Fernando Filho é o nome mais rejeitado em Petrolina

O deputado federal Fernando Filho (PSB), que disputou as eleições para prefeito de Petrolina em 2012, tendo perdido para Júlio Lóssio (PMDB), é o pré-candidato que aparece com a maior rejeição entre todos os nomes estimulados pelo Instituto Opinião. Dos entrevistados, 16% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo lugar aparece Rosalvo do Psol, com 8%.

Entre os que se situam na liderança da pesquisa para suceder Lóssio, o petista Odacy Amorim é o que detém maior taxa de rejeição: 5,8%, enquanto Adalberto Cavalcanti, do PMB, aparece com 4,5%. O Coronel Leite, secretário de Educação, desponta com 5%, Tio Julinho, também secretário municipal, tem 4,5%, Ednaldo Lima, secretário de Habitação, 3,8%, Orlando Tolentino, também secretário, 3,3%, Lucas Ramos (PSB) 2%, e Marcelo Cavalcanti, que não pontuou em nenhum dos cenários, 0,8%.

No cenário em que o nome de Fernando Filho é trocado pelo irmão Miguel Coelho, ambos do PSB, Rosalvo do Psol assume a liderança em rejeição com 9,5%, seguido de Odacy Amorim, que sobe de 5,8% para 6,3%. Miguel Coelho aparece em seguida com 6,3%, Adalberto Cavalcanti tem 5,8%, seguido de Coronel Leite com 5%, Tio Julinho 4,8%, Ednaldo Lima 4%, Orlando Tolentino 3,8%, Lucas Ramos 2,8% e Marcelo Cavalcanti 1,3%.

As maiores taxas de rejeição a Fernando Filho se situam entre os eleitores com grau de instrução da 5ª a 8ª séries (20%), entre os eleitores com renda familiar entre um a três salários mínimos (19,6%) e entre os eleitores mais jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (18,2%). Por sexo, as maiores taxas de rejeição estão entre os eleitores femininos – 17,5% contra 14,4% dos eleitores masculinos.

A pesquisa foi a campo nos últimos dias 17, 18 e 19 deste mês, num universo de 400 entrevistados. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 021.15/2016. As entrevistas com os moradores da zona urbana foram realizadas nos bairros Alto da Boa Vista, Alto do Cocar, Antônio Cassimiro, Areia Branca, Atrás da Banca, Centro, Cidade Universitária e Cohab 06.

Incluiu ainda Cohab Massangano, Cosme e Damião, Dom Avelar, Gercino Coelho, Jardim Amazonas, Jardim Maravilha, Jardim São Paulo, Jatobá, João de Deus, José e Maria, Loteamento Recife, Maria Auxiliadora, Mandacaru, Ouro Preto, Pedra Linda, Pedro Raimundo, Quati, Rio Corrente, São Gonçalo, São José, Vila Débora, Vila Eduardo, Vila Esperança, Vila Marcela e Vila Mocó.

Já zona rural abrangeu o Assentamento Terra da Liberdade, Catinguinha, Distrito de Rajada, Km 25, Massangano, Nova Descoberta, Núcleo Habitacional 02 (N02), Núcleo Habitacional 06 (N06), Núcleo Habitacional 07 (N07), Núcleo de Serviço 01 (NS 01), Núcleo de Serviço 02 (NS 02), Pau Ferro, Pedra da Cerca, Pedra Grande, Pedrinhas, Ponta da Ilha, Roçado, Serrote do Urubu, Tapera, Uruás e Vila 12.

A difícil missão de vestir a camisa do PT

Do Diario de Pernambuco

Não está fácil ser petista nos dias de hoje. Especialmente depois que estourou o escândalo da Petrobras, integrantes conhecidos da legenda têm sido hostilizados em locais públicos simplesmente por serem do PT. O último episódio foi com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, ofendido em um restaurante da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A ação foi filmada e divulgada por clientes que engrossaram o coro. Antes disso, porém, outros ministros, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), passaram por saias-justas durante compromissos pessoais.

Patrus foi abordado por um homem dizendo ser empresário e colocando no “PT ladrão” a culpa por ter de demitir funcionários. Outro homem disse: “fora petista bolivariano, a roubalheira do PT está acabando”. Confrontado pelo secretário-adjunto de Educação, Carlão Pereira (PT), que estava com Patrus, o empresário disse sonegar impostos para não dar dinheiro para o PT. Nervoso, Patrus disse que entraria com um processo e que é “muito mais honesto” que o interlocutor.

