Upae Garanhuns alerta para a prevenção de Câncer de Mama e Colo do Útero‏

Março é o mês da mulher, e a cada ano tem aumentado a mobilização social junto às comemorações, com as mulheres buscando mais informações sobre a prevenção de doenças como os cânceres de mama, colo do útero, vulva, etc. A UPAE Profº Antônio Simão dos Santos Figueira, em Garanhuns, tem contribuído com esta causa, oferecendo assistência com médicos especialistas, principalmente mastologistas, ginecologistas, entre outros. São consultas, exames e até cirurgias de pequeno porte, gratuitamente, às pacientes da regional de saúde.

Para ampliar o alcance da informação, os meios de comunicação têm sido grandes parceiros da UPAE, a exemplo dos jornais, blogs e rádios, como a FM 7 Colinas, Rádio Marano e Rádio Jornal, em Garanhuns, que já receberam visitas dos profissionais para entrevistas e também buscaram as informações na própria Unidade de Atendimento Especializado.

Na última sexta-feira, no programa Jornal da Sete, segunda edição, apresentado pelo radialista Valdir Marino, na FM 7 Colinas, o Dr. Paulo de Tarso Portela Cavalcanti, mastologista e ginecologista, acompanhado do Coordenador Médico da UPAE Garanhuns, Dr. Franco Junqueira, concederam entrevista esclarecendo sobre a importância da prevenção e a forma de atendimento da unidade, que segundo Dr. Junqueira, dá-se através de marcação de consultas pelas Secretarias de Saúde dos 21 municípios que fazem parte da V Gerência Regional de Saúde. O paciente, depois de atendido por um PSF, é encaminhado a um especialista da UPAE.

Na entrevista, Dr. Paulo de Tarso falou dos avanços tecnológicos para diagnóstico e tratamento de câncer, e que os exames de biópsia realizados na própria UPAE Garanhuns têm hoje uma média de oito dias para a entrega dos resultados, agilizando assim o tratamento.

Dr. Paulo de Tarso registrou a importância do autoexame da mama, aconselhando as mulheres a fazerem o toque na hora do banho, com os dedos ensaboados, melhorando a sensibilidade e facilitando a observação de algum nódulo. Homens também podem ter câncer de mama, e alguns casos já foram atendidos na UPAE, conforme registrou Dr. Paulo de Tarso.

Outro assunto de grande importância foi a ocorrência de casos de HPV, e o especialista defendeu que todos os adolescentes, e não somente as meninas, devam ser imunizados com a vacina, que impede a infecção pelo vírus HPV. “É tão perigoso quanto o HIV da Aids, e as pessoas ainda não atentaram para esta importância. Creio que os pais podem e devem vacinar seus filhos.” – Finalizou.

Infarto: o que é, como prevenir e como agir diante de alguém que está tendo um ataqu

O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, responsável pelo percurso do sangue e transporte de nutrientes necessários às células que sustentam as nossas atividades orgânicas. Mas apesar de sua importância, muita gente não cuida dele como deveria, seja por falta de informação ou até por imprudência mesmo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 27% das mortes no Brasil são causadas por problemas cardíacos, principalmente o infarto.

De acordo com o médico cardiologista do hospital Santa Efigênia, Dr. Demóstenes Veras, o infarto acontece quando o músculo responsável pelos batimentos do coração morre devido ao entupimento ou obstrução das artérias coronárias, o que paralisa o serviço de bombeamento de sangue pelo corpo. Segundo ele, a morte desse músculo tem mais risco de acontecer em pessoas que têm problemas de hipertensão, obesidade, diabetes, fumo, sedentarismo e colesterol alto. “Existem também os casos em que o infarto é um problema hereditário, por isso, se a pessoa tem parentes próximos que já sofreram infarto, ela deve ficar alerta”, diz.

