Profissionais se reúnem para elaboração de Plano de Medidas Socioeducativas em meio aberto

Na manhã desta, terça-feira, 13, a Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais realizou o I Seminário para Construção do Plano Decenal de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Caruaru.

O evento segue uma recomendação nacional, onde todo município deve elaborar seu plano, tendo como parâmetro o Sistema nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE), que é voltado para o acompanhamento de adolescentes e jovens que cometeram atos infracionais e estão cumprindo medida socioeducativas em meio aberto de liberdade assistida  ou com prestação de serviço à comunidade, por determinação judicial.

Atualmente, cerca de 200 adolescentes e jovens são acompanha pelo município, através do Centro de Referência Especializado em Assistência Social(Medida Socioeducativa) e pelo  Centro de Educação Popular Comunidade Viva (Comviva).

 

Segundo a diretora de proteção especial, Cíntia Medeiros, o plano será composto por  atividades estratégicas que irão nortear o atendimento que é voltado para esse público. “A medida socioeducativa é a resignificação do ato infracional, de forma a responder à prática de um delito de maneira educativa, de forma que o adolescente ou jovem não venha mais a incorrer no mesmo erro”, pontuou a diretora.

 

O evento, que foi organizado em quatro eixos: Gestão do SINASE, Qualificação do atendimento, Participação Cidadã e Sistema de Justiça, teve a participação de representantes do Comviva, Condica, Funase, Gerência Regional de Educação (GRE) e Ordem dos Advogados do Brasil(OAB). Também participaram do encontro, órgãos diretamente ligados ao governo municipal, a exemplo da  Secretaria de Educação, Centro de Atenção ao Usuário de Droga(Caud), Centros de Acolhimento I e II, Creas-MSE e Centros de Referência em Assistência Social(Cras) da zona urbana e do campo.

Consul geral do Recife visita sede do Detran-PE

O diretor presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – Detran-PE, Charles Ribeiro, recebeu em seu gabinete, o cônsul-geral dos Estados Unidos no Recife, Richard Reiter, acompanhado do cônsul-administrativo, Daniel Hughes, do gerente Victor L. Arantes e do chefe de segurança, Andrew Sellhorn.

No encontro, que contou também com a presença do diretor geral do Detran-PE, Sebastião Marinho, foi apresentada ações educativas realizadas pelo Órgão, como as Blitz Educativa, Detran nos Municípios e Maio Amarelo. Além disso, Ribeiro destacou as mudanças aplicadas na obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, destacando as novas tecnologias no pátio de prova prática, em especial, o sistema de monitoramento biométrico e facial.

No tocante ao número de acidentes com motos, Charles enfatizou que Pernambuco teve uma redução de 5,5% em 2015, quando comparado ao ano de 2014, e ainda a diminuição de número de mortes em 12%, isso tudo após as intervenções do Detran-PE voltada aos condutores desses veículos, em especial, as cinquentinhas, que passaram a ser emplacadas e ter a exigência da carteira de habilitação.

“É sempre muito importante compartilhar como é o funcionamento do Detran de forma macro, destacando todas as nossas áreas de atuação, desde a educacional e preventiva, até a de formação de novos condutores. Além disso, são nesses encontros que muitas vezes firmamos parcerias em benefício da população, acolhendo ideias oriundas de outras esferas”, finalizou.

Construção do acesso ao bairro Nova Caruaru ganha visibilidade

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As obras do acesso ao bairro Nova Caruaru estavam imperceptíveis até esta terça (13). Porque elas foram iniciadas pela limpeza do terreno desapropriado da fábrica e pela construção de um muro para a propriedade. Mas, nessa tarde o antigo muro foi derrubado. Agora quem passar pelo local consegue ter uma ideia de como ficará a nova entrado do bairro que funcionará, também, como um prolongamento da avenida Agamenon Magalhães, passando embaixo do viaduto, chegando até a rua Pedro Maurício de Santana, que foi calçada no ano passado e vai até o Parque Drayton Nejaim, construído em 2014.

Os trabalhos de terraplanagem, construção de canteiro central e a passagem do asfalto serão os próximos passos da obra, que tem cronograma estabelecido em seis meses.

O investido total dessa obra será de R$ 714.849,74, sendo que R$ 71.484,97 são de contrapartida do município e o restante é investimento do Estado.

Câmara debate criação de Conselho de Jornalismo

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público promoveu audiência pública, para debater o Projeto de Lei (PL) 3981/08, do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Jornalismo. O evento foi solicitado pelo deputado Augusto Coutinho (SD-PE), relator da proposta no colegiado. “A profissão de jornalismo sempre padeceu da ausência de um órgão disciplinador, firme na ética. Prestando serviços de grande importância para a sociedade, é comum observar os bons profissionais e os excessos de profissionais pouco éticos, que marcam negativamente a imagem da classe”, observa o parlamentar.

