“Vitória de Dilma no Senado conclui ajuste fiscal”, diz Humberto

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Os senadores finalizaram, ontem (19), a votação do pacote de ajuste fiscal encaminhado pelo Governo ao Congresso Nacional para reequilibrar as contas públicas e retomar o crescimento econômico do país. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que discursou no plenário e orientou o voto da bancada, a aprovação do PLC n° 57/2015, que realinha a folha de pagamento de empresas de 56 setores produtivos, é uma expressiva vitória da presidenta Dilma na Casa.

O Projeto de Lei da Câmara, que recebeu 45 votos favoráveis e 27 contrários, segue agora à sanção presidencial. Para o líder do PT, a apreciação da proposta, que restitui os valores das alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas beneficiadas com a desoneração da folha de pagamentos, conclui um pacote de projetos que reordena as contas públicas.

“Os trabalhadores já fizeram a sua parte, quando aprovamos as duas MPs que alteraram regras previdenciárias e de trabalho. As micro e pequenas empesas, também. Agora, chegou a vez das médias e grandes empresas, que mesmo beneficiadas com a desoneração, não responderam com geração satisfatória de empregos nos últimos tempos”, declarou o senador.

Ele defendeu as políticas anticíclicas adotadas pelo Governo para fazer face à crise financeira mundial, incluindo as medidas de desoneração que, durante algum tempo, possibilitaram aumento da produção, dos níveis de postos formais de trabalho e aquecimento do consumo.

“Todos nós sabemos que essas desonerações, no valor de R$ 24 bilhões, não se reverteram, efetivamente, em investimentos diretos dos empresários na produção. Foi uma política que cumpriu um papel, mas não cumpre mais. Não dava mais o retorno social esperado. Um ciclo se encerrou e precisamos repensar o futuro sob novas bases”, disse. “Viramos uma página: a do ajuste. Agora, temos de nos focar em projetos positivos que melhorem, efetivamente, a vida dos brasileiros.”

Segundo o parlamentar, o governo Dilma vai agir agora para evitar que as passagens dos transportes públicos urbanos não sejam oneradas. “Há um compromisso em se elaborar uma proposta que desonerar a folha das empresas do setor e evite aumento das tarifas de ônibus”, explicou.

RENÚNCIA – O parlamentar estima que, mesmo com a aprovação da matéria, o Governo ainda vai continuar com uma renúncia fiscal de mais de R$ 12 bilhões em favor de vários setores produtivos dos R$ 21,5 bilhões havidos apenas no ano passado.. “As empresas ainda terão recursos que dão margem importante para que possam produzir e não gerar desemprego”, ressaltou. Além disso, Humberto lembrou que muitas empresas já estão começando a aderir às medidas previstas na Medida Provisória da proteção do emprego, que prevê benefícios financeiros às entidades que não demitirem os seus funcionários.

No discurso em defesa da aprovação da medida, o líder do PT relembrou as iniciativas do então presidente Lula e da presidenta Dilma que beneficiaram vários setores produtivos do país. “Quem não se lembra dos vários anos em que tivemos o IPI com alíquotas zero para veículos, móveis e linha branca de eletrodomésticos? Quanto tempo seguramos a CIDE a zero?”, perguntou.

“Quantos anos o preço da gasolina do país não subiu porque o governo optou por trabalhar com a desoneração como uma maneira de estimular a atividade produtiva e impedir a situação de recessão?”, complementou. Humberto reconheceu que toda essa política anticíclica, porém, chegou a um momento de esgotamento, como já admitiu a presidenta Dilma. Por isso, segundo ele, chegou a hora de fazer o ajuste promovido pelo Governo.

O mecanismo de desoneração, criado em 2011 e ampliado nos anos seguintes, prevê a troca da contribuição patronal para a Previdência, de 20% sobre a folha de pagamentos, por alíquotas incidentes na receita bruta.

“A única proposta da oposição para o Brasil é a crise”, diz Humberto

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Respaldado por dados apresentados no Senado ontem pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou ontem (13) que o país retomará o rumo do crescimento e a pauta da crise, produzida pela oposição que “nada tem nada a propor ao Brasil”, será superada.