E como podemos ajudar uma pessoa que está tendo um infarto? Segundo o Dr. Demóstenes Veras, a atitude mais prudente que devemos tomar diante de uma situação dessas é socorrê-la o mais rápido possível para um hospital assim que forem percebidos os principais sintomas, que são: dor e sensação de aperto no peito (que geralmente dura cerca de 30 minutos), vontade de vomitar, falta de ar, palidez e suor em excesso. “Os procedimentos para salvar a vida do infartado só podem ser feitos pelo médico no hospital, por isso, o que a pessoa pode e deve fazer para ajudar é socorrer o infartado o mais rápido que puder”, explica.

Para diminuir os riscos de ter um infarto, o cardiologista dá algumas dicas importantes. “A pessoa deve ter uma vida saudável evitando consumir comidas gordurosas, comer frutas e verduras, não fumar e praticar atividades físicas regularmente. Além disso, quem tem diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol alto, deve controlar esses problemas, pois eles são fatores de risco”, orienta.

Infarto: o que é, como prevenir e como agir diante de alguém que está tendo um ataque

O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, responsável pelo percurso do sangue e transporte de nutrientes necessários às células que sustentam as nossas atividades orgânicas. Mas apesar de sua importância, muita gente não cuida dele como deveria, seja por falta de informação ou até por imprudência mesmo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 27% das mortes no Brasil são causadas por problemas cardíacos, principalmente o infarto.

De acordo com o médico cardiologista do hospital Santa Efigênia, Dr. Demóstenes Veras, o infarto acontece quando o músculo responsável pelos batimentos do coração morre devido ao entupimento ou obstrução das artérias coronárias, o que paralisa o serviço de bombeamento de sangue pelo corpo.

Segundo ele, a morte desse músculo tem mais risco de acontecer em pessoas que têm problemas de hipertensão, obesidade, diabetes, fumo, sedentarismo e colesterol alto. “Existem também os casos em que o infarto é um problema hereditário, por isso, se a pessoa tem parentes próximos que já sofreram infarto, ela deve ficar alerta”, diz.
E como podemos ajudar uma pessoa que está tendo um infarto?

Segundo o Dr. Demóstenes Veras, a atitude mais prudente que devemos tomar diante de uma situação dessas é socorrê-la o mais rápido possível para um hospital assim que forem percebidos os principais sintomas, que são: dor e sensação de aperto no peito (que geralmente dura cerca de 30 minutos), vontade de vomitar, falta de ar, palidez e suor em excesso. “Os procedimentos para salvar a vida do infartado só podem ser feitos pelo médico no hospital, por isso, o que a pessoa pode e deve fazer para ajudar é socorrer o infartado o mais rápido que puder”, explica.

Para diminuir os riscos de ter um infarto, o cardiologista dá algumas dicas importantes. “A pessoa deve ter uma vida saudável evitando consumir comidas gordurosas, comer frutas e verduras, não fumar e praticar atividades físicas regularmente. Além disso, quem tem diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol alto, deve controlar esses problemas, pois eles são fatores de risco”, orienta.

Infarto: o que é, como prevenir e como agir diante de alguém que está tendo um ataque

O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, responsável pelo percurso do sangue e transporte de nutrientes necessários às células que sustentam as nossas atividades orgânicas. Mas apesar de sua importância, muita gente não cuida dele como deveria, seja por falta de informação ou até por imprudência mesmo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 27% das mortes no Brasil são causadas por problemas cardíacos, principalmente o infarto.

De acordo com o médico cardiologista do hospital Santa Efigênia, Dr. Demóstenes Veras, o infarto acontece quando o músculo responsável pelos batimentos do coração morre devido ao entupimento ou obstrução das artérias coronárias, o que paralisa o serviço de bombeamento de sangue pelo corpo.

Segundo ele, a morte desse músculo tem mais risco de acontecer em pessoas que têm problemas de hipertensão, obesidade, diabetes, fumo, sedentarismo e colesterol alto. “Existem também os casos em que o infarto é um problema hereditário, por isso, se a pessoa tem parentes próximos que já sofreram infarto, ela deve ficar alerta”, diz.
E como podemos ajudar uma pessoa que está tendo um infarto?

