Enquetes são proibidas durante período eleitoral

O avanço do alcance das mídias sociais e a interatividade provocada pelos meios eletrônicos prometem deixar as campanhas políticas cada vez mais acirradas na Internet. Mas os veículos de comunicação devem ficar atentos às normas impostas pela Justiça Eleitoral durante o período que antecede as eleições de outubro de 2016. A realização de enquetes com cunho eleitorais é proibida pela legislação vigente e o descumprimento desta norma pode acarretar multas que podem chegar até R$106 mil.

A enquete é caracterizada pela simples coleta de opiniões de eleitores sem nenhum controle de amostra e sem a utilização de método científico para sua realização, diferente da pesquisa eleitoral, que obedece a uma série de requisitos. A enquete depende apenas da interação do participante, seja ele um internauta ou ouvinte de uma rádio, por exemplo.

Especialista em Direito Eleitoral, a advogada Diana Câmara esclarece que a realização de enquetes está proibida neste pleito. “Em 2014, chegou a ser permitido, mas para as próximas eleições não é mais autorizado. Desde o último dia 20 está proibida a realização das enquetes. Caso haja descumprimento da legislação, a punição é o pagamento de uma multa que varia de R$ 53 a R$ 106 mil, de acordo com o parágrafo 3º do artigo 33 da Lei nº 9.504/97, conhecida como Lei das Eleições”, esclarece Diana.

PESQUISA

Diana Câmara ainda reforça a importância em seguir as normas para a divulgação de pesquisas eleitorais. Neste caso, é necessário informar o período de realização da coleta de dados; a margem de erro; o número de entrevistas; o nome da entidade ou empresa que a realizou e de quem a contratou e o número de registro na Justiça Eleitoral. O não cumprimento dessas regras também pode gerar punições ao veículo que divulgar pesquisas não registradas.

Cooler e garrafas de vidro não entrarão no Pátio de Eventos

A festa de São João começa amanhã, 4, por isso é importante reforçar as regras de segurança que foram definidas pela Polícia Militar e firmadas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para ter acesso ao Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. Assim como nos anos anteriores, a entrada para o local será através dos portões, onde as equipe da PM farão a revista com ajuda do detector de metais, para verificar a posse de artefatos que não poderão entrar no Pátio.

A entrada de cooler, caixa térmica, isopor, bolsa térmica e afim, que possam acondicionar vasilhames ou armas, será proibida.  Essa medida visa também melhorar a mobilidade na área interna do Pátio. O acesso ou a comercialização de bebidas em vasilhames de vidro não será permitido.

Câmara mantém proibição de doação eleitoral privada, comemora Humberto

Após quase 11 horas de sessão, os parlamentares concluíram ontem (18), a apreciação dos cinco vetos presidenciais que restaram da pauta do Congresso Nacional da última terça-feira. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), o Governo conseguiu reunir a sua base aliada e garantiu, mais uma vez, uma vitória expressiva, mantendo até mesmo a proibição do financiamento empresarial em campanhas eleitorais.

Eram necessários 257 votos contrários para derrubar o veto na Câmara; houve apenas 220. Outros 190 deputados votaram a favor da manutenção do veto. Assim, não foi necessária a apreciação do item por parte dos senadores, que já haviam aprovado a proposta que pôs fim às doações privadas nas eleições em contraponto à decisão dos deputados, que haviam liberado as contribuições financeiras empresariais.

“A articulação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional permitiu que os principais vetos da pauta da sessão conjunta agendada para esta semana fossem mantidos, incluindo aqueles que deixariam um rombo nos cofres públicos de pelo menos R$ 45 bilhões até 2019”, afirmou Humberto.

Segundo ele, o Governo e os parlamentares da sua base de sustentação deram um recado positivo ao mercado financeiro diante do atual momento de instabilidade econômica do país. “A oposição, que votou a favor do financiamento privado nas disputas eleitorais e da chamada pauta bomba de maneira irresponsável com o país, ainda tentou obstruir a sessão com várias manobras. Não conseguiram e saíram derrotados”, avalia o senador.

