“Armando tem experiência, é mais preparado”, diz prefeita do PSB

Sob os olhares atentos de mais de duzentas lideranças de todo o Sertão, o senador Armando Monteiro, pré-candidato a governador de Pernambuco, e o deputado João Paulo, pré-candidato ao Senado, receberam neste domingo o apoio da prefeita de Afrânio, Lúcia Mariano, do PSB.

O ato de apoio ocorreu em Petrolina, durante a passagem de Armando e João pelo município, onde participaram da segunda plenária do Projeto Pernambuco 14, que reuniu mais de mil pessoas neste município, mas que será promovido em todas as regiões do Estado para ouvir os anseios da população e reunir propostas para a composição do programa de governo.

Durante o ato, a prefeita Lúcia Mariano fez questão de ressaltar as qualidades e a experiência de Armando Monteiro, além de lembrar que foi graças às parcerias com o governo federal que os pernambucanos puderam dar um salto nos últimos anos. “Senador, se tem uma coisa que deu certo em Pernambuco e acima de tudo aqui no Sertão, em nossa cidade, foi a parceria com o governo federal. Nós precisamos continuar essa parceria, não podemos investir num projeto presidencial que é o resultado apenas de uma ambição pessoal. Pernambuco tem que continuar nessa trilha”, disparou a prefeita.

Lúcia Mariano afirmou ainda: “Com quem eu converso, só escuto uma certeza: o senador Armando Monteiro tem experiência, é o mais preparado para fazer nosso Estado avançar e garantir que a gente amplie as parcerias e possa levar o desenvolvimento a todas as pessoas, a todas as regiões”. A prefeita lembrou ainda as ações de Armando em favor da qualificação profissional, da reindustrialização de Pernambuco e da interiorização do desenvolvimento.

Armando recebe apoio de prefeita do PSB de Afrânio

Armando Monteiro e a prefeita de Afrânio, Lúcia Mariano.

Armando Monteiro e a prefeita de Afrânio, Lúcia Mariano.

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), participa de ato em Petrolina neste domingo (27) para receber o apoio da prefeita de Afrânio, Lúcia Mariano, do PSB. Com a adesão, Armando fortalece ainda mais a sua pré-candidatura no Sertão do São Francisco, onde já conta com apoios expressivos, a exemplo do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), dos deputados estaduais Adalberto Cavalcanti (PTB) e Odacy Amorim (PT) e da ex-deputada estadual Isabel Cristina (PT), além de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e demais lideranças. No ato, a prefeita também reforça o apoio à candidatura ao Senado do deputado federal João Paulo (PT).

Lúcia Mariano ressalta que o apoio a Armando está em sintonia não apenas com as lideranças políticas, mas com o conjunto da população de seu município e da região. “Com todas as pessoas que converso escuto o argumento de que Armando Monteiro é hoje o mais preparado para avançar em temas importantes para a nossa região e para o Estado, a exemplo da saúde e da educação. Vejo as pessoas entusiasmadas com a possibilidade de Armando liderar esse novo momento para Pernambuco”.

A prefeita lembra ainda que ao longo de seus mandatos como deputado federal e senador, e também na presidência do SENAI Nacional, Armando Monteiro sempre deu atenção especial ao Sertão do São Francisco, defendendo a interiorização do desenvolvimento e promovendo a qualificação profissional. “Foi Armando quem trouxe para a nossa região a maior unidade do SENAI voltada para a agroindústria no País, melhorando a nossa produção e qualificando as pessoas para o emprego”, lembra.

O anúncio do apoio da prefeita de Afrânio à pré-candidatura de Armando Monteiro acontece no escritório do deputado estadual Adalberto Cavalcanti, Rua Casa Nova, número 82, Bairro Jardim Maravilha (por trás da UPA), em Petrolina, às 12h30.

 

Marina assumirá posto de vice para ‘empurrar’ Campos

Por BERNARDO MELLO FRANCO
Da Folha de S. Paulo

Ao formalizar que Marina Silva será candidata a vice-presidente, o PSB dará início amanhã a um esforço para tentar acelerar a transferência de votos da ex-senadora para Eduardo Campos.