“Vejo como muito positiva essa agenda de cooperação entre o Legislativo e o Executivo porque ela rompe esse cerco de inércia em que a oposição insiste em meter o Brasil para atrapalhar a nossa caminhada”, declarou.

Para Humberto, o momento é de responsabilidade e contribuição para geração de mais empregos, controle da inflação, atração de novos investimentos e criação de uma economia dinâmica e moderna, em que os brasileiros possam crescer com o próprio trabalho e depender cada vez menos de governos.

“Mas, de muitos setores, o Brasil não recebe nada além de pessimismo, além de amargura, além de paralisia. A oposição estacionou na pista pra impedir o Brasil de passar. Quer engatar a marcha-ré no nosso desenvolvimento”, afirmou.

Segundo o parlamentar, os que se opõe ao sucesso do país estão cada vez mais isolados, rosnando sozinhos, com teses golpistas fracassadas. “Como diz um provérbio português, os cães ladram, mas a caravana passa. E estamos passando com nossa caravana rumo a uma fase muito produtiva, cujo fim maior é melhorar o Brasil e a vida dos brasileiros”, comentou.

“Quem ama este país, encampa a ideia e vem se somar aos esforços pelo nosso futuro. Quem não, vai viver de produzir crise e seguir apostando no fracasso do Brasil. Eles que venham. Por aqui, não passarão”, complementou.

Humberto enumerou alguns dados que mostram que o país saiu da rota de vulnerabilidade e pode reverter os quadros mais pessimistas e injustificados de expectativas para retomar o caminho do reequilíbrio da economia.

Entre eles, citou a redução dos déficits da balança comercial e da conta corrente e a previsão de inflação para o ano que vem e, especialmente para 2017, já convergindo para o centro da meta de 4,5%. Além disso, caiu o risco de déficit de energia elétrica, o que permitiu o desligamento das custosas usinas térmicas.

De acordo com o líder do PT, a agenda de parceria proposta pelos ministros da Fazenda e Planejamento, que se reuniram com os senadores por mais de duas horas, coloca o Congresso Nacional como protagonista das mudanças.

Ele citou que, no âmbito legislativo, é necessário tratar prioritariamente a questão da convergência das alíquotas de ICMS para o destino; do projeto de regularização de capitais no exterior ou internados, cuja receita será fundamental para a criação dos Fundos de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e de auxílio aos Estados; e da reforma do PIS-Cofins.

“Temos um trabalho muito positivo pela frente, um trabalho de construção coletiva, um trabalho para quem tem disposição, para quem gosta de desafios, para quem gosta de trabalhar”, disse. “O Brasil não aguenta mais essa gente que investe no imobilismo, esses que trabalham apenas para a criação de crises, os que olham o país pelo retrovisor e querem paralisar o nosso crescimento”, criticou.

No Senado, Humberto presta homenagem a Eduardo

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Na sessão especial realizada pelo Senado nesta quinta-feira (13) para reverenciar a memória do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos pela passagem de um ano do seu falecimento, o líder do PT no Casa, Humberto Costa (PE), subiu à tribuna para falar do amigo e relembrar a sua trajetória política.

No discurso, o senador afirmou que a homenagem prestada pela Casa era absolutamente justa a “alguém que conseguiu, ao longo de sua trajetória, construir pontes, relações e produzir consensos”. Para Humberto, a história de Eduardo Campos é profundamente vinculada à história do avô, Miguel Arreas, “outro brasileiro que deixou muita saudades”.

“Eduardo fez um grande projeto que uniu Pernambuco. Costumo dizer que sem Lula o Estado jamais avançaria como avançou. Mas, sem Eduardo, Pernambuco não teria aproveitado a oportunidade. Ele fez uma grande gestão, principalmente porque soube trabalhar em parceria com governo federal”, declarou.

Segundo o senador, Eduardo conseguiu, na prática, mostrar que é possível mexer na estrutura do Estado para ajudar a população. “Ele fez, como costumamos dizer no Nordeste, a máquina moer para os que mais precisavam. Essa foi a maior contribuição que deu ao nosso Estado. Ao Brasil, ele deu a sua contribuição pela capacidade de articulação e diálogo”, comentou.