O primeiro veto apreciado na sessão do Congresso dessa quarta-feira foi o que barrava a correção do reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS às regras aplicadas ao salário mínimo, considerando a soma da inflação e a média do crescimento da economia. Pelos cálculos do Governo, a mudança aumentaria em R$ 11 bilhões as despesas federais nos próximos quatro anos.

Senado manda à Câmara lei que proíbe doação de empresas

Os senadores aprovaram, na noite desta terça-feira (8), a redação final da proposta de reforma política que proíbe o financiamento empresarial de campanhas políticas. A medida, apoiada integralmente pela bancada do PT, liderada por Humberto Costa (PE), foi criticada pelos senadores do PSDB e DEM, que votaram em peso pela continuidade das doações privadas nas eleições, durante apreciação do texto base na semana passada.
“Não há como justificar que empresas que não têm constitucionalmente o direito do exercício da cidadania possam interferir no processo eleitoral. Se não votam, interferem pelo poder econômico. Portanto, isso cria uma condição de absoluta desigualdade para as diversas disputas eleitorais”, afirma Humberto.
Segundo ele, é por isso que essa mudança é extremamente necessária, radical e profunda, pois basta fazer uma simples análise sobre o perfil dos doadores de campanha para identificar que, esmagadoramente, são empresas que se relacionam com o Poder Público.
“São empreiteiras, são prestadoras de serviços, são, enfim, empresas que têm interesse direto na relação com o Poder Público, inclusive numa relação privilegiada e, muitas vezes, ilícita”, diz.
Como a proposta foi alterada pelos senadores – originalmente o texto da Câmara previa a possibilidade do financiamento empresarial – a matéria será analisada novamente pelos deputados. O projeto permite às pessoas físicas doarem recursos aos partidos e candidatos, desde que a quantia não ultrapasse o total de rendimento tributáveis do ano anterior ao apoio financeiro eleitoral.
A proposta garante ainda que os partidos poderão continuar recebendo os recursos do fundo partidário. O Projeto de Lei da Câmara nº 75/2015 modifica também as normas da legislação partidária, eleitoral e política, incluindo diminuição de gasto de campanha, diminuição de tempo de televisão e maior visibilidade das prestações de conta.
Mulheres 
Os senadores também aprovaram na noite de hoje, por 52 votos favoráveis e 5 contrários, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 98/2015, que assegura percentual mínimo de representação de gênero nas cadeiras da Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e Câmaras Municipais.
Com o apoio integral da bancada do PT, liderada por Humberto, a proposta determina que terão de ser reservadas pelo menos 10% das cadeiras na primeira legislatura após a promulgação da PEC, 12% das cadeiras na segunda e 16% na terceira legislatura.
“Em outros países da América do Sul e Central, por exemplo, há legislação específica de cotas. Muitas delas, inclusive, tratando até de paridade entre homens e mulheres. São exemplos positivos para o Brasil”, afirmou Humberto, que esteve no Panamá na última semana para participar do ParlAméricas, evento que reúne parlamentares de todos os países do continente.
A proposta segue para a Câmara, onde originalmente a PEC previa 30% de vagas às mulheres. A matéria foi rejeitada pelos deputados.

Senado manda à Câmara lei que proíbe doação de empresas

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Os senadores aprovaram, na noite de ontem (8), a redação final da proposta de reforma política que proíbe o financiamento empresarial de campanhas políticas. A medida, apoiada integralmente pela bancada do PT, liderada por Humberto Costa (PE), foi criticada pelos senadores do PSDB e DEM, que votaram em peso pela continuidade das doações privadas nas eleições, durante apreciação do texto base na semana passada.

“Não há como justificar que empresas que não têm constitucionalmente o direito do exercício da cidadania possam interferir no processo eleitoral. Se não votam, interferem pelo poder econômico. Portanto, isso cria uma condição de absoluta desigualdade para as diversas disputas eleitorais”, afirma Humberto.

Segundo ele, é por isso que essa mudança é extremamente necessária, radical e profunda, pois basta fazer uma simples análise sobre o perfil dos doadores de campanha para identificar que, esmagadoramente, são empresas que se relacionam com o Poder Público.

