‘Estou empolgado e preparadíssimo’, afirma Paulo Câmara

A dois dias da eleição, o candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), realizou uma visita ao centro do Recife, onde conversou com populares, passeou pelo Mercado de São José e prestigiou a tradicional Bênção de São Félix, na Basílica da Penha. Durante a manhã desta sexta-feira (3), o socialista fez um balanço positivo da campanha.

“Fizemos um programa de governo junto com a população e vamos tirá-lo do papel. Sinto-me empolgado e animado para cumprir essa missão. Nesta jornada, encontrei pessoas que confiam em mim, na minha história, minhas propostas. Estou preparadíssimo”, avaliou Paulo Câmara.

Durante a visita ao Mercado de São José, Paulo recebeu o carinho de comerciantes e clientes, que corriam para abraçá-lo e a seu companheiro de chapa, Fernando Bezerra Coelho (PSB), que disputa uma vaga no Senado. Aproveitando sua passagem pelo local, os postulantes seguiram para a Basílica da Penha, para participar da Bênção de São Félix, tradicional festa religiosa da capital pernambucana.

Tony Gel visita feira do São Francisco

sasasasasaaasasasa

Ex-prefeito conversou com feirantes e reafirmou seu compromisso com a população (Foto: Divulgação)

O deputado estadual Tony Gel (PMDB) visitou, na manhã desta sexta-feira (3), a tradicional feira do bairro São Francisco, em Caruaru. Ele conversou com feirantes e reafirmou seu compromisso com a população para o próximo mandato.

Durante a visita, Tony Gel ouviu sugestões e relatos dos problemas enfrentados pelos moradores do bairro e lembrou o serviço prestado ao longo de sua trajetória política.

O deputado esteve acompanhado de lideranças políticas e comunitárias, além da militância jovem.

Queiroz e Jorge definem horário de votação

No próximo domingo (5), dia das eleições, o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), e o vice Jorge Gomes (PSB) votarão no período da manhã.

Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação, Jorge Gomes comparecerá às 9h a uma das seções eleitorais da Escola Professor Vicente Monteiro. Em seguida, às 12h, José Queiroz votará no Colégio Diocesano.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para comunicação

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Entre as propostas apresentadas pelos candidatos à Presidência da República para o setor de comunicação, a prioridade se refere à ampliação do acesso à internet e à melhoria da qualidade desse serviço em todo o país. A universalização da rede nas escolas brasileiras também aparece com algum destaque, assim como a transparência e a divulgação de informações do governo via rede mundial de computadores.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para comunicação:

Aécio Neves (PSDB) promete expandir a infraestrutura de comunicação no país e o acesso dos brasileiros à internet de qualidade e com custo compatível, garantindo o acesso gratuito quando necessário, em especial para atividades de cunho social e inclusivo. Ele afirma que vai estimular as iniciativas de produção do conhecimento em rede. O candidato tucano destaca que fará melhorias na infraestrutura para melhor prestação de serviços públicos como o da telefonia e vai apoiar a modernização dos equipamentos escolares, incluindo a instalação de bibliotecas e laboratórios, computadores e acesso à internet. Outra promessa é utilizar a tecnologia da informação e comunicação para inspirar a formação de agentes de transformação social e incentivar o desenvolvimento de tecnologias que gerem novas expectativas de vida às pessoas com deficiência.

Dilma Rousseff (PT) promete universalizar o acesso ao serviço de internet barato, rápido e seguro. Segundo ela, serão feitos investimentos para expandir a infraestrutura de fibras óticas e equipamentos de última geração, o uso da internet como ferramenta de educação, lazer e instrumento de participação popular. Dilma garante a implementação do Marco Civil da Internet. Ela destaca a regulamentação como uma das mais avançadas do mundo e lembra que o Marco Civil garante aos usuários a liberdade de expressão, o respeito aos direitos humanos e à privacidade dos cidadãos, assegurando a neutralidade da rede. A candidata à reeleição destaca que a internet tem de ser um espaço aberto à liberdade de expressão, à inovação e ao desenvolvimento social e econômico do país. Dilma Rousseff destaca que vai priorizar o uso da internet a partir do programa Governo Digital para que o cidadão acompanhe, com facilidade e transparência, a destinação dos recursos públicos.