O ato em Brasília abrirá uma nova etapa na trajetória da dupla, que agora lutará para se aproximar de Aécio Neves (PSDB) na disputa pelo segundo lugar na corrida ao Palácio do Planalto.

A prioridade é deixar claro que Campos será o cabeça de chapa e sinalizar aos financiadores de campanha que ele tem chance de ultrapassar o tucano e chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Se fosse candidata a presidente, Marina teria hoje quase o dobro dos votos do aliado. Ela chega a 27% no cenário com Dilma e Aécio. Quando Campos aparece como candidato, alcança apenas 10% no cenário com os nanicos, aponta o Datafolha.

A diferença mostra que a ex-senadora ainda é muito mais conhecida e popular que o aliado. A união dos dois foi selada há seis meses, mas a migração de votos não ocorreu no ritmo esperado.

Políticos próximos a Campos reclamam, nos bastidores, que o programa de TV do partido teria contribuído para o problema, ao não deixar claro que ele é o candidato à Presidência. A propaganda foi ao ar no último dia 27.

Com o anúncio de amanhã, Campos pretende sepultar de vez as especulações sobre a possibilidade de uma inversão de chapa, com Marina à frente e o ex-governador assumindo a vice-presidência.

A ideia sempre foi rechaçada pelos dois, mas ainda acalentava esperanças de “marineiros” e empresários que se aproximaram da ex-senadora na eleição de 2010, quando ela ficou em terceiro lugar na corrida presidencial.

“Em nenhum momento essa hipótese foi cogitada. Nem pela Rede, nem por nós”, afirma o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.

Campos e Marina iniciam agora uma maratona de viagens pelo Brasil, com a meta de dar a maior visibilidade possível à chapa. Devem visitar 150 cidades até junho, mês das convenções partidárias.

Como a campanha oficial ainda não começou, eles terão que marcar palestras e visitas a entidades como universidades, sindicatos e associações comerciais.

“Vamos marcar o máximo de agendas com os dois juntos. A prioridade é mostrar ao país todo que eles estão unidos pelo mesmo programa de desenvolvimento sustentável”, diz Pedro Ivo Batista, da coordenação da Rede, o futuro partido de Marina.

Depois da Copa do Mundo, os dois devem cortar o “cordão umbilical” e passar a fazer viagens separados, numa estratégia para visitar mais regiões e compensar o pouco tempo que terão na TV.

Eles ainda apostam no apoio de intelectuais e artistas e convidaram o escritor Ariano Suassuna, 86, para estrelar o ato de amanhã.

O grupo de Marina retardava o anúncio da chapa numa tentativa de obter mais concessões do PSB na montagem dos palanques estaduais. Ainda há impasses em ao menos nove Estados, incluindo os mais populosos do país: São Paulo e Minas Gerais.

A Rede quer lançar mais candidaturas próprias, mesmo que nanicas, para se registrar como partido independente em 2015.

Inserções do PSB elevam críticas à Dilma Rousseff

Do Blog do Magno Martins

As inserções do Partido Socialista Brasileiro na TV, que vão ao ar na noite desta quinta-feira (27), elevam o tom das críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e, ao apresentar imagens apenas de um diálogo entre o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, tentam “colar” a imagem dela a do socialista para que ele suba nas pesquisas.

Gravado antes da divulgação de novas informações sobre a aquisição pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, o programa também critica a presidente pela perda de valor de mercado da estatal durante sua gestão.

“Eu vi, em 2010 a presidenta Dilma dizer que ia defender a Petrobras, que o adversário dela ia privatizar a Petrobras. Eu vi, três anos depois, a Petrobras valer metade do que valia. Ou seja, tem meia Petrobras. E dever quatro vezes mais do que devia”, ataca o governador num trecho do vídeo.

