comissão de Ética da Câmara de Caruaru não teve um denunciante. A Presidência seguiu a recomendação do Ministério Público para que a apuração fosse instaurada, a bem da moralidade, tendo em vista as acusações criminais  divulgadas na Operação Ponto Final, pela Polícia Civil, envolvendo dez vereadores das bancadas de situação e oposição.

A recomendação do Ministério Público foi analisada pela Secretaria Jurídica da Câmara, cujo parecer foi favorável à abertura do Processo Disciplinar. O presidente Leonardo Chaves, então, encaminhou ofício à Comissão de Ética para que procedesse à avaliação da quebra do decoro parlamentar pelos acusados.

Escolhido relator, pela unanimidade de votos da Comissão, o vereador Marcelo Gomes subscreveu o relatório preliminar enviado aos vereadores para que apresentassem sua defesa. Não assinou, portanto, qualquer denúncia.

A Câmara está consciente de que está cumprindo o Regimento Interno e reafirma que avaliará com rigor as questões referentes ao decoro parlamentar.

Espera, a  Casa Legislativa, que os interessados e seus defensores, no exercício dos direitos constitucionais, caso entendam haver desvio de condutas na Comissão de Ética, representem diretamente à Justiça para que se produza o debate jurídico pertinente.

Em  face da sua responsabilidade com Caruaru,  a Câmara entende que não é do interesse público debater pela imprensa ilações e pontos de vista individuais. O caminho do Direito é a Justiça, instância democrática para dirimir conflitos e normatizar a sociedade, acima dos interesses individuais ou de grupos. Que a ela recorramos. Todos”.

Comissão de ética é suspensa por dez minutos

Após início da ouvida do vereador Val de Cachoeira Seca (DEM), a defesa do edil solicitou a ouvida do vereador Marcelo Gomes (PSB) na Comissão de Ética. O pedido tem como base o Código de Ética da Casa que determina a ouvida de ambas as partes e foi Marcelo quem fez a denúncia.

Com o pedido, a Comissão suspendeu a reunião por dez minutos.

Mesmo tendo assinado a denúncia, Marcelo diz que foi a pedido do MPPE.

Comissão de Ética será questionada na Justiça

Presidente da Comissão de Ética, vereador Ricardo Liberato.

Presidente da Comissão de Ética, vereador Ricardo Liberato.

Os trabalhos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar serão amplamente questionados na Justiça. A informação foi do advogado Marcelo Cumaru, que faz parte da equipe que  defendem os dez vereadores que foram autuados pela Polícia Civil, depois da deflagração da Operação Ponto Final. Os vereadores foram presos e afastados do cargo, mas através de liminar conseguiram a soltura e cinco dos dez já retornaram à vereança.

Como os edis foram afastados e suas condutas questionadas- já que eles são acusados pela Polícia Civil de cobrar propina, o Ministério Público fez recomendação que a Comissão de Ética fosse provocada, para avaliar se houve ou não, a quebra do decoro parlamentar.

Caso seja confirmada a quebra do decoro, os políticos correm risco de até perder o mandato. Nesse caso, a decisão parte do plenário e apenas 13 dos 23 poderão votar, já que os outros dez- suplentes ou não, teriam interesse direto no resultado da votação. No caso de Caruaru, a votação é fechada, ou seja, através do voto secreto.

Segundo Cumaru, os procedimentos da Comissão de Ética,estão cerceando o ‘amplo direito da defesa’, além de alguns integrantes, terem sua atuação ‘sobsuspeição’. Nesse caso, o vereador refere-se a o fato do relator da Comissão, Marcelo Gomes (PSB), ser o autor da representação e o presidente da Comissão, Ricardo Liberato (PSC), ser líder do Governo no parlamento municipal.

“Esses fatos por si, serão questionados na Justiça. Vamos aguardar o momento certo para dar entrada com a ação. Mas lembro que existem outros procedimentos que também serão questionados, principalmente no que se diz respeito à defesa dos nossos clientes”, comentou Cumaru.

Também foi questionada a presença de testemunhas nos depoimentos que ocorreram até o momento. A maioria das testemunhas indicadas pela Defesa, não foram notificadas e nem ouvidas. Segundo apurou nossa reportagem, as testemunhas foram notificadas na mesma intimação dos vereadores, mas não teriam sido intimadas em data e hora para prestar esclarecimentos à referida comissão.