De acordo com Humberto, no atual ambiente de polaridade e intolerância no país, Eduardo faz muita falta. “Qualquer que fosse a sua posição e mesmo que fosse um político sem mandato agora, ele estaria tentando unir a nossa sociedade para superar a crise e construir um Brasil melhor”, afirmou.

“Em meu nome, no nome de Lula e do PT, fazemos aqui esse reconhecimento do papel cumprido por Eduardo”, disse Humberto.

 

“Governo apresenta sua agenda positiva ao Congresso”, diz Humberto

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Ao lado do líder do PT do Senado, Humberto Costa, e de outros líderes partidários, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, foram à Presidência da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para apresentar uma pauta positiva do governo aos parlamentares.

Em mais de duas horas de encontro, Levy e Barbosa afirmaram aos senadores, de acordo com Humberto, que a economia brasileira começa a encontrar o caminho do reequilíbrio, com o realinhamento dos preços e a reorientação fiscal iniciada pelo Governo Federal no começo do ano.

Segundo o senador, eles garantiram que vários indicadores da economia já dão sinais de melhora, como a diminuição dos déficits da balança comercial e da conta corrente, a convergência ao centro da meta da inflação prevista para 2016 e 2017 (4,5%) e a redução do risco de déficit de energia elétrica.

Além disso, a Petrobras, principal empresa do país, segue um plano estratégico focado em reforçar a pesquisa e a exploração de petróleo, seus maiores negócios.

Para o líder do PT, a pauta vai ao encontro da postura proativa do Senado em favor da estabilidade institucional do Brasil e visa dar novo dinamismo à economia brasileira. “Eles vieram apresentar uma pauta consistente de projetos aos senadores. É uma agenda positiva do governo de cooperação com o Legislativo”, resumiu o parlamentar.

Humberto ressaltou que o governo Dilma está centrando sua estratégia em três eixos principais: um pilar de ambiente de negócios e estímulo ao investimento com geração de emprego; um pilar fiscal que garanta a sustentabilidade fiscal; e um pilar social que dê a cada brasileiro ferramentas para criar seu futuro, e que abra oportunidades para uma economia dinâmica e inclusiva.

“A mensagem do Governo ao Congresso é que a solução para as dificuldades imediatas e futuras não é, evidentemente, gastar mais e tampouco abrir espaço para uma inflação permanente. Nesse sentido, as propostas no Congresso que tratam de aumento de despesas públicas têm de ser rejeitadas”, afirmou o líder do PT.

Levy e Barbosa citaram alguns projetos considerados prioritários para o Governo, a repatriação de recursos de brasileiros não declarados no exterior, a reforma do PIS-Cofins e a convergência de alíquotas do ICMS.

“Essa questão da tributação é prioritária. Ela nos proporcionará eficiência e escolhas do longo prazo”, esclareceu o líder do PT.

 

 

 

 

“Pelé, Zico e Bom Senso FC serão ouvidos na CPI do Futebol”, diz Humberto

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A CPI do Futebol aprovou nesta terça-feira (11) plano de trabalho que inclui o depoimento dos ex-craques Pelé e Zico a fim de contribuir com sugestões para a reestruturação do futebol brasileiro. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), membro da CPI, avalia que a programação do colegiado está praticamente completa e deverá trazer elementos para que os parlamentares destrinchem os problemas do esporte mais praticado do país e tentem encontrar soluções.

Segundo o senador, o objetivo original da CPI de investigar eventuais irregularidades em contratos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (COL) está mantido, mas que a ideia é avançar ainda mais.

“Vamos muito além disso. A ideia é discutirmos aqui todos os pontos relacionados ao futebol, ouvindo os envolvidos com o esporte e nos debruçando, inclusive, sobre os documentos decorrentes de investigações já em curso feitas por órgãos competentes do Brasil e do exterior”, afirma Humberto.

De acordo com o plano de trabalho, os jornalistas Juca Kfouri, José Cruz, Sérgio Rangel e Jamil Chade, todos repórteres de esporte de grandes veículos de comunicação do país, serão os primeiros a falarem na CPI. Eles irão à CPI, já na próxima semana, na condição de testemunhas.