Numa tentativa clara de evitar um embate direto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Eduardo e Marina, que foram ministros durante a gestão do petista, centraram suas críticas em Dilma Rousseff e asseguraram que vão garantir as conquistas dos últimos governos. “É inegável que houve avanços [nos últimos anos] e o presidente Lula cuidou de preservar esses avanços. De 2011 para cá, todos nós sabemos que começamos a ver as coisas não darem certo como se imaginava que poderia dar”, continua o socialista.

A ex-senadora Marina Silva prossegue com a crítica. “A gente vinha numa trajetória de progresso econômico e social e até com alguns ganhos ambientais, e o que a gente percebe é que estamos numa trajetória de retrocessos”, afirma.

Os dois criticam ainda a inflação elevada, o modelo energético, que foi elaborado por Dilma quando era ministra de Minas e Energia, e a falta de disposição da presidente para dialogar com a sociedade. “Ela teve a oportunidade de chegar à Presidência da República, de receber um legado do presidente Lula, com quem nós trabalhamos. Ela poderia ter feito pelo Brasil aquilo que ela se comprometeu a fazer, que era seguir melhorando o Brasil. Não desmanchar o que estava feito e fazer o que restava fazer”, alfineta Eduardo.

PP de Eduardo da Fonte pode melar aliança do DEM e SDD com o PSB

Do Blog da Folha

Segundo o site de Roberta Jungmann, da Folha de Pernambuco, a tão esperada adesão de Augusto Coutinho, presidente do Solidariedade, e Mendonça Filho, do Democratas, ao palanque de Eduardo Campos, Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, todos do PSB, será anunciada na próxima quinta-feira (13).

Antes disso, no entanto, o PP tentará atrapalhar essa provável aliança. De acordo com Renata Bezerra de Melo, da coluna “Folha Política”, ainda esta semana, Eduardo da Fonte aguarda ir à mesa com Mendonça Filho e Augusto Coutinho, em Brasília. O dirigente progressista quer fazer os cálculos e mostrar viabilidade para Mendonça e Augusto disputarem numa chapinha com o PP.

Na última semana, a notícia de uma provável aliança entre o DEM, SDD e o PSB, embora já tivesse sido ventilada nos bastidores, surgiu como uma bomba no meio político, uma vez que Mendonça foi adversário ferrenho de Eduardo por longos anos. Disputou com Eduardo Campos o Governo em 2006 e com Geraldo Julio (afilhado do governador) a Prefeitura do Recife, em 2010.

O certo e já descartado por Coutinho e Mendonça é uma aliança do Democratas e Solidariedade com o PTB, do senador Armando Monteiro Neto. Os dois são ferrenhos adversários do PT, partido que possivelmente apoiará a candidatura de Armando ao Governo de Pernambuco.

Eduardo Campos não corresponde à fidelidade de Aécio Neves

Do PE247

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) dá sinais de que pode não subir ao palanque da oposição à presidente Dilma Rousseff caso o tucano Aécio Neves vá para o segundo turno.

Os dois presidenciáveis se aproximaram nos últimos meses para tentar impedir que a presidente leve a disputa já no primeiro turno.

Nas duas últimas vezes em que visitou o Recife, Aécio foi enfático ao declarar fidelidade ao socialista: “Espero que, futuramente, eu possa construir um projeto nacional ao lado do governador Eduardo Campos”.

No entanto, Campos não retribuiu os afagos: “Eu e o senador Aécio não estamos no mesmo palanque nacional desde a campanha das Diretas, em 1984”.

Campos acredita que não ficará de fora da disputa. Mas caso isso não aconteça, pretende se manter fiel a sua trajetória política e deve manter a neutralidade no segundo turno. O mesmo aconteceu em 2010 com sua aliada de chapa, a ex-senadora Marina Silva (PSB).

Até anunciar oficialmente sua candidatura em 2014, o PSB fazia parte do governo Dilma e Campos era tido como uma aposta do ex-presidente Lula para se lançar como candidato em 2018 para substituir Dilma.

Leia aqui a matéria do Valor sobre o assunto.

