Campos confirma a Cid Gomes que é candidato a presidente

Do Brasil 247

Os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, e Cid Gomes, do Ceará, ambos do PSB, tiveram uma longa conversa no início desta semana, em Recife, entre segunda-feira (9) e terça-feira (10). No encontro, Campos foi franco e revelou sua disposição concreta de ser candidato à Presidência em 2014, segundo informa o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog no G1.

Eduardo teria dito que é preciso ter uma segunda candidatura dentro do campo das esquerdas. E acrescentou que fará uma campanha respeitosa na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Vale lembrar que Campos fez um acordo de não-agressão com o também presidenciável Aécio Neves (PSDB), a quem se uniria num provável segundo turno.

Na conversa, Eduardo Campos questionou Cid Gomes sobre sua permanência no partido. Disse que, se ficasse, era para “jogar em parceria”. Em outra conversa com integrantes do PSB, Eduardo Campos disse que se Cid jogar contra sua candidatura presidencial dentro do partido, ele também irá apoiar outras candidaturas no Ceará.

Vice do PT diz que Eduardo Campos ‘mina a base aliada por dentro’

Do Poder Online

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, criticou duramente o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, em seu Twitter nesta quarta-feira (11).

“Até quando assistiremos o Eduardo Campos ficar minando a base aliada por dentro? Tem que dar um basta nessa indefinição. Eduardo Campos que siga seu caminho, desde agora. Não dá para aceitar eles atuarem com quinta coluna”, escreveu em sua página da rede social.

Campos retomou sua agenda de viagens pelo país em agosto. Aos poucos, seu discurso crítico ao governo da presidente Dilma Rousseff vem aumentando e incomodando os petistas. Além disso, em agosto, Campos se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que também despertou a fúria do PT.

Mesmo com bebê a caminho, mulher de Eduardo segue cada passo da campanha

Do Poder Online

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Eduardo e Renata (Foto: Divulgação)

Mesmo com o quinto filho a caminho, a primeira-dama de Pernambuco, Renata Campos, vem monitorando passo a passo a montagem da candidatura presidencial do marido, Eduardo Campos.

Renata está grávida de um menino – que se chamará Miguel, em homenagem ao bisavô Miguel Arraes – e deve dar à luz em fevereiro.

Ainda assim, de acordo com pessoas próximas ao socialista, ela tem assento garantido na campanha, caso decole o projeto do governador de disputar o Palácio do Planalto.

Renata tem participado das reuniões para discutir a eleição, o que, aliás, é tradição na família. Segundo aliados, é ela quem costuma dar, por exemplo, a linha do marketing e apresentação do pernambucano.

Disputas estaduais emperram pacto Aécio-Eduardo Campos

Do Brasil 247

A aproximação entre o líder do PSDB Aécio Neves e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) para vencer a hegemonia petista em 2014 já encontra resistência em alguns campos eleitorais.

Dos 14 estados governados por tucanos e socialistas, no Amapá, no Ceará e no Espírito Santo, os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e Renato Casagrande defendem proximidade com o governo petista. Eles são os mesmos que duvidam da conveniência da candidatura Campos.

Também não há conversa em Goiás, Rio Grande do Sul e provavelmente em Minas Gerais, berço político de Aécio.

Líder do PSB na Câmara e presidente do partido no Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque minimiza as dificuldades. “O motor da eleição não são só os arranjos estaduais. Se tamanho (nos Estados) fosse documento, o PMDB ganharia todas as eleições presidenciais”, disse à Folha.

Para ele, o pacto nacional não implica uma adesão automática nos Estados.

Eduardo Campos quer o tempo de TV de pelo menos 100 deputados

Do Poder Online

Na corrida para tentar amarrar uma aliança forte para a eleição presidencial do ano que vem, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fixou uma meta: quer atrair partidos para uma coligação nacional que sejam capazes de lhe assegurar o tempo de televisão equivalente a pelo menos 100 deputados, já incluídas na conta as 34 cadeiras que o PSB possui na Câmara.

Assim, Campos volta seus esforços para fechar um acordo com pelo menos três partidos: PDT, PTB e PPS. A avaliação feita pelo governador pernambucano a alguns aliados é a de que essas três legendas hoje se mostram mais dispostas abraçar sua candidatura.

Sem o mesmo otimismo, o socialista ainda não desistiu de atrair outros partidos, como o PRB e o Solidariedade, este último prestes a ser criado.

Eduardo Campos já dá como praticamente certo apoio do PPS

Deu no Poder Online

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, praticamente não tem mais dúvidas de que conseguirá atrair o PPS para uma coligação na eleição presidencial do ano que vem.

Como tudo indica que o ex-governador de São Paulo José Serra deve mesmo passar a proposta de se filiar ao partido para disputar o Palácio do Planalto, Campos avalia que dificilmente o PPS optará por outro caminho, como um acordo com a ex-senadora Marina Silva.

