Mercado financeiro prevê queda do PIB de 6,54% este ano

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 6,50% para 6,54%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há cinco semanas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.

Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,61% para 1,63%. Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%. A previsão para os anos seguintes – 2022 e 2023 – também não teve alterações: 3,50%.

A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Na semana passada, a previsão era 2,25% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 5% ao ano e para o final de 2023, 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar
A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

Agência Brasil

Mortes em casa tiveram aumento de 32% durante a pandemia

Com o isolamento social, muitas pessoas estão apresentando problemas de saúde e mascarando os sintomas. Tudo isso para evitar a ida aos hospitais. Porém, um outro problema pode surgir: a chegada ao hospital com problemas graves de saúde.

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicam que houve um aumento de 32% de mortes em casa, entre o período de março a maio. “Foram analisados os números de 2019 e 2020 e o crescimento foi considerável. Tudo indica que é o receio de procurar atendimento médico nos hospitais”, explica dr. Augusto, membro da SBC e médico do Departamento de cardiologia da Rede Mater Dei e do Hospital Belo Horizonte.

De acordo com ele, o ideal é procurar o hospital, caso desconfie de algo mais grave. “Apendicite supurada, infarto com dor torácica há dias, obstrução intestinal grave são alguns exemplos”, ressalta.

Para dr. Augusto Vilela, o isolamento social é necessário, mas em casos de doenças, principalmente as preexistentes, o paciente deve ficar atento aos sintomas. “Não se pode deixar de lado o indício de possíveis doenças que, não buscando um médico, pode ser tornar grave e levar ao óbito”, alerta.

IEL-PE oferece curso on-line com foco em estratégias para engajamento de equipes

Dando continuidade ao novo formato de capacitações, por meio de aulas online transmitidas ao vivo, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) está com inscrições abertas para o curso Avaliação, Remuneração e Engajamento de Equipes, que será realizado nos dias 20, 21 e 22 de julho, no horário das 18h às 22h, pela plataforma Zoom.

A nova metodologia on-line permite a capacitação durante a pandemia, possibilitando aos inscritos mais comodidade e acesso ao conteúdo por diferentes dispositivos. Além disso, o formato ao vivo facilita a interação entre os participantes. É uma oportunidade de continuar se aperfeiçoando profissionalmente, especialmente nesse contexto de tantas mudanças no mundo corporativo.

Durante as 12 horas de carga horária do curso, o instrutor Kaique Dias Bento, com vasta experiência em consultoria organizacional, terá a missão de fazer com que o participante reflita sobre a implantação das avaliações de desempenho no seu ambiente de trabalho, os modelos de remuneração estratégica e o que pode tornar a equipe mais engajada, considerando o novo cenário gerado pela pandemia do coronovírus.

De acordo com a coordenadora de operações do IEL, Jullyenny Mary, a ideia de oferecer uma capacitação com essa temática é proporcionar subsídios aos empresários e gestores de RH para que possam motivar a equipe no atual momento. “Diante do cenário de pandemia, manter uma equipe engajada e motivada, disposta a vestir a camisa e enfrentar a crise, não é uma tarefa fácil, mas vale ressaltar a importância dos colaboradores para a sobrevivência de qualquer organização”, afirmou.

O instrutor Kaique Dias Bento é discente do Doutorado em Administração de Empresas (Universidade Presbiteriana Mackenzie), tem Mestrado em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável e draduação em Administração de Empresas, ambos pela FCAP/UPE. Possui vivência como consultor organizacional e como facilitador de treinamentos corporativos sobre gestão por competências e desenvolvimento humano para empresas multinacionais, de diversos segmentos e portes. Além disso, é docente de turmas de graduação e MBA na área de gestão de pessoas e de gestão humana e social.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail: regional.agreste@sistemafiepe.org.br, do site www.ielpe.org.br ou do telefone (81) 99165-5684. O investimento é de R$ 199 e pode ser dividido em até 3x nos cartões. Indústrias contribuintes do Sistema FIEPE (SESI /SENAI) têm 10% de desconto, pagando R$ 179,10. Estudantes e idosos, mediante comprovação, têm 15% de desconto e a inscrição fica de R$ 169,15. Sindicatos patronais filiados à FIEPE e seus associados, colaboradores do Sistema FIEPE e empresas associadas ao CIEPE têm 20% de desconto e o valor fica de R$ 159,20.

