Funcionários da Apac e CPRH deflagram greve

Em assembleias realizadas na manhã desta terça-feira, com a direção do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente de Pernambuco (Sintape), os funcionários da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da quarta-feira, dia 16. O movimento paredista é em resposta ao descaso do Governo do Estado em relação à pauta de reivindicações das duas categorias, que amargam perdas salariais e exercem suas funções em condições precárias de trabalho.

Os trabalhadores dos dois órgãos decidiram decretar estado de greve a partir do dia primeiro de novembro e tentaram pressionar o Governo a negociar suas pautas com várias mobilizações que incluíram paralisações de advertência de 24 horas e atos públicos em frente à Secretaria de Administração (SAD), no Pina. Uma das manifestações aconteceu no dia 28 de outubro, Dia do Servidor Público, com caminhada na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Esta manifestação contou ainda com a participação de trabalhadores do IPA e Perpart.

Nessa segunda-feira, 07, a entrada que dá acesso à SAD foi bloqueada pelos funcionários das duas instituições (Apac e CPRH), impedindo o acesso de funcionários e usuários às dependências do prédio. Os manifestantes queriam ser atendidos pelo secretário Milton Coelho, e só liberaram o local quando o gerente de Política de Pessoal da pasta, Júlio Jonas, recebeu uma comissão para mais uma reunião. Segundo foi informado aos manifestantes, o secretário estava em uma reunião no município de Gravatá com o governador do Estado e os prefeitos eleitos do PSB, por isso, a comissão foi recebida por Júlio Jonas. O grupo foi formado por integrantes do Sintape, Apac e CPRH.

Infelizmente, a reunião não acrescentou em nada novamente. Júlio informou que não poderia marcar uma nova data com a comissão de negociação, pois isso dependia da agenda de Milton Coelho. “Mais uma vez, o Governo se negou a discutir a pauta dos trabalhadores e, nesta quarta, as categorias decidiram decretar greve por tempo indeterminado. Não vamos aceitar essa política desrespeitosa do Governo do Estado para com o funcionalismo público. Temos direitos e queremos ser atendidos”, assinalou o presidente do Sintape, Manoel Saraiva.

Com a paralisação, as categorias estão negociando com os gestores quais são as essencialidades de cada órgão, já que apenas 30% dos serviços indispensáveis devem ser mantidos. A Apac é responsável por planejar e disciplinar os usos múltiplos da água em âmbito estadual, realizar monitoramento hidrometeorológico e previsões de tempo e clima no Estado. Já a CPRH age no controle de fontes poluidoras, na proteção e conservação dos recursos naturais, na educação ambiental como ferramenta para a gestão ambiental, bem como no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a melhoria da qualidade ambiental, sem contar com a liberação de licenças ambientais e autorizações, fiscalização, monitoramento e educação ambiental. Todos esses serviços serão afetados.

Servidores dizem que decisão do STF não os intimida

O Estado de S.Paulo 

O movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como a proposta de reforma da Previdência.

“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade reúne 36 sindicatos que representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federai.

No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no País. Além da reforma da Previdência, as centrais têm como principais críticas a PEC 241, que limita o crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória que altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a terceirização em todas as atividades e a flexibilização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Silvio: Greve da Polícia é reflexo do descaso do governo

A greve dos policiais civis de Pernambuco, anunciada nesta quinta pela categoria, é mais um capítulo da crise da segurança pública vivida no Estado e do colapso do Pacto pela Vida. A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) lembra que, desde o ano passado, foram muitas as tentativas de sensibilizar o governo para a situação da insegurança, tanto dos parlamentares da oposição, de alguns deputados da base do governo e de sindicalistas e profissionais da área.

Líder da Oposição na Alepe, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) lembra que desde o início de 2015 o grupo parlamentar tem feito alertas no plenário da Assembleia, cobrando uma atitude do governador Paulo Câmara para solucionar a crise. “Pernambuco não pode ficar refém da violência. O Pacto pela Vida está em colapso e estamos caminhando para o terceiro ano consecutivo de aumento na criminalidade, além da alta generalizado na quantidade de assaltos a ônibus, explosões de caixas eletrônicos, roubos de carros, estupros e outros tipos de violência contra a mulher. Isso não pode continuar”, cobrou.

Segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social, até o mês de setembro o número de homicídios no Estado apresenta um crescimento de 12,3% este ano. Depois de uma alta de 9,6% em 2014 e de 13,3% em 2015. Este ano, entre 1º janeiro e 30 de setembro, já foram registrados 3.151 assassinatos, contra os 2.807 casos contabilizados no mesmo período do ano passado.

