Programa Empreender traz a Caruaru seminário sobre planejamento de coleções‏

O Polo de Confecções do Agreste é o alvo de mais uma ação do Programa Empreender. A iniciativa, promovida pelo Sebrae e a Acic, coloca à disposição das empresas locais o seminário  “Como planejar uma coleção adequada à empresa”, no Auditório Manoel Galindo, na sede da associação, na próxima quinta (07), às 19h.

Os participantes serão capacitados para estruturar uma coleção que traga maior equilíbrio econômico para o negócio, identificar quais variáveis utilizar para definir o planejamento da coleção e como cada variável tem um impacto na empresa, além de conhecer quais vantagens o planejamento da coleção pode trazer.

O encontro será ministrado pelo economista, consultor e autor nos setores de moda e design, Enrico Cietta. Sócio-diretor da empresa Diomedea, Cietta atua como consultor em associações industriais italianas, brasileiras e em empresas de moda na Europa. O especialista em regiões industriais e em indústrias criativas também é autor dos livros “O valor da moda”, pela editora Bruno Mondadori, e “Revolução do fast fashion – Estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias híbridas”, publicado pela Estação das Letras e Cores.

“O mercado da moda tornou-se mais complicado, inconstante, caro e arriscado. Para as empresas, mesmo as pequenas, já não é mais suficiente produzir e vender; deve-se tomar decisões continuamente que permitam à empresa, ao mesmo tempo,  permanecer no mercado e não desequilibrar o negócio”, destaca Enrico Cietta.

As inscrições estão abertas. O investimento é de R$ 50 para associados Acic e de R$ 70 para não associados. As inscrições estão disponíveis através do link: http://goo.gl/forms/fNb8j83EKJC231yt2.

Sobre o Empreender

O Programa é desenvolvido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresarias do Brasil (CACB), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Associações Comerciais de Pernambuco (Facep). A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) aderiu ao programa, que foi lançado no município em abril. O objetivo é elevar a competitividade e a sobrevivência das empresas, principalmente as de pequeno porte.

Para incentivar a busca de novos mercados e tecnologias, o Empreender sensibiliza os empresários a adotarem novas posturas para enfrentar os desafios e a desenvolverem lideranças empresariais. Durante 16 meses, as empresas participantes contarão com uma consultoria que vai mediar reuniões e por em prática atividades como cursos, capacitações e workshops que possibilitem o fortalecimento dos negócios de cada segmento.

Prefeitura de Garanhuns e Sebrae acompanham planejamento empresarial da Ciela‏

Uma reunião de planejamento estratégico entre representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SDE), com empresários da Célula Industrial Empresarial Logística Ampliada (Ciela), foi realizada na noite dessa quinta-feira (02). O encontro aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Garanhuns, e teve a participação do titular da pasta, Geandré Nogueira; além de consultores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Em conjunto com os consultores, foram discutidas as futuras atividades para fortalecimento dos empreendimentos instalados na Ciela. Nesta primeira etapa de reuniões, estão sendo pontuadas todas as ações de planejamento estratégico, como orientações para análise financeira e de mercado, e implementação das práticas do planejamento – proatividade, elaboração de cenários possíveis e definição de ações, objetivos e soluções.

Na oportunidade, também foi discutida a maneira de como os empresários podem atuar junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, impulsionando as capacidades da Ciela. “É importante estarmos presentes no apoio de questões de infraestrutura e na orientação enquanto a ocupação do espaço, bem como o acesso ao crédito. Também visamos organizar a participação de empresários numa associação condominial, que será responsável pela administração do dia a dia da Ciela”, comentou Geandré.

Obras em andamento – Seis empresas da Ciela seguem em construção e uma já está funcionando. A comissão representativa dos empresários também já foi definida. Um novo encontro das partes foi marcado para a próxima terça-feira (07), em local a ser definido. 

Planejamento é aposta para não começar o ano endividado

Você trabalha muito e está sempre sem dinheiro? Você tem o hábito de fazer uma planilha organizada para traçar todas as metas a serem alcançadas ao longo do ano? Muitas vezes surgem essas dúvidas e ficamos nos perguntando se realmente estamos planejando corretamente os nossos gastos, principalmente quando um novo ano se inicia. Estar endividado não é algo normal. Se o salário vive comprometido, é necessário reavaliar o que está sendo feito com o dinheiro do mês.