Queiroz refuta apoio a Dilma

Por CAROL BRITO
Da Folha de Pernambuco

O presidente estadual do PDT, o prefeito de Caruaru, José Queiroz, contrariou a avaliação do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT) de que a sigla verticalizará o posicionamento nacional da legenda, que deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O dirigente esteve presente com o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), e o deputado federal Wolney Queiroz (PDT) no anúncio da candidatura do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), em um gesto de apoio à candidatura do PSB.

Segundo ele, “a maioria esmagadora” do partido quer estar alinhada ao projeto socialista. Queiroz ainda adiantou que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, teve uma conversa há 15 dias como governador Eduardo Campos (PSB) e que o diálogo está aberto tanto com a presidente Dilma como com a postulação do PSB. Diante da situação, José Queiroz afirmou que vai aguardar o posicionamento do PDT nacional, em março.

“Apoio declarado (ao nome de Paulo Câmara). Manifesto a posição da esmagadora maioria do partido. É o sentimento geral do partido para a eleição de Câmara e, na nacional, Lupi dialoga com Dilma e Eduardo Campos. Em março, vamos ver. Está descartado o apoio (a Armando Monteiro)”, destacou, após o anúncio da chapa governista.

O pedetista ainda descartou a possibilidade de perder o comando da sigla. Paulo Rubem poderia tomar a presidência da legenda. A principal queixa é o fato de o PDT possuir apenas comissões provisórias no Estado. “Outros (estados) estavam com comissão provisória nas mãos e atuaram do mesmo jeito. O PDT nacional sabe do avanço do PDT estadual. Se tivéssemos dois deputados federais em cada unidade da federação teríamos maior representatividade. O PDT nacional sabe que, pelas nossas mãos, há partido organizado com credibilidade”, disse Queiroz.

Campos tenta tirar PP da base de Dilma Rousseff

Do PE247

Para reforçar sua candidatura e aumentar o tempo de exposição na TV, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) tenta conquistar o apoio do PP e tirá-lo da base aliada da presidente Dilma Rousseff. No último mês, ele se encontrou três vezes com o senador Ciro Nogueira (PI).

À frente do Ministério das Cidades, o deputado Eduardo da Fonte tem um encontro marcado em março com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre seu espaço na coligação nacional. Dependendo da resposta, o partido pode cruzar a fronteira.

O PP já trabalha com o PSB em acordos estaduais. No sábado, em Porto Alegre, Campos reforçou o apoio à candidatura da senadora Ana Amélia (PP-RS) ao governo gaúcho. No Piauí, praça política de Nogueira, a aliança pré-costurada com o PT pode cair a qualquer momento.

Paulo Câmara será o candidato do PSB

PAULO CAM

Soube, há pouco, que o governador Eduardo Campos (PSB) bateu o martelo: o candidato ao Governo de Pernambuco pelo Partido Socialista Brasileiro é o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, com Raul Henry, do PMDB, na vice. O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), será candidato ao Senado Federal. O anúncio deve ser feito amanhã (21), por volta das 10 horas.

Eduardo concluiu as negociações ontem, depois de uma longa conversa com todos os interlocutores e protagonistas da Frente Popular, inclusive Fernando Bezerra Coelho, que estava em Brasília e foi chamado às pressas para um encontro tarde da noite no Palácio do Campo das Princesas.

O único problema agora será administrar o vice-governador João Lyra Neto (PSB), que esperava ser o escolhido.

Do Blog do Magno Martins

Classes C, D e E serão desafio para Eduardo Campos

Do Poder Online

A avaliação feita pela equipe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é a de que ele terá dificuldade de ganhar o eleitor das classes C, D e E.

De acordo com interlocutores do socialista, é isso o que indicam algumas pesquisas qualitativas encomendadas recentemente pelo partido, que começa a traçar um diagnóstico para a corrida eleitoral.

Os mesmos levantamentos também apontam para uma conclusão já esperada pelo time de Campos. Em colégios eleitorais estratégicos, como é o caso de São Paulo, ele só é reconhecido por uma fatia significativa do eleitorado quando sua imagem aparece associada à da ex-senadora Marina Silva.