3ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres acontece em Gravatá

Nesta quarta-feira (16) os direitos da mulher e seu papel na sociedade serão um dos assuntos discutidos durante a 3ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, realizada pela Prefeitura através da Secretaria Executiva da Mulher. Esta é a primeira conferência realizada por esta secretaria, tendo em vista sua instalação no município em 2013. O local do evento será no Restaurante O Moinho, a partir das 8h.

A conferência é um movimento bastante esperado pelo segmento feminino e terá como finalidade discutir e elaborar propostas de políticas que complementem e contemplem a construção da igualdade de gênero, fortalecendo a autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres.

A erradicação da pobreza extrema, das desigualdades entre homens e mulheres, e o exercício pleno da cidadania pelas mulheres do município também estarão em pauta.

Oposição cobra definição da Câmara sobre regras para impeachment 

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou nesta terça-feira (15) questão de ordem impetrada pelo líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), que pretende saber oficialmente como seria a tramitação, na Casa, de um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Entre as informações solicitadas, estão, por exemplo, requisitos para aceitação, recursos, prazos, emendas e rito de tramitação. Cunha, no entanto, não deu prazo para a resposta. O líder do DEM pediu que todas as dúvidas sejam esclarecidas em até três sessões.

  
Tanto a apresentação da questão de ordem, quanto a decisão de Cunha revoltou os deputados da base aliada. Os parlamentares do PT classificaram a medida como golpe. Houve um princípio de tumulto entre integrantes do PT e da oposição. Deputados da oposição afirmaram, em caráter reservado, que a questão de ordem visa principalmente pressionar Cunha a dar encaminhamento aos 15 pedidos de afastamento da presidente que ainda estão em tramitação na Secretaria-Geral da Mesa.

A questão de ordem é subscrita pelos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Arthur Oliveira Maia (SD-BA), Arnaldo Jordy (PPS-PA), Andre Moura (PSC-SE), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e o líder da minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE). Esse grupo de parlamentares já havia lançado, na semana passada, um movimento de defesa do impeachment da presidente.
 
Passo a passo
Os deputados questionam sobre os requisitos que devem estar presentes para ser aceito um pedido de impeachment da presidente, além de cobrar o posicionamento da Mesa Diretora sobre pontos em que há divergências legais. Eles querem saber ainda quem tem o poder de apresentar recurso contra o indeferimento da denúncia pelo presidente da Câmara: um cidadão, por exemplo, poderá recorrer contra o presidente, caso ele não aceite o pedido do impeachment? Outra preocupação é quanto aos prazos para a votação desses recursos.

Os parlamentares também questionam se poderão apresentar emendas para corrigir erros de pedidos de impeachment já apresentados, e se o impeachment poderá ser tocado mesmo com a eventual renúncia da presidente.

O objetivo, segundo o líder da minoria, é utilizar as respostas aos questionamentos para traçar estratégias para tocar o processo de impeachment. “É uma cartilha, um roteiro que vai nos resguardar do ponto de vista legal sobre os passos do processo”, explicou Araújo. “Isso não é um golpe. É um pedido de informações”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho. “A situação é cada vez mais grave, contanto, inclusive com a colaboração do próprio governo que se mostra passivo, sem reação concreta e atônito diante de uma crise que se agrava”, complementou.

O deputado Miro Teixeira (Pros-RJ) chegou a sugerir que Cunha tomasse a questão de ordem do líder do DEM como uma consulta e a encaminhasse à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), dada a profundidade dos questionamentos feitos pela oposição.
 
Críticas da base aliada

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), defendeu a legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff. “Nós ganhamos a eleição e é com base nesse mandato popular que vamos governar pelos próximos três anos e seis meses. A oposição disputou a eleição e não aceita o resultado do voto popular”, disse.