“São empreiteiras, são prestadoras de serviços, são, enfim, empresas que têm interesse direto na relação com o Poder Público, inclusive numa relação privilegiada e, muitas vezes, ilícita”, diz.

Como a proposta foi alterada pelos senadores – originalmente o texto da Câmara previa a possibilidade do financiamento empresarial – a matéria será analisada novamente pelos deputados. O projeto permite às pessoas físicas doarem recursos aos partidos e candidatos, desde que a quantia não ultrapasse o total de rendimento tributáveis do ano anterior ao apoio financeiro eleitoral.

A proposta garante ainda que os partidos poderão continuar recebendo os recursos do fundo partidário. O Projeto de Lei da Câmara nº 75/2015 modifica também as normas da legislação partidária, eleitoral e política, incluindo diminuição de gasto de campanha, diminuição de tempo de televisão e maior visibilidade das prestações de conta.

Procon: operadoras estão proibidas de comercializar novas linhas

Após descumprir notificação do Procon- PE, as operadoras de telefonia móvel: Tim, Claro, Vivo e Oi, foram multadas e tiveram suspensas as vendas de novos planos e recebimento de linhas pela portabilidade, pelo prazo de 30 dias, no Estado de Pernambuco. A situação começou após reclamações de usuários em relação ao serviço de internet. Os clientes tinham seus pacotes de dados bloqueados, ao invés de ter a velocidade reduzida, mesmo tendo créditos, sendo tal prática vista como abusiva pelo Procon.

Em junho deste ano, as operadoras foram notificadas pelo Órgão de Defesa do Consumidor para não bloquearem mais a internet após a utilização da franquia de dados dos usuários, referente aos planos contratados até dezembro de 2014. Porém, após fiscalização e constatação de descumprimento desta determinação, o Procon aplicou duas multas para cada operadora, uma de R$ 300 mil, pelo descumprimento da determinação anterior, e outra de R$ 2 milhões, em virtude da persistência da conduta de bloquear a internet, além de determinar a suspensão da comercialização de novas linhas.

O Órgão de Defesa do Consumidor tomou a decisão por considerar que as empresas estavam lesando os direitos dos clientes e estabelecendo uma prática abusiva, já que alteraram unilateralmente o contrato firmado com o consumidor. As multas foram definidas na semana passada e também afetará o interior do Estado.

Em Caruaru, o Procon está fiscalizando as operadoras, sobretudo, os pontos de vendas onde são comercializadas novos planos e realizadas portabilidade de linhas (mudança de operadora mantendo o mesmo número), pois é considerado um novo contrato. Os demais serviços, como: recarga e resgate de linhas antigas continuam, não afetando as linhas já ativas.

Segundo a coordenadora jurídica do Procon Caruaru, Cynthia Nunes, a fiscalização será rigorosa. “Apesar de a determinação abranger os contratos firmados até 31/12/2014, a Justiça tem entendido essa conduta de bloqueio de serviço como abusiva e os Órgãos de Defesa do Consumidor têm se empenhado para que este tipo de abuso seja extinto num todo. Nesse primeiro momento a determinação valer somente para contratos anteriores a 2015, tendo como base normativos da Anatel, os quais foram equivocadamente interpretados pelas operadoras, que passaram a bloquear os serviços a partir deste ano,” esclareceu.

Conclui a Coordenadora Jurídica: “todas as empresas de telefonia foram notificadas e estão cientes da  fiscalização do Órgão. Caso sigam descumprindo a determinação do PROCON, a empresas poderão receber novas multas e até mesmo ter o estabelecimento interditado”.

Deputada quer restringir decotes e saias justas na Câmara

Da Folhapress

Com a intenção de definir um “dress code” (código de vestimenta) mais adequado para a Câmara, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) tenta convencer suas colegas parlamentares a apoiarem uma proposta de vestuário para quem circula pela Casa, com a exigência de roupas sociais e a proibição do uso de decotes ou saias muito ousadas para as mulheres.

A deputada garante que a proposta não é uma reação às mulheres que costumam circular pelo plenário da Câmara e pelo Salão Verde em roupas provocantes, mas incluir no regimento da Casa a exigência de um vestuário específico tanto para homens quanto para mulheres.

