Oposição quer saber quanto o governo ainda vai gastar com arena

O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Silvio Costa Filho (PTB), vai encaminhar ao Governo do Estado um pedido de informação sobre os custos da Arena Pernambuco para os cofres públicos estaduais. Silvio quer que o Estado esclareça melhor porque reservou R$ 93,8 milhões do Orçamento de 2015 para pagar parcelas indenizatórias restantes da construção do estádio e a parte referente a seus custos de manutenção em 2014.

“Não se discute a importância da Arena Pernambuco para o nosso futebol, mas a principal pergunta que precisa ser feita é quanto os pernambucanos ainda vão pagar para a manutenção desse espaço, que poderia ter outras fontes de financiamento”, afirmou Silvio Costa Filho.

O parlamentar lembrou que o governador Paulo Câmara (PSB) tem dito que este não será um ano fácil e que “o povo de Pernambuco já começa a perceber o aperto orçamentário pelo qual o Estado vem passando, com dificuldades para pagar fornecedores na educação, na saúde, às empresas de terceirização, de construção civil, dentre outras áreas”.

“Com todos os problemas que está enfrentando, na saúde, na segurança, a crise nos presídios, entre outras questões, Pernambuco não pode se dar ao luxo de pagar R$ 93,8 milhões, depois de vários investimentos e contrapartidas que foram dadas a este projeto”, observou.

O deputado adiantou que solicitará uma reunião com representantes da gestão estadual para ter acesso a informações detalhadas sobre as obrigações contratuais do Estado e dos parceiros privados e se o Poder Executivo está tomando alguma medida para minimizar a necessidade de repasse de recursos futuros.

Humberto pede debate elevado e critica discurso golpista da oposição

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta terça-feira (10), em seu primeiro discurso do ano no plenário da Casa, que a oposição ainda esperneia por conta do resultado das urnas do ano passado e segue disseminando o discurso “golpista raso e com argumentos frouxos” de impeachment contra a presidenta democraticamente eleita Dilma Rousseff.

Segundo o parlamentar, o discurso dos opositores agora é baseado em análises dos “cíclicos índices de aprovação e popularidade de governos”. “O debate é raso porque é respaldado em argumentos frouxos – alguns até encomendados e pagos a peso de ouro – feitos sob medida para prejudicar um governo legitimamente eleito, que acaba de começar”, declarou.

O senador acusou os partidos de oposição de usarem de maneira irresponsável um escândalo de corrupção e uma pesquisa de opinião pública negativa para querer fomentar o “fora, Dilma”. “Se forem nessa linha, peço que não esqueçam, também, de pegar o caso do trensalão tucano e a última Datafolha para usar contra o recém-empossado governador de São Paulo.

Garanto que ele cai no mesmo dia”, ressaltou.  Humberto lembrou ainda que, “mesmo com a queda nos índices de ótimo e bom após todas essas semanas de espancamento midiático”, a presidenta Dilma, neste primeiro ano de segundo mandato, ainda tem mais prestígio do que tinha Fernando Henrique Cardoso no primeiro ano do seu segundo período, em 1999.

O líder do PT conclamou os agentes políticos do país a ter responsabilidade e gosto pelo trabalho em que foram investidos pelos eleitores para tratar de temas relevantes para o cidadão, como as reformas política e tributária. “Muitos desses agentes se dizem investidos no papel de porta-vozes da sociedade, mas não vociferam aqui nada além do que a fala histérica de seus correligionários golpistas, gente que ainda hoje chama a ditadura de revolução”, disse.

O congressista acredita que a oposição ainda esperneia muito porque o projeto do PT, que tirou mais de 50 milhões de brasileiros da pobreza, saiu mais uma vez vitorioso das urnas. “O remédio amargo que eles sempre impuseram aos brasileiros não gerou outra coisa senão mais doença à população: mais pobreza, mais miséria, mais fome, mais FMI, mais desemprego, mais arrocho salarial”, enumerou.

Medidas econômicas

Ainda no discurso, o senador defendeu as medidas econômicas adotadas pela presidenta Dilma. Ele afirmou que, se por um lado os juros sobem atualmente, por outro o país mantém o controle sobre a inflação. O mesmo ocorre com a gasolina e o álcool. Se por um lado há reajuste no preço do combustível, por outro o Brasil teve um crescimento nominal de 95% nos seus investimentos em educação. “Se por um lado há adequação de tributos a novos patamares, por outro chegamos ao menor índice de desemprego da nossa história”, disse.