O consultor especializado em gestão estratégica empresarial, Allyson Hildegard, explica o que deve ser feito para que o planejamento financeiro deste ano saia de acordo com o esperado. “É importante que se tenha uma planilha de controle para que você tenha em mãos o que tem a receber e a pagar. Isso é primordial para o planejamento financeiro. O acompanhamento dessa planilha, tendo sempre o controle também é muito importante.” Ele comenta ainda sobre a consciência do que é desejo e necessidade na hora das compras. “Vale a pena priorizar e comprar somente aquilo que vai precisar e ter um bom controle sabendo o que é desejo e o que é necessidade, o que são coisas bem distintas. Então ter essa consciência é algo indispensável.”

Ainda segundo o Consultor, é importante viver de acordo com o padrão de vida real e não querer viver o que você não pode, pois muitas pessoas acabam se endividando e pagando empréstimos e juros altíssimos para viver aquilo que não está ao seu alcance. “Poupar o orçamento em 20% para fazer uma reserva financeira que pode ser utilizada para emergência também é importante. Tentar comprar tudo sempre à vista para conseguir um bom desconto no ato da compra também ajuda a garantir um equilíbrio nas finanças. O cartão de crédito é bom, porém se não houver um controle e sistematização de como você vai gastar, acaba formando uma bola de neve”, comentou Allyson Hildegard.

Pernambuco vai institucionalizar o planejamento de longo prazo

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Pernambuco vai institucionalizar o planejamento estratégico de longo prazo, para que esse tipo de ação passe a ser uma política de Estado, independente dos governos. Nesse sentido, o governador Paulo Câmara assinou, nesta quinta-feira (29), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) encaminhada à Assembleia Legislativa. Realizada no Palácio do Campo das Princesas, a solenidade também teve como marco a renovação da parceria do Estado com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para a realização da segunda fase do Pernambuco 2015. No ato, Paulo também recebeu do presidente do Conselho Superior da entidade, Jorge Gerdau, uma carteira com 34 projetos de interesse do setor empresarial.
 
Paulo Câmara defendeu a importância de “um olhar a longo prazo” na questão do planejamento estratégico. “Mesmo diante de um cenário adverso como o que estamos vivendo, não podemos parar de pensar em planejar. E não basta apenas um planejamento de um governo de quatro anos. Precisamos planejar o Estado para 20, 30 anos. É isso que queremos inserir na cultura de planejamento de Pernambuco, porque  sabemos que os objetivos são similares a todos; o que pode mudar é uma forma ou outra de governar. As metas e a busca de um Pernambuco com melhor qualidade de vida, infraestrutura e preceitos básicos – saúde, educação e segurança – têm que estar presente no dia a dia das nossas ações com olhar estratégico”, argumentou.
 
Ao lado de Jorge Gerdau e de Cláudio Gastal, presidente executivo do MBC, o governador lançou uma nova etapa do Pernambuco 2035, que foi dividida em quatro eixos: revisão dos documentos do PE 2035 diante do novo cenário econômico e político; identificação das fontes de financiamento para execução das ações governamentais e públicas; criação de um Modelo de Governança para o projeto e de um comitê de acompanhamento das ações; além da integração dos municípios à estratégia de desenvolvimento de longo prazo. A previsão é de que essa fase do programa seja concluída em junho de 2017.
 
Reconhecido nacional e internacionalmente, o Modelo de Gestão pernambucano foi implantado em 2007, no primeiro Governo Eduardo Campos, responsável por firmar a parceria com o MBC. A ex-primeira-dama Renata Campos acompanhou o ato de hoje. Por meio do PE 2035, o Estado pretende consolidar um instrumento que vai assegurar e viabilizar a modernização permanente do modelo adotado por Pernambuco, norteando estratégias e ações para os próximos 20 anos.
 