Serviço
Curso Avaliação, Remuneração e Engajamento de Equipes
Datas: 20, 21 e 22 de julho
Horários: 18h às 22h
Formato: On-line, ao vivo, através da plataforma Zoom
Carga horária: 12 horas

Jovem é assassinado a tiros em Caruaru

Pedro Augusto

A Divisão de Homicídios de Caruaru voltou a computar mais um crime de morte praticado na cidade. Desta vez, a vítima fatal foi o jovem Marcos Vinícius da Silva, de 18 anos. De acordo com as primeiras informações levantadas sobre o caso, ele estava soltando pipa, na tarde de ontem (27), na frente da Escola Maria Auxiliadora Liberato, no Bairro das Rendeiras, quando foi executado à bala por criminosos ainda não identificados.

Marcos, que era ex-reeducando da Funase, chegou a correr após ser atingido com os primeiros disparos, porém voltou a ser baleado e morreu no local. Durante a investida, ele acabou sendo baleado com vários tiros de pistola.

Segundo relatos de familiares, o jovem estaria sofrendo ameaças de morte. Com 17 anos,  ele cumpriu medida socioeducativa na Funase de Caruaru após ter sido apreendido em flagrante com 20 quilos de maconha, que estavam prestes a serem comercializados em Caruaru.

Após o levantamento cadavérico do IC, o corpo dele foi encaminhado ao IML.

ARTIGO — A crise vai ficar pior do que se previa

Por Emanuel Pessoa, Consultor em Política Econômica Internacional e Advogado especialista em Negociação, Contratos, Inovação e Internacionalização de Empresas

Em maio, os Estados Unidos surpreenderam, gerando 2,5 milhões de novos empregos e reduzindo o índice de desemprego para 13,3%. Em contrapartida, no Brasil, após serem eliminadas cerca de 8,6 milhões de postos de trabalho (formais e informais) em abril, a expectativa é que os números de maio sejam ainda piores no país, atingindo com mais força os empregos formais e de maior remuneração. A recuperação dos postos de trabalho deve ocorrer apenas no último trimestre do ano.

O que explica essa diferença toda no ritmo de recuperação de dois países que foram atingidos mais ou menos no mesmo período? Aponto aqui alguns fatores

O primeiro é a instabilidade. Embora haja uma certa discordância entre o Governo Federal e os Estados norte-americanos, a resposta destes foi quase que unânime, sendo que lá, os Governadores têm muito mais poder para impor suas decisões, principalmente no quesito financeiro. No Brasil, vivemos uma disputa política o que torna muito mais difícil as decisões e as previsões sobre quando a epidemia estará controlada. Esse cenário faz com que tenhamos um recuo do apetite dos investidores locais e estrangeiros.

Temos também a burocracia. A situação é tão dramática no Brasil, que já chegamos a ter um Ministério da Desburocratização. Qualquer pessoa no Brasil é capaz de contar uma história em que a burocracia atrapalhou sua vida de maneira altamente desnecessária. Vou me deter em um caso que é particularmente importante na crise: a demissão e contratação. Quem já esteve envolvido com essas atividades, sabe o quão penosas elas são. Inúmeros formulários, guias, sindicatos, verbas variadas e a constante possibilidade de ir parar na Justiça do Trabalho mesmo quando fez tudo certo. Nos Estados Unidos, a demissão envolve basicamente o pagamento do saldo de salários e, em alguns casos bem definidos, o pagamento de direitos legais ou contratuais. Para contratar, basta colocar na porta uma plaquinha escrita “HELP WANTED”.

Os Estados Unidos podem se dar ao luxo de elevar sua já alta dívida pública e criar programas generosos de manutenção de empregos e de empresas. No Brasil isso não é possível e, mesmo se fosse, o Congresso tem um terrível hábito de desvirtuar as melhores propostas.

Não é à toa que a curva da crise nos Estados Unidos será uma curva em V, tal qual os outros choques econômicos causados por pandemias de gripe ao longo do século XX. A economia sofreu uma contração temporária, neste caso, muito severa, que vai ser seguida de uma forte recuperação econômica, de modo que o nível de crescimento da economia vai voltar ao ritmo anterior da crise.

Já o Brasil deve mesmo experimentar uma crise em U. Nesse tipo de crise, a riqueza que viria a ser criada no futuro é destruída porque a economia não retorna ao ritmo pré-crise. O ritmo de retoma é lento e as consequência perduram.

Devemos ter cuidado para que nossas fragilidades não aprofundem a crise econômica. Nesse caso, ela pode assumir um formato de L, com a destruição crescente de valor futuro, reduzindo o ritmo de crescimento dos próximos anos de forma consistente.