Eduardo Jorge (PV) não apresenta propostas específicas sobre o tema, mas afirma que um de seus 14 ministérios ficará responsável por questões relacionadas à infraestrutura envolvendo áreas como transporte e comunicação.

Eymael (PSDC) trata o tema garantindo acesso ao uso de equipamentos de informática, internet e banda larga em todo o país, no plano escolar. Segundo ele, isso vai contribuir para o projeto de “preparar nossas crianças e jovens para serem cidadãos do mundo.”

Levy Fidelix (PRTB) destaca que promoverá uma interação maior entre o Poder Público e a iniciativa privada para reduzir os valores cobrados do consumidor na melhoria dos serviços prestados na área de comunicação e na universalização do acesso à banda larga no país.

Luciana Genro (PSOL) destaca que seu governo vai avançar na democratização dos meios de comunicação. A candidata afirma que buscará a quebra dos oligopólios midiáticos e o fim da propriedade cruzada dos meios de comunicação. Luciana garante que vai incentivar instrumentos de comunicação alternativos, como rádios e TVs comunitárias, e meios públicos de mídia. Ela diz ainda que vai priorizar a promoção do controle social da mídia, com instrumentos de participação popular.

Marina Silva (PSB) promete transformar a conexão à internet em serviço essencial no país e criar plataformas amigáveis para tornar públicas as informações sobre orçamento de cada ministério, disponibilizando filtros para que qualquer cidadão cruze as prioridades de uma região e a destinação final dos recursos. A ex-senadora também quer criar plataformas para que a população envie propostas diretamente para as equipes do governo, aumentando a participação dos brasileiros nas decisões do governo por meio de consultas públicas. Marina garante ainda que vai promover a capacitação massiva de servidores federais e autoridades públicas para o uso das novas plataformas digitais colaborativas. A candidata quer incluir o tema nos currículos escolares e garantir acesso à internet em todas as escolas do país até 2018.

Mauro Iasi (PCB) promete a imediata reversão das privatizações e estatização do setor de comunicação, além de outras áreas estratégicas como a de energia, de mineração, dos recursos naturais, e de transporte e logística.

Pastor Everaldo (PSC), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não apresentam tópico destinado ao tema ou propostas específicas para a área de comunicação em seus programas de governo.

IPMN/JC: Fernando Bezerra aparece com 35% e João Paulo tem 29%

Do Blog de Jamildo

Na corrida pelo Senado, o candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), mantém a dianteira em relação ao postulante do PT João Paulo. Os números da pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, encomendada pelo Portal Leia Já em parceria com o Jornal do Commercio, revelam o socialista com 35% das intenções de voto contra 29% de João Paulo.

A três dias do pleito, que ocorre no próximo domingo (5), o percentual de eleitores indecisos ainda é expressivo. A parcela de entrevistados que optaram pelo voto branco/nulo/nenhum/não soube ou não respondeu somam 35% das intenções de voto.

No entanto, um dos coordenadores da pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, Maurício Romão, explica que historicamente a alienação eleitoral para o Senado é superior do que para o Governo.

“Em 2010, a alienação eleitoral para senador foi de 41% nas urnas”, relembrou o analista. “A razão é o secundarismo do Senado na chapa majoritária em que o protagonismo é do governador”, explicou Romão, explicando que os eleitores deixam para escolher o candidato na última hora. “Quem aparece mais nos debates, nas rua”, exemplificou.

Levando-se em conta apenas os votos válidos e desprezando os brancos, nulos e indecisos, Fernando Bezerra teria 54% e João Paulo 44%.