Silvio lembra que a Bancada de Oposição decidiu tomar a iniciativa de buscar o entendimento para tirar Pernambuco da situação em que se encontra. “Depois de muitas tentativas de fazer esse debate avançar, procuramos, no início de agosto, o presidente da OAB de Pernambuco, Ronnie Duarte, para pedir seu apoio nesse debate. Também entregamos, há quinze dias, um pedido de audiência com o governador Paulo Câmara, que ainda está sem resposta”, relata o deputado, acrescentado que os próximos passos serão procurar o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Leopoldo Raposo, e o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Carlos Guerra.

A Oposição mantém o compromisso com a sociedade pernambucana de buscar o amplo debate sobre o Pacto pela Vida e sobre o crescimento do clima de insegurança no Estado. “Esse, infelizmente, é o Pernambuco de Verdade, do aumento da criminalidade, que preocupa e atinge a todos, independentemente de classe social e tendência política”, disse.

Policiais civis de PE decidem entrar em greve a partir da meia-noite

Policiais civis de Pernambuco decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da meia-noite da quinta (20) para a sexta (21). Segundo o Sindicato dos Policiais de Pernambuco (Sinpol-PE), apenas 30% do efetivo policial estará em atividade nas delegacias de plantões. A decisão da categoria aconteceu em assembleia realizada em frente ao Palácio do Campo das Princesas, a sede do governo estadual localizada no Centro do Recife, na tarde desta quinta.

O encontro sucedeu a reunião de uma comissão do Sindicato dos Policiais de Pernambuco (Sinpol-PE) com representantes da Secretaria de Administração de Pernambuco, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital. Em estado de greve desde o dia 11 de outubro, a categoria reivindica a implantação do Plano e Cargos e Carreira. “Os policiais vão realizar apenas flagrantes delitos e locais de crime, pois o governo nos ofereceu uma proposta evasiva, sem dizer um prazo para implementar o plano”, explicou o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros.

De acordo com ele, a implantação tinha sido acertada com o governo do estado em fevereiro deste ano por meio de um acordo, mas a medida ainda não foi cumprida. Por conta disso, os policiais civis realizaram um protesto, durante a manhã desta quinta, no Centro do Recife. Acompanhados por um carro de som, manifestantes saíram da sede do Sinpol, no bairro de Santo Amaro, por volta das 10h30 e seguiram pelas avenidas Cruz Cabugá e Conde da Boa Vista, entrando em seguida na Rua da Aurora. O grupo atravessou a Ponte Princesa Isabel até chegar ao Palácio do Campo das Princesas. A passeata deixou o trânsito no local complicado.

Delegados
Além dos agentes, a Associação de Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) informou que realiza uma paralisação de 24h nesta quinta-feira (20). Parados desde a 0h, eles reivindicam melhorias na infraestrutra das delegacias. Por meio de nota, a Polícia Civil disse que o movimento atinge o andamento de algumas investigações, mas que os flagrantes estão sendo feitos normalmente.

Grupo seguiu pela Rua da Aurora em direção ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife (Foto: TV Globo/Reprodução)Grupo seguiu pela Rua da Aurora em direção ao
palácio do governo (Foto: TV Globo/Reprodução)

Resposta
Em nota, a Secretaria de Administração dePernambuco (SAD) informou que os policiais civis têm um Plano de Cargos e Carreira aprovado pelo Sinpol desde 2008. Ainda segundo a pasta, o que a categoria pede são mudanças no plano com proposta de reajuste salarial de até 300%, o que seria inoportuno, considerando o atual momento econômico do país. Diante dessa informação, o Sinpol afirmou que o aumento é uma progressão prevista no acordo estabelecido e que não vale apenas para o próximo ano.

A SAD disse também que o poder público tem negociado com o Sinpol alternativas para a reforma do plano e que se reúne com uma comissão do sindicato. O órgão afirmou que está concluindo os estudos do novo plano e vai apresentar a proposta final nos próximos dias. Quanto à paralisação da Associação dos Delegados, informou que uma reunião está marcada para sexta-feira (21).