Outro que foi hostilizado – e duas vezes – foi o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em maio, quando almoçava em um restaurante em São Paulo, um homem se levantou e bateu o talher em uma taça para pedir atenção. Ele comunicou a todos a “ilustre” presença do ex-ministro do governo Dilma e afirmou que ele “brindou” o país com o Mais Médicos, “um gasto de R$ 1 bilhão que nós todos otários pagamos até hoje”. Mais recentemente, em 2 de outubro, Padilha, agora secretário municipal de Saúde, foi xingado de ladrão, depois de tomar cerveja vestindo uma camisa com o logotipo da prefeitura.

EM PERNAMBUCO

A aversão ao PT não é só em relação ao alto escalão de Brasília. Depois de terminar um mandato com uma alta popularidade, o ex-prefeito do Recife João Paulo e atual superintendente da Sudene também passou por constrangimento na quinta-feira retrasada, quando desembarcou no Aeroporto Guararapes, no voo do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), e foi chamado de ladrão pelos simpatizantes de Bolsonaro.

João Paulo publicou uma nota em seu perfil do Facebook intitulada “Chega de ódio”.

Ele lembrou ter mais de quarenta anos de militância política. “Lutei muito também pela democracia, que me é muito cara. Na época da ditadura militar, iniciava minha militância política. Uma fase difícil, onde o ódio de classe era presente e assustador. O incômodo com os avanços sociais conquistados nos Governos Lula e Dilma trouxe de volta um ódio incontrolável de quem quer manter as coisas como sempre foram: pobre no lugar de pobre e rico no lugar de rico. É urgente parar!”, escreveu.

Para o brasilianista e o Professor de Ciência Política da Universidade de Sorbonne, em Paris, Stéphane Monclaire, um dos erros que corrobora com esse sentimento é a defesa feita pelo PT de pessoas que foram denunciadas pela Justiça e condenadas. Para ele, quando o partido que não expulsa lideranças envolvidas em corrupção, perde a noção da ética. “É preciso se livrar de pessoas que não combinam com a República”, diz.

Medo de rejeição de eleitor muda discurso do PSDB

Do Congresso em Foco

A cúpula do PSDB, principal partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, mudou o foco de seu discurso. Nos últimos dias, os tucanos têm falado mais sobre crise econômica e soluções para o país do que o impeachment da petista. Pesquisas internas da legenda e projeções do mercado financeiro levaram a crer que a imagem do partido estava desgastada e até mesmo os eleitores fieis estão insatisfeitos com a forma como se combateu o governo federal nos últimos meses. As informações são da Folha de S.Paulo.

As pesquisas revelaram que o debate sobre o afastamento da presidente tem levado a exaustão dos eleitores, que esperam propostas de soluções para o país. As projeções mostraram desgaste da classe política, além de revelar que os tucanos não tiveram benefício algum com a perda de popularidade do governo. Com o resultado obtido, o PSDB já adotou nova postura e começou a demonstrar apoio às medidas do ajuste fiscal propostos pela equipe econômica do Planalto.

“A crise é pior para Dilma e o PT, mas é ruim para todos nós”, disse, ao jornal, um deputado da sigla.

Nomes de peso dentro da sigla, como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador José Serra (SP), considerados da ala moderada, costumavam defender a mudança de comportamento.

“Acho bom que o PSDB deixe claro que a política do quanto pior melhor não corresponde à nossa formação e à nossa tradição, a despeito de votações anteriores, como na questão do fator previdenciário”, afirmou Serra.

A alteração criou desconforto entre os tucanos e outros partidos que fazem oposição a Dilma, como o PPS e o DEM. Líderes dos dois partidos oposicionistas disseram estar surpresos com a informação de que o PSDB decidiu aprovar a Desvinculação de Receitas da União (DRU), instituída no governo FHC. O mecanismo dá ao governo mais flexibilização para manejar o orçamento, o que interessa ao ajuste fiscal do governo.

“O DEM vai ser mais duro nesse debate”, disse o líder do partido na Câmara, Mendonça Filho (PE). “O PT vai ter que pedir desculpas ao Brasil. Eles entraram com uma ação contra a DRU no Supremo, quando ela foi criada.”

Ibope indica aumento da rejeição ao PT

Do Estadão Conteúdo

Ocupante da Presidência da República desde o início de 2003, o PT é hoje o partido com maior rejeição no Brasil, segundo pesquisa Ibope feita na segunda quinzena de outubro. Do total de entrevistados, 38% apontaram a legenda de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff como aquela de que menos gostam. No outro extremo, 12% indicaram o PT como partido preferido – ou seja, para cada petista, há cerca de três antipetistas no País.