“Queremos corrigir um erro histórico. A gente sempre luta por equidade com os homens. O regimento já determina o que os homens devem vestir mas não fala nada em relação às mulheres”, explica a deputada. Para ela, é preciso estabelecer um padrão para “dar a devida deferência ao Parlamento brasileiro”.

“No ambiente empresarial, por exemplo, todos seguem um ‘dress code’ já institucionalizado. Por que no Parlamento isso não deveria acontecer?”, questiona. Cristiane afirma que se baseou em regras já existentes em outros legislativos pelo mundo para construir sua proposta.

O texto, que altera um ato da Mesa Diretora da Câmara publicado em 1980, sobre o ingresso nas dependências da Casa, diz que todos que entrarem na Câmara devem se trajar “convenientemente observando o decoro, o respeito e a austeridade do Poder Legislativo”.

As regras atuais determinam o uso de traje passeio completo ou uniforme nos locais de circulação dos deputados, como o plenário da Casa, as salas de reuniões das comissões e o salão que circunda o plenário, chamado de Salão Verde. Apesar de não haver diferenciação de gênero, a cobrança em relação às roupas é mais rigorosa com os homens, que precisam usar terno e gravata.

SAIA SOCIAL

A proposta da petebista faz a diferenciação de gênero e estabelece o uso de calça social, paletó ou blazer, terno, camisa social, gravata e sapato social para os homens. Já para as mulheres, ela determina o uso de tailleur com saia social e paletó, terninho, vestidos longos ou médios, calças ou saias longas. Nenhum desses trajes deve ultrapassar a altura dos joelhos.

Ambos os gêneros devem usar sapatos sociais e, nos casos em que for permitido o uso de tênis, eles não podem ser chamativos e devem estar limpos. Chinelos seriam proibidos.

Mulheres que estejam trajando roupas “excessivamente decotadas”, tanto na frente quanto nas costas, blusas de frente única ou “tomara-que-caia” ou trajes sumários, como shorts ou minissaia, seriam também proibidas de entrar na Câmara. Os homens não poderiam ir, como já acontece hoje, de bermuda ou camiseta sem manga.

A fiscalização caberá aos seguranças da Casa. O texto diz ainda que nenhum cidadão pode ir à Câmara em trajes de banho ou de ginástica.

As calças jeans também ganhariam regras na Casa. Apenas poderiam ser usadas as que não são rasgadas, desfiadas, desbotadas, estilizadas, muito justas ou com cintura baixa. Também ficariam proibidas as roupas muito justas e apertadas, com transparências ou que deixem a barriga ou a lombar à mostra.

“É um movimento de valorização do Congresso. Temos que adequar as regras da Casa à realidade que já existe no mundo”, disse Cristiane.

BARREIRA

Questionada se as regras não inviabilizariam a entrada de pessoas de diferentes segmentos sociais, a deputada afirmou que os casos devem ser analisados individualmente. O texto da proposta diz que, dependendo da situação, as regras poderiam ser flexibilizadas.

“Todos vão à casamentos, funerais e ninguém vai de chinelo. Mas é claro que todos os casos podem ser analisados e ninguém vai ser impedido de entrar no Congresso por causa disso”, afirmou.

“Não temos nenhuma intenção de preconceito. A ideia não é ser uma medida depreciativa. Tomamos cuidado para que não interpretem com maldade. Não acho que hoje em dia seja uma bagunça. Só é bom ter isso esclarecido e colocado no regimento”, completou.

A deputada se baseou em regras atualmente para o ingresso em tribunais superiores, tanto que em um dos trechos da proposta, o texto cita tribunal ao invés de Câmara dos Deputados.

A sugestão foi enviada para a coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Dâmina Pereira (PMN-MG).

O grupo irá se reunir nesta semana. Segundo Cristiane, a proposta deverá ser debatida e se houver acordo, ela será encaminhada para o primeiro-secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), para que a Mesa Diretora da Câmara analise o texto e, eventualmente,

Confira o que fica proibido de quinta a domingo

Do Blog do Magno

Com a proximidade do primeiro turno das eleições no domingo (5), a Justiça Eleitoral tem algumas regras que não podem ser esquecidas por candidatos, partidos políticos e coligações.

