Dilma e Humberto chegam ao Recife para velório de Ariano

A presidenta Dilma Rousseff desembarca na Base Aérea do Recife logo mais às 13h10 para ir ao velório do escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuana, que morreu na tarde dessa quarta-feira (23), no Recife, vítima de um acidente vascular cerebral. Acompanhada do líder do PT no Senado, Humberto Costa, Dilma partiu de Brasília no avião presidencial, às 11h, com destino a Pernambuco.

Depois da chegada à Base Aérea, Dilma seguirá diretamente para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, onde o corpo de Ariano está sendo velado desde a noite de ontem.

A Presidência da República estima que a presidenta deva passar de 30 a 40 minutos no local, onde prestará homenagens ao escritor e sua solidariedade à família de Ariano. “Dilma e o ex-presidente Lula sempre tiveram uma estima e um carinho sem tamanho por Ariano Suassuna. Saltava aos olhos a admiração dos dois quando estavam juntos dessa grande figura humana, que era o nosso Ariano”, disse Humberto.

Na Base Aérea, a presidenta deverá ser recebida por parlamentares de Pernambuco, como os candidatos ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), e ao Senado, João Paulo (PT), entre outras autoridades. Às 14h40, Dilma embarca no avião presidencial com destino ao Rio de Janeiro, onde cumpre agenda oficial ao lado do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Dilma lidera pesquisa, mas tem empate técnico com Aécio no 2º turno

Na primeira pesquisa eleitoral feita após a derrota do Brasil na etapa final da Copa do Mundo, a taxa de intenção de votos na presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos porcentuais para baixo. Segundo o instituto Datafolha, ela tem 36%, contra 20% para Aécio Neves (PSDB) e 8% para Eduardo Campos (PSB).download

Em um eventual segundo turno contra o tucano, a petista teria 44%, e seu adversário, 40%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente – mas no limite da margem, ou seja, é estatisticamente improvável que ambos tenham a mesma taxa. Em um confronto direto com Eduardo Campos, a presidente venceria por 45% a 38%.

Mas a pesquisa não é conclusiva em relação a um segundo turno. Os adversários de Dilma, somados, tem 36%, mesmo porcentual da petista. Para vencer já no primeiro turno, ela terá de obter mais votos que a soma dos rivais.

O levantamento mostrou piora na avaliação do governo. A parcela dos eleitores que considera a administração do País boa ou ótima caiu de 35% para 32%. Os que veem o governo como ruim ou péssimo passaram de 26% para 29%.

A pesquisa anterior do Datafolha, feita durante a Copa, havia detectado um crescimento de quatro pontos porcentuais na intenção de voto em Dilma, em comparação com o levantamento realizado um mês antes, no início de junho (de 34% para 38%).

O número de junho, porém, foi um ponto fora da curva. Na pesquisa Datafolha de maio, Dilma tinha 37%, patamar próximo ao atingido no início de julho e agora. O mau resultado da época pode ter relação com greves e manifestações ocorridas no País naquele momento. Dois levantamentos do Ibope, feitos um pouco antes e logo depois, mostraram a presidente com 39% e 38%, respectivamente – ou seja, em uma situação de estabilidade, não de oscilação.

A partir de meados de junho, o cenário político foi tomado pelo clima do futebol. Logo na abertura do evento da Fifa, Dilma foi vaiada e xingada por parte do público.

Em um primeiro momento, Aécio e Campos afirmaram que as vaias seriam consequência do que a presidente havia “plantado” ao longo do tempo. O tucano, porém, recuou horas mais tarde. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, creditou as ofensas a Dilma à “elite” presente no estádio. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, porém, disse que a manifestação não partiu apenas da “elite branca”.

Na final da Copa, no Maracanã, Dilma voltou a ser hostilizada pela torcida, ao entregar a taça à seleção alemã.