Sobre a relação do Executivo com o Legislativo, o senador declarou que não vê um cabo de guerra entre os dois poderes, como muitos querem fazer parecer. Para Humberto, tensões são naturais num sistema democrático, provocadas, muitas vezes, por diferença de visão política sobre determinados temas. “Mas isso não significa, mesmo porque atenta contra os princípios constitucionais, uma desarmonia que prejudique o funcionamento democrático”, analisa.

Oposição sofre 2ª derrota na eleição para a Mesa do Senado

Os senadores finalizaram, na noite desta quarta-feira (4), a eleição dos dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes de secretários da Mesa Diretora que irá comandar a Casa no biênio 2015-2016. A oposição, liderada pelo PSDB e DEM, saiu derrotada da disputa ao não conseguir emplacar nenhum parlamentar para o comando do Senado.

Os tucanos haviam indicado o senador Paulo Bauer (SC) à 1ª Secretaria e os democratas, a senadora Maria do Carmo (SE) à segunda suplência, mas retiraram as duas candidaturas avulsas em protesto contra a chapa fechada por 10 dos 15 líderes partidários. Em protesto, os parlamentares das duas siglas se retiraram do plenário. O mesmo fez o PSB, que havia indicado o senador Antonio Carlos Valadares (SE) para a 2ª secretaria.

O PT, que tem a segunda maior bancada do Senado, manteve dois representantes na Mesa, ocupando os cargos de 1º vice-presidente, com Jorge Viana (AC), e de 4ª secretária, com a senadora Angela Portela (RR). A escolha do presidente já havia ocorrido no último domingo (1º), quando Renan Calheiros (AL) foi reeleito para a função.
O líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), reforçou no plenário, durante as discussões sobre o pleito, que ele foi o primeiro signatário da apresentação da chapa que saiu vitoriosa na eleição da Mesa.

“Fiz a opção política, e o meu partido fez a opção política aqui nesta Casa, de respaldar essa composição. Todos sabem que defendo permanentemente a visão de que o cumprimento estrito da proporcionalidade é o melhor caminho, ainda que no nosso regimento, na constituição se fale em ‘sempre que possível’. E o ‘sempre que possível’ diz respeito exatamente à política”, declarou.

A reunião para definir os cargos da Mesa foi tumultuada e começou com um impasse sobre a aplicação do critério da proporcionalidade em relação à distribuição das vagas. A questão teve de ser submetida à votação no painel eletrônico depois que o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), manifestou-se contrariamente ao cálculo anunciado por Renan e pediu verificação de votação do recurso apresentado por ele.

De acordo com o presidente da Casa, a conta tem como base o número de efetivos e suplentes na Mesa, o que totaliza 11 cargos. Para a oposição, no entanto, o correto seria usar apenas o número de cargos efetivos (sete) e excluir os quatro suplentes. Assim, mais partidos teriam representatividade na Mesa.

Eleitos para a Mesa Diretora do Senado no biênio 2015-2016:
Jorge Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente
Romero Jucá (PMDB-RR), segundo vice-presidente
Vicentinho Alves (PR-TO), 1ª secretaria
Zezé Perrela (PDT-MG), 2ª secretaria
Gladson Cameli (PP-AC), 3ª secretaria
Angela Portela (PT-RR), 4ª secretaria
Sérgio Petecão (PSD-AC), primeiro suplente
Vago, segundo suplente
João Alberto (PMDB-MA), terceiro suplente
Douglas Cintra (PTB-PE), quarto suplente

Banqueiro Setúbal deixa oposição e agora apoia Dilma

Do Blog do Magno

O banqueiro Roberto Setubal, dono do Itaú Unibanco, banco que se engajou, primeiro, na campanha de Marina Silva e, depois, na de Aécio Neves, além de ter fomentado um discurso alarmista contra o Brasil em publicações internacionais, agora é Dilma. Multado em R$ 18 bilhões pela Receita Federal no primeiro governo Dilma e um dos principais agentes da oposição, o Itaú Unibanco, apoia a presidente, pelo que sinaliza seu presidente Roberto Setubal, irmão de Neca Setubal, que se engajou diretamente na campanha de Marina Silva.

O banqueiro é empregador de economistas como Ilan Goldfajn, que fez campanha sistemática contra a política econômica, e Pedro Malan, que ajudou a articular críticas internacionais ao País, em publicações como Financial Times e The Economist.