“Nós já levantamos essa questão na própria comissão, mas não obtivemos êxito. Vamos recorrer e caso o recurso seja negado, iremos então fazer esses questionamentos na Justiça”, disse Marcílio Cumarú, outro advogado que forma a defesa dos edis acusados na Ponto Final.

PONTO FINAl– A Operação Ponto Final foi deflagrada em 18 de dezembro do ao passado, quando os dez vereadores, sendo quatro da situação e todos os membros da Oposição, teriam cobrado R$ 2 milhões para aprovar o projeto do BRT- Buss rapid Transit que a prefeitura tenta implantar na cidade e para isso precisava de autorização da Câmara, para aprovar empréstimo na ordem de R$ 250 milhões junto ao Banco do Brasil.

A votação do BRT foi realizada no dia 17 de dezembro e mesmo com alguns edis votando pela aprovação do projeto, dez foram presos no dia seguinte e levados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza.   Foram presos e afastados por decisão judicial, Cecílio Pedro (PTB), Sivaldo Oliveira (PP), Pastor Jadiel (PROS), Val das Rendeiras e, todos os membros da oposição: Val de Cachoeira Seca (DEM), Louro do Juá( SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Evandro Silva (PMDB), Jaílson Soares (jajá, sem partido) e Neto (PMN).

Cinco já retornaram ao cargo e os outros cinco, continuam afastados em decorrência da Operação ponto Final 2. Nesse caso, cinco vereadores são acusados de corrupção passiva e ativa, para aprovar CPI da CGU, com objetivo de investigar o Governo José Queiroz.  São eles Val de Cachoeira Seca, Neto e Evandro Silva, pela Oposição.; Val das Rendeiras e o Pastor Jadiel Nascimento, pela situação.

Câmara do Brejo rejeita contas do ex-prefeito Dr. Edson

Do Blog do Magno

Após julgar irregulares as contas do ex-prefeito José Edson de Souza (PTB), relativas ao exercício de 2010, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) enviou parecer prévio recomendando que a Câmara de Vereadores do Brejo da Madre de Deus adotasse idêntica postura e rejeitasse a prestação do ex-gestor, o que aconteceu na sessão ordinária de ontem (22).

“São várias as irregularidades encontradas nas contas referentes ao exercício de 2010. Essas irresponsabilidades com o dinheiro público resultaram no caos financeiro no qual encontramos o município. Está aí a explicação das estradas destruídas, escolas abandonadas, saúde sucateada, obras inacabadas e vários outros problemas que encontramos na Prefeitura do Brejo da Madre de Deus”, disse o vereador Roberto Asfora Filho (PSB).

Entre as irregularidades encontradas pelo TCE estão: o não cumprimento do limite de despesa com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal; não recolhimento ao Regime Geral de Previdência Social do valor de R$ 591.340,29, referente às quantias descontadas das remunerações dos servidores públicos a título de contribuição social; e a ausência de pagamento, no valor de R$ 1.773.193,13, referente à contribuição patronal devida pela Prefeitura Municipal de Brejo da Madre de Deus ao Regime Geral de Previdência Social.

Constam, ainda, como irregularidades cometidas pelo ex-prefeito Dr. Edson, falhas na elaboração do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Parlamentares afastados serão reintegrados hoje

Os cinco vereadores afastados em decorrência da Operação Ponto Final (deflagrada em 18 de dezembro do ao passado), serão reintegrados a partir das 17h, desta terça-feira (22). O ato vai ocorrer na secretaria da Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Serão reintegrados: Eduardo Cantarelli (SDD), Sivaldo Oliveira (PP), Jaílson Soares, o Jajá (PPS), Cecílio Pedro (PTB) e Louro do Juá SDD).

Os outros cinco foram indiciados pela Polícia Civil na Operação Ponto Final 2 e ainda precisam de uma decisão do TJ, para retornarem à vereança. São eles: Val de Cachoeira Seca (DEM), Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Pastor Jadiel e Val das Rendeiras, ambos do PROS.

Deflagrada no ano passado, a Operação ponto Final 1, teve objetivo de apurar denúncias de que os edis estariam cobrando propina para aprovar os projetos do Executivo, mas especificamente, o projeto do BRT- Buss Rapid Transit, onde a prefeitura tentava na época, contrair empréstimo de R$ 250 milhões, junto ao Banco do Brasil. O projeto foi aprovado no dia 17 de dezembro e no dia seguinte a Operação foi deflagrada, com dez vereadores sendo presos e levados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

Já a Operação Ponto Final 2, foi deflagrada em janeiro deste ano e cinco vereadores são acusados de corrupção ativa e passiva, para aprovar a CPI da CGU, que tinha como objetivo investigar a gestão do prefeito José Queiroz.