Na avaliação de Coutinho, “apenas com este motivo já poderia ser justificada a criação de um controle oficial, entretanto passamos por períodos na história do País, marcados pela repressão, na tentativa de controle da imprensa e, recentemente, o governo tentou novamente fazer esse controle, indiferente à vontade da classe”. Para ele, “fica clara a necessidade de instituir um órgão consentido pela própria classe e que tem o interesse em zelar pela ética, os profissionais, bem como gerir a relação com a sociedade, que se utiliza dos bons serviços valorosos da informação”. Debatedores: José Carlos Torves, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Luiz Carlos Azedo, da Associação Brasileira de Imprensa.

Câmara aprova MP que recria Ministério da Cultura

Em sessão realizada, nesta terça, os deputados aprovaram no Câmara a medida provisória que recria o Ministério da Cultura e cria as Secretarias Especiais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e dos Direitos da Pessoa Idosa.

O texto aprovado é de autoria da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). Na discussão da matéria foi excluída, contudo, a criação da Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No entendimento dos deputados, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já cumpre esse papel.

A recriação do Ministério da Cultura ocorreu após polêmica gerada com a determinação de sua extinção, pelo presidente Michel Temer. As atribuições da pasta seriam inicialmente transferidas pera o ministério da Educação. A decisão de Temer ocorreu no âmbito da reforma administrativa que ele implantou ainda durante a sua interinidade do cargo. Após reações de vários setores, Temer recuou da ideia e enviou nova MP para o Congresso recriando a pasta.

As idas e vindas do presidente foram lembradas hoje no plenário por integrantes da oposição. “Pasmem! Um País que apresenta uma proposta para acabar com o Ministério da Cultura quer que o seu povo não faça o resgate da sua história, da sua arte, das suas tradições, da sua diversidade, das riquezas culturais que têm no Brasil. Foi necessário que a sociedade se mobilizasse, principalmente, na parte artístico-cultural, e nós conseguimos com as nossas denúncias e com a pressão da sociedade convencer o governo de recolocar o tema da estrutura do Ministério da Cultura no nosso País”, afirmou o deputado Bonh Gass (PT-RS).

Apesar das críticas de petista ao governo, a MP foi aprovada sem resistência de integrantes da oposição. “Nós já fizemos o entendimento para poder votar as medidas provisórias. Quero agradecer à Minoria pela compreensão de que nós temos nessas medidas provisórias, todas elas, prazos de validade. São medidas provisórias importantes para o País. Quero também aqui registrar e agradecer à Minoria pelo entendimento e compreensão”, afirmou o líder do governo, André Moura (PSC-SE).

Aécio elogia Temer por ser contra aumento dos ministros

Em visita na tarde desta terça-feira, no Palácio do Planalto, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), elogiou o presidente Michel Temer por ter se posicionado contrariamente à aprovação do projeto de reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa da rejeição da proposta foi uma das principais bandeiras da bancada do PSDB do Senado nas últimas semanas, que se opôs à maioria dos senadores do PMDB, partido de Temer e que inicialmente foram favoráveis à concessão do aumento.

Em entrevista ao jornal O Globo no domingo, Temer disse que a eventual aprovação do reajuste dos subsídios do STF iria gerar uma “cascata gravíssima” com repercussão financeira para a União, Estados e municípios, uma vez que essa elevação nos vencimentos serve como o teto do funcionalismo público – pela proposta, subiria dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Temer também adotou essa posição clara nesse debate após receber a sinalização da nova presidente do Supremo, Cármen Lúcia, de que era contrária à concessão neste momento do reajuste para os ministros da Suprema Corte. A manifestação do presidente fez com que a bancada do PMDB da Casa recuasse da ideia de levar adiante a tentativa de acelerar a votação do projeto, que já passara pela Câmara e está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Na visita, que foi rápida, Aécio e Temer conversaram também sobre a PEC do teto dos gastos e a reforma da Previdência, duas das prioridades do ajuste fiscal do governo.

14 Estados ameaçam declarar calamidade pública

Governadores do Norte e Nordeste se reuniram com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para pedir um socorro de R$ 7 bilhões e ameaçaram decretar estado de calamidade pública na próxima semana em pelo menos 14 Estados das duas regiões. Ficariam de foram apenas Ceará e Maranhão, segundo autoridades presentes.

A linha de raciocínio dos governadores é de que o possível estado de calamidade decretado em peso pelos Estados pode prejudicar a imagem do país como um todo e, com isso, fragilizar também a imagem do governo do presidente Michel Temer, que deixou a interinidade há duas semanas.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, disse que essa situação será “péssima para a confiança no país”. Afirmou, ainda, que a União deve perceber que “é a saúde da economia nacional que está causando tudo isso”.

