Criação de fundo de desenvolvimento e ações estruturadoras em votação hoje na Câmara

Na 52ª reunião da 3ª sessão legislativa ordinária que a Câmara Municipal de Caruaru realiza às 20h desta terça-feira (29) serão votados dois projetos de lei, vinte e cinco requerimentos e duas indicações. Os dois projetos de lei são de autoria do Poder Executivo e tratam da criação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Social – FMDS e da implantação da carteira de identidade funcional dos agentes de trânsito. Entre os requerimentos, destaque para o do vereador Marcelo Gomes (PSB), que sugere a criação de  projeto de voluntariado na Prefeitura de Caruaru, semelhante ao “Projeto Transforma Recife”, e o do vereador Antônio Carlos (DEM), que solicita construção de ponte sobre o Riacho dos Mocós, ligando a Rua Manuel de Abreu com a Rua Ribeirão, no Caiucá.

Em destaque ainda as proposituras da vereadora Rosimery da Apodec, também do Democratas, reivindicando a implantação de curso de doulas na Secretaria Municipal de Saúde, capacitação dos profissionais de saúde quanto à violência obstétrica e instalação de equipamentos adequados aos idosos e às pessoas com deficiência nas praças e parques municipais.

Já o vereador Heleno do Inocoop (PRTB) pede a construção de creche no Sítio Cipó, enquanto que o vereador Bruno Lambreta (PSD) apresenta voto de aplauso à Escola José Florêncio Leão pelos seus 60 anos e o vereador Alecrim, também do PSD, reivindica conserto na estrada entre os sítios Capivara e Vasco e nas estradas dos sítios Campo Novo e Malhada das Caveiras.

Por sua vez, o vereador Edjailson da Caru Forró (PTdoB) sugere a implantação do bônus de desempenho educacional municipal e solicita saneamento e calçamento nas ruas Inácio Pereira Duque, Renato Russo, Notre Dame, Armando Bogus, José Dionísio, Pedro Guarda, São Lázaro, Pedro Lourenço dos Santos e Maria Leopoldina, todas no Loteamento Severino Afonso.

Também em votação as indicações do vereador Heleno do Inocoop, pela implantação de unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação em Caruaru, e do vereador Alecrim, pela construção de passarela sobre a BR-232, após a ponte do Rio Vasco.

Fundo de desenvolvimento dependerá de boa gestão, dizem especialistas

Da Agência Brasil

Um dos principais instrumentos para pôr fim à guerra fiscal entre os estados, o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutrura, criado pela Medida Provisória 683, precisará de boa gestão para funcionar efetivamente. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, somente a fiscalização e a administração cuidadosa dos projetos a serem financiados permitirão que o fundo cumpra com a finalidade de reduzir as desigualdades regionais.

Para impulsionar a votação, no Senado, da resolução que unifica a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual (cobrado quando a mercadoria passa de um estado para outro), o governo editou, no último dia 21, uma medida provisória criando dois fundos. Um compensará a perda de arrecadação dos estados com a unificação do ICMS. Outro financiará projetos de infraestrutura nas regiões menos desenvolvidas. Os recursos virão da multa de 17,5% a ser aplicada sobre a repatriação de recursos de origem lícita do exterior, proposta em discussão no Senado.

A unificação do ICMS interestadual em 4% num prazo de oito anos reduzirá os recursos que os governos estaduais usam para fazer a guerra fiscal. Para o economista Luciano D’Agostini, doutor em Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Paraná, os investimentos em infraestrutura são essenciais para que estados menos desenvolvidos consigam atrair empresas sem recorrer a incentivos fiscais. Ele, no entanto, alerta que é necessário critério na escolha dos projetos a serem financiados.

EFICIÊNCIA

“O Fundo de Desenvolvimento Regional não depende somente da transferência de recursos. O dinheiro tem de ser aplicado com eficiência e qualidade. É preciso fiscalização e gestão dos empreendimentos, principalmente nos estados mais pobres, que carecem de estrutura administrativa”, adverte D’Agostini.