Segundo o Dr. Demóstenes Veras, a atitude mais prudente que devemos tomar diante de uma situação dessas é socorrê-la o mais rápido possível para um hospital assim que forem percebidos os principais sintomas, que são: dor e sensação de aperto no peito (que geralmente dura cerca de 30 minutos), vontade de vomitar, falta de ar, palidez e suor em excesso. “Os procedimentos para salvar a vida do infartado só podem ser feitos pelo médico no hospital, por isso, o que a pessoa pode e deve fazer para ajudar é socorrer o infartado o mais rápido que puder”, explica.

Para diminuir os riscos de ter um infarto, o cardiologista dá algumas dicas importantes. “A pessoa deve ter uma vida saudável evitando consumir comidas gordurosas, comer frutas e verduras, não fumar e praticar atividades físicas regularmente. Além disso, quem tem diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol alto, deve controlar esses problemas, pois eles são fatores de risco”, orienta.

Santa Efigênia promove campanha de prevenção às DSTs

O Hospital Santa Efigênia realizou na manhã desta sexta-feira (13) uma campanha de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs. A ação foi comandada pela equipe do setor de assistência social do hospital e beneficiou pacientes, acompanhantes e funcionários da casa de saúde.

O objetivo foi reforçar os cuidados com as DSTs durante o Carnaval, período em que muitas pessoas ficam mais vulneráveis a contrair vários tipos de doenças, inclusive a Aids. Durante a ação, foram distribuídos centenas de preservativos e panfletos educativos.

A assistente social Gisele Monique destacou a importância da ação neste período pré-carnavalesco. “O Carnaval é uma festa em que as pessoas bebem, se empolgam, se alegram e acabam esquecendo de se prevenir. Por esse motivo, é muito importante enfatizarmos esse tema no momento, disse.

Anda de acordo com Gisele, muitas pessoas ignoram o risco por conta da falta de informação. “Tem gente que acha que a Aids está controlada, que não pega na primeira relação e muitos acabam descobrindo através dos sintomas que foram infectados e aí a doença já está avançada, tornando o tratamento mais difícil”, explicou.

A assistente social alertou ainda para a importância de fazer o teste. “Se você teve relação sem a proteção do preservativo, deve fazer o teste imediatamente, pois se o resultado for positivo, a doença está no início e o tratamento fica mais fácil. Mas o bom mesmo é se proteger e evitar o problema”, orientou.

Dengue: conheça maneiras simples de prevenir

O verão costuma ser o período mais crítico para os surtos de dengue. O calor favorece a transmissão da doença pelo mosquito Aedes aegypti. Principalmente nessa fase do ano, não dá para descuidar das pequenas atitudes que podem afastar esta doença.

Um dos principais sintomas da dengue é febre aguda, que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por cinco a sete dias. O paciente também apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e dores musculares, seguidas de erupções cutâneas, três a quatro dias depois.

Para minimizar o risco, o Departamento de Vigilância em Saúde dá algumas dicas para se prevenir e impedir a reprodução do mosquito transmissor:

– Evite o acúmulo de água em embalagens vazias, como garrafas e latas. O mosquito da dengue põe seus ovos em locais com água parada. Além disso, deixar depósitos, como garrafas, no seu quintal pode fazer com que, em dias de chuva, a água se acumule nesses locais e o mosquito comece a se criar;

– As plantinhas podem ser inimigas da sua saúde se não houver cuidado. Evite ter plantas aquáticas. Nas plantas normais, coloque também terra nos pratinhos das plantas para evitar que a água fique parada;

– Desobstrua calhas e cubra a caixa d´água. Tais medidas não exigem uma reforma na sua casa, mas são capazes de evitar a dengue. As calhas são um perigo quase invisível, pois, quando entupidas, são um ótimo criadouro para o mosquito e que sequer podemos ver. Além disso, limpe também marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, para evitar o acúmulo de água;

– Tenha consciência em relação ao lixo. Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Saúde repassa R$ 150 milhões de recurso adicional para a prevenção de dengue e chikungunya

O período de chuvas este ano trará, além do perigo da dengue, uma nova ameaça à saúde: a febre chikungunya. Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle dessas doenças, o Ministério da Saúde irá repassar um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Os recursos são para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores das doenças Aedes aegypti e Aedes albopictus, o que inclui vigilância epidemiológica e o aprimoramento dos planos de contingência.

