Pacientes renais crônicos podem ingerir água à vontade?

A água é um elemento essencial para o ser humano, já que 70% do nosso corpo é formado por ela. Nosso organismo consegue ficar muito tempo sem alimento, mas não sem água. Há estudos apontando que no máximo entre três a cinco dias uma pessoa pode morrer, portanto, é fundamental uma hidratação adequada. Entretanto, o paciente renal crônico deve ter cuidado, até com a ingestão de água.

O acúmulo de líquidos é um dos principais problemas enfrentados pelos pacientes renais crônicos , muitas vezes provocando aumento da pressão arterial e até edemas no corpo. “Por isso, é muito importante que o paciente esteja sempre em acompanhamento com um médico nefrologista, que especificará as quantidades corretas de consumo de líquido para cada caso”, observa a nefrologista Ângela Santos.

Até as pessoas saudáveis devem controlar o consumo de líquidos. Segundo Ângela Santos, a recomendação de ingerir mais de dois litros de água por dia para não prejudicar a funcionalidade dos rins é um mito. “Apesar de necessitarmos de adequada ingesta hídrica para um bom metabolismo, o nosso rim controla sua função de acordo com a ingestão de líquidos: se hidratarmos demais, teremos maior eliminação de urina mais diluída. Caso contrário, o rim concentrará e diminuirá o volume de diurese. Orientamos a ingesta de 30 ml de líquidos por quilo de peso. Desse total, 50% devem ser na forma de água pura; o restante, através dos outros líquidos ingeridos e proveniente dos alimentos, por exemplo uma hidratação adequada para um paciente que pesa 70kg, deve ser de dois litros, sendo um litro de água pura”, ressalta.

Outra dificuldade para pacientes renais é o acúmulo de toxinas, que passam a não ser eliminadas pelos rins. “Quando há o mau funcionamento dos rins, substâncias como potássio, fósforo, ureia, sódio e água passam a ficar acumuladas no sangue. Então, a dieta passa a ser responsável por fornecer tais nutrientes em quantidades adequadas para manter um bom estado nutricional”, explica a nefrologista Ângela Santos da Uninefron.

Na contramão da crise, farmácias devem continuar a crescer

As farmácias diferente de outros setores, não estão sendo afetadas pela crise financeira, passando por um momento de contínuo crescimento. Exemplo são as loja filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar) que festejam neste fim de 2016 números de elevação de vendas maiores do que o mercado em geral em relação as demais farmácias.

Em relação às vendas, o número varia em cada rede associada à Febrafar. Entretanto, segundo o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, as projeções são muito animadoras para a finalização do ano. “Posso afirmar que fecharemos 2016 de forma positiva, com o crescimento acima da inflação. Para se ter ideia, o número de medicamentos a serem vendidos deverá ter uma alta de cerca de 5% em média, considerando o número de unidades, o que é muito bom”, explica.

Em número de lojas, essas redes já somam cerca de 9.700 em todo país, representado 12% de todo o mercado. A principal lição que a Febrafar tem divulgado aos associados em relação a 2016 é da necessidade de modernização das farmácias e capacitação dos gestores. Para tanto, a associação priorizou o fornecimento de novas ferramentas e de cursos para capacitação dos parceiros.

Projeções para 2017

Para 2017, Tamascia projeta a continuidade do crescimento, mesmo perante o cenário de crise que o país passa. “Com base em dados de análises de mercado, vemos que o setor farmacêutico tem ainda muito o que crescer no país. E como é um produto de primeira importância, ele é pouco afetado pelos ânimos da economia. Assim, para as farmácias que possuem planejamento, os números positivos são praticamente certos”, explica.

Esse fato faz com que a expectativa seja de que as redes e farmácias ligadas à Febrafar também cresçam. O ritmo de adesão ao associativismo é grande, além disso, boa parte dos donos de farmácias ligadas à Febrafar estão abrindo novas lojas. “Observo que a grande maioria das redes possuem projetos de expansão. Cito o exemplo das redes ligadas à administradora Farmarcas, que possuem atualmente pouco menos de 600 lojas e pretendem atingir 1.000 em meados de 2018. São muitos os diferenciais das lojas ligadas ao associativismo, sendo que a junção de várias empresas em torno de um objetivo comum aumenta a possiblidade de êxito”, complementa o presidente da Febrafar.