No ranking da rejeição, o PT não apenas está em primeiro lugar, mas é o líder disparado. Em distante segundo lugar, com 30 pontos porcentuais a menos, está o PSDB (8% de rejeição). O PMDB, com 6%, aparece em empate técnico, também na segunda colocação.

É a primeira vez que o Ibope mede a rejeição às legendas com uma pergunta específica (“de qual desses partidos você gosta menos?”). Não é possível, portanto, saber se a onda antipetista está em seu ápice. Mas há indícios de que essa tendência no eleitorado se fortaleceu desde o ano passado.

Em outubro de 2014, pouco antes da eleição presidencial vencida por Dilma, o PT tinha uma imagem “favorável” ou “muito favorável” para 41% dos eleitores, também segundo o Ibope. Outros 46% viam o partido de forma “desfavorável” ou “muito desfavorável”. De lá para cá, a parcela com opinião contrária ao PT cresceu para 70%, enquanto os favoráveis se reduziram a apenas 23%.

Outro indicador do desgaste dos petistas é a evolução da taxa de preferência pela sigla. Em abril de 2013, pouco antes da onda de manifestações de protesto pelo País, o PT era o partido preferido de 36% da população – o melhor resultado para a legenda em uma década.

Mas os protestos de rua provocaram mudanças significativas na opinião pública: em julho de 2013, a taxa de preferência pelo PT já havia caído para apenas 22%.

Desde então, apesar de ter vencido a eleição presidencial de 2014, o partido foi associado a novos episódios de desgaste, entre eles o agravamento da crise econômica e o escândalo de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

O PSDB, partido que disputou com Lula e Dilma os segundos turnos das quatro últimas quatro eleições presidenciais, não se beneficiou diretamente da queda de popularidade de seu principal adversário.

Os tucanos também têm hoje uma imagem pior do que de outubro de 2014. Na época, segundo o Ibope, a soma de opiniões “desfavoráveis” e “muito desfavoráveis” sobre a sigla chegava a 45%. Atualmente, atinge 50%.

Por outro lado, no ranking da preferência partidária, é a primeira vez que o PSDB empata tecnicamente com o PT no primeiro lugar – mas o fenômeno se explica mais pela queda dos petistas que pela ascensão dos tucanos.

GEOGRAFIA

A rejeição ao PT é maior na região Sul, onde 46% dos entrevistados apontam a legenda como aquela de que menos gostam – taxa oito pontos porcentuais superior à média nacional. Também se concentra nos setores mais escolarizados e de renda mais alta

Entre os eleitores com curso superior, a taxa de rejeição ao partido chega a 50%, mas cai para 28% entre os que estudaram até a quarta série. Na divisão do eleitorado por renda, o PT é o mais rejeitado por 46% dos que ganham mais de cinco salários mínimos, e por 28% dos que recebem até um salário mínimo.

O partido também sofre maior rejeição entre os mais jovens (43% na faixa de 16 a 24 anos) que entre os mais velhos (33% entre aqueles com 55 anos ou mais).

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios do País entre os dias 17 e 21 de outubro. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Convocação de filho de Lula e de ex-ministros é rejeitada por CPI do Carf

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Os pedidos de convocação de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, e dos ex-ministros Gilberto Carvalho e Erenice Guerra foram rejeitados por unanimidade, nesta quinta-feira (5), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os pedidos foram propostos pelo presidente da CPI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que já havia apresentado requerimentos iguais antes, o que gerou reclamação da relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

— É a terceira vez que o requerimento sobre a ex-ministra Erenice é votado. Nas duas vezes anteriores foram rejeitados. São requerimentos com objetivos meramente políticos. O político não pode sobrepor ao técnico. Nós não vamos desvirtuar os objetivos da CPI — afirmou.

A senadora também defendeu o filho do presidente Lula.

— Não estou prejulgando, mas uma grande injustiça está em curso. Não há nada que sugira que ele tenha cometido algum crime. Luís Cláudio é apenas dono de uma empresa que recebeu pelo serviço prestado a um escritório envolvido no escândalo de corrupção — disse.

Ataídes de Oliveira discordou e disse que fatos no âmbito da operação Zelotes justificavam novos pedidos de oitivas.

— Há ligação contundente dos ex-ministros e do Luís Cláudio na venda de medidas provisórias. Esses requerimentos já haviam sido apresentados por mim e foram rejeitados. Agora, diante de novos fatos da quarta fase da Operação Zelotes, vejo que há fraturas expostas em relação a esses três convocados — argumentou.