Do total repassado, R$ 121,8 milhões serão destinados às secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões às secretarias estaduais. O recurso adicional é exclusivo para ações contra dengue e chikungunya e será repassado em uma parcela única. O valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de R$ 1,25 bilhão.

Em contrapartida, os municípios precisam cumprir algumas metas, como disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias; garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes; adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo; realizar o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) com ampla divulgação nos veículos de comunicação locais; notificar os casos graves suspeitos de dengue, entre outras ações.

O número de casos registrados de dengue caiu 61% entre janeiro e 15 de novembro de 2014, em comparação ao mesmo período de 2013. Foram 1,4 milhão de casos em 2013 contra 566,6 mil neste ano, no mesmo período. Todas as regiões do país apresentaram redução de casos notificados, sendo que a região Sudeste teve a queda mais representativa, correspondente a 67%, seguida pelo Sul (64%), Centro-Oeste (58%), Nordeste (42%) e Norte (12%).

“Mesmo com a redução nos casos de dengue, a prevenção precisa ser mantida. A combinação do trabalho preventivo em cada residência, com as ações do poder público, é capaz de reduzir a presença do  mosquito do Aedes aegypti no meio ambiente e, consequentemente, evitar epidemias”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O estado com a maior diferença entre 2013 e 2014 foi o Rio de Janeiro, que conseguiu reduzir em 97% o número de casos, seguido pelo Mato Grosso do Sul (96%) e Minas Gerais (86%). Os óbitos por dengue no Brasil também apresentaram queda em comparação a 2013. Neste ano, foram 398 mortes, contra 652 confirmados no ano passado, uma redução de 39%.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, alerta que a população deve redobrar os cuidados no período de dezembro a maio. “A população precisa fazer vistoria em suas casas para verificar o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso,  que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Este mesmo cuidado deve ser adotado no ambiente público”, orienta o secretário.

LIRAa  Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. Até o momento, 1.824 municípios realizaram o levantamento, um crescimento de 26,8% em relação aos 1.438 municípios que realizaram a pesquisa no ano passado. O LIRAa revela que 137 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, outros 659 em alerta e 1.028 cidades com índice satisfatório.

Segundo dados do LIRAa – pesquisa que identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito – o panorama dos criadouros do mosquito varia entre as regiões. Enquanto na Região Nordeste, 76,1% dos focos está no armazenamento de água, na região sudeste 56% dos focos está no depósito domiciliar. Já as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul tem no lixo o principal desafio, com taxas de – 42,5%, 45,5% e 47,3% –, respectivamente.

CHIKUNGUNYA – Em relação à febre chikungunya, o Ministério da Saúde registrou até 15 de novembro, 1.364 casos, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 71 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 1.293 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 563 em Feira de Santana (BA), 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG), um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande (MS).

Destra realiza seminário sobre combate às drogas

Aconteceu, na manhã desta terça-feira (09), o I Seminário Municipal de Políticas Sobre Drogas, onde foram abordados, através de palestras, assuntos relacionados ao uso de drogas e combate sobre violações dos direitos humanos.

Estiveram presentes no evento autoridades governamentais e da sociedade civil, como as interlocutoras do projeto Redes, Melissa Azevedo e Grazielle Barbosa Barreiros; o presidente do conselho estadual de políticas sobre drogas, Rafael West; e o presidente do comitê, Coronel Jailson Pacheco.

A comissão pretende tratar especificamente de prevenções quanto ao uso de drogas nas escolas, através do Projeto Redes. De acordo com o coronel, esta é mais uma iniciativa da gestão no combate às drogas. “Sabemos da importância do debate sobre as drogas dentro das escolas, onde crianças e jovens estão em formação. Já demos o primeiro passo com o Proerd, agora, será mais um instrumento a nosso favor”.

O conselho de políticas sobre drogas em Pernambuco irá acompanhar o projeto em Caruaru para que assim haja uma redução no número de usuários.