Entidades educacionais estão com Armando, Dilma e João Paulo

unnamed (1)A Associação dos Servidores do Instituto Federal de Pernambuco (Assife) e o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Institucional (IPDI) declararam nesta terça-feira (8) apoio às candidaturas de Armando ao governo, de Paulo Rubem a vice, de João Paulo (PT) ao Senado e à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O petebista tem reforçado em todas as oportunidades que a educação será a “prioridade das prioridades” em seu governo.

“Viemos nos colocar à disposição de Armando em função de toda a sua trajetória política e sua história como presidente da CNI. Temos um corpo docente, de alunos e de servidores que vamos mobilizar para trazer para o palanque de Armando e elegê-lo governador”, afirmou o vice-presidente da Assife, Hamilton Rodrigues.

Atualmente, a Assife reúne mais de 1,7 mil associados em todos os nove polos do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE): Recife, Ipojuca, Paulista, Barreiros, Vitória de Santo Antão, Afogados da Ingazeira, Pesqueira, Garanhuns e Petrolina. Somente na capital, o IFPE possui 12 mil alunos. Já o IPDI qualifica, anualmente, 20 mil pessoas que saem prontas para conquistar vagas no mercado de trabalho.

Escolhido coordenador da campanha de Dilma em PE, Humberto diz que PT investirá na força da militância

O PT vai investir pesadamente na mobilização da força da sua militância para garantir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff e dos demais candidatos do partido nos Estados e no Distrito Federal. A decisão foi um dos principais nortes da reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (8), em Brasília, com o presidente da legenda, Rui Falcão, e os coordenadores de campanha, entre eles, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

“O tempo de rádio e TV não substituirá jamais a ação da nossa militância. Em todas as grandes eleições do PT, foram os nossos militantes que, em campo, fizeram a diferença do jogo em nosso favor. É o enfrentamento político que a estimula”, afirmou Humberto. O partido aposta que a mobilização, além de ajudar a presidenta e os demais candidatos aos governos estaduais, poderá criar uma base parlamentar ampliada e consistente para o segundo governo Dilma.

Composta pelo PT, PMDB e outros sete partidos, a coligação Com a força do povo, formada em torno do nome de Dilma Rousseff, já registrou o programa de governo mínimo, que, agora, será aprofundado pelas legendas aliadas e núcleos setoriais. A coordenação está debruçada, também, sobre questões sensíveis, como a produção dos horários eleitorais e de material de campanha, e as regras da legislação eleitoral.

“Para o Brasil seguir mudando, nossa campanha será propositiva e terá foco em quatro bases importantíssimas para um novo ciclo histórico do nosso país: as reformas política, urbana, federativa e de serviços públicos.Vamos debater com a população porque esses são eixos fundamentais ao nosso futuro”, esclareceu Humberto.

Maioria da bancada do PTB na Câmara e no Senado oficializa apoio a Dilma

unnamed (7)O candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), participou nesta quarta-feira (2), em Brasília, de uma reunião da bancada do PTB, na qual foi reafirmado o apoio da maioria dos parlamentares do partido à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na Câmara Federal, 17 dos 21 deputados que compõem a atual bancada vão apoiar Dilma Rousseff. No Senado, quatro dos seis senadores estarão com a presidente, incluindo Armando Monteiro, o único senador do PTB que vai disputar um governo estadual neste ano.

Os deputados e senadores do PTB que apoiam o projeto da presidente Dilma Rousseff desde a eleição passada alegam que a decisão adotada pela Executiva Nacional do partido foi tomada sem consultar as bancadas na Câmara Federal e no Senado. Nas duas Casas Legislativas, a maioria dos representantes é a favor da manutenção da aliança com a presidente.

A presidente Dilma e o ex-presidente Lula estarão na campanha de Armando Monteiro em Pernambuco. Os líderes petistas vão estar presentes nos materiais de campanha e guia eleitoral. Lula e Dilma também virão participar de atos públicos em prol da candidatura do PTB no Estado.