Como dificilmente conseguiremos eliminar a burocracia nos próximos meses, com o potencial de decisões judiciais em contrário e, como o Brasil não conta com a boa vontade do mundo, de financiar sua dívida pública a juros praticamente zero, como ocorre com os Estados Unidos, o que nos restaria seria a criação de um ambiente de estabilidade política, dando segurança aos empreendedores, investidores e profissionais liberais para criarem os empregos que o país tanto precisa. No entanto, considerando o cenário atual, já está de bom tamanho que a instabilidade não piore. Não é hora de apontar culpados, de tomar as medidas que o país precisa.

Sobre Emanuel Pessoa

Emanuel Pessoa é Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior. Com seu trabalho, Emanuel Pessoa ajuda profissionais liberais e empresários a negociarem contratos e a vencerem disputas comerciais. O advogado já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.

Partido Verde anuncia apoio a pré-candidatura de João Campos

O Partido Verde anunciou sexta-feira (26) apoio à Frente Popular, que na eleição para Prefeitura do Recife tem como pré-candidato o deputado federal João Campos (PSB). A decisão, no âmbito local e estadual, foi confirmada durante reunião do presidente da sigla em Pernambuco, Jorge Carreiro, e João Campos.

“O PV tem compromisso com a Agenda das Cidades Saudáveis e Inovadoras, quesitos em que o Recife tem se destacado. Temos a convicção de que o deputado João Campos representa a ousadia e a segurança necessárias para o Recife continuar na vanguarda das cidades modernas e que não aceita o retrocesso”, destacou Carreiro. Ele assegurou, ainda, que as direções estadual e municipal do partido aprovaram uma resolução para adesão ao conjunto de partidos da Frente Popular.

João Campos, por sua vez, ressaltou que Jorge Carreiro “é um quadro experiente da política pernambucana e, por mais de uma vez, esteve conosco em eleições importantes. Não seria diferente agora, com as pautas convergentes que temos e a constante preocupação com as questões ambientais”, pontuou o parlamentar.

Diario de Pernambuco

Cidadãos poderão avaliar serviços públicos digitais pela internet

Os cerca de 2 mil serviços públicos federais fornecidos pela internet poderão ser avaliados em um clique. A Secretaria de Governo Digital criou uma página onde o cidadão poderá avaliar e sugerir melhorias nos serviços digitalizados oferecidos pelo portal gov.br.

Os interessados deverão inscrever-se no endereço gov.br/pesquisacomusuarios. Pessoas de todo o país podem participar. Os voluntários serão entrevistados remotamente. Após a conclusão da pesquisa, os participantes receberão um certificado online e serão informados de novidades e de melhorias no serviço avaliado.

Segundo o Ministério da Economia, a pesquisa é essencial para tornar os serviços públicos digitais mais simples e acessíveis à população, ao permitir ao governo verificar eventuais dificuldades na interação com o meio digital. Na avaliação da Secretaria de Governo Digital, as chances de recomendação do serviço aumentam à medida que o cidadão está satisfeito com a qualidade.

Estratégia
A avaliação integra a Estratégia de Governo Digital 2020–2022, lançada em abril. Nos próximos meses, estão programadas pesquisas sobre a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito e a prova de vida para serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que poderá ser simplificada com o uso de biometria.

Antes do lançamento da estratégia 2020–2022, o governo vinha fazendo pesquisas com o cidadão. Desde o início de 2019, foram entrevistadas cerca de 2 mil pessoas sobre o aprimoramento de serviços como a Carteira de Trabalho Digital, o eSocial e o Portal Gov.br.

Atualmente, o governo federal oferece mais de 3,5 mil serviços à sociedade. Desse total, 57% são fornecidos por meios digitais (sites ou aplicativos). Entre as metas da estratégia, está a digitalização de 100% dos serviços públicos federais até o fim de 2022.

Agência Brasil

Ninguém foi sorteado e Mega-Sena acumula R$ 23 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas no Concurso 2274 da Mega-Sena sorteadas na noite desse sábado (27) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram 08, 11, 17, 33, 40, 55.

A quina teve 62 apostas ganhadoras, cada um vai receber R$ 24.042,23. As 2.996 apostas ganhadoras da quadra receberão prêmio individual de R$ 710,76.

O próximo concurso será quarta-feira (1º) e deverá pagar o prêmio de R$ 23 milhões a quem acertar as seis dezenas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$4,50.

Agência Brasil

Novo ministro da Educação nega plágio e diz que revisará mestrado

O Ministério da Educação divulgou nota na noite de sábado (28) em que o novo ministro, Carlos Alberto Decotelli, negou as acusações de que teria cometido plágio em sua dissertação de mestrado e afirmou que revisará o trabalho. Ele também sustentou o curso de doutorado que fez na Argentina, com tese que não chegou a defender, de modo que não obteve o título de doutor.