Vice-líder do governo, o deputado Sílvio Costa (PSC-PE) disse que a questão de ordem não deveria ter sido aceita porque não diz respeito a proposta que esteja na pauta de votações. “Esse tipo de baboseira regimental, de desrespeito à democracia, não pode acontecer aqui”, criticou.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) acusou os oposicionistas de tentarem patrocinar um golpe de Estado: “Anunciaram aqui que estão dispostos, através do golpe, a tentar abreviar o mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff.”.
Com informações da Agência Câmara

Governo terá de negociar para aprovar medidas, avalia Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), declarou nesta terça-feira (15) que o Governo terá de aprofundar o diálogo com o Congresso Nacional e com a sociedade para aprovar o pacote de medidas anunciado ontem pela equipe econômica para garantir o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento do país.

Segundo o parlamentar, que vai se reunir nesta tarde com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, os senadores e deputados têm de reconhecer, agora, que o Governo tomou a iniciativa de cortar ainda mais recursos do seu orçamento e de que é preciso gerar novas fontes.

“Se o Congresso entender que essas medidas não são adequadas, ele tem de produzir outras que levem ao mesmo efeito. Se não é uma nova CPMF, o que é que será no seu lugar para buscar o equilíbrio fiscal?”, questiona o senador.

Humberto avalia que muitos temas terão grandes embates no Congresso, como a ideia de postergar o reajuste dos servidores públicos para agosto de 2016. De acordo com o senador, esse é um assunto delicado para o PT tratar, principalmente porque várias categorias do funcionalismo estavam em negociação salarial com o Governo.

“Precisamos ter uma discussão e um entendimento para se chegar a um acordo com os servidores. O problema não é apenas a pressão que o Governo vai sofrer. Na verdade, esses segmentos estão negociando e tinham a expectativa de ter ao menos uma reposição da inflação futura”, ressalta.

Humberto acredita que a suspensão temporária dos reajustes pode até ser feita no atual momento, desde que seja objeto de entendimento com os setores envolvidos. Ele reconhece que ninguém gosta de dar má noticia ou propor medidas que interferem na vida das pessoas, mas que elas são necessárias agora para diminuir as incertezas do mercado e garantir objetivos fiscais para a segurança do país.

“Claro que essas medidas têm um peso negativo. Ninguém gostaria que tivesse corte de investimentos ou aumento de impostos. Porém, a iniciativa é necessária. Em suma, o Governo vai ter de fazer grande movimento de diálogo com o Congresso e as entidades da sociedade se quiser aprovar essas medidas”, resumiu.

Nessa segunda-feira, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciaram um pacote de medidas com o objetivo de reverter o quadro econômico do país que inclui cortes de R$ 26 bilhões nas despesas previstas do Orçamento de 2016 e aumento de receitas que totalizam R$ 40,2 bilhões. A recriação da CPMF é uma das ideias.

A maioria das medidas anunciadas pela equipe econômica da presidenta Dilma precisa de aprovação no Congresso Nacional. “Os parlamentares foram chamados à responsabilidade. É preciso, antes de tudo, reconhecer que o Governo está fazendo o esforço nas suas próprias contas como muitos pediam”, comentou Humberto.

Senado aprova aumento de impostos para bancos

O Senado aprovou há pouco em Plenário a Medida Provisória 675/2015, que eleva o montante de impostos pagos pelos bancos. Considerada estratégica para os planos de arrecadação do Planalto, o texto eleva a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 15% para 20%, aumenta o caixa do governo em R$ 900 milhões só neste ano. A estimativa da equipe econômica é de aumento de receita em R$ 3 bilhões para 2016 e R$ 4 bilhões para 2017.No termos da medida, a cobrança das novas alíquotas são validas até 31 de dezembro de 2018, a partir de quando retornará ao patamar de 15%, com efeitos a partir do primeiro dia de 2019. Uma vez aprovada, a matéria foi encaminhada à sanção presidencial.

Relatora da MP, Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu o texto em Plenário alegando que a adequação da tributação sobre o setor financeiro é compatível com a capacidade produtiva do setor, que registrou lucros superiores a 40% no primeiro semestre, em relação a com igual período de 2014. A senadora petista lembrou também que a medida, em vigência desde sua edição, em 22 de maio, já apresenta efeito arrecadatório, com receita relevante para o ajuste fiscal e o equilíbrio financeiro do país.