Tratamento como prevenção da Aids apresenta primeiros resultados

O Brasil chega este ano com 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na comparação com 2013. De Janeiro a Outubro do ano passado, 47.506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, sendo que neste mesmo período de 2014 foram 61.221 pacientes.

No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com estes medicamentos, neste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2014, divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, em Brasília, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a aids (1º de dezembro).

O crescimento no número de pessoas em terapia com antirretrovirais é um dos impactos do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado em 1º de dezembro do ano passado. O protocolo garantiu acesso aos antirretrovirais a todas as pessoas com testes positivos de HIV, mesmo aquelas que não apresentem comprometimento do sistema imunológico.

Outro resultado positivo do protocolo, lançado há um ano, é o aumento expressivo de pessoas que iniciam o tratamento com CD4 acima de 500, ou seja, pessoas soropositivas com imunidade normal. Os dados do novo boletim indicam que 37% dos pacientes que entraram em tratamento em 2014 tinham CD4 acima de 500. Isso demostra que protocolo está funcionando: os médicos estão prescrevendo de acordo com a diretriz do Ministério da Saúde e os pacientes estão tomando corretamente os medicamentos prescritos.

Ao comentar os dados do novo boletim, o ministro Arthur Chioro, ressaltou que estes resultados mostram um importante avanço na política brasileira de enfrentamento ao HIV e aids. “Com relação ao tratamento, sem dúvida estamos obtendo um resultado promissor. No entanto, ainda temos como desafio incluir uma parcela significativa de pessoas na terapia com antirretrovirais. Isso ajuda a romper a cadeia de transmissão, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas vivendo com HIV/aids”, observou o ministro.

O ministro também chamou a atenção para a importância do boletim, que é divulgado todos os anos no dia 1º de dezembro. “É um instrumento fundamental de planejamento para a definição das políticas nesta área”, afirmou. Segundo Chioro, o Ministério da Saúde está atento ao crescimento da doença entre a população jovem e, por isso, direcionou a campanha à juventude. Em 2004, a taxa de detecção, que era de 9,6 por 100 mil habitantes, passou para 12,7 por 100 mil habitantes em 2013.

AVANÇOS – O Brasil tem adotado, nos últimos meses, uma série de medidas para controle da transmissão, entre elas a ampliação da testagem de HIV em populações chaves (gays e homens que fazem sexo com homens, transexuais e travestis, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo), além da facilitação do acesso de medicamentos, com a incorporação de novas formulações mais fáceis de serem usadas pelas pessoas vivendo com HIV/aids. Em 2014 o Ministério incorporou o 3 em 1 no Rio Grande do Sul e no Amazonas e já estendeu a compra para todo país. Além disso, incorporou o 2 em 1 e o Ritonavir termoestável, que dispensa a conservação em geladeira, dentre outras novidades. Todas essas medidas irão proporcionar que um grande número de pessoas possam se beneficiar do início precoce da terapia.

Com a adoção destas medidas, o Ministério da Saúde pretende cumprir a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. A meta é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, também destacou a vantagem da oferta do tratamento a todas as pessoas soropositivas. “Além do benefício para a própria pessoa – que apresenta uma melhora na qualidade de vida, retardando problemas associados à infecção do HIV – esta medida é importante para a redução da epidemia. Estudos indicam que, pelo menos, 90% das pessoas em tratamento, apresentam – a partir de seis meses – carga viral indetectável”, observou o secretário, lembrando que essas pessoas não transmitem o HIV nesta situação.

CAMPANHA – Pela primeira vez o Ministério da Saúde apresenta em uma campanha a estratégia de prevenir, testar e tratar. A campanha, lançada neste dia 1º de dezembro, tem como público alvo os jovens. Haverá também material segmentado para a população jovem gay e travestis. A estratégia deste ano prevê a continuidade da campanha, com adaptações, para festas populares, como carnaval e outros eventos, durante todo o próximo ano.

A nova campanha apresenta jovens experimentando a vida com a palavra “testar”. O teste reforça o slogan final usando a gíria “# partiu teste”, linguagem típica desta faixa etária prioritária. O mensagem geral da campanha é informar o jovem para se prevenir contra o vírus da aids, usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, começar logo o tratamento, reforçando o conceito “camisinha + teste + medicamento” de prevenção combinada.