Eis o que disse Setubal, à revista Istoé Dinheiro, após a vitória de Dilma:

”A campanha eleitoral que culminou com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff foi um extraordinário momento na vida política do País, que fez a democracia sair fortalecida das urnas. O pronunciamento da presidenta foi muito positivo e a proposta de dialogar na busca de alinhamento para aprovação das reformas necessárias é extremamente importante para o futuro do País. O compromisso com o combate à corrupção e à impunidade reenfatizado por ela é muito bem recebido por todos os brasileiros. A importância da parceria com o setor produtivo e financeiro declarada pela presidenta também traz confiança e tranquilidade aos agentes econômicos, empresários e investidores. Finalizada a disputa eleitoral, acredito que todos devem trabalhar e colaborar com objetivo de melhorar o País. Este também é o compromisso do Itaú Unibanco, que reafirma sua confiança no Brasil, reforçado pela nossa crença num futuro melhor para a nação, sempre em torno da união e do diálogo, dos investimentos e de mais cidadania.”images-cms-image-000341108

Em Santa Cruz, vereadores de oposição apoiam candidaturas de Maia e Bivar

Os sete vereadores de oposição em Santa Cruz do Capibaribe convocaram a imprensa para uma coletiva que acontecerá nesta segunda-feira (21), às 10h, no Restaurante Canto da Barra. Na oportunidade, serão lançadas oficialmente as candidaturas de Ernesto Maia (PSL) a deputado estadual e Luciano Bivar, que preside nacionalmente o PSL, a federal.

O evento contará com a presença de diversos apoiadores das duas candidaturas, com destaque para os legisladores que integram a bancada de oposição em Santa Cruz. São eles: Fernando Aragão, Deomedes Brito, Galego de Mourinha, Zé Elias, Carlinhos da Cohab, Helinho Aragão, além de Ernesto Maia.

Oposição em Sairé reforça palanque de Armando

Lideranças políticas que integram o bloco de oposição no município de Sairé, no Agreste pernambucano, garantiram, durante encontro no Recife, apoio à pré-candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado. O grupo é liderado pelo ex-prefeito da cidade, Everaldo Dias (PTB), que trouxe dois dos três vereadores oposicionistas no município – Gildo de Zé Dias e Valdete Bezerra, ambos do PT – para uma reunião com Armando, no escritório do petebista, no Recife. Além deles, o vereador Roberto de Elza Pedrosa (PT), outro oposicionista ao prefeito Fernando Pergentino (PSB), também prometeu subir no palanque de Armando Monteiro nesta eleição.

O grupo político também contou com a presença dos ex-vereadores Severino Adelino, atual vice-presidente do PTB em Sairé, e Josenice Dias (PTB), que, hoje, está na suplência na Câmara Municipal. Quem preside a legenda na cidade é o ex-prefeito Everaldo Dias. Severino, conhecido como Biu Adelino, já ocupou por seis mandatos uma das nove cadeiras da Câmara Municipal de Sairé. “Viemos reforçar a candidatura de Armando Monteiro. Sairé está toda fechada com o senador”, afirmou Biu Adelino. O município possui pouco mais de 11mil habitantes, de acordo com censo de 2010.

“Nosso apoio a Armando já está certo. Agora, vamos trabalhar para garantir a vitória em Sairé e no resto de Pernambuco”, acrescentou a vereadora Valdete Bezerra. Josenice Dias afirmou que o sentimento em sua cidade é de vitória do PTB. “O povo está animado com a candidatura de Armando”, afirmou.unnamed (14)

Petista diz que oposição estimula política do ódio e da agressão

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta quarta-feira (18), em discurso na tribuna, o apoio dado pelos presidentes dos principais partidos de oposição aos xingamentos feitos contra a presidente Dilma Rousseff no jogo inaugural da Copa do Mundo no estádio Itaquerão, em São Paulo.

Para o parlamentar, as ofensas estimulam o ódio e demonstram o raso nível político em que transitam os adversários da presidente.

Humberto avalia que os pré-candidatos à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), além do presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), que comemoraram as vaias e os palavrões, erraram ao aplaudir os ataques imorais à presidente.

“Aquela cena, largamente festejada pela oposição, envergonhou a ampla maioria dos brasileiros, que seria incapaz de insultar alguém com palavrões e expressões tão chulas, ditas diante de câmeras para o mundo todo e assistidas, inclusive, por crianças”, afirmou o líder do PT.

De acordo com o senador, o Palácio do Planalto não é um lugar em que se chega pelos esgotos. “Estimular o ódio e fazer política no submundo da baixaria, dos ataques e da desqualificação dos adversários são atos que não honram a disputa de um cargo tão importante como o de presidente da República”, ressaltou.

