Dimas Xavier marcou nossas vidas com seu carisma, diz José Queiroz

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), lamentou na noite desta sexta-feira (18) a morte do radialista Dimas Xavier, de 59 anos. Ele havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) em maio deste ano e estava internado desde a última quarta (16) no Hospital Regional do Agreste.

Em nota de pesar divulgada à imprensa, Queiroz afirmou que Dimas era uma das figuras mais populares e conhecidas do rádio caruaruense. “Dimas fez parte da radiodifusão de nossa cidade e marcou nossas vidas com seu carisma, sua forma espontânea e peculiar de se comunicar com os ouvintes”, declarou.

Dimas Xavier iniciou seus trabalhos como comunicador na Liberdade AM. Também desenvolveu, durante anos, na Cultura, um trabalho de destaque ao lado de José Almeida e Tavares Neto. Na emissora, apresentou os programas “Disco Brega”, “Nossa Manhã” e “Comando Geral da Notícia”, onde fez um dos quadros de maior sucesso, o “Cadê o Cururu?”.

Morre o radialista Dimas Xavier

Do G1 Caruaru

Morreu na tarde desta sexta-feira (18) o radialista Dimas Xavier de Santos. Ele estava internado desde a última quarta-feira (16) no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru. O radialista havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) em maio deste ano e passou 15 dias internado em um hospital do Recife.

Segundo um dos filhos do radialista, Hugo Leonardo, Dimas tinha 59 anos. “Depois do AVC, ele teve sessões de fisioterapia e estava se recuperando. Meu pai brigava muito sobre as questões políticas, e também passou pela área esportiva. Desde criança, ele brincava imitando locutores de rádio”, comenta. Dimas Xavier de Santos trabalhou mais de 30 anos em rádios de Caruaru, como a Liberdade AM, Cultura AM e Caruaru FM

Ainda de acordo com o filho do radialista, a causa da morte ainda não foi confirmada. O velório deve ocorrer a partir das 20h desta sexta, no Cemitério Dom Bosco, que é localizado no Bairro Maurício de Nassau.

Morre aos 89 anos, o Mestre Elias

Faleceu na manhã de ontem, 20, aos 89 anos o artesão e ceramista Joaquim Francisco dos Santos, conhecido popularmente como Mestre Elias.  Ele foi encontrado sem vida pela família na casa onde morava, no Alto do Moura.

A Fundação de Cultura e Turismo lamentou pela perda de um dos grandes nomes do artesanato caruaruense. “A gente perdeu um grande artista, mas, sobretudo, perdemos um grande homem, que dedicou sua vida à arte”, comentou a presidente da Fundação de Cultura, Lucia Felix.

O corpo será sepultado no Cemitério São Vicente, localizado no Alto do Moura, às 9h deste sábado (21).

Pernambuco tem muito o que agradecer a Luciano do Valle, diz João Lyra

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), lamentou ontem a morte de Luciano do Valle, 66, narrador esportivo da Rede Bandeirantes. Em nota enviada à imprensa, o político caruaruense lembrou que ele “foi um dos primeiros a dar espaço ao Campeonato Pernambucano na programação televisiva”.

“A vida do narrador esportivo Luciano do Valle será sempre lembrada pela marca do pioneirismo. Foi um dos responsáveis pela promoção do vôlei no Brasil. Através da nossa TV Pernambuco, em 1996, foi um dos primeiros a dar espaço ao Campeonato Pernambucano na programação televisiva”, disse Lyra.

O governador também citou os laços do jornalista com Pernambuco. “Sua identidade com nossa terra era tão grande que chegou, inclusive, a morar em nosso estado. Com seus gestos de identidade com Pernambuco, Luciano do Valle contribuiu bastante para ampliar a divulgação de nosso estado como destino turístico. Pernambuco tem muito o que agradecer ao competente profissional de comunicação Luciano do Valle”, concluiu.

Luciano do Valle morreu neste sábado (19) vítima de infarto. Ele passou mal dentro de um avião com destino a Uberlândia, onde iria transmitir o jogo entre Atlético-MG e Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.