Professor de Direito Tributário da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Nishioka diz que o texto da medida provisória não deixa claro como funcionarão os dois fundos. Segundo ele, ao transferir para o Ministério da Fazenda a regulamentação de procedimentos e a montagem de um comitê gestor para administrar os recursos, a MP tem muitos pontos ainda em aberto.

“Tudo vai depender da regulamentação. Além disso, o governo impôs diversas condições para o funcionamento dos fundos, como a unificação do ICMS, a aprovação da regularização cambial [repatriamento de recursos do exterior] e a convalidação dos incentivos fiscais existentes pelo Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária, que reúne os secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal]”, pondera.

NEGOCIAÇÕES POLÍTICAS

Para Nishioka, outro fator que determinará a capacidade de o Fundo de Desenvolvimento Regional funcionar plenamente serão as negociações políticas da medida provisória no Congresso. Ele tem receio de que os parlamentares desvirtuem o fundo e acabem criando um novo instrumento de guerra fiscal. “O ideal seria que o fundo leve à neutralidade tributária concorrencial [sem deixar que um estado tenha vantagem sobre outro]. A ideia é boa, mas o problema é o que será aprovado. A questão é mais política do que qualquer outra coisa”, adverte.

Os dois especialistas, no entanto, concordam que os instrumentos para compensar os estados são essenciais para pôr fim à guerra fiscal, que cria uma concorrência desleal entre as unidades da Federação. “Dar um incentivo financeiro é muito melhor do que perdurar uma guerra fiscal fratricida. Esse é um problema que se arrasta há décadas e impede avanços no país”, avalia D’Agostini. “A guerra fiscal beneficia poucos em detrimento de muitos. O ponto central no fundo é resolver não apenas o passado, mas o futuro e definir como compensar quem perder arrecadação”, diz Nishioka.

Alckmin diz que PT chegou ao fundo do poço

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez duras críticas ao PT durante o seu discurso na convenção nacional do PSDB neste domingo (5). O tucano afirmou que o partido da presidente Dilma Rousseff chegou ao “fundo do poço” e que o governo deixará como único legado o “petrolão”. “O PT chegou ao fundo do poço e cabe a nós a missão de não deixar carregar o Brasil junto com eles”, disse.

Um dos nomes cotados para ser candidato do partido nas próximas eleições presidenciais, Alckmin defendeu que o PSDB, por ser o maior partido de oposição, tem que questionar qual é seu papel diante da crise pela qual passa o País.

O tucano também atacou uma das principais bandeiras do PT, de ser um partido identificado com as classes mais baixas. “Ficou claro que o PT não gosta dos pobres, do social, gosta do poder a qualquer preço”, disse.

Para Alckmin, o PT “contaminou” o Estado, como um “parasita”, e agora, ao propor o ajuste fiscal, tenta “debelar a doença com os remédios errados”, porque a conta vai ficar com os mais pobres.

Num ataque direto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele afirmou que o “povo não é bobo” e que sabe que o petista também é responsável pela atual situação do País.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

FBC apresenta projetos que criam fundo e imposto para equilíbrio fiscal dos estados

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) apresentou nesta quarta (17), à Comissão Especial do Pacto Federativo, o texto-base de duas propostas que criam medidas capazes de reduzir a desigualdade econômica e acabar com a chamada “guerra fiscal” entre os Estados. Uma das proposições consiste em Projeto de Lei do Senado (PLS) para instituir a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e o Fundo Regional de Desenvolvimento (FDR). A outra matéria apresentada por Fernando Bezerra trata-se de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Imposto sobre Grandes Heranças e Doações (IGHD) para compor os recursos que alimentarão o FDR.