Dentre os benefícios de se ligar ao associativismo, ele cita o fato de esses empresários passarem a conviver de uma forma mais efetiva e afetiva entre si, uma vez que eram, até então, concorrentes, o que faz com que sejam mais empreendedores.

Outro ponto importante é que essas empresas unem forças para comprar em conjunto, possuem ações de marketing compartilhadas e administração profissionalizada, dentre outros aspectos que só são possíveis de realizar de forma coletiva. “Ao participar de uma associação, a empresa se torna mais competitiva”, conta Tamascia.

Desafios existem

Há também riscos para o mercado farmacêutico. Edison conta que, por muito tempo, um dos principais desafios das farmácias eram questões regulatórias; contudo, ele observa que essa preocupação, nos próximos anos, será mais para indústrias.

“Para as farmácias, com certeza, um grande desafio continuará sendo relativo à questão tributária, que é muito complexa e que proporciona um custo muito alto, basta ver os casos de substituição tributária. Infelizmente, a solução para minimizar esse problema seria uma reforma tributária, o que não há perspectivas de ser feito”, finaliza.

ARTIGO — 5 dicas para manter o espírito de start-up e continuar crescendo

por Felipe Almeida*

Começar um negócio, muitas vezes, é o passo mais fácil de ser dado. Muitos se encantam com a ideia, considerando a estabilidade e a segurança que a vida de um funcionário oferece. Ledo engano. O mundo do empreendedorismo trata de tudo, menos de segurança e estabilidade. Lançar-se ao mundo do “meu próprio negócio” é enfrentar muitos monstros. É enfrentar-se. Olhar no espelho e ter auto-consciência de que é preciso muito mais que um sonho. É, no mínimo, ter muita resiliência e perseverança.

No meu caso, a veia empreendedora é genética. Venho de uma família de self-made men e women. Meu pai começou como engraxate. Foi longe. E continua indo. Dentre as lições que aprendi, em casa, e no mundo dos negócios, seleciono 5 dicas para que sua empresa nunca perca o espírito livre e leve de uma start-up, mesmo quando começar a alçar – os tão sonhados – voos mais altos.
1- Descubra o seu talento. Mas seja bom em várias áreas.

Quando começar, você deve perceber que você tem talentos, competências e habilidades ainda muito cruas. Para um empreendedor, considero fundamental ter um talento em uma área específica, mas acredito ser de grande importância que o mesmo conheça outras áreas e tenha capacidade de executar e organizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Estou convencido de que empreendedores de sucesso têm uma elevada capacidade de multiprocessamento, pois precisam liderar assuntos organizacionais e de mercado, como montar um time de alta performance e processos bem desenhados, definir qual a melhor estratégia para atrair clientes, além de tratar questões como receita, custos, impostos, emprés- timos, investimentos etc.

Mas você naturalmente não vai conseguir fazer tudo sozinho.

2– Associe-se a pessoas tão talentosas quanto seu negócio merece

É nessa hora que uma sociedade possibilita uma melhor divisão de tarefas e comando dos processos diários. Não tente dar conta de tudo. Você não dará. E o custo será alto.

Existe, no entanto, um aspecto fundamental para o sucesso de uma sociedade: a complementaridade de qualidades e pontos fortes de cada um dos sócios. Mais importante ainda, os sócios precisam ter valores e princípios de vida parecidos.

Você e seus sócios precisarão sonhar juntos. Mas o espírito de equipe morre na praia se não puderem realizar o negócio juntos.

3– Olhe em volta e saia da concha

Não é só a sociedade que será importante para a maturação e crescimento da sua empresa. Você precisará, de fato, respirar outros ares.
Essa foi para mim uma grande lição: em qualquer situação de nossas vidas, seja de trabalho ou pessoal, é fundamental conhecer pessoas. Pessoas que ajudaremos e que também poderão ser nossos aliados quando for necessário.

Mas isso precisa ser natural. Relações de cunho interesseiro são logo percebidas e desmanteladas. Cuidado com esse jogo. Ele nunca vale a pena.

Por isso, crie uma rede verdadeira. Tenha um hobby. Interesse-se legitimamente pelas pessoas. Faça mais amigos e aprenda com todos eles.
Mas não entre em uma zona de conforto de só expandir suas relações com pessoas com quem tenha afinidade. A maior riqueza será aproximar-se daqueles que, num primeiro olhar, pouco têm a ver com você. Seja diverso e, novamente, aprenda com diferentes pontos de vista.