Veja a repercussão da morte do tucano Sérgio Guerra

Políticos lamentaram hoje a morte do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB). Veja a repercussão:

“Foi com tristeza que recebi a notícia da morte de Sérgio Guerra.Político atuante, Sérgio  teve participação ativa na luta pela redemocratização e nos principais acontecimentos políticos do Estado e do Brasil, nas últimas décadas. Guardo dele a imagem de um grande articulador, de um hábil líder partidário e de um companheiro de muitas lutas. Aos familiares, minha solidariedade neste momento de dor e pesar”, disse João Lyra Neto  Vice-governador do Estado

 

“O deputado Sérgio Guerra era um bravo homem público, que sempre lutou em favor de Pernambuco. O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) era uma daquelas pessoas que viviam para a política. Lamento o seu falecimento precoce, disse Raquel Lyra, Deputada Estadual.

“Pernambuco perde um político de dimensão nacional. Sérgio Guerra sempre revelou atributos de liderança e grande capacidade de articulação. Quero neste momento apresentar a toda a sua família a expressão de meu pesar e solidariedade”, disse Armando Monteiro, Senador

“Com a morte de Sérgio Guerra, o Brasil perde um dos seus mais extraordinários homens públicos, e, a oposição, um dos seus principais líderes. Sérgio Guerra tinha características muito raras nos homens públicos de hoje: culto, idealista e destemido na defesa das suas posições. Perde a política brasileira e perco eu um dos mais queridos amigos que construí ao longo de toda a minha vida. Sérgio continuará sendo para nós do PSDB uma inspiração, para que aquilo que ele pensava e buscava construir, nós possamos, no futuro, construir. Uma nação mais digna, mais justa e mais próspera para todos os brasileiros. Fica, portanto, a nossa homenagem e a minha intensa saudade pela perda desse queridíssimo amigo, disse Aécio Neves, senador e presidente nacional do PSDB.

“Um político extremamente talentoso. Poucas pessoas tinham a capacidade de analise política dele, indissociável da sua intervenção. Era um homem de análise e ação. Deixou uma lembrança muito saudosa dentro do nosso partido”, disse Aloysio Nunes, líder do PSDB no Senado.

“Ele foi um dos mais influentes lideres do PSDB nos últimos anos, principalmente no momento de escolha do candidato a presidente – tanto do Serra quanto do Aécio agora. Ele foi papel preponderante. Demonstrou ter uma fibra de sertanejo nordestino, porque mesmo com doença grave não deixou o PSDB”, disse Álvaro Dias, vice-líder do PSDB no Senado.

“Neste momento de muito pesar para o PSDB e para a política brasileira, transmito minha solidariedade e a dos mineiros aos familiares, amigos e correligionários de Sérgio Guerra, deputado federal e ex-presidente do nosso partido. Conhecido por suas posições firmes em prol de mudanças sociais e econômicas do país, bem como do bom debate político, Guerra deixa ao estado de Pernambuco e ao Brasil um importante legado, marcado pela ética e pelo apoio a causas de grande relevância para a sociedade brasileira. Sua profícua liderança também permanecerá viva em nossa memória como um tempo de transformação e de fortalecimento da estrutura e das bandeiras do PSDB”, disse Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas Gerais.

“Estamos todos muito entristecidos com o falecimento do amigo e companheiro de tantas jornadas pelo PSDB, Sérgio Guerra. Sua incansável luta contra a doença repetiu a mesma força, esperança e otimismo com os quais conduziu sua vida pública – como deputado federal, senador da República, secretário de Estado e dirigente partidário”, disse Antônio Imbassahy, deputado federal e líder do PSDB na Câmara.

“Recebi a triste notícia do falecimento do amigo e companheiro de partido, Sérgio Guerra. A boa política perde mais um grande guerreiro. (…)Uma data triste para o PSDB. Em 2001, neste mesmo dia, falecia Mário Covas”, disse Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, em sua conta no Twitter.

“Foi com pesar que tomei conhecimento da morte do deputado federal Sérgio Guerra. Aos amigos e familiares, solidarizo-me neste momento de dor”, disse Dilma Rousseff, presidente da República.

“O PSDB de São Paulo lamenta profundamente o falecimento do deputado federal Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do partido. Companheiro fiel e dedicado, Sérgio Guerra foi um brasileiro que honrou os cargos que ocupou, um lutador incansável na construção de um país mais justo e democrático. Possuía uma visão política extraordinária e a sensibilidade social dos grandes homens públicos com a qual ajudou a consolidar o PSDB em todo o país”, disse Duarte Nogueira, deputado federal e presidente do PSDB-SP.