Datafolha: Dilma cresce 4 pontos; adversários oscilam

unnamed (6)Do Portal Terra

Pesquisa Datafolha encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira aponta que as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) cresceram de 34% para 38%, quatro pontos em um mês. De acordo com o levantamento, no mesmo intervalo, as intenções de voto no senador Aécio Neves (PSDB) oscilaram de 19% para 20% e no ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) de 7% para 9%, o que o deixa em empate técnico com Pastor Everaldo Pereira (PSC), que se manteve com 4%. Esta é a primeira pesquisa do instituto feita após o início da Copa do Mundo no Brasil e também depois da oficialização dos vices nas chapas.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada no início de junho, Dilma aparecia com 34% das intenções de voto, Aécio com 19% e Campos 7%.

NANICOS

Atrás do candidato do PSC aparecem José Maria (PSTU), com 2%; Eduardo Jorge (PV), com 1%; Mauro Iasi (PCB) e Luciana Genro (PSOL), com 1% cada; e também Eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB), que aparecem com 0% das intenções de voto. Do total de entrevistados, 13% afirmaram que votariam branco ou nulo, e 11% não souberam ou não responderam.

SEGUNDO TURNO

Segundo a pesquisa, no segundo turno Dilma venceria Aécio com 46% dos votos contra 39% do tucano. A petista superaria também Campos, com 48% dos votos contra 35%. 

Quando o entrevistador pergunta pelo voto sem apresentar os nomes dos concorrentes, Dilma passou de 19% para 25%, de acordo com o novo levantamento.O Datafolha entrevistou 2.857 eleitores em 177 municípios, entre os dias 1 e 2 de julho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A taxa de confiança do levantamento – registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00194/2014 – é de 95%. 

PSDB centrará ataques na gestão Dilma

Do Blog Folha

A campanha de Aécio Neves (PSDB) quer se contrapor exclusivamente ao governo Dilma Rousseff (PT), desviando a mira da gestão do ex-presidente Lula. De acordo com a coluna Painel, publicada nesta terça-feira (1), na Folha de São Paulo, em vez de criticar os 12 anos do PT no poder, os tucanos pretendem repetir que Dilma é a primeira presidente em duas décadas que entregará o país pior do que recebeu.

Quando o ataque a Lula for necessário, a ideia é acionar o vice Aloysio Nunes como franco-atirador. Ele deve passar a maior parte do tempo em São Paulo, sua base eleitoral.

CARTEL
Nas últimas semanas, Aécio repetiu a aliados que o escândalo do cartel do metrô em São Paulo seria explorado pelo PT mesmo que Aloysio não fosse seu vice. O Supremo Tribunal Federal (STF) excluiu o senador do inquérito por falta de provas

Humberto diz que chapa garante palanque forte para Dilma em PE

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), participa neste domingo (29), às 11 horas, da convenção da chapa Pernambuco Vai Mais Longe, (PTB, PT, PDT, PSC, PRB e PTdoB), em Caruaru. O evento vai oficializar a frente encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato ao Governo do Estado, e pelo deputado federal, João Paulo (PT), pré-candidato ao Senado.

Segundo Humberto, a chapa vai reforçar o palanque da presidente Dilma Roussef (PT) à reeleição no Estado. “Vai ser um evento importante em que vamos falar das prioridades dessa chapa para Pernambuco, da importância de continuar aquilo que vem dando certo nas parceiras com o governo Dilma em Pernambuco. É um palanque forte e que tem muito a mostrar e a apresentar aos pernambucanos”, afirmou o senador.

Além de Humberto, o evento vai reunir parlamentares, prefeitos, lideranças de todas as regiões do Estado. Também estarão presentes os presidentes estaduais dos seis partidos que compõem a frente.

Bancada federal do PTB reafirma apoio à reeleição de Dilma

Deputados federais José Chaves e Jorge Côrte Real, do PTB-PE, defendem coligação com o PT em reunião com a executiva nacional petebista. Liderança do partido também reforça em nota à imprensa que maioria da bancada quer apoio a Dilma

Brasília – Os deputados federais José Chaves e Jorge Côrte Real, do PTB de Pernambuco, defenderam nesta quarta-feira (25), em reunião da Executiva Nacional do partido, em Brasília, a manutenção da coligação com o PT para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a eleição, em Pernambuco, do pré-candidato ao governo, Armando Monteiro (PTB) e do pré-candidato ao Senado, deputado federal João Paulo (PT). No Estado, PTB e PT compõem a coligação Pernambuco Vai Mais Longe, também formada por PDT, PSC, PRB e PTdoB.