A candidata Simone Fontana (PSTU) aparece com 1% dos votos. Albanise Pires (PSOL) e Oxis (PCO) não pontuaram.

FBC iniciou a disputa atrás nas consultas. A primeira pesquisa, divulgada no dia 2 de agosto, 13% das intenções de voto, contra 30% de João Paulo. Na segunda, publicada em 30 de agosto, o cenário era 19% (FBC) e 29% João Paulo.

A corrida começou a empatar no dia 11 de setembro, quando o quadro mostrou o ex-ministro da Integração com 25% dos votos e João Paulo estava com 29%.

Mas a reviravolta na disputa só foi identificada no levantamento do dia 27 de setembro, porque pela primeira vez o socialista passou o petista. Os números desta quinta-feira só confirmam a tendência.

DO LITORAL AO SERTÃO
Na disputa por regiões, o postulante da Frente Popular perde apenas na capital pernambucana, reduto eleitoral do ex-prefeito do Recife João Paulo, que teve dois mandatos à frente do executivo municipal.

A distância, porém, já esteve maior entre os dois no litoral. No cenário atual, FBC está com 31% e o candidato do PT com 35%. Recife é o maior colégio eleitoral do Estado, com 1.066.187 eleitores.

No Sertão do São Francisco, reduto eleitoral do ex-ministro da Integração, que já foi duas vezes prefeito, ele leva a melhor com 53% dos votos.

Ciente da representatividade do Recife na disputa eleitoral, os dois candidatos deram carga nas agendas na capital pernambucana. Fernando Bezerra realizou evento nesta quinta com Movimento Avança Recife (MAR), na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife. À noite, realiza caminhada com o candidato ao governo do Estado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB).

Nessa quarta-feira (1º), João Paulo e os aliados realizaram um evento no Centro do Recife. Na ocasião, o petista falou da época em que ficou à frente da gestão municipal.

“Vocês estão vendo a quantidade de recursos incalculáveis dos nossos adversários, mas já vivemos uma experiência como essa, em 2000: eles encheram a cidade de amarelo e nós vencemos”, declarou João Paulo, afirmando que no Recife há um sentimento de reconhecimento pelo que foi feito pela Prefeitura do Recife nas áreas de saúde, educação, cultura, mobilidade, trabalhos nos morros, entre outras”, disse ele, em relação ao reconhecimento da população.

DADOS
A consulta ouviu 2.480 pessoas, nos dias 29 e 30 de Setembro 2014. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de dois pontos percentuais.

As entrevistas começaram em julho, sendo esta a quarta edição após o início da campanha eleitoral.

METODOLOGIA
Os participantes são selecionados a partir de um plano estratificado organizado em três estágios.

Primeiro são sorteados os municípios participantes. Em seguida, são escolhidos sorteados os setores censitários e, por fim, o número fixo de pessoas, de acordo com cotas amostrais contemplando as variáveis de idade e sexo. Foram abordados eleitores com 16 anos ou mais, residentes na área de abrangência da pesquisa.

O número de participantes foi estabelecido com base numa amostragem aleatória simples, definida a partir de fontes oficiais de dados pertencentes ao Censo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A presente pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral, sob os números PE-00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro de 2014.

Dilma Rousseff e Marina Silva aparecem em empate técnico no Estado

Do Blog de Jamildo

A três dias das eleições, as candidatas a presidente da República Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) não reverter o empate técnico nas intenções de voto dos pernambucanos. O cenário foi revelado segundo o último levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN/JC) antes da votação, divulgado nesta quinta-feira (2). Considerados os votos válidos, haveria segundo turno.

Mesmo visitando Pernambuco para comícios no Recife e em Caruaru nessa segunda (29), primeiro dia da pesquisa, Marina conseguiu subir apenas um ponto nesta pesquisa, passando para 41%. Dilma não apresentou oscilação, mantendo os 43% das intenções de voto em Pernambuco. Isso significa um empate técnico, levando em consideração a margem de erro de dois porcento.