4– Não espere ter certeza para agir

Errar faz parte. E como! Empreender é a arte de encarar o novo, o desconhecido. Por isso, será muito difícil ter sucesso com uma atitude extremamente conservadora, na qual se busca 100% de certeza para se tomar uma decisão.

É claro que pesquisa, números e informações sobre mercados são fundamentais para se montar um plano de negócios com uma chance maior de sucesso, mas o empreendedor precisa ter intuição, paixão e – uma grande dose – de coragem para alcançar os objetivos sonhados.
Infelizmente, por aqui, o fracasso é muito malvisto. Em outros países com altos índices de empreendedorismo como Estados Unidos, Israel e Reino Unido, o fracasso é visto com ótimos olhos, pois certamente irá preparar melhor aquele empreendedor para seu próximo negócio. Não tenha medo de fracassar se estiver convicto de que aquela é a melhor tentativa para o êxito! Uma vez, li que o que tem que ser punido não é o erro e sim a negligência. Isso serve como uma luva para o mundo do empreendedorismo.

5– Seja honesto. E não abra mão disso.

Meu pai sempre repetiu um ditado que diz: “Seu passado é seu futuro”. Ou seja, falta de ética e comportamentos duvidosos serão lembrados e terão grande impacto nas suas chances de sucesso. E isso é igualmente poderoso quando se tem um passado positivo, de alianças, de transparência e de confiança.

Quando você errar, sua reputação perdurará. Cuide dela todos os dias. Ela vai te impulsionar novamente.
Olhe para dentro. Não abra mão de suas verdades. Compartilhe seus sonhos. Crie sua rede. E bons negócios.

ARTIGO — Mercado eletrônico: uma esperança para a economia brasileira

Por Bruna Carneiro

Quem não gostaria de trabalhar do conforto do lar e ganhar dinheiro de uma forma simples e rápida? Já pensou em sair de férias e ainda assim continuar trabalhando? Ser dono do próprio negócio e ter independência financeira é um desejo de muitas pessoas, ou pelo menos era, uma vez que cada dia que passa a realização deste projeto está se tornando mais fácil.

O e-commerce, expressão usada para denominar o mercado de vendas pela internet, tem crescido de forma acelerada no País. Enquanto muitas empresas físicas estão fechando as portas, demitindo funcionários e buscando a redução de gastos, o mercado virtual tem ido na contramão da crise que tem invadido o Brasil. O setor tem ganhando forças e o que antes era tido como uma fonte de renda complementar, hoje em dia tem se tornado a principal atividade para muitas famílias, uma vez que o País sofre com falta de emprego em todos os ramos.

Vários são os fatores que levam os empreendedores a optarem pelo comércio eletrônico, desde os mais experientes até os iniciantes. Tudo tem começado através da abertura de sites, página nas redes sociais, anúncios em grupos e comunidades; ou tudo isso junto. O baixo custo, uma vez que não há necessidade de investir em uma loja física, é um dos fatores importantes. O que antes era burocrático e demorado, e que ainda exigia um alto investimento, hoje é possível com bem menos dinheiro e a contratação de alguns poucos profissionais.

A flexibilidade também é outro atrativo para essa modalidade de comércio, uma vez que os profissionais podem exercer suas funções do conforto de casa, fazer o próprio horário e roteiro de trabalho, além disso, geram receitas durante 24 horas por dia, já que as lojas virtuais ficam sempre ativas. Todos esses fatores e facilidades levaram várias pessoas a entrarem de cabeça no mercado eletrônico.

De acordo com uma pesquisa feita pela Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico através o 32º relatório Webshoppers, a previsão é que o comércio eletrônico cresça ainda mais até o final de 2015. Segundo a publicação, o varejo virtual ultrapassou R$ 18 bilhões de arrecadações somente no primeiro semestre. Um crescimento que ultrapassa cerca de 16% em relação ao mesmo período do ano de passado, que faturou R$ 16 bilhões.

Apesar das comprovações numéricas, a estimativa é que o mercado virtual seja ainda maior, uma vez que nem todo o comércio eletrônico gera suas receitas através de sites. Boa parte deste comércio também gira em torno das páginas e grupos nas redes sociais. É possível ver com frequência pessoas vendendo produtos em páginas de Facebook e Instagram, e grupos de discursão. Ou seja, as redes sociais, que antes eram vistas apenas como uma forma de socialização, hoje se tornaram um comércio imenso de produtos e serviços. Vale lembrar que dentro desde imenso mercado criou-se ainda um grande espaço para a venda e troca de produtos usados, os famosos “brechós virtuais”.