Durante a reunião, que contou com a presença de 17 dos 21 deputados federais do PTB no País, o líder do partido, deputado Jovair Arantes, ressaltou que há uma forte tendência na bancada de apoio a presidente Dilma com algumas ressalvas como é o caso de Minas Gerais, afirmou. A bancada decidiu que vai aguardar as convenções estaduais para definir qual candidato à presidência da República irá apoiar. (Ver nota da liderança do partido no final do texto)

No encontro em Brasília, Jorge Côrte Real e José Chaves externaram a insatisfação com a forma como foi definida a adesão do partido ao pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, e anteciparam que vão votar contra esta decisão na convenção nacional do PTB nesta sexta-feira (27), na Bahia, reafirmando que em Pernambuco darão apoio irrestrito à presidente Dilma.

De acordo com o deputado Jorge Côrte Real, o encontro foi pautado por dois tópicos. “Não aceitamos a forma como foi anunciada a decisão unilateral do presidente nacional do PTB. Por isso, decidimos repudiar tal determinação. Em segundo, defendemos com veemência a manutenção ao apoio da reeleição da presidente Dilma Rousseff”, externou.

Já o deputado José Chaves elencou os estados contrários à direção nacional do partido, e falou sobre os votos de dissidência na convenção nacional do PTB. “Lamentamos a atitude da Executiva Nacional do PTB, que não ouviu a bancada. Os deputados petebistas representantes dos Estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão, Piauí, além de parte do Estado de São Paulo e Rio de Janeiro, não vão acompanhar a decisão autoritária da Executiva”, reforçou.

Para Humberto, reeleição de Dilma abrirá novo ciclo histórico no Brasil

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), declarou nesta quarta-feira (25), em discurso na tribuna, que as conquistas alcançadas nos últimos 12 anos no país serão ampliadas com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Para o parlamentar, um novo ciclo histórico será implementado na nova gestão de Dilma. No último sábado, centenas de delegados do PT oficializaram a candidatura da presidenta durante o encontro nacional do partido em Brasília.

O segundo mandato de Dilma será pautado em quatro grandes eixos previstos no chamado Plano de Transformação Nacional (PTN): as reformas urbana, dos serviços públicos, federativa e política. “Estou convicto que a realização dessas reformas absolutamente essenciais ao país garantirá a entrada do Brasil em uma nova e importante fase da sua história. Já avançamos muito ao longo desses últimos 12 anos e não podemos deixar o Brasil parar: precisamos avançar ainda mais”, afirmou Humberto.

De acordo com o senador, o governo dará prioridade a empreendimentos que melhorem a vida dos brasileiros nas cidades, com novas obras em aeroportos, metrôs, corredores exclusivos de ônibus, de BRTs, de VLTs, e em empreendimentos de saneamento básico. Além disso, os serviços públicos nas áreas de saúde, educação e segurança darão um imenso salto de qualidade.

No campo federativo, Humberto crê que as atribuições dos entes federados precisam, urgentemente, serem redefinidas, com menos centralismo e mais reforço ao papel dos municípios. Ele também avalia que um plebiscito deve convocar uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para a população expressar a sua opinião direta sobre a reforma política que deseja.

No discurso, o senador ressaltou ainda diversos avanços econômicos e sociais durante os governos do PT, como a multiplicação do PIB por quatro, o controle da inflação e a geração de mais de 25 milhões de empregos com carteira assinada. O senador também citou programas fundamentais para o desenvolvimento do país, como o Pronatec, o Mais Médicos, o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, que, somente nos últimos cinco anos, chegou a 3,4 milhões de imóveis distribuídos em todo o território nacional.