Segundo a Lei Eleitoral, amanhã (2) é o último dia para a exibição da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. É também o prazo final para os candidatos fazerem reuniões públicas de campanha, comícios e para a utilização de aparelhagem de som fixa, entre as 8h e a meia-noite.

Quinta-feira também é a data limite para a realização de debates políticos na televisão ou no rádio. Também até amanhã, partidos políticos e coligações terão que indicar à Justiça Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados de partido que estarão habilitados a acompanhar os trabalhos de votação.

Sexta-feira (3) será a data limite para que se faça a divulgação paga, na imprensa escrita, a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. Ainda nesta sexta-feira, os presidentes de mesa que não tiverem recebido o material destinado à votação deverão comunicar a falha ao juiz eleitoral.

No sábado (4), termina a propaganda eleitoral com uso de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h. Carreatas, caminhadas, passeatas e a distribuição de material gráfico também só poderão ser feitos até as 22h deste sábado.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a competência para proibir a venda de bebidas alcoólicas no dia da votação é da Secretaria de Segurança Pública de cada estado, município ou do Distrito Federal.

Panfletos de Armando proibidos pelo TRE

Por AMANDA SEABRA
Da Folha de Pernambuco

Panfletos do candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, senador Armando Monteiro Neto (PTB), foram alvos de liminar emitida pela Comissão de Desembargadores Auxiliares do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). A decisão determina a suspensão da distribuição do material e também solicita que o candidato entregue o que sobrou à Justiça Eleitoral. De acordo com o relator da ação, o desembargador Marcelo Navarro, o panfleto não atende às exigências da lei, uma vez que não traz de forma legível os nomes dos suplentes do candidato ao Senado, o deputado João Paulo (PT) – os petistas Izabel Cristina e Flávio Nóbrega – nem do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). A tiragem do material foi de cinco milhões de unidades, o que pode representar um grande prejuízo na campanha.

Na decisão, publicada às 11h do domingo, o desembargador deu um prazo de 24 horas para que a coligação cumprisse a determinação e entregasse os panfletos, porém, por volta das 15h de ontem, havia um grupo de militantes ainda distribuindo o material irregular nas proximidades do prédio do TRE, nas Graças, o que configuraria descumprimento da liminar. Caso isso fique constatado pelo Tribunal e se perpetue, o candidato poderá receber multa diária de R$ 5 mil.

O coordenador jurídico da campanha do petebista, Flávio Régis, afirmou que a determinação foi imediatamente acatada pelo grupo e que a militância está sendo avisada. “Existe uma dificuldade de comunicação para orientar todos os militantes, mas isso está sendo feito”, explicou o advogado ao ser informado de que grupos ainda estavam distribuindo o material.

Já o advogado da coligação, Walber Agra, explicou que esse material já está nas ruas há cerca de dez dias e que a maior parte já foi distribuído, mesmo assim ele pretende dar explicações à Justiça. “Vamos entregar o que sobrou, como o desembargador determinou, mas pretendemos recorrer porque o problema na impressão foi causado pelo programa que está sendo utilizado por todos os candidatos, não houve má-fé”, assegurou.

A liminar é fruto de uma representação impetrada pela Frente Popular, encabeçada por Paulo Câmara (PSB). De acordo com o advogado e coordenador jurídico da campanha, Carlos Neves Filho, a coligação também entrou com uma representação com pedido de liminar para os adesivos de Armando Neto. “O problema é o mesmo, não é possível ler o nome dos suplentes”, explicou Neves.

Prefeitura fará operações disciplinares nas feiras livres de Bezerros

A partir deste fim de semana, a Prefeitura de Bezerros fará operações disciplinares nas feiras livres do município – quartas, sextas e sábados no centro da cidade e domingos na Gameleira – objetivando a proibição do tráfego de motocicletas.

As operações serão conjuntas e contarão com o apoio da Secretaria de Finanças, Policia Militar, Guarda Municipal e Debetrans, sendo que os condutores desse tipo de veículo poderão ser notificados e terem suas motocicletas apreendidas, além de multas relativas a infrações que estiverem cometendo.