É fato que o e-commerce é um setor que está em ascensão no Brasil, e de acordo com os dados, tende a crescer ainda mais. E em meio a uma onda de crise financeira, o comércio virtual tem se tornado a esperança para muitos brasileiros e até mesmo para a economia do País.

Detran-PE divulga cronograma da primeira inspeção obrigatória

A Secretaria Estadual das Cidades – Secid, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, começa nesta segunda-feira (04), a primeira inspeção obrigatória de Transporte Escolar de 2016, que vai até 29 de janeiro.

Os veículos que realizam Transporte Escolar de Recife e Região Metropolitana (RMR) deverão se dirigir à Unidade de Táxis e Coletivos (DUAT), das 13 às 16h, localizada às margens da BR 101, no sentido Dois Irmãos-Aeroporto, próximo Avenida Caxangá. Não existe agendamento online para a vistoria de Transporte Escolar.

O Diretor Presidente do DETRAN-PE, Charles Ribeiro, chama atenção para o fato de que os veículos de Transporte Escolar do Interior devem se dirigir a uma das 23 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) Especiais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 13h.

“Os pais devem estar atentos e cobrar do profissional que realiza o transporte de escolares que ele faça a inspeção semestral obrigatória. É uma forma de garantir a segurança do bem mais precioso: nossos filhos”, alerta Ribeiro.

Terminação de placa

Período para realização da vistoria

Horário

1 e 2

4 a 8 de janeiro

13h às 16h

3,4 e 5

11 a 15 de janeiro

13h às 16h

6,7 e 8

18 a 22 de janeiro

13h às 16h

9 e 0

25 a 29 de janeiro

13h às 16h

Pernambuco conta com 1.630 veículos que realizam transporte escolar.

Documentação necessária

• Requerimento padrão preenchido, datado e assinado pelo proprietário

• Certificado de Registro do Veículo (CRV), original e cópia

• Certificado de Registro do Veículo (CRLV) do exercício quitado original e cópia

• Carteira de Identidade e CPF, originais e cópias

• CNH (categoria D ou E) original e cópia

• Certidão negativa de Antecedentes criminais estadual ou federal

• Cópia do CGC com validade (pessoa jurídica)

Charles Ribeiro acrescenta que, para ser aprovado na inspeção, o veículo de transporte escolar deve cumprir todos os requisitos e possuir todos os equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Confira as condições para aprovação na inspeção de Transporte Escolar:

• Registro como veículo de passageiros.

• Equipamentos obrigatórios em ordem.

• Pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseiras da carroceria, com dístico ESCOLAR em preto, sendo que, em caso de veículo de carroceria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas.

• Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo (Tacógrafo) e certificado do Tacógrafo (Inspecionado pelo INMETRO).

• Lanterna de luz branca, fosca ou amarela disposta nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha disposta na extremidade superior da traseira.

• Cintos de segurança em número igual à lotação.

• Todos os veículos destinados a Transporte Escolar devem possuir dispositivo de visibilidade dianteira e traseira, que podem ser espelhos retrovisores ou câmera de monitoramento.

E com relação ao condutor?

Apenas motoristas habilitados nas categorias “D” ou “E” com idade acima de 21 anos podem dirigir esse tipo de transporte. A licença também só é concedida a condutores que tenham sido aprovados em um curso especializado e que não tenham cometido quaisquer infrações grave ou gravíssima ou que não sejam reincidentes em infrações médias durante os últimos 12 meses. De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)- conduzir o veículo sem portar a autorização para condução de escolares é infração grave, gerando multa de R$ 127,69 e a retenção do veículo até a regularização.

ARTIGO — Por que as marcas morrem

Por Cleber Muniz

No mundo dos negócios, a todo tempo vemos o nascimento de marcas e negócios das mais variadas vertentes e nichos. Ao mesmo tempo, vemos muitos sepultamentos. Estudos apontam que entre 40% a 70 % dos novos lançamentos de marcas não sobrevivem após de um ano de mercado.