Itamaraty: servidores iniciam greve por igualdade salarial

Os funcionários do Ministério das Relações Exteriores iniciaram, nesta segunda, uma greve por tempo indeterminado, diante do fracasso das negociações com o Ministério do Planejamento sobre o reajuste salarial. Segundo o sindicato da categoria, o Sinditamaraty, o movimento contou com a adesão de funcionários no Brasil e no exterior. Porém, um balanço só será divulgado amanhã.

Também para esta terça-feira, 23, os grevistas planejam uma manifestação em frente ao Palácio do Itamaraty. Um acordo com a área administrativa do ministério garantiu que 30% do efetivo seguiu trabalhando. Porém, segundo o sindicato, há risco de serem afetados serviços como legalização de documentos, assistência consular e emissão de passaportes e vistos.

Os funcionários rejeitaram a proposta do Planejamento, que previa um reajuste de 27,9% de aumento, parcelados em quatro anos. Eles querem equiparação com outras carreiras de Estado do serviço público federal, como fiscais da Receita e policiais federais. Dependendo da faixa, a diferença de salário chega a 31,88%.

Trabalhadores da Compesa entram em greve

O Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, representante dos mais de 3,6 mil trabalhadores da Compesa, está em Campanha Salarial desde o mês de abril e ainda não conseguiu uma boa proposta da empresa. Por isso, em assembleia, realizada ontem, os trabalhadores da Compesa aprovaram a deflagração de greve a partir desta sexta-feira (08).

Sem acordo em mesa de negociação com a direção da empresa, o sindicato pediu a mediação do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco. Porém, a Compesa não aceitou a proposta construída pelo procurador Dr. José Laízio Pinto Junior, em consenso com o Sindicato dos Urbanitários, representante da categoria.

Sem alternativas, os trabalhadores aprovaram a greve. A categoria fará mobilização em frente aos locais de trabalho até que a Compesa apresente uma boa proposta.

A última proposta da empresa foi a reposição da inflação de 9,33% em duas parcelas. Os trabalhadores pedem a reposição imediata nos salários e no ticket refeição.

TJPE decreta que greve da Polícia Civil é ilegal

Do Blog de Jamildo

Em decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o desembargador Ricardo Paes Barreto atendeu o pedido do governo do Estado e decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis do Estado, anunciada na última terça-feira (2) após assembleia do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE).

“Em decorrência direta do movimento grevista, verifico que a permanência por tempo indeterminado da paralisação anunciada certamente conduzirá ao caos social, dada a natureza e a essencialidade da atividade policial, sobretudo nos grandes centros urbanos, causando sérios riscos e incalculáveis prejuízos à sociedade”, diz trecho da decisão.

A determinação obriga o Sinpol-PE a encerrar a paralisação. De acordo com a determinação, a multa diária é de R$ 100 mil caso o sindicato decida por manter a greve.

“Defiro a antecipação dos efeitos da tutela perseguida para o fim de determinar que o sindicato requerido ponha fim ao movimento grevista em curso, devendo os policiais civis do Estado manter o exercício de suas primordiais funções públicas na integralidade, ou, caso já afastados, que retornem ao exercício das mesmas, sob as penas da lei, no caso responsabilidades administrativas, civis e criminais, além do pagamento de multa por parte do Sindicato requerido, que fixo no valor correspondente a R$ 100.000,00 (cem mil reais) por dia, para o caso de descumprimento da presente decisão, até ulterior deliberação”, diz o documento.

Paulo Câmara diz que Carnaval será “seguro, com muita polícia na rua”

Os servidores decidiram pela greve a partir da 0h do próximo sábado (6) devido ao descumprimento do acordo firmado com o Governo do Estado, que previa a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras. Segundo o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, o Governo deveria enviar, no dia 1º deste mês, um projeto de lei que alteraria o Plano com aumento das faixas de progressão salarial de 1,5% para 2%.

Nessa quarta (3), o Secretário de Administração (SAD), Milton Coelho, encaminhou um ofício ao presidente do Sinpol reafirmando o cumprimento do item 7 do acordo celebrado entre o Governo do Estado e o sindicato. Segundo a SAD, o Projeto de Lei será enviado no dia 15 de fevereiro, passando o benefício a vigorar em abril, respeitando os prazos acordados.

Segundo Milton, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), presidido por Áureo Cisneiros, utiliza da fragilidade da população para chantagear o governo do Estado.

Polícia Civil de Pernambuco decreta greve

“A decretação de greve é chantagem. Não passa de um ato político, que utiliza a população de Pernambuco na proximidade de sua maior festa, o Carnaval, para tirar vantagem de natureza política, pois não à razão para alegar descumprimento. O governo cumpriu com todos os pontos do acordo realizado no fim do ano passado”, disse o secretário de Administração.