Lançado em 2013, na segunda administração de Eduardo, o programa já realizou um inventário do que está sendo implantado no Estado (onde estamos), e definiu uma visão de futuro para Pernambuco (onde queremos chegar). Essas ações integram a primeira fase da iniciativa junto com a entrega da carteira de projetos públicos (ocorrida em dezembro de 2014) e privados (feita hoje). O PE 2035 é operacionalizado pelo Consórcio Pernambuco do Amanhã, formado pelas empresas Ceplan, TGI e Macroplan, contratadas pelo MBC. A coordenação é feita pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).
 
O empresário Jorge Gerdau ressaltou a condição “diferenciada” de Pernambuco diante dos demais estados da federação. “Indiscutivelmente, Pernambuco foi o Estado que teve a resposta mais eficiente em termos da evolução da tecnologia de gestão. Pernambuco está sendo absolutamente pioneiro ao fazer uma emenda constitucional para que isso passe a ser um instrumento de vida e objetivos. A minha inspiração é que os 27 estados da federação e as grandes prefeituras estejam atingindo esse tema e essa metodologia”, confessou.
 
Titular da Seplag, Danilo Cabral explicou que entrega da carteira de projetos privados consolida uma nova etapa do planejamento estratégico do Estado. “Ao todo, são 34 projetos nas mais diversas frentes. Uma das ideias que está apresentada é a do fortalecimento da rede de cidades do interior, notadamente as cidades médias como Caruaru, Petrolina, Garanhuns e Salgueiro, que têm um potencial para incorporar não só atração de empreendimentos como a melhoria da qualidade de vida. A gestão da governança metropolitana é um desafio que está posto. Temos, nas cidades metropolitanas, um conjunto de situações que não se resolvem individualmente, como, por exemplo, a questão do transporte público, da habitação e do saneamento básico. Elas dizem respeito à ações integradas. O planejamento estratégico dialoga com essa preocupação entre outras 34 iniciativas que estão preconizadas no documento entregue hoje”, detalhou o secretário.

IPA lança Planejamento Forrageiro

Planejar ações de produção de volumoso (cana-de-açúcar, silagem e feno) e palma forrageira para alimentar o rebanho do IPA. Essa é a proposta do Planejamento Forrageiro 2016/2019 elaborado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco e apresentado, na última quarta-feira (30), ao corpo técnico da instituição. A iniciativa trata de uma medida preventiva, que irá assegurar a alimentação regular dos 1.500 semoventes (bovinos, caprinos e ovinos) do Instituto para os próximos quatro anos.

Atualmente, o IPA possui um rebanho de 700 cabeças de bovinos, 500 caprinos e 300 bovinos. Todos esses animais são trabalhados para realização de procedimentos de pesquisa, acasalamento e seleção, a fim de melhorar geneticamente o rebanho do Estado. De acordo com o presidente do órgão, Gabriel Maciel, esses animais estão distribuídos em cinco estações experimentais localizadas nos municípios de Itambé, Caruaru, São Bento do Una, Arcoverde, Serra Talhada e Sertânia. “Realizar investimentos em equipamentos, insumos e serviços para viabilizar aos animais uma alimentação adequada, em termos de quantidade e qualidade, é uma de nossas metas prioritárias”, ressaltou o gestor.

Segundo o idealizador do plano e pesquisador do IPA, Fernando Lucas, para elaboração do planejamento fez-se necessária a identificação, quantificação e indicação das áreas de plantio, colheita e formas de utilização ou conservação (fenação, ensilagem) do alimento a ser produzido. Inicialmente foi realizado um levantamento sobre o potencial das unidades do Instituto e da atual situação da capacidade das forrageiras implantadas.

“As estimativas de produtividade das forrageiras foram realizadas de forma conservadora, abaixo do potencial produtivo. Felizmente, o IPA possui capacidade técnica e dispõe de áreas suficientes para produzir, com facilidade, todo o alimento volumoso e palma forrageira necessária a alimentação dos rebanhos”, considerou o pesquisador. Lucas informou, ainda, que a ação é resultado de um trabalho integrado entre pesquisadores e supervisores de todas as estações experimentais do IPA. Isso porque, a metodologia do planejamento apresenta um esquema para plantio, colheita e técnicas de conservação adaptado as diversas regiões de Pernambuco.