Os governadores dessas regiões recorreram à União e argumentaram que estão com dificuldades financeiras devido à queda dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE). No início de julho, os Estados pediram um socorro de R$ 14 bilhões ao Ministério da Fazenda.

AUXÍLIO IMEDIATO

Nesta terça, os Estados comunicaram que abriram mão dos R$ 14 bilhões que pediam anteriormente em troca de um auxílio imediato de R$ 7 bilhões, de acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias.

“A sugestão feita é que fosse feita a apresentação desse auxílio emergencial como antecipação à repatriação, inclusive com a garantia, que é um alternativa colocada, de transformação em contrato de empréstimo, se der alguma frustração”, explicou.

Dias afirmou, ainda, que os governadores queriam ter transmitido a decisão relativa à calamidade pública diretamente a Temer, mas que o presidente não conseguiu recebê-los nesta terça-feira. Segundo ele, a decisão sobres os recursos é “política”.

“Agora, a hora que a gente tiver 14, 15 Estados decretando estado de calamidade, qual é a consequência? Um ambiente muito ruim para o país”, finalizou.

De acordo com o Ministério da Fazenda, participaram do encontro 17 governadores do Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste —-entre eles, o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. O Estado declarou calamidade pública em junho, antes dos Jogos Olímpicos. Ele não quis falar com a imprensa após a reunião.

TENSÃO

A reunião teve momentos de tensão, em que os governadores acusaram o governo Temer de recuar de sua promessa de ajudar os Estados em dificuldade.

Eles lembraram ao ministro Meirelles uma promessa feita pelo líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), em 10 de agosto, de que o governo estava estudando uma proposta para atender aos Estados em dificuldade.

Um dos presentes contou à Folha que Meirelles disse desconhecer a promessa, o que causou irritação entre os governadores, que foram buscar o vídeo com a declaração de Moura, feita no plenário da Câmara, para mostrar ao ministro.

O deputado Fabio Faria (PSD-RN) classificou como “desrespeito” o desconhecimento de Meirelles. O ministro não recuou. Ele disse que não há como atender o pedido integral dos governadores de R$ 14 bilhões, mas indicou que tentaria liberar autorizações de empréstimos no valor total de R$ 7 bilhões, o que não agradou os interlocutores.

ÁUDIO

Em áudio da reunião obtido pela Folha, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, fala em tom de cobrança com Meirelles e diz que há Estados em que falta até mesmo dinheiro para policiais e gasolina para viaturas.

“Esta reunião é uma consequência da falta de resposta de outras reuniões, da falta de total resposta ao que foi combinado. Isso tem que ser dito. Houve uma reunião há 23 dias, quando nos deram 15 dias para buscar solução e já se passaram 23 dias. Não estamos preocupados em fechar a conta do ano, estamos preocupados em fechar as contas do mês”, disse.

Sancionada Lei que prorroga atuação no Mais Médicos

Os profissionais formados no exterior participantes do Programa Mais Médicos poderão permanecer nos municípios por mais três anos. A Lei que garante a prorrogação do período de atuação dos médicos intercambistas foi sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer, e publicada, nesta terça-feira (13), no Diário Oficial da União.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatiza a importância da nova regra. “Nós trabalhamos para a aprovação da lei, pois a saída desses médicos em período pré-eleitoral nos municípios poderia trazer desatendimento. Além disso, esses médicos atuam em diversos locais carentes e remotos”, esclarece Barros.

A Medida Provisória 723/2016, que deu origem à legislação, foi apreciada por comissão mista que gerou o Projeto de Lei de Conversão 16/2016, e, no mês de agosto, foi aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A lei também prorroga por igual período o visto temporário concedido aos médicos intercambistas.

A legislação foi inicialmente proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). De acordo com essas entidades, muitas cidades dependem dos médicos intercambistas para manter os serviços básicos de saúde à população, sendo essencial a permanência. Os gestores também consideram que os significativos resultados gerados pela atuação dos profissionais justificam a prorrogação do tempo de atuação.

O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 27 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS.

Lula reúne bancadas do PT para definir oposição

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer transformar o mote “Nenhum direito a menos” na principal bandeira da oposição que o PT fará ao governo de Michel Temer. Com esta ideia, Lula reunirá na noite desta terça-feira, 13, em Brasília, as bancadas do PT na Câmara e no Senado para organizar como será o combate do partido no Congresso.

Um dia depois da cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deu a largada ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, Lula age para reunificar a seara petista. “O PT tem de reaprender a fazer oposição”, disse ele, na segunda-feira, após participar da cerimônia de posse da ministra Carmen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós vamos ter de brigar porque é inaceitável você tentar resolver o problema da crise mexendo nos direitos dos trabalhadores.”