NOVOS NÚMEROS – De acordo com o novo boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids hoje no país. Deste total, 80% (589 mil) foram diagnosticadas. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano.

O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 caso de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013. Do total de óbitos por aids ocorridos no país até o ano passado, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre mulheres.

Em julho deste ano, a revista britânica The Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, maior do que os 1,5% registrados globalmente.

FUNDO POSITHIVO – No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde também anunciou o lançamento do Fundo Nacional de Sustentabilidade às Organizações da Sociedade Civil (Fundo Posithivo) que trabalham no campo das DST/AIDS e Hepatites Virais. O fundo tem como meta arrecadar recursos da iniciativa privada para financiar projetos sociais de Organizações da Sociedade Civil (OSCs).

O fundo irá mobilizar recursos adicionais para as OSC, proporcionando a sustentabilidade e o aprimoramento das respostas sociais e políticas a estas enfermidades no Brasil. A Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão Universitária (FAPEU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficará responsável pelo seu gerenciamento nos 3 primeiros anos. O fomento à criação do Fundo tem como objetivo contribuir para uma fonte adicional de recursos à luta contra a AIDS no país, que tem na Sociedade Civil Organizada um aliado estratégico.

Atualmente, trabalham com o tema DST, Aids e hepatites Virais no país cerca de 350 organizações da sociedade civil (OSCs). Além da mobilização de recursos financeiros, o fundo pretende contribuir com a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, ao HIV/aids, às hepatites virais e à promoção da saúde, especialmente entre jovens.

PERÍCIA – Durante o evento, também será apresentado o Manual de Diretrizes para concessão de benefícios por incapacidade laborativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O documento é fruto do esforço conjunto dos ministérios da Saúde e da Previdência e irá subsidiar os peritos do INSS na avaliação de incapacidade laborativa de pessoas vivendo com HIV/AIDS.

O documento contém as inovações do tratamento com antirretrovirais, considerando, além do bem-estar físico, outros aspectos relevantes para a análise médico-pericial, como as condições psíquicas e sociais, decorrentes de doença. O manual também dá atenção especial à questão do estigma e da discriminação, ressaltando os aspectos sociais, psíquicos e comportamentais da pessoa que vive com aids.

Outra novidade no documento é a ampliação do conceito de indivíduo sintomático que pode envolver, não só a síndrome e doenças associadas à aids, como também as complicações crônico-degenerativas, sequelas, efeitos adversos dos medicamentos para outras doenças e também aos antirretrovirais.

Passeata conscientiza sobre prevenção do câncer de mama em Gravatá

A importância de realizar exames periódicos e diagnosticar precocemente o câncer de mama será tema de passeata no próximo sábado, 25 de outubro, no Centro de Gravatá, Agreste de Pernambuco. A iniciativa será realizada por estudantes do Instituto Adventista Pernambucano de Ensino (IAPE) em parceria com alunos da rede pública de ensino. A ação faz parte da campanha “Outubro Rosa”, que tem o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a doença.

A concentração será às 9h na Praça Rodolfo de Morais, situada em frente à Prefeitura de Gravatá. Em seguida os estudantes seguem para a Praça Pedro Joaquim de Souza, depois para a Praça Aarão Lins de Andrade e retornam à Prefeitura. São esperados 600 participantes. O percurso será guiado por um carro de som que vai alertar a população sobre o assunto. Durante a passeata haverá a distribuição de panfletos informativos do Instituto Nacional de Câncer (INCA), de revistas com dicas sobre saúde e do livro missionário A Única Esperança.

OUTUBRO ROSA NA SALA DE AULA – Durante esta semana, as aulas do Instituto Adventista Pernambucano de Ensino, localizado na BR 232, em Sairé, buscam conscientizar os alunos sobre a importância da prevenção do câncer de mama. O assunto é contextualizado nas aulas biologia, matemática e geografia, na quais são repassadas informações sobre a prevenção e o tratamento; as estatísticas da doença e análise das regiões do Brasil onde há grande incidência de casos.