Com a volta dos cinco edis, hoje, a expectativa é que a sessão ordinária que vai ocorrer a partir das 20h, tenha a galeria da Casa Legislativa, lotada. Com à volta dos cinco vereadores já citados,cinco  suplentes deixam o cargo. São eles: Rosimery da Apodec (DEM), Nino do Rap (DEM), Alecrim (PSD), Carlinhos da Ceaca (PPS) e Jaélcio Tenório (PRB).

Reunião suspensa por dez minutos

A reunião para ouvir o vereador Silvaldo Oliveira (PP), afastado devido a Operação Ponto Final 1, foi suspensa dez minutos depois de começar. Segundo o advogado, Gilberto Santos, alguns fatos novos surgiram e com isso a defesa do vereador ficaria prejudicada.

O advogado citou ainda alguns impedimentos para funcionamento da referida comissão. Entre os impedimentos estaria o fato do vereador Marcelo Gomes (PSB) ser o denunciante e o relator. “ Além disso ele é filho do vice-prefeito e sua atuação fica sob suspeição”, disse Gilberto Santos.

Nesse momento, os advogados de defesa estão fora da sala onde a reunião foi iniciada. A Comissão está analisando alguns fatos e os pedidos de alteração na formação da própria comissão. Todos os titulares estão presentes, entre eles, Ricardo Liberato (presidente), José Aílton, Rozael do Divinópolis e o doutor Demóstenes Veras.

Sivaldo Oliveira começa a ser ouvido pela comissão de ética

Sivaldo Oliveira sendo ouvido pela Comissão de Ética

Sivaldo Oliveira sendo ouvido pela Comissão de Ética

O vereador Silva Oliveira, começou a ser ouvido agora há pouco pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. A imprensa tentou acompanhar as ouvidas, conseguiu permissão dos advogados de Defesa e do vereador afastado, mas o relator, Marcelo Gomes (PSB), não permitiu a presença dos jornalistas, ceifando o direito da sociedade de ter conhecimento de como realmente a reunião estaria acontecendo.

Segundo a assessoria de comunicação da Câmara, assim que a reunião for encerrada, os vereadores membros da comissão irão falar com a Imprensa. “ É lamentável termos nosso direito de cobrir a reunião suprimido. Lamento a atitude da comissão, já que com a presença da Imprensa, a sociedade estaria representada”, comentou Wagner Gil.

Advogado comparece à Câmara para dar ciência de decisão do TJPE

O presidente da Câmara Municipal, Leonardo Chaves (PSD), recebeu na manhã de hoje, a visita do advogado Saulo Amazonas para dar ciência sobre a terceira decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que determina a volta imediata dos dez parlamentares suspensos devido a uma decisão da primeira Vara da Fazenda Pública.

A expectativa da banca de advogados é que o presidente da Casa siga o mesmo critério que adotou desde o início desse processo. “Esperamos o cumprimento da decisão pelo poder Legislativo, como sempre o fez”, disse o advogado Marcílio Cumaru. Ainda hoje a banca de advogados vai comunicar ao Desembargador Itamar Pereira sobre a ciência do Poder Legislativo sobre a decisão que será tomada por ele.

Jaelcio Tenório destaca participação dos jovens na política

Incentivar a juventude a participar da política. Essa foi a tônica do discurso proferido pelo vereador Jaelcio Tenório (PRB), na noite da quinta-feira 10, na Câmara de Caruaru.

O parlamentar mencionou que o artigo 14 da Constituição Brasileira dispõe que o voto é facultativo para essa faixa etária, mas ressaltou que esse ato consiste em uma prática cidadã. “O TSE tem feito campanhas na mídia, com o slogan Vem pra Urna, alertando sobre a influência dos jovens na política, porém, acredito que para a expansão da consciência sobre esse assunto, a política precisa estar em pauta em diversos setores”, explanou, complementando que a juventude atual não é apática, mas é informada, sobretudo por meio das redes sociais.

Assim sendo, o edil ainda rememorou os resultados da pesquisa Agenda Juventude Brasil, ocorrida no ano passado, a qual mostrou que 54% dos entrevistados consideram a política como muito importante. Outros 29% a consideram mais ou menos importante e apenas 16% disseram que a política é nada importante’.