Alvo da Operação Lava Jato, Lula dará nova voz de comando ao PT no momento em que o partido enfrenta a sua maior crise, com a perda da Presidência da República e enfrentando muitas dificuldades nas campanhas para as prefeituras. Diante de tantos problemas, uma ala da legenda quer mudar a direção do PT, antecipando a eleição direta, com voto dos filiados, marcada para novembro de 2017. Os novos rumos do PT, agora na oposição, serão discutidos em reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para as próximas quinta e sextas-feiras em São Paulo, com a presença de Lula.

Na reunião de hoje em Brasília, uma espécie de prévia do encontro em São Paulo, o ex-presidente e parlamentares petistas devem discutir as estratégias para se contrapor ao governo Temer. Além de reforçarem o discurso de que Dilma foi vítima de um golpe, a intenção dos petistas é marcar de agora em diante que as três reformas propostas pelo peemedebista – PEC do Teto dos Gastos e reformas Previdenciária e Trabalhista – tratam-se de retirada de direitos do cidadão e dos trabalhadores. Também vão questionar as mudanças em programas sociais vitrines da era petista feitas pelo atual governo, como o Pronatec e Minha Casa, Minha Vida.

Para tanto, os petistas querem atuar em duas frentes. A primeira é fortalecer a atuação em meios de comunicação, como redes sociais e rádios comunitárias – para defender o legado do partido e protestar contra a agenda de Temer – dias atrás houve um encontro em São Paulo com a presença de Lula e parlamentares da bancada para discutir o uso das mídias digitais.

A segunda é ter uma atuação no Congresso combativa às reformas de Temer. As bancadas do PT da Câmara e do Senado começaram a fazer mudanças no corpo técnico das lideranças. Nessa ação, querem ter uma atuação com foco em gastos do governo Temer – vão ressuscitar o uso do Siafi, sistema de acompanhamento de despesas públicas e o acompanhamento mais atento no Diário Oficial da União (DOU).

Nesse trabalho, ex-ministros de Dilma e Lula também têm participado dessas discussões da nova cara do PT, como Gilberto Carvalho e Tereza Campello. “Vamos voltar a fazer oposição como antigamente”, definiu um assessor da liderança do PT no Senado, relembrando a combativa atuação do partido durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Rede Sustentabilidade emite nota sobre saída de Sandro Vila Nova da vice de Erick Lessa

Face à decisão da Juíza Orleide Rosélia, do Registro Eleitoral de Caruaru, que indeferiu o pedido de registro da candidatura do Delegado Lessa, para o cargo de prefeito, e de Sandro Vila Nova, para o cargo de vice-prefeito, e considerou inválidas as convenções da REDE, realizadas nos dias 04 e 05 de agosto de 2016, respectivamente, pela Comissão Provisória Municipal e por um grupo de dissidentes do partido no município, a Rede Sustentabilidade vem à público esclarecer o que segue:

A) A REDE, através do advogado Walber Agra, da coligação “A Caruaru do Futuro Começa Agora”, já está recorrendo judicialmente para assegurar o registro das suas candidaturas, legitimamente definidas na convenção municipal realizada no dia 04/08/2016 e tem plena convicção de que reverterá essa decisão, pois cumpriu todas as formalidades previstas na legislação eleitoral e no estatuto partidário; 

B) Para não prejudicar a candidatura do delegado Lessa e viabilizar o deferimento do seu registro, cujo prazo se esgotou em 12/09/2016, a Rede Sustentabilidade, em conjunto com o seu candidato à vice-prefeito, Sandro Vila Nova, decidiu que o mesmo deveria renunciar à essa candidatura, permitindo a sua substituição, em tempo hábil, e, dessa forma, garantir a continuidade da candidatura à prefeito do delegado Lessa, que é uma alternativa verdadeiramente nova, séria, ética, democrática e competente para estar à frente da administração do município de Caruaru nos próximos quatro anos;

C) Na verdade, esse imbróglio judicial que envolve a REDE é decorrente do desespero de um grupo de dissidentes, e dos seus mentores, que insistem em não acatar as decisões tomadas pelas instâncias partidárias e tentam desesperadamente desestabilizar a nossa coligação, pois estão inconformados com a aceitação e o crescimento da candidatura do delegado Lessa, junto ao eleitorado de Caruaru, conforme atestam as pesquisas eleitorais;

D) A REDE reitera sua confiança em Sandro Vila Nova como seu porta-voz municipal e como coordenador do partido na coligação que vai consolidar e garantir a candidatura do delegado Lessa no segundo turno e elege-lo, com a força do povo, prefeito de Caruaru.

Recife, 13 de setembro de 2016.
Rede Sustentabilidade/Pernambuco