A montagem de uma coligação forte é hoje o principal desafio da campanha de Campos. E a prioridade, neste momento, é garantir um tempo de televisão capaz de evitar que fique à margem da disputa.

Governador fez ‘pacto’ com Aécio Neves sem consultar o PSB

Deu no Brasil 247

Apesar de estar empolgada com a possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República, a senadora Lídice da Mata desaprova a aproximação do correligionário com o senador tucano e também presidenciável Aécio Neves por meio do chamado pacto selado entre os dois, pelo qual um não fala mal do outro e focam seus discursos nas falhas da gestão da presidente Dilma Rousseff.

Segundo a senadora que é a pré-candidata da base mais bem colocada para o Governo da Bahia em 2014, Eduardo Campos “tomou a decisão” de fazer o pacto com Aécio sem consultar PSB.

“É uma parceria muito estranha. Acho que Eduardo tem um caminho pela frente e que tem todas as possibilidades de ser um grande líder, só não entendo porque precisa de uma aliança com Aécio. Eduardo não é oposição do governo Dilma, ele integra”, afirmou Lídice da Mata em entrevista ao site Bahia Notícias.

A socialista disse também que não acredita na possibilidade de o pernambucano retirar seu nome do páreo em favor do amigo Aécio, mas pretende reunir o diretório baiano do partido na próxima semana para debater o ‘pacto PSDB-PSB’.

“Se ele (Eduardo Campos) decide que vai com Aécio sem ter um debate no partido, pode não ser forte para ser efetivado. Vejo com preocupação que Eduardo esteja definindo dessa forma”.

Quem ficou ainda mais aborrecido foi o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo. Para ele, a postura de Eduardo Campos é “lamentável”. Jonas afirma que se o PSB se alinhar aos tucanos em nível nacional, o PT não tolerará presença dos socialistas no palanque do candidato que o governador Jaques Wagner escolher para tentar lhe suceder.

“O palanque de Wagner é o palanque da presidenta Dilma. A aliança nacional orienta a aliança dos estados. Não existem dois projetos. Quem sobe no nosso palanque é para defender o projeto nacional da presidente Dilma”.

Massificar nome de Eduardo Campos é prioridade para PSB

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O governador fez palestra na semana passada, em Caxias do Sul (Foto: Sérgio Nogueira)

Deu no Brasil 247

A estratégia do PSB de massificar o nome do nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, visando torná-lo mais conhecido no caso de uma candidatura própria do partido rumo à Presidência da República em 2014, deverá ser intensificada nos próximos meses. Após conseguir uma média de seis pontos de audiência na Grande São Paulo, quando participou de uma entrevista no Programa do Ratinho, exibido pelo SBT na última quinta-feira (29), Campos deverá ampliar a sua participação em eventos fora da região Nordeste, onde concentra o seu maior coeficiente eleitoral, e também deverá participar das inserções partidárias estaduais do PSB em todo o país.

De acordo com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, neste momento o partido não está interessado em contabilizar os pontos de audiência da participação de Campos em programas como o do Ratinho ou mesmo de contabilizar os índices das pesquisas eleitorais. “A nossa fase atual não é de consultar pesquisas, mas sim tornar o nome do Eduardo o mais conhecido possível em todo o país. Por isso vamos intensificar a participação dele em vários atos e eventos, além de trabalharmos a presença dele na nossa segunda rodada de inserções no rádio e na televisão”, afirmou.

A estratégia a ser empregada pelo PSB segue o modelo delineado no primeiro semestre deste ano, quando Campos intensificou paulatinamente sua participação em eventos que envolviam aparições públicas e articulações políticas por todo o país. A ideia é apresentar o governador como um gestor moderno e que possui resultados positivos para mostrar, além de ser um rosto novo, com ideias novas, mostrando sintonia com o desejo de mudança expressado por parte do eleitorado nas manifestações que ganharam várias cidades do Brasil nos últimos meses.

Já as inserções partidárias de rádio e televisão levadas ao ar em nível estadual terão seus espaços dedicados à intervenção de Eduardo, a exemplo do que aconteceu no primeiro semestre. No plano nacional, o partido tem direito a dois programas, de dez minutos cada. Como o primeiro já foi levado ao ar no primeiro semestre, resta o segundo, marcado para o dia 10 de outubro. As inserções podem ser veiculadas em oito dias por ano, sendo metade no primeiro semestre e o restante no segundo. Com cinco minutos no total, os programetes podem ter 30 segundos ou um minuto de duração. Já as inserções estaduais, que somam 40 minutos, também podem ser veiculadas em esquetes de 30 segundos ou um minuto.