“A perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente. Convivo com ele há mais de trinta anos, desde que, muito jovem, comecei a trabalhar com Dr. Arraes, que tinha nele um amigo e um aliado de todas as horas. Fomos colegas de secretariado duas vezes e colegas de Parlamento em três mandatos, compartilhando momentos importantes da vida brasileira, mais próximos em determinadas situações, mais afastados em outras, mas sempre mantendo a capacidade do diálogo e o desejo do entendimento que constrói dias melhores para o país e para o nosso povo”, disse Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco.

“A vida pública brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens. Com apenas 66 anos morreu esta manhã Sérgio Guerra. Seu desempenho como secretário de estado em Pernambuco, no governo Arraes, como deputado federal e como senador mostrou qualidades de político com capacidade de analise e de articulação. No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo, sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sérgio Guerra fará muita falta”, disse Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ex-presidente da República.

“Perdemos hoje uma grande liderança nacional. Deputado e senador de destaque, Sérgio Guerra dedicou sua vida à causa pública e aos brasileiros. Sentiremos muita falta de sua personalidade agregadora, de sua visão de país e de sua capacidade de dialogar com todos os segmentos da sociedade. O Brasil se despede de alguém que entendia nossa nação e que usou toda sua energia para melhorar o país”, disse Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo.

“Lamentamos profundamente a morte do deputado Sérgio Guerra, homem público exemplar que defendeu com veemência os legítimos interesses da população de Pernambuco no Congresso Nacional e exerceu os mandatos populares que lhe foram conferidos com seriedade e dedicação. À família, parentes e amigos a nossa total solidariedade”, disse Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.

“É um homem público que honrava Pernambuco e Nordeste. Dedicou a sua vida à are da boa política. E o diálogo sempre foi seu caminho”, disse Henrique Eduardo Alves (PDMB-RN), presidente da Câmara dos Deputados.

“Registro que, apesar de sempre termos estados em campos opostos, eu respeitava o trabalho dele. Sempre foi um bom articulador da oposição. E sempre tive uma relação de cordialidade com ele. É um político do nosso estado que se destacou na oposição”, disse Humberto Costa, líder do PT no Senado.

“O Sérgio Guerra foi uma rara inteligência a serviço das causas democráticas do Brasil. Ele era meu companheiro, presidente do PSDB e eu, líder do DEM. Tive muitos contatos com ele. Era um homem de espirito público, uma pessoa de ideais democráticos e que vai fazer falta para Pernambuco e para o país”, disse José Agripino Maia, líder do DEM no Senado.

“Com a morte de Sérgio Guerra, o PSDB, Pernambuco e o Brasil perdem um político de compromisso e ação. Meus sentimentos para sua família”, disse José Aníbal (PSDB), secretário de Energia de SP e deputado federal licenciado.

“Lamento morte do @Sergio_Guerra. Em 2010 debati várias vezes com ele na TV, sempre de forma dura, mas respeitosa. Condolências à família”, disse José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, em sua conta no Twitter.

“Lamento profundamente a morte do deputado Sérgio Guerra. Perdemos um excepcional homem público”, disse Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás, em sua conta no Twitter.

“Ele foi um político pernambucano de grande expressão. Um sujeito muito inteligente que conseguiu se inserir na política nacional de forma muito relevante, inclusive presidindo o PSDB. No espaço da oposição sempre foi um homem relevante e de grande capacidade de articulação, tanto é que coordenou as campanhas presidenciais de José Serra e Geraldo Alckmin. Para a oposição, sempre teve um peso bastante significativo”, disse Mendonça Filho, deputado e líder do DEM na Câmara.

“No Senado, onde cumpriu com dedicação mandato entre 2003 e 2011, Sérgio Guerra se destacou pela amizade e cordialidade com os seus pares. O povo de Pernambuco e o Congresso Nacional perdem muito com a ausência de Sérgio Guerra. Eu particularmente perco um grande amigo, com quem desfrutei inúmeros momentos de fraternidade e alegria”, disse Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.