Com o aumento de arrecadação em cerca de R$ 8 bilhões nos próximos dois anos, o governo espera enfrentar satisfatoriamente o cenário de previsão de déficit orçamentário de R$ 30,5 bilhões para o ano que vem. Ontem (segunda, 14), depois de anunciada a decisão de corte de R$ 26 bilhões da peça orçamentária para 2016, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Fazenda) viram a oposição reagir quase que simultaneamente ao anúncio do governo.

As críticas se repetiram em Plenário. O senador José Serra (PSDB-SP), por exemplo, disse que a matéria reuniu 12 itens sem relação com o objeto central da MP, e sem discussão para esse conteúdo extra. Por seu turno, Randolfe Rodrigues (Psol-AP) criticou o percentual de aumento das alíquotas, defendendo um peso maior de tributação para os bancos. Nesse sentido, Jader Barbalho (PMDB-PA) concordou com o colega de região Norte e postulou taxação de 50% para as instituições financeiras.

“Nesta medida provisória, há um pacote de bondades. É evidente que não aos bancos e aos banqueiros. Mas esta medida provisória trata de Marinha Mercante. Ela trata da suspensão do pagamento de tributos. Ela trata de isenção de PIS e Cofins. Ela prorroga o prazo para que os beneficiários do Reporto efetuem aquisições e importações com os benefícios fiscais que lhes são próprios”, emendou Alvaro Dias (PSDB-PR), para quem a medida é inconstitucional, enumerando alguns dos itens mencionados por Serra.

Durante a votação, a maioria dos senadores rejeitou destaque de José Agripino (DEM-RN), que visava manter em 9%, e não em 20%, a alíquota de taxação sobre planos de saúde. Respondendo à demanda de Agripino, Gleisi argumentou que em seu relatório os planos continuam com alíquota de 9% – a alteração, ponderou a petista, refere-se às instituições seguradoras especializadas em saúde, que oferecem seguros reservados a viagens internacionais já taxadas em 15%, e que passarão a pagar 20%.
Com informações da Agência Senado.

Governador e superintendente regional da Codevasf debatem segurança hídrica para o São Francisco

A segurança hídrica no Sertão do São Francisco foi o tema central de uma conversa entre o governador Paulo Câmara e o superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Petrolina, Luciano Fernandes de Albuquerque, nesta terça-feira (15). Realizado no Palácio do Campo das Princesas, o encontro teve a presença do deputado estadual Miguel Coelho.
 
Outro assunto que entrou na pauta da reunião foi a pactuação de ações conjuntas entre o Estado e o órgão no sentido de fortalecer o abastecimento de água na região, medida que contribuirá para reduzir os efeitos da estiagem prolongada.  

TEA sedia oficina de dança e ritmos da década de 20

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Aconteceu no último domingo, 13, no Teatro Experimental de Artes (TEA), Caruaru, oficina de introdução a dança com inspiração na década de 20.

Ministrada pela coreógrafa e dançarina, Relinda Lima (do Balé Popular Avelós e do Orí Cia da Dança) os atores puderam ter uma proveitosa vivência com ritmos, movimentos e estilos de dança da década de 20, a era de ouro do rádio.

Compondo o processo de pesquisa para o espetáculo “Show de Horrores da Baby Jane”, que se passa nas décadas de 20 – 50, com texto e direção de Túlio Beat Duque, a oficina foi mais um passo importante para essa construção. O texto é livremente inspirado no filme ‘What Ever Happened to Baby Jane?’, 1960, de Robert Aldrich, que já é baseado no livro homônimo de Henry Farrell.

“Para o processo de criação, realizamos uma vasta pesquisa de época: música, dança, vestimentas, penteados, maquiagem, objetos de cena e etc. A compreensão do elenco dos ritmos da década de 20 é fundamental, pois utilizaremos no processo como ‘cimento’ das cenas. Tudo tem que está muito sincronizado.”, afirma o diretor.