Roberto Amaral: ‘Não há razão para o PSB sair do governo’

Deu no Brasil 247

O vice nacional do PSB

O vice-presidente nacional da sigla

A oferta que o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, deverá fazer, nesta terça-feira (3), em Fortaleza, ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para que este aceite o comando do diretório do partido que ele está criando, o Solidariedade, não parece preocupar a direção do PSB. “O Cid não vai aceitar. Ele não deve deixar o partido. E se o Paulinho entregar (o comando do diretório), o Solidariedade seria mais uma legenda de aluguel”, resumiu o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Em relação às pressões para que o PSB entregue os cargos que ocupa no governo federal, Amaral disse que a legenda não se submeterá a vontade de terceiros. “Não há razão para sairmos do governo. Somos da base desde 2010. E a nossa agenda somos nós quem definimos. Nenhum partido e nem a imprensa irá decidir por nós”, afirmou.

Cid é uma das poucas vozes contrárias a uma candidatura própria por parte do PSB e já se manifestou abertamente favorável a que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e permaneça na base de apoio do governo. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, a criação do Solidariedade tem sido acompanhada de perto pelo PSDB, que tenta atrair os integrantes da nova legenda para a base de apoio da candidatura à Presidência do senador Aécio Neves. Caso Cid venha a optar por deixar a sigla pessebista, abre-se uma possibilidade para que o seu irmão, o ex-governador Ciro Gomes, que hoje também milita no PSB, também venha a apoiar o projeto tucano. Ciro, assim como Cid, já defendeu publicamente o apoio à reeleição da presidente Dilma, mas nos últimos meses mudou de ideia e vem defendendo uma candidatura própria por parte do PSB.

Apesar da movimentação realizada pelos partidos na tentativa de cooptar novos integrantes e formar alianças visando às eleições de 2014, Amaral observa que o mês de setembro será decisivo para o próximo pleito. “As filiações partidárias terão uma forte influência no que vai acontecer e na estratégia que os partidos irão adotar. Só depois do dia 4 é que teremos uma definição mais concreta sobre tudo isso”, disse o dirigente pessebista.

Cid Gomes pergunta se PSB será auxiliar do PSDB em 2014

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Governador do Ceará defende manutenção de aliança com o PT (Foto: Divulgação)

Deu no Brasil 247

Depois das últimas estripulias, que vão da contratação de um buffet para servir caviar e camarão por R$ 3,4 milhões à postagem de uma foto com o filho ao colo enquanto estava ao volante, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), voltou a criticar o seu próprio partido. Em seu perfil no Twitter, Cid questionou o papel que a legenda socialista irá desempenhar nas eleições do próximo ano. “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014”, postou.

O comentário na rede social vem na esteira do encontro que o presidente nacional da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teve com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), em sua residência, no Recife. No jantar, realizado na quinta-feira (29), teria sido discutido a formação de alianças, eventuais apoios no caso de um segundo turno e um pacto de não agressão durante a corrida presidencial.

A aproximação entre PSB e PSDB coloca o governador cearense em uma posição incômoda. Cid sempre defendeu a manutenção da aliança histórica que o seu partido mantém com o PT e já declarou publicamente apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). As posições e questionamentos por parte do governador já levaram a vários integrantes da cúpula da legenda socialista a dizerem que ele estaria sabotando a candidatura presidencial de Campos ainda no nascedouro.

Atualmente, Cid Gomes é uma das poucas vozes contrárias a uma candidatura própria e está cada vez mais isolado dentro do PSB, situação que vem se agravando desde as últimas polêmicas protagonizadas por ele. Agora, com a perspectiva cada vez mais real de uma candidatura própria por parte da legenda pessebista e com a aproximação do PSDB para discutir a formação de uma aliança, o emparedamento do governador cearense parece estar cada vez mais próximo.

O comentário feito pelo Twitter vem na sequência das declarações feitas pelo tucano Aécio Neves, que afirmou, momentos após o encontro com Campos, que gostaria de construir uma “nova agenda para o país”, além de nunca ter escondido o desejo de firmar uma aliança com o governador pernambucano. Campos, por sua vez, disse que apesar de estar em “campo político diferente” do tucano mineiro, é preciso manter o diálogo aberto. “Nós não temos que necessariamente concordar sobre tudo ou estar no mesmo espaço político. Acho que a gente pode ajudar a construir no Brasil uma nova prática política”, declarou.

A falta de diálogo junto aos partidos da base aliada e da oposição tem sido um dos motes das críticas feitas por Campos e dirigidas à presidente Dilma Rousseff, o que soa como mais um indicativo de que o PSB prepara o seu desembarque do governo federal para disputar as eleições presidenciais de 2014.

E como esta movimentação pode levar Cid ao mais completo isolamento dentro do seu próprio partido, resta a ele questionar os rumos da legenda como uma forma de se fazer ouvir, estratégia que, pelo visto, não parece preocupar nem um pouco o restante do partido.