Existem variáveis externas e internas que influenciam diretamente no processo de construção de uma marca, e que devem ser avaliadas com determinado critério para que a mesma seja consolidada em alto nível em um mercado altamente competitivo. Com o crescimento das marcas e o seu fortalecimento, geri-las torna-se um desafio de certa forma complexo.

Muitos empresários atribuem a morte de suas marcas ao fator CRISE, mas poucos têm a consciência de que usar apenas esse pretexto para o fracasso de seus negócios já é algo ultrapassado. Vejamos alguns fatores que influenciam na “falência múltipla” das marcas:

1 – Despreparo na Gestão: Muitos se denominam diretores ou gestores, mas não têm conhecimento dos processos gerenciais do seu negócio. Conhecer o seu produto e serviço e os processos que o fazem subsistir é algo fundamental na posição do gestor. É necessário ter a visão ampla do processo, pois é através disso que vem as tomadas de decisão para o rumo dos negócios.

2 – Falta de posicionamento: Se a marca não sabe porque veio, ela não tem razão de existir. O posicionamento define a missão e os valores da marca, define o seu processo de diferenciação e o público-alvo que deve ser alcançado. Se esses fatores não estiverem bem claros no escopo das estratégias de posicionamento, o negócio caminhará sem rumo.

3 – Falha na promessa de entrega: A expectativa que as marcas geram em seus consumidores devem estar alinhadas com sua entrega. Quando as mesmas estão discrepantes, o consumidor tende a se frustrar e acaba se tornado um stakeholder negativo, fazendo com que tudo que foi construído seja diluído e em muitos casos destruído de um modo avassalador.

4 – Resistência a mudanças: O mundo muda e, atualmente, em velocidade estrondosa. Se o mundo muda, consequentemente, as pessoas e a sua forma de consumo também, e as marcas precisam acompanhar esses ciclos. Marcas que não se atualizam e não se reposicionam tendem a se enquadrar no grupo de retrógradas e antiquadas.

Ao contrário de 2015, 2016 terá poucos feriados prolongados

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Do NE 10

Não será apenas a economia que vai ser retraída em 2016, o ano também vai economizar nos feriados prolongados. Enquanto em 2015 foram sete feriadões no Recife, este Ano Novo terá apenas três, incluindo o da Confraternização Universal, celebrado nesta sexta-feira (1º).

A Sexta-feira da Paixão será comemorada em março, no dia 25, já que o Carnaval este ano foi antecipado para o início de fevereiro. O outro feriadão será o do São João, que também cairá numa sexta-feira.

Um dos poucos feriados em que o comércio fecha, o 1º de maio será num domingo. Ruim para quem trabalha por escala, porque será uma chance a menos de receber hora extra em dobro, e ruim para quem já folga normalmente neste dia.

Folgas clássicas do 2º semestre, os dias da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro) serão comemorados todos numa quarta-feira. Os demais feriados caem no meio da semana com chance zero de emendar com um sábado ou domingo.

 

Revellion no marco zero foi sucesso 

Pelo sétimo ano consecutivo, o Marco Zero ficou repleto de famílias caruaruenses que se reuniram para as comemorações da passagem de ano. Além das famílias que ocupavam as 120 mesas disponibilizadas e reservadas desde novembro, todo o Marco Zero de Caruaru estava tomado de muita alegria e esperança. Famílias inteiras se reuniram para a chegada de 2016. O vice-prefeito Jorge Gomes e a esposa Laura Gomes estavam presentes e levaram filhos e netos para se confraternizarem. A presidente da Fundação de Cultura, Lúcia Lima, não perdeu a oportunidade e também prestigiou o tradicional réveillon da Capital do Agreste.
 

Um show de luzes e cores clareou o céu na passagem de ano. A queima de fogos durou cinco minutos e aconteceu em dois pontos da cidade: no Monte Bom Jesus e nas redondezas do Marco Zero. A Orquestra Só Emoções abrilhantou a festa com um repertório variado e muito frevo para saudar 2016. A prefeitura deixou um kit festa em cada mesa com confete, serpentina e apito para todas as famílias de confraternizarem.

Além dos caruaruenses que costumam aproveitar a festa de réveillon da Capital do Agreste todos os anos, algumas pessoas que ainda não haviam participado encantaram-se com o ambiente. É o caso de Gihanna Valéria, que foi ao Marco Zero de Caruaru acompanhada do marido, mãe e irmãs pela primeira vez, a fim de prestigiar as comemorações de final de ano. “Fiquei encantada com a organização e alegria da festa. O ambiente foi bem planejado para que as famílias pudessem se reunir e começar 2016 com o pé direito”, ressalta. O evento foi realizado pela Prefeitura de Caruaru, mediante a Fundação de Cultura e Turismo.

