Durante a Arena da Participação Social, realizada de 21 a 23 de maio em Brasília, a Prefeitura de Caruaru também marcou presença, debatendo desafios para engajar cada vez mais a população através de ações como o Orçamento Participativo e Rodas de Diálogo.
Representando a Secretaria de Participação Social, o gerente de Decisões Orçamentárias, Lino Portela, responsável pelo Orçamento Participativo em Caruaru, e o gerente de Diálogos Sociais, Rafael Moreira, acompanharam de perto a assinatura do decreto que institui o Plano Nacional da Participação Social e o Compromisso Nacional pela Participação Social (CNPS) o debate sobre o MarcoRegulatório das Organizações da Sociedade CiviL(MROSC); além dos diálogos sobre os Objetivos do Milênio.
“Esse foi um dos eventos mais ricos dos quais participamos, pois reuniu a maioria das organizações da sociedade civil, governo, gestores municipais, acadêmicos, cientistas, estudantes, com o tema central da participação social. Desse evento, nós trazemos enriquecimento para acelerar o ritmo da política que o governo federal adotou como método de gestão”, explicou Rafael Moreira.
Nesse sentido, o presidente do Conselho Nacional das ONGs da Inglaterra, Oliver Herman, destacou que a Capital do Agreste está se diferenciando nas inciativas de Participação Social. “Caruaru está muito ativa na busca por formatos de participação social, tanto nos debates sobre orçamento público, quanto na mobilização nas mídias digitais, a exemplo do Gabinete Digital”, ressaltou.
Um desses formatos é o modelo do Orçamento Participativo na cidade. “Tivemos uma troca de experiências com representantes de diversas cidades que estão implantando o Orçamento Participativo. O governo quer saber como o cidadão pode interferir de forma mais efetiva, não só escolhendo propostas, mas entendendo como o orçamento municipal implanta ações de acordo com os recursos disponibilizados”, destacou Lino Portela.
Atualmente o Conselho do Orçamento Participativo de Caruaru reúne cidadãos para monitorar a implantação das 45 ações aprovadas no ciclo do OP 2013/2014. Essa experiência foi uma das ideias compartilhadas, por exemplo, com representantes da Escola Virtual do Orçamento Federa, que buscam sugestões de como os cidadãos podem exercer influência na administração municipal, a partir dos exemplos de participação vivenciados em cidades de médio e pequeno porte.
“É fundamental fortalecer essa ponte com o governo federal, para que se entenda que os municípios que estão na ponta dessa relação também investem para criar uma cultura participativa”, complementou Lino.