Ainda contrariando o cenário nacional a esta altura do processo eleitoral, Aécio Neves (PSDB), que havia subido um ponto na última pesquisa, voltou a cair – passou de 4% para 3%. O candidato mineiro usou o fato de Minas Gerais ter perdido a fábrica da Fiat para Pernambuco para criticar o PT esta semana, mas a fala do tucano não deve ter influenciado o resultado.

Luciana Genro (PSOL), candidata que esteve em Pernambuco na semana passada e tem chamado atenção nos debates, alcançou 1% das intenções de voto.

Pastor Everaldo (PSC), que estava com um ponto, além de Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC), não chegam sequer a essa porcentagem.

As intenções de voto branco e nulo se mantiveram em 5% e os que não responderam continuaram em 7%. Nos últimos dias, a estratégia é tentar convencer esses eleitores.

Esse cenário apontaria que, se fosse por Pernambuco, a disputa presidencial iria para o segundo turno. Entre os votos válidos, em que são descontados os brancos e nulos, Dilma teria 49% e Marina, 46%. Aécio teria 3% e os outros candidatos somariam 1%. No entanto, o Estado tem mais de 6,3 milhões de eleitores e não é dos maiores colégios eleitorais nacionais.

GRUPOS
Como nas pesquisas anteriores, Marina continua na frente na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata, quadro que Dilma consegue reverter no Agreste e no Sertão. O destaque está no Sertão, região onde a presidente candidata à reeleição tem 72%, enquanto a sua principal adversária tem 22%. Já na capital, a socialista aparece com nove pontos de diferença em relação à petista – 45% a 36%.

O cenário também é o mesmo em relação à renda e à faixa etária dos eleitores: Dilma vence entre os que ganham até um salário mínimo (44% a 39%) e perde entre os que recebem acima de cinco salários (39% a 43%, de Marina).

A petista tem mais intenções de voto entre os eleitores com menor grau de instrução. Cinquenta e dois porcento dos que estudaram até o terceiro ano do ensino fundamental escolheram a presidente, enquanto 32% declararam que vão votar em Marina. A socialista tem 46% das intenções entre os que terminaram o ensino médio e Dilma tem 37%. Entre os que concluíram o ensino superior, há empate técnico (40% a 39%).

A única faixa etária em que Dilma perde é entre 16 a 24 anos (36% a 45%). Essa é a mesma faixa dos jovens que participaram dos protestos do ano passado, pedindo melhorias nos serviços de educação e saúde.

DESCONHECIMENTO
Após quase quatro anos de mandato no Palácio no Planalto e três meses de campanha, 40% dos eleitores pernambucanos ainda afirmaram conhecer pouco a presidente. O índice em relação a Marina Silva é de 52%. Dezessete porcento nunca ouviram falar de Aécio Neves.

DADOS
Foram entrevistados 2.480 eleitores pernambucanos, nessas segunda (29) e terça-feira (30). A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral, sob os números PE-00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro. O levantamento tem 95% de confiança e foi encomendado pelo Portal Leia Já, em parceria com o Jornal do Commercio.

Socialista amplia votação em quase todas as regiões de Pernambuco

Do Blog de Jamildo

Cotado para vencer a eleição para o Governo de Pernambuco já no primeiro turno, segundo a última pesquisa de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) ampliou a votação em quatro das seis regiões do Estado, no levantamento divulgado nesta quinta-feira (2), em relação ao último, do dia 25 de setembro.

O candidato socialista ampliou a liderança sobre o principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), no Recife e na Região Metropolitana. Na capital pernambucana, onde tem o apoio do prefeito Geraldo Julio (PSB), Paulo vencia por 43% a 24%. Agora, atingiu 47%, contra 25% de Armando. A vantagem passou de 19% para 22%.