ARTIGO — Cinco ideias que vão te ajudar avaliar oportunidades para sua empresa

Por Isabel Campos

Em tempos de crise econômica é natural que consumidores e empresas sintam-se inseguros. Trata-se de uma época de fortes emoções. O profissional de marketing deve estar atento e apto a compreender essas emoções, trabalhando para reduzir a insegurança sentida por seu público-alvo. Ajude seu cliente a se sentir mais seguro criando mensagens adequadas para o momento ou “re-empacotando” sua oferta.

Aqui estão cinco ideias – melhor dizer, lembretes – para ajudar você a avaliar que oportunidades podem estar presentes para a sua empresa.

1 – Necessidades X Desejos

Posicione sua oferta como atendendo a uma necessidade, ao invés de satisfazer a um desejo. Suprir uma necessidade é fundamental. Atender a um desejo pode ser apenas agradável e o consumidor pode adiar esse “agrado” até um momento mais oportuno. Alguns setores podem até levar vantagens em momentos de crise econômica. Porém, se sua oferta não está diretamente associada a necessidades consideradas de maior urgência – tais como as necessidades básicas ou de segurança – tente posicioná-la desta forma ou o mais próximo possível, possibilitando que seu cliente sinta-se mais seguro com a tomada de decisão. Por exemplo: se sua oferta está ligada à educação ou treinamento, ao invés de usar uma mensagem do tipo “aprenda algo novo”, você pode usar algo como “garanta seu emprego ampliando conhecimentos”.

2 – Pequenos Prazeres X Grandes Prazeres

Mesmo que a ordem seja controlar custos, os consumidores ainda estão em busca de prazer. A diferença é que talvez tenham que substituir grandes prazeres por prazeres mais simples. Bom momento para o consumo de sorvetes, chocolates, passeios nas proximidades e afins. Uma agência de viagens pode, por exemplo, focar na mensagem “o Brasil mais perto de você”, ao invés de tentar vender viagens internacionais com o dólar nas alturas. Um restaurante pode mudar seu cardápio baseando-o nos produtos da estação e garantindo melhores preços, o que pode ser divulgado num formato parecido com: “Alimente-se de forma saudável e econômica. Trouxemos a Primavera para o seu prato.”

3 – Apresente novo enfoque

Se sua oferta não pode ser posicionada para atender a uma necessidade de segurança ou para oferecer um pequeno prazer, ainda assim tente remodelar a mensagem de forma a assegurar uma percepção de segurança associada a ela. Por exemplo, alguém no segmento de pedras preciosas poderia passar o conceito “diamantes são um investimento para sempre”.

4- Segmente outra vez

Uma das máximas em estratégia diz “divida e conquiste”. Em tempos de crise, é bom voltar a ela. Reveja sua segmentação com o intuito de garantir maior fidelização, pois seu concorrente com certeza estará lutando ainda mais nessa fase para levar os seus clientes para lá. Divida mais e mais seu público-alvo e analise cuidadosamente cada uma dessas divisões. O que cada mínimo segmento deseja e que ainda não está atendido? Por exemplo: clientes que alugam DVDs de arte costumam ver o filme mais de uma vez. O que poderia agradá-los? Um prazo maior na locação pelo mesmo preço? Ou prefeririam um desconto ao locar o mesmo filme outras vezes? E as famílias que alugam para os pais e as crianças? Merecem um preço diferenciado no pacote ou outro tipo de diferencial? Foque cada mínimo segmento e crie vantagens específicas.

Você pode estar pensando: onde está a ideia (ou lembrete) número 5? Ela já vem. Até aqui viemos abordando ideias associadas ao momento de crise e insegurança. Porém, a última é diferente. Deve ser usada nos momentos difíceis e nos bons também:

5 – Meça os resultados de cada ação, sempre!

Apenas através de dados concretos você poderá avaliar acertos e erros e as necessidades de mudanças futuras, criando sempre novas estratégias para cada momento marcante em seu mercado.

