Segundo levantamento feito pela DeVry / Unifavip em Setembro, o custo da alimentação básica do caruaruense foi de R$ 278,80. Considerando o gasto médio mensal dos 12 componentes da cesta apresentados na tabela 2, os que apresentaram os maiores pesos na determinação do valor total da cesta foram a carne (20,87%), o pão (15,64%), o feijão (15%) e o tomate (11,5%).
Para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês, o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 58,20. Para os outros itens que mais pesaram na cesta, o valor gasto foi, em média, de: R$ 43,62 para o pão, R$ 41,81 para o feijão e R$ 32,06 para o tomate.
Vale reforçar ainda que em Setembro, o preço dos gêneros alimentícios essenciais apresentou uma redução, em 14 das 27 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As demais, apresentaram elevação. As maiores retrações foram verificadas em Macapá (-5,18% – R$ 384,20), Goiânia (-4,31% – R$ 393,39), Campo Grande (-1,95% – R$ 432,27) e Belo Horizonte (-1,88% – R$ 421,55). Já as elevações, ocorrem em 13 das 27 capitais, tendo como destaque Brasília ( 2,37% – R$ 461,99), Salvador ( 1,46% – R$ 381,93), Fortaleza, (1,42% – 415,94) e Recife (1,06% – R$ 375,55).
A cesta mais cara do país, foi a de Porto Alegre (R$ 477,69) e a cesta mais barata, também continua sendo a de Natal (R$ 367,54). Recife passou a ocupar a quarta posição, entre as cestas mais baratas do Brasil (R$ 375,55). Em Setembro, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 96,75 se comparada a de Recife; R$ 107,79 em relação à média nordestina e R$ 135,51 se comparada à média da cesta nacional.