A Zelotes investiga fraudes nos julgamentos do Carf. No fim de outubro, três empresas do filho do ex-presidente Lula foram alvos de ações de busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal, uma delas, a LFT Marketing, teria recebido pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni, investigado por ter atuado de forma ilegal no Congresso na aprovação das medidas provisórias 512/10 e 627/13, que beneficiaram o setor automotivo.

“Rejeição do TCU preocupa”

Do Blog da Folha

O governador Paulo Câmara (PSB) avaliou como “preocupante” a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional. Segundo o socialista, as informações do parecer do órgão e contas precisam “ser muito em trabalhadas, destrinchadas e corrigidas”. A votação do Legislativo sobre o exercício financeiro da petista pode provocar um processo de impeachment contra a majoritária, caso um requerimento seja aberto com base na reprovação do exercício financeiro.

Indagado a respeito de como rejeição das contas da presidente afetam a relação do governo com o PSB, o socialista afirmou que o impacto ainda precisa ser avaliado.

“Isso é um novo debate, isso é uma nova discussão. Há o posicionamento de um tribunal como o TCU, que precisa ser observado pelo partido, pela nossa bancada. A executiva foi convocada, isso vai ser discutido de maneira responsável, como nós sempre discutimos, mas em dúvida nenhuma isso vai ser levado em consideração”, opinou, após o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, na sexta (9).

Na próxima quarta (14), o PSB reunirá sua Executiva nacional para definir se irá para oposição ou se manterá a postura de independência. Os governadores da sigla defendem que os socialistas mantenham a postura para não complicar a relação com o Palácio do Planalto, mas a bancada da agremiação defende a radicalizar da postura.

“O partido precisa se posicionar de maneira a trabalhar o nosso posicionamento em relação ao futuro porque realmente há um dado objetivo, um dado concreto que foi o julgamento do TCU”, defendeu.

Em relação à possibilidade do eventual impeachment da presidente Dilma abrir precedente para municípios e estados, o chefe do executivo estadual foi categórico: “Não acredito que o julgamento possa criar nenhum clima de instabilidade em relação aos governos e prefeituras. Basta fazer as coisas de acordo com o que a gente acredita que é o correto e que a lei determina. Sempre buscando orientação. Quando não se sabe, se conversa com os órgãos de controle, se conversa com o tribunal de Contas e se encontra soluções consensuais”, afirmou.

TCU recomenda rejeição das contas de 2014 do governo Dilma

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Da Agência Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ontem (7), por unanimidade, a rejeição das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff. Os ministros acompanharam o voto do relator do processo, ministro Augusto Nardes, em sessão extraordinária realizada no plenário do TCU. Com isso, o tribunal apresenta sua recomendação ao Congresso Nacional, que deverá aprovar ou não as contas do governo.

A análise do TCU ocorreu sobre duas questões. Uma delas foi o atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, referentes a despesas com programas sociais do governo, o que configuraria operação de crédito.

O outro ponto, questionado pelo Ministério Público, tratou de cinco decretos envolvendo créditos suplementares assinados pela presidenta Dilma Rousseff, sem autorização do Congresso Nacional.

Nou voto, Augusto Nardes destacou que houve “afronta de princípios objetivos de comportamentos preconizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, caracterizando um cenário de desgovernança fiscal”. Ele também afirmou que o governo criou “uma irreal condição”, que permitiu um gasto adicional de forma indevida.

“O não registro dos pagamentos das subvenções, o não registro de dívidas contraídas e a omissão das respectivas despesas primárias no cálculo do resultado fiscal criaram a irreal condição para que se editasse o decreto de contingenciamento em montante inferior ao necessário para o cumprimento das metas fiscais do exercicio de 2014, permitindo, desse modo, a execução indevida de outras despesas”, concluiu Nardes.

STF nega progressão de regime a condenados no mensalão

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem (15) o pedido de três condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, para cumprir o restante da pena em casa, no regime aberto. A maioria dos ministros entendeu que os ex-deputados Pedro Corrêa e Pedro Henry e o advogado Rogério Tolentino devem pagar a multa estipulada pela condenação para terem direto ao benefício.

Com base no mesmo entendimento, na semana passada o STF também rejeitou progressão de regime do ex-deputado federal Romeu Queiroz, Segundo os ministros, ele precisa pagar multa de cerca de R$ 1,2 milhão.

Além de processo do mensalão, o ex-deputado Pedro Correa é alvo da Operação Lava Jato. Ele foi preso semana passada. Segundo o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, há indícios de que o ex-deputado continuou recebendo propina do esquema de desvios da Petrobras, mesmo durante o julgamento da Ação Penal do mensalão.