Planejamento das feiras de fim de ano foi discutido

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As feiras mais movimentadas do ano normalmente acontecem entre os meses de setembro e dezembro em Caruaru. A sulanca, nestes períodos, atrai milhares de compradores e vendedores. Em uma única feira, por exemplo, a movimentação financeira chega a R$ 50 milhões. E dinheiro, muita gente aglomerada em um espaço e o fluxo do trânsito mais intenso demandam dos órgãos ligados ao bom funcionamento da feira cada vez mais atenção e cuidados especiais. Mas para que tudo funcione bem, planejamento é a palavra-chave e o trabalho foi iniciado hoje, 17, com a realização de um encontro no 4º Batalhão de Polícia Militar.

Neste encontro, diversas ações foram discutidas e já serão postas em prática a partir de desta quinta, 17, e valerão para a próxima feira, que será realizada na segunda, 20, a partir das 6h. São algumas definições: proibição do estacionamento em um dos sentidos da rua Rui Limeira Rosal e na via que dá acesso ao mercado de carne até o estacionamento da viúva; os ambulantes serão impedidos de montar pontos fixos nesses mesmos locais e serão orientados a comercializarem na Feira da Fundac; o comércio em canteiros centrais também será proibido.

“Precisamos falar e trabalhar para o feirante. Já tivemos bons resultados no ano passado e o intuito é avançar ainda mais. Essas ações, somadas a outras, visam o bom funcionamento da feira, a satisfação e sensação de segurança dos compradores e comerciantes, possibilitando assim que nossa economia seja ainda mais fortalecida”, pontuou o diretor de Feiras e Mercados, Felipe Augusto Ramos.

A partir da próxima semana, o trabalho de identificação dos carroceiros será retomado. “Já fizemos esse trabalho no início do ano. Cadastramos e identificamos os carroceiros que trabalham no Parque 18 de Maio, mas vamos fazer a atualização desses cadastros. Queremos diminuir ainda mais a incidência de crimes cometidos por esses trabalhadores”, explica Ramos.

O comandante do 4º batalhão da Polícia Militar, Roberto Galindo, destacou a importância de se coibir ações proibidas. “Hoje nós observamos que algumas pessoas estão estacionando em locais inadequados, têm comércios em locais que não são permitidos, congestionando calçadas. Então nós vamos dar apoio à prefeitura e aos órgãos competentes para evitar transtornos”.

Estiveram presentes à reunião de trabalho representantes da Secretaria da Fazenda, Gestão e Serviços Públicos, Destra, Associação dos Sulanqueiros, Associação dos Colocadores de Bancos e Polícia Militar.

IPA planeja ações estratégicas para ATER em Pernambuco

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) inicia um ciclo de reuniões estratégicas na área de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), a partir desta terça-feira (04). O objetivo é criar o Plano de Ação Municipal (PAM) para os próximos quatro anos (2016/2019), atualizando-o anualmente.

Na primeira fase do projeto, haverá reuniões nas doze regionais do Instituto, com todos os técnicos, para identificar as potencialidades e dificuldades de cada município. Na sequencia, os técnicos discutirão com as comunidades das 182 cidades que o IPA presta assistência e os Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRSs) quais as metas, de acordo com a realidade local.

O diretor de Extensão Rural, Albérico Rocha, informou que o documento tem como foco a Unidade de Produção Familiar Rural (UPFR), a partir de um estudo da realidade. “É fundamental traçar um panorama estratégico, que possa viabilizar alternativas para que extensão rural trabalhe com os agricultores organizados em comunidades rurais, seguindo os princípios da agroecologia, nas perspectivas ecológica, social, cultural, política, ética e sustentável”, destacou.

O documento, que será elaborado de forma integrada, contará também com a participação de representantes da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento. No final, o PAM servirá de base para a elaboração do Plano Anual de Trabalho (PAT), na área de Ater. “A partir das informações coletadas nas reuniões, teremos em mãos umdiagnóstico municipal, e o planejamento das ações a serem desenvolvidas”, destacou o coordenador de Planejamento e Gestão do IPA, Hildeberto Rodrigues.

A elaboração do PAM deve ser finalizada em setembro. As reuniões iniciam pela regional de Salgueiro e têm o seguinte cronograma: Garanhuns, Surubim, Araripina, Serra Talhada, Lajedo, Palmares, Petrolina, Afogados da Ingazeira, Carpina, Arcoverde e Caruaru.