 

Governo de PE vai acionar Justiça para barrar greve da Polícia Civil

sinpol

Do JCOnline

Deflagrada ontem (2) e prevista para ser iniciada no próximo sábado, dia do Galo da Madrugada, a greve da Polícia Civil de Pernambuco pode ser barrada pela Justiça. Logo após o anúncio de que os profissionais iriam realizar a paralisação, o Governo do Estado começou a se articular para encaminhar ao Tribunal de Justiça o pedido para que seja decretada a ilegalidade da greve.

Em assembleia, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), a categoria decidiu pela greve após o Estado ter descumprido parte do acordo firmado com os policiais no final do ano passado, especialmente em relação ao item que prevê a alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, que prevê alteração nas faixas de progressão de 1,5% para 2% e que deveria ter sido enviada para a Assembleia Legislativa.

Na tentativa de acalmar a categoria, o Governo do Estado publicou nessa terça-feira (2), no Diário Oficial, a criação de dois grupos de trabalho para discutir, em até 90 dias, a revisão no Plano de Cargos e Carreiras. Mesmo assim, o Sinpol-PE foi firme e manteve a assembleia. No encontro, o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, motivou a categoria a paralisarem as atividades – o que foi aceito por maioria de votos – mesmo em um momento tão delicado para a segurança pública que vive uma das piores crises.

Em entrevista à Rádio Jornal, nesta quarta-feira, o secretário de Administração, Milton Coelho, afirmou que a greve é “um ato político e reflete uma chantagem do sindicato contra a população pernambucana”.

Passeata

Nesta quinta-feira (4), representantes do sindicato farão passeata, com com concentração na Sede do Sinpol, às 15h, seguindo até o Palácio do Campo das Princesas. A deflagração da greve acontece a partir da madrugada da sexta-feira para o sábado (06), cumprindo assim às 72h para sua legalidade. Todas as unidades da Polícia Civil devem parar, inclusive o Instituto de Medicina Legal (IML).

Bancários indicam fim da greve, após proposta

Da Reuters

O Comando Nacional dos Bancários vai recomendar que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode marcar o fim da greve da categoria que completa 21 dias na segunda-feira, disse o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região neste sábado.

Os bancos ofereceram reajuste de 10 por cento nos salários e benefícios, com ganho real de 0,11 por cento, e de 14 por cento no vales refeição e alimentação.

“Foi uma vitória dos trabalhadores porque os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, em comunicado.

Em São Paulo, os bancários farão assembleia na segunda-feira para decidir sobre a continuidade do movimento.

“Com esse índice, em 12 anos iremos acumular 20,83 por cento de ganho real nos salários e 42,3 por cento nos pisos. O vale refeição será de 29,64 reais por dia, com reajuste de 14 por cento e 3,75 por cento de ganho real”, disse o sindicato.

A proposta da Fenaban também inclui abono de até 72 por cento dos dias parados.

Procon autua bancos que não oferecem serviços essenciais durante greve

O Procon Caruaru vem fiscalizando as instituições bancárias do município neste período de greve, a fim de verificar se os caixas eletrônicos estão disponíveis com dinheiro em espécie para saque, depósito, transferência, pagamentos, envelopes para operações bancárias e o contingente correspondente a 30% dos funcionários trabalhando, serviços mínimos para atender o cidadão. Na fiscalização da semana passada, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica receberam auto de infração por não estarem disponibilizando a realização de depósitos nos caixas eletrônicos. A greve completa hoje (13) uma semana e não tem previsão para encerrar.

O Procon notificou o Ministério Público sobre as constatações da ação. Caso os bancos continuem sem oferecer o serviço, a greve poderá ser considerada ilegal. “Estamos cumprindo nossa função de cobrar medidas emergenciais, no sentido de orientar à comunidade sobre como melhor agir diante das dificuldades de acesso aos serviços bancários durante a greve. Pela lei, nos serviços ou atividades essenciais, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados a garantir, mesmo durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, como é o caso da compensação bancária prevista em lei”, disse o diretor do Procon, Adenildo Batista.

Os consumidores que forem prejudicados ou identificarem instituições bancárias que não estão cumprindo a lei podem fazer reclamação formal no Procon, que fica na avenida Rio Branco, n° 315, Centro, das 7h30 às 13h. Outras informações pelo telefone (81) 3727-1054.