“Homem de trato gentil e cavalheiresco, há alguns anos vinha enfrentando com dignidade exemplar um câncer que, infelizmente, o venceu, o que faz com que o PSDB e a oposição no Brasil percam um de seus ilustres líderes. Nossa solidariedade aos familiares e amigos. Sentiremos sua falta”, disse Roberto Freire, deputado federal e presidente nacional do PPS.

“O Partido dos Trabalhadores lamenta o falecimento do deputado federal e presidente estadual do PSDB de Pernambuco, Sérgio Guerra. Com longa história em defesa da democracia, o ex-presidente nacional do PSDB foi um grande brasileiro e dedicou sua vida à construção de uma sociedade mais justa. Nesse momento de dor, estendemos nossos pêsames à sua família e aos militantes e dirigentes do PSDB”, disse Rui Falcão, presidente nacional do PT.

Morre fundador do PT no Estado

Por HYLDA CAVALCANTI
Da Rede Brasil Atual

Está sendo velado no município de Paulista, em Pernambuco, o corpo do engenheiro mecânico e político Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT naquele Estado. Desde a última quarta-feira, Maranhão, que se recuperava há dois anos de uma trombose venal cerebral (TVC), apresentava quadro de falência múltipla de órgãos e sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Ele faleceu no início da noite de ontem (25), no Hospital Memorial São José, em Recife.

Com 74 anos, Bruno Albuquerque Maranhão teve uma trajetória de vida marcada por histórias inusitadas. Costumava ser chamado de “usineiro com espírito de pobre” por integrantes das comunidades que costumava percorrer e de “ovelha negra da família”. Filho de tradicional família de usineiros pernambucanos, sempre foi ligado à esquerda, tendo, inclusive, participado de assaltos a bancos para financiar a resistência contra a ditadura. Também foi um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que chegou a dirigir – legenda que teve 12 integrantes mortos e desaparecidos durante o regime militar.

Um dos episódios mais comentados nacionalmente que contou com sua participação ocorreu em 2006, quando foi acusado de ter promovido a invasão de militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) ao Congresso Nacional. Na ocasião, janelas de vidro foram quebradas e várias pessoas tiveram de ser socorridas com ferimentos. Cerca de 200 manifestantes do MLST foram presos por conta da invasão, ao lado de Bruno, que na verdade não estava presente no momento das agressões e argumentou que desceu ao local para conter a fúria dos manifestantes. Por conta do episódio, ele ficou detido 39 dias no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Alguns anos atrás, em entrevista à revista Piauí, Maranhão afirmou que embora os anos de militância política não tivessem atenuado o seu porte e jeito de usineiro – herdado dos dois lados da família (o pai e a mãe descendiam de ramos diferentes de donos de usinas de cana-de-açúcar tidos como a “nobreza pernambucana”), sempre teve preocupação com a luta dos trabalhadores. “Eu sou do casarão e da lona preta dos acampamentos, essa é a minha contradição”, declarou, para completar em seguida: “Desde menino, convivia com os filhos dos trabalhadores das usinas. Não entendia direito por que eles não tinham o que eu podia ter”.

Governador de Sergipe, Marcelo Déda, morre aos 53 anos em São Paulo

Déda fala à imprensa após encontro com Dilma Rousseff (Foto: José Cruz/ABr)

Déda fala à imprensa após encontro com Dilma Rousseff (Foto: José Cruz/ABr)

Por MARCOS CHAGAS
Da AGÊNCIA BRASIL

Morreu hoje, aos 53 anos, o governador de Sergipe, Marcelo Déda. Vítima de um câncer gastrointestinal, o governador foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 27 de maio, com dificuldades para se alimentar. Casado duas vezes, o governador deixa cinco filhos.

Advogado formado pela Universidade Federal de Sergipe, o político estava no segundo mandato. No seu lugar assumirá o vice-governador Jackson Barreto, do PMDB.

Natural do município de Simão Dias, Déda milita na política desde a década de 70, nos movimentos secundaristas, quando conheceu o então dirigente sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Militante do PT, no início dos anos 1980, Marcelo Déda foi fundamental na consolidação da legenda no estado.