Com um elenco composto por Alanis Pereira, David Gadelha, Eduarda Aguiar, Evelim Cristina, Herton Sanchez, Luciana Baptysta e Netynho Silva, a previsão de estréia do espetáculo é para início de dezembro, na apresentação do FEINT (Festival Interno do TEA), aberto ao público, com entrada franca, no Teatro Lício Neves (no TEA), Caruaru.

Don Pepponne promoverá Sabor de Cultura

O restaurante fica localizado na Agamenon Magalhães

O restaurante Don Pepponne, na avenida Agamenon Magalhães, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, será palco da 1ª edição do Sabor de Cultura. O evento ocorrerá na noite do próximo sábado (19), a partir das 20h, com palestra e show do artista Onildo Almeida.

Reservas para mesas estão sendo feitas pelo telefone: (081) 3722-6262.

 

 

Quatro vans com sulanqueiros são assaltadas na BR-232 em Caruaru

Do G1

Quatro vans que transportavam sulanqueiros para Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foram abordadas e os passageiros assaltados na madrugada desta segunda-feira (14). Os casos foram registrados em dois trechos da BR-232 no mesmo município. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os criminosos levaram mais de R$ 15 mil, além de aparelhos celulares e documentos.

Ainda segundo a PRF, as quatro ações não foram simultâneas, mas dois dos motoristas podem ter sido abordados ao mesmo tempo: três delas ocorreram após o acesso à Vila Peladas, quando três homens conduziram os veículos a uma estrada rural. Já o quarto caso aconteceu após o acesso à Vila Cipó. O veículo foi interceptado por dois homens em uma motocicleta e o condutor coagido a dirigir até uma estrada de terra próxima à rodovia.

A PRF destacou que rondas são realizadas e fiscalizações reforçadas em dias de feira, a fim de evitar casos do tipo. Ainda segundo a corporação, investigações têm sido intensificadas e prisões realizadas com o objetivo de diminuir esse tipo de ação na região.

Murilo Ferreira se afasta do Conselho de Administração da Petrobras

O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Murilo Ferreira, comunicou hoje (14) que ficará licenciado de sua função até 30 de novembro, de acordo com a empresa. Ferreira comanda o Conselho de Administração da estatal desde abril deste ano, quando foi eleito.

Murilo Ferreira também é diretor-presidente da mineradora Vale e, segundo a assessoria de imprensa da Vale, ele afastou-se do Conselho de Administração da Petrobras por motivos pessoais. Ele continuará exercendo sua função como presidente da empresa, cargo assumido em maio de 2011.

Juros do cartão de crédito chegam a 350,79% ao ano

A taxa média de juros do cartão de crédito chegou a 350,79% ao ano, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgado hoje (14). Ao mês, a taxa do cartão está em 13,37%, aumento de 0,34 ponto percentual em relação a julho.

No cheque especial, a taxa média ficou em 218,17% ao ano (10,14% ao mês), com elevação de 0,04 ponto percentual na comparação com julho. A taxa média geral de juros para pessoa física teve um aumento de 0,08 ponto percentual entre julho e agosto, chegando a 128,78% ao ano – 7,14% ao mês. Além do cartão de crédito  e cheque especial, a pesquisa leva em consideração o crédito para automóveis, o financiamento pessoal em bancos, o crédito em financeiras e os juros do comércio.

Para pessoa jurídica, a taxa média geral de juros subiu 0,03 ponto percentual e ficou em 61,77% em agosto – (4,09% ao mês). São consideradas as taxas para cheque especial, desconto de duplicatas e crédito para capital de giro. A maior deles é do cheque especial, 6,99% ao mês.

A Anefac atribuiu o aumento dos juros ao cenário econômico instável, que aumenta o risco de inadimplência. “Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego”, ressalta a nota da entidade.

A associação lembra ainda que a elevação da Contribuição Social sobre o lucro líquido (CSLL) para os bancos deve compor novos aumentos nos juros. A medida que aumenta o tributo de 15% para 20% entrou em vigor no início de setembro.