Nas demais cidades do Grande Recife, o avanço foi maior. Antes, Câmara tinha 41% dos votos, contra 34% de Armando; o que lhe dava uma vantagem de 7%. Agora, o socialista passou para 51%, enquanto o senador caiu para 26%. A diferença saltou para 25%.

No Agreste, onde os dois candidatos estavam empatados em 34%, Câmara abriu uma vantagem de 11 pontos. O ex-secretário tem 41% da preferência dos eleitores, enquanto Armando recuou para 30%.

O candidato socialista também reduziu um pouco a diferença para Armando no Sertão, onde o apoio do ex-presidente Lula (PT) pesa a favor de Armando. No último levantamento, o senador tinha 53% dos votos na região, contra 28% de Paulo Câmara. Hoje, a votação é de 53% para Armando e de 30% para Câmara. A vantagem do petebista passou de 25 para 23 pontos.

ARMANDO
Apesar de estar em segundo lugar no levantamento, Armando reagiu em duas regiões do Estado. No Sertão do São Francisco, berço político do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, que disputa o Senado pelo PSB, Armando ampliou a vantagem de 15% que tinha sobre Paulo Câmara.

No São Francisco, onde conta com o forte empenho do prefeito de Petrolina, Julio Lóssio (PMDB), Armando tem agora 51% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara aparece com 27%. A vantagem do petebista é de 24%.

Na Zona da Mata, onde o candidato do PSB está na frente, o senador petebista conseguiu reduzir a diferença de 31% para 24%. Armando cresceu de 20% para 25% na região, enquanto Paulo Câmara recuou de 51% para 49%.

Paulo Câmara tem 13 pontos de vantagem sobre Armando

Do Blog de Jamildo

A três dias da eleição, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) ampliou a vantagem sobre seu principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) na última pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN) antes da votação, divulgada pelo Jornal do Commercio e pelo Blog de Jamildo nesta quinta-feira (2). Paulo Câmara passou de 39% para 44%, entre a última pesquisa, divulgada há uma semana, e a atual. Já Armando Monteiro, recuou de 33% para 31% entre os dois levantamentos.

A diferença entre os dois candidatos aumentou assim de 6% para 13%. A margem de erro é dois pontos percentuais. Os números de votos válidos apontam que a eleição deve ser decidida ainda no primeiro turno, com vitória do candidato socialista.

Juntando a votação de todos os demais candidatos a governador atingem apenas 1% das intenções de voto. Separadamente, porém, Zé Gomes (PSOL), Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não têm, individualmente, 1% da preferência dos eleitores.

A pesquisa aponta ainda um percentual de 9% dos eleitores que declarou votar em branco ou nulo; número inferior aos 11% do levantamento anterior. Já 15% dos entrevistados, declararam ainda não saber em quem irão votar ou preferiram não responder à pesquisa. Uma semana antes esse índice era de 16%.

O crescimento mais expressivo de Paulo Câmara começou após o trágico acidente que causou a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, em plena campanha presidencial.

Na primeira pesquisa, divulgada no dia 28 de julho, Armando liderava com 37% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara tinha apenas 10%. No levantamento posterior à tragédia, no dia 25 de agosto, o petebista havia recuado para 32%, enquanto Paulo Câmara saltou para 28%.

Na pesquisa seguinte, do dia 11 de setembro, Paulo Câmara ultrapassou Armando Monteiro, atingindo 33% da preferência dos eleitores, contra 31% do senador. “O IPMN foi o primeiro instituto a apontar que Paulo Câmara havia superado Armando”, lembra o economista Maurício Romão, um dos coordenadores do levantamento.

VOTOS VÁLIDOS
Analisando apenas os votos válidos, que são considerados pela Justiça Eleitoral para determinar o resultado da eleição, Paulo Câmara tem 57% da preferência dos eleitores, contra 42% de Armando Monteiro.

Os demais candidatos somam 1%, o que indicaria que a eleição será decidida ainda no primeiro turno. Os votos válidos são calculados desconsiderando os números de votos em branco, em nulo e indecisos.