Em 1985, o PT decidiu lançar o nome de Déda para concorrer às eleições municipais de Aracaju, com o objetivo de se firmar como um partido nacional. Na época, com 25 anos e sem recursos para a campanha, o candidato fez todos os programas eleitorais gratuitos de televisão ao vivo e apenas com a bandeira do partido na parede do cenário, montado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

“A lei me facultava fazer ao vivo, então eu ia cru, pregava uma bandeira com durex e estava pronto o cenário do ‘ao vivo’. Aquilo que era uma desvantagem virou uma vantagem porque me transformei no âncora do programa eleitoral”, relatou o governador de Sergipe em sua página oficial na internet.

Na eleição municipal, mesmo com recursos para a confecção de 5 mil cartazes, Déda ficou em segundo lugar com quase 19 mil votos. Logo em seguida foi eleito deputado federal por Sergipe.

Um ano depois, ele foi eleito deputado estadual com mais de 32 mil votos. O revés eleitoral ocorreu em 1990, quando tentou se reeleger para uma das cadeiras da Assembleia Legislativa. Acusado de ter priorizado as atividades legislativas em detrimento dos movimentos sociais, Marcelo Déda obteve 10% dos 33 mil votos que o elegeram em 1986.

Em 1994, foi eleito para a Câmara dos Deputados e, em 2000, conquistou o primeiro mandato de prefeito de Aracaju referendado por 52,8% dos votos válidos. Reeleito em 2004, Déda começou a consolidar a trajetória política para a candidatura ao governo de Sergipe.

Em 2006, deixou a prefeitura de Aracaju para se candidatar ao comando do estado. Eleito em primeiro turno com 52% dos votos, Déda investiu em infraestrutura no interior do estado.

Em entrevista à Agência Brasil, durante a campanha à reeleição, Marcelo Déda disse que o foco de seu governo no segundo mandato – 2010 a 2014 – seria o combate à violência, o aprofundamento das políticas sociais e a continuidade das obras de infraestrutura iniciadas em 2006.

Prefeitura de Agrestina decreta luto de três dias pela morte de vereador

A Prefeitura de Agrestina decretou luto oficial de três dias pela morte do vereador João Alves da Silva Neto (PDT), popularmente conhecido como João Barrão. O parlamentar faleceu nesta segunda-feira (25), no Recife.

O corpo será velado a partir das 10h, na Câmara de Vereadores de Agrestina. Já o sepultamento acontecerá às 17h, no Cemitério Cônego Júlio Cabral.

João Barrão estava no quarto mandato como vereador. No ano passado, foi eleito pela coligação “União Por Agrestina”, liderada pelo prefeito Thiago Nunes (PDT).

Tony Gel apresenta voto de pesar pela morte de escritor caruaruense

O deputado estadual Tony Gel (PMDB) apresentou, ontem, voto de pesar à família do escritor, poeta e historiador Humberto França, morto no último dia 25, aos 61 anos. O caruaruense possui uma extensa folha de serviços prestados ao Estado. Foi membro da APL (Academia Pernambucana de Letras), assessor da Fundação Joaquim Nabuco e articulista do Diario de Pernambuco.

Tony destacou o rico acervo literário produzido por Humberto França, focado na poesia e nas obras de cunho histórico. “Como escritor, levou o nome de Caruaru para vários países, enaltecendo nossa arte e personalidades ilustres da nossa cultura. Notabilizou-se, também, por criar o movimento Festlatino, em 2006, que tinha o propósito de estreitar as relações entre nações e regiões de língua latina. Trata-se, portanto, de uma perda muito grande para os pernambucanos”, disse.

O voto de pesar foi ratificado pela deputada Raquel Lyra (PSB).

Prefeitura de Caruaru lamenta morte de Arlindo dos 8 Baixos

A Prefeitura de Caruaru lamentou, ontem, a morte do sanfoneiro Arlindo dos 8 Baixos, de 72 anos. O músico era diabético e hipertenso há quatro décadas. Ele passava por sessões de hemodiálise três vezes por semana.

Em nota, o prefeito José Queiroz (PDT) classificou o sirinhaense como um “ícone da música brasileira”. “É outra grande perda em menos de uma semana [a outra foi do teatrólogo Vital Santos]. Os amantes da música estão de luto e nós caruaruenses lamentamos profundamente a morte de Arlindo”, comentou.