Armando Monteiro Neto continua liderando rejeição em Pernambuco

Do Blog do Jamildopesquisa de medo

A pesquisa da Nassau mostra que o candidato do PTB, Armando Monteiro Neto, lidera a rejeição entre os eleitores pernambucanos. No levantamento, 18% dos entrevistados afirmaram que tem medo do político vir a se tornar governador. Na versão anterior, a rejeição somava 12%

Já o socialista Paulo Câmara mete medo em 11% dos entrevistados. Na versão anterior, a rejeição era 8%

A situação atual pode provar que tem dado resultado a estratégia dos socialistas de apresentar o senador do PTB como o candidato anti-Eduardo. O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, tem batido nesta tecla quase todos os dias, levando bordoadas de volta dos aliados de Armando Monteiro.

Pelo lado do petebista, o dado pode mostrar ter sido um erro estratégico levar o caso do avião de Eduardo Campos ao debate e ao guia eleitoral. Sem poder provar irregularidade contra o adversário, passa a ideia de desespero e irresponsabilidade, ajudando a ampliar a rejeição. Em política, quem bate acaba sempre recebendo de volta parte dos golpes que desfere.

No mesmo levantamento, os nanicos Jair Pedro (8%), Pantaleão (7%) e Zé Gomes (2%) também se destacam. Com seu discurso radical, o candidato do PSOL chega a ter mais pontos de rejeição do que intenção de votos.

Como faz cruzamentos por regiões e por renda, a pesquisa ponta a situação da rejeição em relação a esses recortes.

De acordo com os números, a maior rejeição do petebista ocorre na Zona da Mata, onde atinge 24%. Uma das possibilidades seja a origem social do candidato, cuja família é apresentada como detentora de usinas, com todo o preconceito associado à atividade.

No Recife, onde os socialistas detém o comando da Prefeitura, a taxa de rejeição soma 20%, contra 16% na Região Metropolitana do Recife. A melhor performance neste indicados apresenta-se no sertão, com uma taxa de 11% apenas.

Já o candidato do PSB tem a sua maior rejeição justamente no sertão, com 22%. O dado pode provar que o candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho, não está conseguindo transferir votos para o candidato majoritário. Na região do São Francisco, o indicador é 17%.

Tirando essas duas regiões, Paulo Câmara tem 12% no Agreste e 10% na RMR.

No Recife, como era de se esperar, em função da gestão socialista, tem um dos menores índices, com 9%.

A menor rejeição, 6%, ocorre na Zona da Mata, justamente onde Armando Monteiro tem o seu pior desempenho. O bom desempenho pode ser atribuído aos efeitos do programa chapéu de palha. Não por acaso, nesta campanha, o petebista prometeu manter e ampliar o programa, se eleito.

Rejeição dos candidatos a presidente sobe em Pernambuco a poucos dias da eleição

Do Blog do Jamildo

A dez dias da votação, a rejeição dos candidatos a presidente Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) cresceu em Pernambuco. O dado, divulgado nesta quinta-feira (25), é da pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal Leia Já e publicada em parceria com o Jornal do Commercio.

Vinte e quatro porcento dos eleitores responderam que têm medo que a atual presidente seja reeleita, dois pontos a mais que o cenário do levantamento divulgado no último dia 11. Paradoxalmente, as intenções de voto na petista aumentaram de 37% para 43%.

A rejeição à candidata socialista aumentou mais que à petista – passou de 13% para 17%. Para Aécio é ainda pior, já que 10% dos eleitores temiam a sua eleição duas semanas atrás e agora são 18%.

Ao mesmo tempo, Dilma é considerada por 43% dos eleitores pernambucanos como a mais preparada para a gestão do Palácio do Planalto. Marina está em segundo, com 39%, e Aécio aparece apenas com 5%.

A socialista e a petista estão próximas em relação ao número de eleitores que as admiram e confiam nelas. Quarenta porcento admiram Dilma e 37% veem Marina da mesma forma. A presidente tem 41 pontos entre os que confiam nela e a socialista, 38%.

CONHECIMENTO – Entre os melhor colocados na pesquisa, Aécio foi o que teve maior variação do conhecimento em relação ao eleitorado. Antes totalmente desconhecido por 23% dos entrevistados, agora é por 19%. Os que declararam conhecer muito bem as suas propostas são 21%, três pontos a mais que na pesquisa anterior.

DADOS DA PESQUISA – As entrevistas foram realizadas entre os dias 22 e 23 de setembro, essas segunda (22) e terça-feira (23). Ao todo, 2.480 pessoas foram entrevistadas. O nível de confiança é de 95%. Na Justiça Eleitoral, a pesquisa foi registrada sob o número PE-00028/2014, no dia 18 deste mês.