DADOS
A pesquisa ouviu 2.480 eleitores pernambucanos, nos dias 29 e 30 de Setembro 2014. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de dois pontos percentuais.

A presente pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral, sob os números PE- 00035/2014 e BR-00924/2014, no dia 26 de setembro de 2014 e foi encomendado pelo Portal Leia Já, em parceria com o Jornal do Commercio.

Veja as propostas dos candidatos à Presidência para a área econômica

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Os caminhos apontados pelos 11 candidatos à Presidência para resolver problemas na área econômica e controlar a inflação são bem diferentes e dão prioridade a temas distintos. Alguns presidenciáveis priorizam o fortalecimento do tripé macroeconômico, o pagamento da dívida pública e a autonomia do Banco Central, outros criticam a independência da instituição, afirmam que os recursos devem ser priorizados para áreas como saúde e educação e apontam o pagamento da dívida como condição de submissão do país a interesses do capital privado.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para área econômica e controle da inflação:

Aécio Neves (PSDB) promete manter a inflação no centro da meta e cumprir os compromissos de superávit primário e câmbio flutuante. “O objetivo maior é criar no Brasil um ambiente de menos incerteza e maior segurança, compatível com taxas de juros real e nominal significativamente mais baixas que as atuais”, destacou. Segundo ele, a autonomia do Banco Central é estratégica para manter a taxa de inflação na meta de 4,5% ao ano. O candidato tucano promete que, a partir daí, a meta será reduzida gradualmente. Aécio também defende a geração de um superávit primário para reduzir as dívidas líquida e bruta do país em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB) e promete criar um ambiente de segurança jurídica para atrair investimentos para o país e fazer o acompanhamento e a avaliação de gastos públicos.

Dilma Rousseff (PT) destaca em seu programa de governo que o controle da inflação foi mantido como prioridade “e assim continua”. Ela promete buscar o fortalecimento da política macroeconômica “sólida, intransigente no combate à inflação e que proporcione um crescimento econômico e social robusto e sustentável”. Dilma Rousseff afirma que vai aumentar a taxa de investimento da economia, ampliar o mercado doméstico e expandir os investimentos em infraestrutura, além de manter programas de inclusão social e de melhorias na educação. Ela destaca que a “profissão de fé do PT” foi implantar um novo modelo de desenvolvimento “economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável” e que essa política trouxe resultados positivos em todos os campos e lembrou que enquanto em 2002 a inflação anual chegou a 12,5%, no ano de 2013 estava no patamar de 5,9%.

Eduardo Jorge (PV) afirma que manterá princípios econômicos adotados pelos últimos governos, desde a administração do presidente Itamar Franco, de superávit primário, câmbio flutuante e metas inflacionárias com responsabilidade fiscal. Ele destaca que irá acrescentar metas socioambientais como critério de desempenho dos governos federal, estaduais e municipais. Eduardo Jorge reconhece que o Plano Real resultou na vitória nos campos econômicos e sociais, mas critica os resultados no campo ambiental que, segundo ele, “não têm tido a mesma sorte”.

Eymael (PSDC) direciona as propostas relativas à política econômica apontando a necessidade de formulação de estratégias e medidas orientadas para o desenvolvimento e a geração de empregos. O candidato ainda propõe uma política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito para o setor positivo.

Levy Fidelix (PRTB) promete eliminar impostos e encargos cobrados sobre pelo menos dez alimentos da cesta básica, como feijão, arroz, açúcar, leite e farinha de mandioca. Segundo ele, a medida vai estabelecer justiça e equilíbrio socioeconômico entre distintas classes sociais. O candidato também se compromete a reduzir a carga tributária de setores produtivos.