Além deles, os parlamentares irão ouvir presidentes de federações de futebol de vários estados; presidentes de grandes clubes, como Flamengo, São Paulo, Grêmio e Atlético-MG; os próprios jogadores, representados pelo Bom Senso Futebol Clube; e ex-atletas como Cafu e Roque Júnior.

O plano de trabalho inclui ainda a vinda dos técnicos Felipão, Carlos Alberto Parreira e Dunga, assim como o depoimento do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira.

“O nosso objetivo é realizar as oitivas para analisar a situação do esporte como um todo: o calendário de jogos, a situação financeira dos clubes e das federações, as condições de trabalho dos atletas e árbitros, assim como a gestão da CBF”, explica Humberto.

Os integrantes da CPI também aprovaram, na sessão de hoje, requerimentos que solicitam autorização da Procuradoria Geral da República para o compartilhamento de informações sobre o caso Fifa, investigado originalmente pelo FBI, e autorização para a ida de um grupo de trabalho formado pelos senadores aos Estados Unidos em busca da documentação.

A ideia dos senadores é apresentar o relatório final da CPI no dia 24 de novembro e discuti-lo e votá-lo no dia 8 de dezembro.

“Projeto tucano que vende pré-sal não vai andar”, diz Humberto

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Terminou sem acordo a primeira reunião da Comissão Especial criada para analisar o projeto de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) que retira a obrigatoriedade da Petrobras de ser a operadora exclusiva na exploração e produção de petróleo no pré-sal.

O impasse se deu na sessão da tarde desta quarta-feira (5) depois que o líder do PT do Senado, Humberto Costa (PE), e outros senadores da base aliada questionaram os critérios para a eleição do presidente e do relator da comissão.

Humberto afirmou que a composição dos cargos deve respeitar os princípios da proporcionalidade dos partidos, como determina o regimento interno da Casa. Além disso, segundo ele, “não há pressa nenhuma em discutir um projeto que quer desmantelar o regime de partilha e impedir a posição hegemônica da Petrobras sobre o Pré-Sal”.

Uma articulação sem consulta à maioria dos membros pretendia colocar o senador Otto Alencar (PSD-BA) na presidência da Comissão, como desejava o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e selar a indicação de Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para a relatoria. Humberto, porém, ressaltou que os dois fazem parte do Bloco da Maioria (PMDB-PSD) e ainda têm posição favorável à proposta, o que poderia prejudicar o debate sobre a matéria.

“Nós estamos agora com duas pessoas do mesmo bloco na presidência e na relatoria. Não vamos aceitar isso, sem respeito ao critério de proporcionalidade: ambos do mesmo bloco parlamentar e favoráveis ao projeto tucano”, disse. Sem acordo, a reunião foi encerrada.

A Comissão Especial foi criada por ato do presidente Renan a pedido de senadores de diferentes partidos para que não se discutisse tema tão relevante e importante no plenário da Casa sem antes debatê-lo em um colegiado.

Duas reuniões já haviam sido marcadas, mas, por falta de quórum, não foram realizadas. O colegiado é formado por 14 senadores titulares e igual número de suplentes. O PT é contra a proposta.

Além de retirar a obrigatoriedade da Petrobras de ser a operadora única nos campos de exploração do pré-sal, o Projeto de Lei do Senado nº 131/2015, proposto por Serra, exclui também a a participação mínima de 30% da estatal nos consórcios de empresas que venham a ser contratados, mediante licitação, para exploração e produção de petróleo no pré-sal e em áreas estratégicas.

“A proposta fragiliza a estatal brasileira diante das companhias estrangeiras, ansiosas por expandir sua presença no riquíssimo mercado brasileiro de óleo e gás. A Petrobras já fez investimentos significativos no pré-sal e não pode ser, agora, jogada para fora do negócio dessa forma, em seu prejuízo e benefício dos seus concorrentes”, avalia o líder do PT.