Conselho da Fiepe define demandas para planejamento 2016

Membros do Conselho Empresarial da Fiepe Agreste estiveram reunidos na Unidade Regional com o objetivo de definir propostas para o planejamento 2016. Na ocasião, o diretor financeiro da entidade, Felipe Coelho, apresentou dados econômicos do país e os reflexos do cenário na indústria, na perspectiva de orientar a criação de um painel de análise e demandas para melhoria da competitividade do setor. O integrante do Núcleo de Planejamento, Gestão e Tecnologia Israel Erlich também realizou a escuta do grupo.

A reunião serviu ainda de avaliação do planejamento deste ano, elaborado com base nas demandas defendidas em 2014. O Programa de Desenvolvimento de Pessoas, por exemplo, que está com o primeiro módulo em andamento, contempla uma das propostas regionais eleitas para 2015, sendo aplicado, inclusive, pela sede da Fiepe. Devido à recessão da economia, que resulta em queda nas vendas e aumento dos custos, como a alta dos juros, as prioridades da indústria mudaram na visão dos conselheiros.

As alterações foram percebidas na definição das oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos das empresas e dos desafios do setor. Entre as preocupações estão o aumento da informalidade, a instabilidade econômica, a redução nas vendas e a dificuldade de acesso ao crédito. A escuta dos empresários irá resultar na elaboração de estratégias e ações que serão apreciadas pelo conselho em novembro.

“Somos uma regional bastante atuante que quer se manter representando a indústria do Agreste da melhor forma possível. Esta reunião é o momento das propostas, de avaliar o que queremos da federação para o próximo ano, etapa fundamental para dar continuidade à dinâmica. Para isso, temos o Conselho Empresarial dando a contribuição, levantando as demandas do empresariado”, disse o diretor regional Andrerson Porto.

Para Felipe Coelho, “a escuta é de extrema importância” dentro do planejamento estratégico. “A partir das solicitações, vamos pensar como o trabalho será desenvolvido, sempre de acordo com o nosso orçamento. A Fiepe atua com a missão de fazer mais por menos. O Brasil atravessa uma crise política e econômica, é indispensável considerar cenários e tendências para criarmos uma agenda positiva, que crie oportunidades de melhoria dos ambientes de negócios. Como empresários, temos que avaliar a gestão financeira para sobreviver a este período”.

Muitas obras, mas pouco planejamento

Por CAROL BRITO
Da Folha de Pernambuco

Os erros no planejamento de obras públicas vêm causando dores de cabeça no Executivo, Legislativo e órgãos de controle. O aumento no volume de investimentos em benfeitorias, nos últimos anos, trouxe crescimento para o País, mas problemas como falhas nas estruturas, má execução, sobrepreço e até mesmo corrupção, acenderam o sinal de alerta na opinião pública. Auditorias preventivas realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no ano passado, detectaram que as obras mais importantes do País apresentavam erros no seu planejamento. A falta de um projeto básico e executivo de qualidade foi a principal falha apontada no levantamento.

A partir dos anos 80, o País viveu um longo período de recessão, que reduziu os investimentos estruturadores e desaqueceu o setor de obras. O processo levou os órgãos de planejamento e estruturadores das regiões Norte e Nordeste ao sucateamento. O cenário foi revertido, na última década, com a estabilização da moeda e a volta dos grandes investimentos.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos Loreto, avalia que o crescimento do volume de obras no País, nos últimos anos, pegou as gestões e o setor privado desprevenidos. Ele afirma que o Executivo sozinho não consegue abarcar toda a demanda e acaba ficando dependente das consultorias privadas, que fazem o acompanhamento das benfeitorias.

“De repente, o Brasil criou um volume grande de obras e não estava preparado para recebê-las. Tudo foi feito às pressas. As falhas nos projetos acabam sendo constantes pelo volume de obras que recebemos nos últimos anos. No meu ponto de vista, não havia estrutura de profissionais nas áreas de engenharia, por exemplo, e o Estado ficou refém das consultorias privadas. Muitas vezes, essas empresas ficam sobrecarregadas e fazem projetos ruins. Isso acaba atrapalhando a execução, porque um projeto ruim afeta todas as etapas da obra”, avaliou Loreto. Há casos onde o mesmo projeto é aplicado para obras em localidades diversas, sem levar em conta a diferença nos terrenos e legislações locais. O resultado é sobrepreço, atrasos e benfeitorias mal feitas.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota (PSB), afirma que a maioria das construções apresenta aditivos por conta de erros nos projetos. O gestor avalia que o problema é ainda maior em prefeituras do Interior que não possuem estruturas e acabam dependendo das consultorias. O dirigente acredita que as empresas também acabam ficando sobrecarregadas, trabalhando para várias prefeituras ao mesmo tempo.