Luciana Genro (PSOL) se compromete a realizar mudanças estruturais na economia do país e afirma que o país vive uma crise socioambiental “vinculada ao modo como se organiza a economia capitalista”. Ela afirma que enquanto os adversários mais cotados nas pesquisas de intenção de votos “disputam o posto de fiadores do ajuste fiscal e do cumprimento das metas de superávit primário”, seu projeto é destinar os recursos do pagamento da dívida para os investimentos públicos à saúde, educação, transporte e gastos sociais. O programa da candidata do PSOL destaca ainda o combate à concentração de renda e às desigualdades como bandeiras centrais. A candidata promete implantar um rígido controle de capitais para inibir a especulação e diz que não concederá autonomia ao Banco Central. Segundo ela, este é o caminho para tornar a instituição um “instrumento da retomada da soberania nacional frente ao imperialismo.” No tópico sobre propostas econômicas estão ainda a promessa de vincular o reajuste dos aposentados ao do salário mínimo, pôr fim ao fator previdenciário e anular a reforma da Previdência de 2003.

Marina Silva (PSB) defende agendas macro e microeconômicas em que o governo deixe de ser “controlador dos cidadãos, para se tornar seu servidor. O Estado tem de servir à sociedade, e não dela se servir”. A ex-senadora também se compromete a recuperar o tripé macroeconômico básico, definindo metas de inflação “críveis” sem que seja preciso recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais. Marina também afirma que vai gerar o superávit fiscal necessário para assegurar o controle da inflação, manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central, e assegurar a independência da instituição “o mais rapidamente possível”. A candidata promete acabar com “a maquiagem das contas”, reduzir a dívida modificada e corrigir os preços administrados “que foram represados pelo governo atual”. As promessas da ambientalista nessa área também incluem a criação de um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF) independente do governo, para que seja possível verificar a cada momento o cumprimento das metas fiscais e avaliar a qualidade dos gastos públicos.

Mauro Iasi (PCB) defende a estatização de todo o sistema financeiro e se compromete a garantir e ampliar os direitos de trabalhadores, incluindo a recomposição de salários e sua correção com ganhos reais acima da inflação, além da redução da jornada de trabalho.

Pastor Everaldo (PSC) diz que vai promover taxas de inflação próximas de zero e abolir o item meta de inflação das políticas econômicas e orçamentárias. Everaldo quer desburocratizar e promover o livre comércio, inclusive com outros países, para estimular o efeito deflacionário na economia e eliminar a política de controle de preços pelo Estado. Na defesa por uma “moeda sólida”, o candidato afirma ainda, em seu programa, que vai manter as reservas internacionais em patamar elevado, abrir mercado para bancos e grupos estrangeiros e desregulamentar o setor creditício, promovendo o livre mercado nessas atividades.

Rui Costa Pimenta (PCO) defende um salário mínimo unificado nacionalmente e calculado pelo pico da economia. Ele afirma que os trabalhadores perderam com o Plano Real e não devem perder com a inflação. Pimenta se compromete com o fim da expropriação dos salários “para bancar os capitalistas em crise”, com a reposição integral de todas as perdas dos trabalhadores com o Plano Real e com a criação de uma escala móvel de salários que promova reajuste automático toda vez que a inflação atingir 3%.

Zé Maria (PSTU) defende o aumento geral dos salários e o congelamento dos preços dos produtos como estratégias para enfrentar a inflação no país. Segundo ele, o aumento de preços sobre itens como alimentos atinge principalmente os mais pobres, reduzindo salários. O candidato é favorável à estatização do sistema financeiro e crítico das políticas de acesso ao crédito. “A festa do crédito barato dos últimos anos se mostrou uma verdadeira armadilha e agora o nível de endividamento das famílias chegou a inéditos 45%”, destaca no programa entregue à Justiça Eleitoral. Outra proposta de Zé Maria é romper com a dívida pública para investir esses recursos em áreas como saúde e educação. Segundo ele, a dívida é uma dos principais instrumentos de submissão do país ao capital financeiro internacional. “De tudo o que o governo arrecada em impostos, quase metade vai para os bolsos dos banqueiros e investidores internacionais”, critica.