Humberto disse acreditar que não há, entre todos aqueles que insultaram a presidente Dilma no estádio, uma única pessoa cuja vida tenha piorado nos últimos 12 anos. “Então, de onde vem tanto ódio, tanto rancor? Eu entendo que esse tipo de comportamento externa a índole irascível de uma parcela da nossa sociedade que tem profundo desprezo pela liberdade, pelo diálogo, pela vivência democrática”, disse.

Ele classificou os xingamentos como “uma agressão abominável à chefe de Estado e um ato perverso e covarde contra uma mulher, uma cidadã que não tinha ali nem mesmo o direito de se defender”.

Oposição comemora vitória de Cantarelli

Os vereadores de oposição de Caruaru conquistaram mais uma vitória durante votação realizada na Câmara na noite de ontem. Desta vez, os parlamentares votaram para eleger o legislador que iria ocupar a recém-criada 4ª Secretaria da Casa. O vencedor foi Eduardo Cantarelli (SDD), que obteve 13 dos 18 votos.

Nos bastidores, comentava-se que a base governista esperava eleger Edmilson do Salgado (PCdoB) para o cargo. O parlamentar chegou a conversar com os demais legisladores, inclusive com os oposicionistas, mas eles não recuaram e reforçaram o desejo de ter um representante na Comissão Executiva da Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Edmilson contabilizou quatro votos.

Heleno do Inocoop (PRTB) recebeu um voto. Os outros cinco vereadores – hoje são 23 – não compareceram à sessão, mas justificaram a ausência.

A vitória foi bastante comemorada. Depois da divulgação do resultado, Jajá (sem partido) destacou: “Isso só demonstra a força que a oposição tem na Câmara e o prestígio do nosso trabalho, inclusive entre os vereadores da base governista, que votaram a favor de Eduardo”, afirmou.

Oposição demonstrou que não tem estatura política, diz petista

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, saiu hoje em defesa da presidente Dilma Roussef (PT). O parlamentar questionou a postura da oposição, que deu aval às ofensas dirigidas à presidente na abertura da Copa do Mundo.

“Eu acho que, nesse caso, a sociedade deu a resposta. Pessoas das mais diversas áreas, das mais diferentes ideologias, foram capazes de observar que o que estava em jogo não era uma candidatura, mas uma instituição: a Presidência da República. Se alguém almeja a Presidência precisa ter a noção do que esse tipo de postura representa. A oposição perdeu um bom momento para demonstrar que tem estatura política para ocupar este posto”, afirmou o petista, após participar da coletiva de imprensa sobre o projeto Pernambuco 14.

O senador também criticou a postura do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, que aproveitou ontem a convenção do PSB em Pernambuco para criticar Dilma Rousseff. “Se de fato o governo é dominado por raposas que roubaram tudo que tinham que roubar, o que fez durante 11 anos neste governo?”, questionou.

PERNAMBUCO 14

Ao lado do pré-candidato do PTB ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro, e do pré-candidato do PT ao Senado, deputado federal João Paulo, Humberto participou de coletiva que fez um balanço das atividades das plenárias Pernambuco 14 em todo o Estado.

Os encontros serviram para ouvir as demandas da população em todas as regiões e debater prioridades para o plano de governo. Em pouco mais de 45 dias de atividades, o projeto mobilizou mais de 26,3 mil pessoas.

Prefeitura de Caruaru diz que rejeição de projeto foi surpresa para o Executivo

A prefeitura de Caruaru, enviou por meio de nota, que para o Executivo foi uma surpresa a rejeição do projeto. Segue a nota abaixo:

Considerando que o Poder Executivo deve ser rigoroso e eficaz no combate aos atos ilícitos contra a Administração, a Prefeitura enviou projeto à Câmara de Vereadores determinando punições para empresas ou pessoas físicas que tentem corromper funcionários ou tirar vantagens indevidas em licitações ou concorrências públicas.

Foi com surpresa que o Governo Municipal recebeu a rejeição do Projeto por parte da bancada de oposição na Casa José Carlos Florêncio. Os votos contrários derrubaram a maioria de dois terços, de 16 votos, derrotando o texto proposto pelo Executivo, na sessão de ontem na Câmara de Vereadores.

A matéria era de interesse de Caruaru. Não atende a intenções partidárias. Busca a moralidade pública. Tenta impedir a fraude, a propina, a desonestidade. Procura a ética. Pune os corruptores. O Executivo Municipal lamenta a falta de entendimento da oposição em relação a projeto de tanta relevância.