“Somente ao amparo de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional é que este Fundo poderá exercer o impacto benéfico que desejamos para todas as unidades da federação. E somente com o FDR é que os Estados poderão implementar a reforma definitiva do ICMS, que acabará com a guerra fiscal e modernizará nosso sistema tributário”, explicou o senador. “Esta é, a meu ver, a reforma mais importante do tributo mais importante do nosso país”, ressaltou Fernando Bezerra.

Os parlamentares que integram a Comissão Especial do Pacto Federativo terão até o próximo dia 1º de julho para apresentar sugestões à PEC e ao PLS sugeridos pelo senador Fernando Bezerra. Esta também é a data da próxima reunião da comissão, quando serão apreciados os relatórios das Comissões Temáticas do grupo.

Utilidade: Curso sobre Gestão de Fundo de Previdências Municipais começa nesta segunda

O curso da Escola de Contas Públicas de “Gestão de fundo de previdências municipais”, será reeditado na semana que vem. As aulas acontecem de 26 a 29/5, das 13h30 às 18h. São 35 vagas e as inscrições podem ser feitas no site da www.tce.pe.gov.br/escola.

Cada participante receberá o livro  “Novo Direito Previdenciário Brasileiro”. Ele é de autoria do professor Ricardo de Souza, que irá ministrar o curso.

O conteúdo programático terá normas relativas à gestão e controle dos Regimes Próprios de Previdência Social, a exemplo de  Normas Previdenciárias, Gestão Atuarial e Benefícios Previdenciários.

Entre as normas serão abordadas a Lei de Responsabilidade Fiscal; Lei 9.717/98; Lei 9.796/98 e 10.887/98; portarias, resoluções e orientações normativas, além de normas do TCE/PE.

Com relação à  Gestão Atuarial, o aluno terá acesso aos regimes previdenciários e à elaboração do cálculo atuarial, com caso prático com a criação de um plano de custeio atuarial do município,e outro caso prático, com estudo de relatório de cálculo atuarial.

Cidades notificadas pelo TCE apresentam fundo de previdência

Duas semanas após o TCE (Tribunal de Contas de Pernambuco) constatar que 22 municípios pernambucanos deixaram de apresentar os resultados de seus regimes próprios de previdência, os chamados dados atuariais, cinco deles regularizaram a situação: Camutanga, Ibirajuba, Orobó, Ribeirão e São João. Outros três, Caetés, Moreilândia e Trindade, alegaram problemas operacionais para a não divulgação dos resultados, mas se comprometeram em repassar os dados, de forma correta, assim que for possível.

De acordo com o diretor do Departamento de Controle Municipal do TCE, Júlio César Rodrigues, a divulgação desses dados é de grande importância para a saúde previdenciária dos municípios. Por meio deles, é possível saber se os gestores municipais tratam com equilíbrio o sistema previdenciário de suas respectivas cidades.

O TCE enviou ofícios aos prefeitos dos 22 municípios, solicitando esclarecimentos sobre a ausência da divulgação da avaliação. Quatorze ainda não apresentaram os dados e nem responderam ao documento. São eles: Aliança, Angelim, Araripina, Barra de Guabiraba, Correntes, Goiana, Ipubi, itaíba, Itapissuma, Limoeiro, Manari, Santa Cruz, Santa Terezinha e Tracunhaém.

Fundo partidário já distribuiu mais de R$ 171 milhões em 2013

Do Poder Online

O fundo partidário já distribuiu até julho o montante de R$ 171.598.072,35 entre os 30 partidos com registro no TSE.

Do total do fundo, 5% é distribuído de forma igualitária entre os partidos com registro no TSE e os outros 95% são divididos com base na representação de cada legenda conquistada na última eleição para a Câmara dos Deputados (no caso atual, vale a votação de 2010).

Pelo critério, portanto, o PT, com a maior bancada na Câmara, é o que mais recebeu verbas do fundo, somando até julho R$ 27.664.875,90.

O PTN foi o partido que recebeu a menor soma de recursos do fundo até aqui, totalizando R$ 84.103,55.