CPI do Futebol vai a Janot e Cardozo

Membro da CPI do Futebol, criada para investigar possíveis irregularidades em contratos da CBF, o líder do PT no Senado (PE), Humberto Costa (PE), foi nesta terça-feira (4) ao Ministério Público Federal para se reunir com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o delegado-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

Junto com os demais integrantes do colegiado, Humberto conversou sobre a melhor estratégia para que as autoridades brasileiras solicitem às polícias suíça e norte-americana informações sobre as investigações que resultaram na prisão de José Maria Marin e José Hawilla.

Os dois serão ouvidos pela CPI, que aprovou nesta terça-feira requerimentos para que sejam tomados os depoimentos deles diante de uma comitiva formada por três senadores. Marin exerceu a presidência da CBF entre 2012 e 2015 e está preso na Suíça. Hawilla, fundador e dono do Grupo Traffic, está detido nos Estados Unidos. De acordo com o FBI, os dois estão envolvidos com desvios de dinheiro do futebol.

Os parlamentares também aprovaram requerimento que convida os presidentes das entidades regionais de administração do desporto da modalidade, incluindo as 26 federações estaduais de futebol e a Federação Brasiliense de Futebol (FBF).

“É importante que comecemos os trabalhos da CPI solicitando o auxílio dos órgãos investigativos competentes de outros poderes e ouvindo os principais personagens do nosso futebol. O objetivo da CPI é analisar com uma lupa toda a administração do futebol brasileiro para passar a limpo toda essa história de corrupção que existe no principal esporte do país”, avalia Humberto.

A CPI do Futebol é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes e tem como finalidade também investigar o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (COL).

O colegiado foi criado depois que a Polícia Federal americana prendeu, na Suíça, com a ajuda de policiais locais, dirigentes da Fifa acusados de participar de um esquema de corrupção que movimentou mais de US$ 150 milhões nos últimos 20 anos. Um dos detidos é o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Humberto cobra do Congresso que desarme pauta-bomba

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), subiu à tribuna nesta terça-feira (4) e fez um apelo ao Congresso Nacional para desarmar a chamada pauta-bomba que tramitará no Legislativo neste segundo semestre. Segundo Humberto, os parlamentares, independentemente das filiações partidárias, têm de ter compromisso com o futuro do país e não podem aprovar projetos que estouram as contas públicas, como ocorreu antes do recesso parlamentar.

Ele acredita que a conjuntura econômica para o segundo semestre é extremamente animadora, como preveem alguns analistas do mercado, e que o Congresso terá papel protagonista no crescimento do país. “Particularmente, entendo que Câmara e Senado amadureceram a ideia, e não sem certa ressaca, de que, na atual conjuntura, não agiram com o equilíbrio e o rigor cabíveis em muitos dos projetos apresentados, tramitados e aprovados nessas duas Casas nos primeiros meses deste ano”, declarou.

Ele disse confiar plenamente de que essa conduta foi abandonada, de que essa lamentável pauta-bomba é coisa que ficou para trás, porque o entendimento político elevado vai prevalecer a partir de agora.

“Mesmo porque, não se enganem: o estouro de qualquer pauta-bomba dentro desta Casa vai lançar estilhaços em todos os Estados e municípios brasileiros e pode pôr a pique o próprio país. Estou convencido de que nenhum de nós irá querer ser partícipe desse aventureirismo”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que todos os setores do país comprometidos com a higidez das contas públicas têm duramente atacado a postura de deputados e senadores em alguns temas, acusando o parlamento de agir irresponsavelmente.
Humberto acredita que, em muitos casos, não está em questão o mérito ou a legitimidade das propostas aprovadas, mas sim o cabimento de uma medida que se decide colocar em vigor para o benefício de determinados segmentos “ao mesmo tempo em que todo o Brasil faz enormes esforços para cortar despesas, com vistas a promover a retomada do nosso crescimento e evitar prejuízos sociais”, afirmou.

O líder do PT disse acreditar que os parlamentares não continuarão investindo no “descalabro” das contas públicas por conveniência política. “É uma ignorância ter diferenças com o piloto e, em razão disso, querer derrubar o avião”, comentou.
“Temos que definir de que lado jogamos, e isso nada tem a ver com política partidária: tem a ver com a solidez do país e com o compromisso de não disseminar uma crise de credibilidade internacional contra nós mesmos”, complementou.