“Acho que há um problema grave na formação de profissionais. É uma dificuldade enorme encontrar bons projetos. Geralmente, eles são mal dimensionados, estruturados e não possuem os estudos preliminares. Quando você começa a implantar é uma grande diferença”, criticou.

Planejamento estratégico: como tirar do papel e ter sucesso?

Por Amauri Nóbrega

O planejamento estratégico de uma empresa é um dos passos iniciais para se chegar ao sucesso. Mas o que é sucesso? O sucesso dependerá do objetivo inicial de um empreendedor e este é um pré-requisito essencial para se armar um planejamento estratégico eficiente. Para o especialista em estratégia e fundador da Cinco Global, Amauri Nóbrega, o início de um bom planejamento estratégico é a definição de um objetivo. “Depois de definir um objetivo estratégico para o seu negócio, há de se ter uma estratégia para atingi-lo. Por isso o nome planejamento estratégico”.

Amauri Nóbrega explica que devem ser definidas todas as ações necessárias para levar um negócio a seu objetivo. “O planejamento deve ser factível e simples, não precisa ser um livro enorme, pois precisa ser executado. Se errarmos nesta etapa, com certeza o objetivo não será atingido”, diz.

Por que é importante traçar um planejamento estratégico?

“Pensemos na seguinte situação: uma viagem de carro de Porto Alegre a Natal. Aqui já se sabe o destino, mas durante o caminho algumas adversidades fatalmente surgirão. Por isso, antes de pegar o carro e cair na estrada, todo o trajeto deverá ser estudado, assim como as condições da estrada, lugares para comer, dormir, abastecer etc. Dessa forma, a possibilidade de atingir o seu objetivo aumenta consideravelmente”, exemplifica Nóbrega.

Com o exemplo citado pelo consultor, percebe-se o quão importante o planejamento estratégico é para uma empresa. Mesmo sabendo o objetivo, ainda assim é difícil obter sucesso sem conhecer os percalços do caminho. “Muitos saem em disparada, investindo nisso e naquilo sem ter um objetivo definido, outros definem o objetivo, porém não planejam se será possível atingi-lo com os recursos atuais”, explica.

Amauri Nóbrega ressalta, ainda, que o planejamento é fundamental para perceber o potencial de crescimento de um negócio. “Muitas vezes, pode surgir no planejamento uma necessidade de investimento que a empresa não tem condições de fazer naquele momento, logo, o objetivo deverá ser repensado”, completa.

Como montar um planejamento

O primeiro passo para estabelecer um planejamento é a definição da razão de ser da empresa, ou seja, por que foi criada e para atender que tipo de necessidade do cliente. “Após ter isso bem definido, desenhe um esboço rápido com as principais atividades, parceiros, recursos, canais etc.”, ensina. O especialista em estratégias aponta o próximo passo. “Crie e teste modelos, faça ajustes e, após sua validação, faça um portfólio de iniciativas que farão o modelo ganhar escala”.

Como última recomendação, Amauri Nóbrega pontua que, para tirar um planejamento do papel, é fundamental que sua execução seja factível. “Não adianta criar um planejamento maravilhoso, mas impossível de se tirar do papel. É melhor criar algo simples, lembrando-se de seus recursos humanos, financeiros e materiais. Ter um objetivo estratégico é importante, planejar uma estratégia é essencial, entretanto, não menos importante do que esses dois passos iniciais, é o terceiro que é executar para, assim, obter o resultados desejados: atingir os objetivos estratégicos”, aconselha.

Amauri Nóbrega é consultor executivo, palestrante, coach, escritor, conselheiro e especialista em estratégia e finanças. Site: www.amaurinobrega.com.br