Lembrando o ideograma chinês para a palavra crise, que é composto pelo ideograma que significa perigo unido ao ideograma que significa oportunidade, os resultados que sua empresa vai apresentar durante e depois desses momentos de turbulência dependem do enfoque que você decidir dar a eles.

Veículos novos devem ficar mais caros em 2016

Robson Meriéverton

Depois de uma maré positiva de boas vendas e preços atrativos nos anos anteriores, para 2016 o preço dos veículos novos deve ficar mais salgado. Essa é uma avaliação da consultoria Tendência, que aponta ainda que os valores subirão margeados pelo ritmo da inflação medida pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Como reação, o mercado deve seguir embalado pela situação que começou a se desenrolar com mais ênfase em 2015, com a queda na venda dos veículos novos e tímido crescimento dos usados.

Na previsão da consultoria, os veículos novos deverão ter aumento de 5,8% em 2016, a mesma estimativa para o IPC. Sendo assim, a expectativa é de que os preços dos carros subam 5,4%, abaixo dos 8,4% previstos para o índice geral.

A última vez em que houve queda no preço dos veículos foi em 2012, de 5%. Na época, as montadoras ainda contavam com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), usado pelo governo em 2011 para estimular o consumo. A extinção, em 31 de outubro de 2014, que contribuiu para que os preços subissem em 2015, deve continuar pressionando o mercado no ano que vem.

No mercado de Caruaru e região, a recessão na economia foi apontada como um dos motivos para que a venda de veículos novos sofresse decréscimo. Para se ter uma ideia, só no mês de janeiro de 2015 o número de emplacamentos na região foi de 800, contrastando com 500 em novembro último. Só nos dez meses recorrentes, a queda foi de 37%. “A partir de agora, a tendência do mercado é estabilizar o índice de vendas de carros novos. Para se ter uma base do quanto as vendas vem caindo, deveremos fechar 2015 com queda de 28%, comparada a 2014”, destaca o gerente de concessionária, Rodrigo Conrado.

Contrariando qualquer previsão otimista em relação ao próximo ano, Rodrigo é taxativo ao prever que, perante o cenário atual, a queda nas vendas pode ser ainda pior. “A estimativa é que todo o volume que vendemos entre os meses de outubro, novembro e dezembro deste ano de 2015 represente o total estimado em vendas de veículos novos para o primeiro semestre de 2016”. Ainda segundo ele, toda essa resposta do mercado vem em decorrência do estímulo dado pelo governo, com a redução do IPI. “Houve uma antecipação de consumo. Agora quem comprou carro novo até 2014, a previsão é que não volte a comprar pelos próximos anos”, reitera.

Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no geral o volume de veículos novos vendidos em 2015 deve cair 27% em comparação com 2014 para cerca de 2,53 milhões de unidades. A retração esperada para 2016 é de 5% para algo em torno de 2,4 milhões. Uma parte do reajuste que precisava ter sido feito em 2015 não aconteceu porque as montadoras não queriam perder volume de venda. Agora, para 2016, as montadoras terão mais espaço para subir os preços, prevê os economistas, referindo-se à expectativa do setor de que as vendas tenham uma queda mais tímida no ano que vem.

Seminovos e usados

Se por um lado a venda de veículo novos está tombando de ladeira abaixo, os seminovos e usados vêm apresentando tímido crescimento. “Tomando como base o número de carros usados que vendemos em 2014, agora em 2015 devemos fechar o ano com ligeiro acréscimo. Isso se deve a incentivos internos, com condições de vendas diferenciadas, perante a concorrência”, destaca Rodrigo Conrado. Esse resultado positivo é aplicado aos veículos com valores até R$ 20 mil. “Quanto aos que apresentam valor superior a R$ 30 mil, a queda na comercialização foi sentida com grande impacto”, completa.

Todo esse cenário tem uma explicação bem prática. A maioria das pessoas que procuram carros novos – cerca de 80%, segundo estimativa do gerente da concessionária – quer vender seus antigos para ajudar na compra. Como para os veículos mais caros, na maior parte dos casos, não há interessados, há uma queda nas vendas de ambas as modalidades. “Hoje em dia, com a recessão econômica, o dinheiro vem custando caro. Por isso acreditamos que o mercado passe por uma readequação para que tudo isso seja absorvido e volte a dar sinais positivos. Isso também inclui a parte das empresas, que deve incluir no seu planejamento redução no quadro de funcionário”, finaliza Rodrigo.