Ele lembrou que não cabe exclusivamente ao Poder Executivo a responsabilidade sobre a estabilização econômica do país, que também é do Legislativo. “Fomos nós que, aqui desse Congresso, demos sinais trocados aos investidores e agências de risco quando decidimos seguir na contramão dos ajustes propostos pelo Governo Federal. Há em muitos dos projetos aprovados uma emissão clara de sinais de que não se deve confiar plenamente no Brasil”, disse.

O senador afirmou que há pelo menos uma dezena de projetos de lei de alto impacto nas contas públicas em tramitação e que “alguns alienados querem desenterrar para atingir o governo da presidenta Dilma”.

“Mas, como disse e reitero, creio que há uma crescente maturidade sobre esse tema, que hoje já atinge a maioria dos deputados e senadores e deve evitar a tramitação desses gols que alguns querem fazer contra o Brasil”, analisou.

Humberto, que se reuniu na noite dessa segunda-feira com a presidenta Dilma e os demais líderes governistas do Congresso no Palácio da Alvorada, avalia que a agenda de crescimento para este segundo semestre é extremamente animadora. “E o Congresso Nacional tem um papel protagonista na elaboração desse trabalho. Cabe a nós o assumirmos”, finalizou, citando a urgência de se aprovar, por exemplo, o projeto de lei do repatriamento de recursos não declarados de brasileiros que estão no exterior. Com essa medida, estima-se que R$ 150 bilhões voltariam ao país de maneira legal.

Feira de Livros do Shopping Costa Dourada segue até esta sexta

Sucesso durante as férias do mês de julho, a Feira de Livros do Shopping Costa Dourada continua despertando o interesse da criançada pela leitura, até esta sexta-feira (31). Organizada pela Casa das Letras, livraria que será instalada em breve no shopping, a feira conta com exposição e venda de livros para todas as idades, com preços a partir de R$ 5.

Além de oferecer títulos que estimulam o hábito de ler das crianças, a Feira de Livros do Costa Dourada também promove o acesso à cultura e lazer a preços acessíveis. Para o empresário Ranieri Moraes, o evento proporciona a disseminação do conhecimento à turminha, através gosto pela leitura. “A Feira de Livros teve uma repercussão muito boa. As crianças aproveitaram bastante. Sendo assim, vamos continuar promovendo esse tipo de evento literário, com preço justo”, destaca o proprietário da primeira livraria da cidade do Cabo de Santo Agostinho.

E para estimular ainda mais a participação e interatividade das crianças, o shopping também dispõe, até este dia 31, de um espaço para a criançada desenhar à vontade, com exposição dos trabalhos, na Praça de Eventos do centro de conveniência Costa Dourada. Confira a programação completa no site www.shoppingcostadourada.com.br

Humberto participa da entrega de equipamentos em Bodocó e Exu

Seguindo a maratona de agendas pelo interior de Pernambuco, o senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, participou da entrega de equipamentos agrícolas no Sertão do Estado, ao lado do superintendente da Codevasf, João Bosco. O investimento nas máquinas feito pelo governo federal foi de cerca de R$ 850 mil e deve beneficiar em torno de 300 famílias nos dois municípios.

“Ações como esta transformam a vida da população. É uma prova de que o governo da presidente Dilma dá o peixe, mas também ensina a pescar. Estes novos kits vão ajudar os agricultores a melhorar as suas plantações”, afirmou o senador. Os kits são compostos de trator, carroça-arado e adubadora, que vão colaborar na plantação e na colheita nas comunidades. Além disso, foram entregues poços artesianos e galpões para armazenamento da colheita e dos equipamentos.

Na ocasião, o superintendente da Codevasf, João Bosco, defendeu as ações do governo federal para conter a crise econômica. “A gente sabe que está em um momento que sugere muitos esforços, mas o governo Dilma vem fazendo tudo para garantir isso. E por mais que não estejamos no melhor momento, a população não quer voltar dez anos atrás em suas conquistas”, afirmou.

Além de Bodocó e Exu, Humberto também já visitou Garanhuns e Sertânia. Neste domingo (26), participa da Missa do Vaqueiro, em Serrita.