Reportagem do UOL publicada neste sábado mostrou que o ministro copiou pelo menos quatro trechos de outras dissertações de mestrado e textos acadêmicos na introdução de seu trabalho de mestrado, apresentado em 2008 para a FGV Rio de Janeiro, com o título “Banrisul: do PROES ao IPO com governança corporativa”.

Os trechos não são colocados entre aspas, o que é obrigatório em trabalhos acadêmicos quando há citações de outros textos. Também não há referência ao autor logo quando termina a frase. Ao final da o texto, Decotelli faz referência apenas a dois dos quatro trabalhos com trechos idênticos.

Na sexta-feira (26), o professor Thomas Conti, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), mostrou que a dissertação de Decotelli também tem trechos idênticos aos de um relatório da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) do mesmo ano. O relatório também não foi citado por Decotelli nem sequer consta da bibliografia.

Na nota do governo federal, o MEC chama de “ilações” as afirmações de que o ministro cometeu plágio, e diz que pode ter havido falha técnica ou metodológica. “O ministro destaca que, caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas. Informa também que, ainda assim, por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados, revisará seu trabalho e que, caso sejam identificadas omissões, procurará viabilizar junto à FGV uma solução para promover as devidas correções.”

Quando anunciado o novo titular da pasta da Educação, Decotelli foi apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro como doutor pela Universidade de Rosário (UNR), na Argentina. O reitor da instituição, no entanto, afirmou na sequência que Decotelli “cursou o doutorado, mas não finalizou, portanto não completou os requisitos exigidos para obter a titulação de doutor”.

Em nota, o MEC ressalta que Decotelli foi aprovado em todas as disciplinas e que, por compromissos no Brasil e falta de recursos financeiros, o agora ministro precisou retornar ao Brasil sem o título. “Ao final do curso, apresentou uma tese de doutorado que, após avaliação preliminar pela banca designada, não teve sua defesa autorizada. Seria necessário, então, alterar a tese e submetê-la novamente à banca. Contudo, fruto de compromissos no Brasil e, principalmente, do esgotamento dos recursos financeiros pessoais, o ministro viu-se compelido a tomar a difícil decisão de regressar ao país sem o título de Doutor em Administração”, diz o MEC.

Sem o título de doutor, Decotelli não poderia cursar o pós-doutorado na Alemanha, conforme foi dito pelo presidente no momento do anúncio. Em nota, o ministério afirmou que o ministro desenvolveu uma pesquisa sobre sustentabilidade na automação de máquinas agrícolas na instituição estrangeira, pela qual não recebeu títulos. “A universidade alemã aceitou apoiar o projeto, considerando a relevância do tema, a conclusão e a aprovação em todos os créditos obtidos no curso de Doutorado em Administração na Universidade de Rosário e seus 30 anos de atuação como conceituado professor no Brasil”, afirma o ministério. “Em abril de 2017, recebeu documento que atesta o registro de seu trabalho. O ministro ressalta que não recebeu títulos em decorrência desta pesquisa.

Depois das acusações, o ministro alterou seu currículo acadêmico, “de forma a dirimir quaisquer dúvidas”, segundo o MEC.

Folhapress

Mundo bate recorde diário de novos registros de coronavírus

O número de novos casos de Covid-19 bateu recorde na última sexta-feira (26), segundo monitoramento feito pela universidade americana John Hopkins, que acompanha a evolução da doença no mundo todo. Foram registradas 191,7 mil novas infecções na sexta, número mais alto desde o começo da pandemia. Com isso, o mundo soma 9,9 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 497 mil mortes registradas até agora. O número real tende a ser bem maior, no entanto, porque é alta a subnotificação da doença.

O Brasil ocupa a segunda posição entre os países tanto com mais casos quanto com mais mortes (esse total passa agora dos 57 mil). Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia até agora, com 2,5 milhões de infectados e 125 mil mortes. Na sequência, em casos, aparecem Rússia (627 mil), Índia (509 mil) e Reino Unido (312 mil), seguidos pelos vizinhos Peru (276 mil) e Chile (268 mil).

Já em total de mortes, atrás dos Estados Unidos e do Brasil estão Reino Unido (44 mil), Itália (35 mil) e França (30 mil). Peru e Chile, apesar do alto número de infecções, registram menos mortes (9.135 e 5.347, respectivamente).

Brasil
O Brasil registrou 994 mortes pela Covid-19 neste sábado (27), e 35.887 novos casos da doença. Assim, o país atinge a marca de 57.103 óbitos causados pelo novo coronavírus e 1.315.941 casos.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais, e o balanço é fechado sempre às 20h.

São Paulo segue com o maior número de mortes registradas (297 novas mortes, o que eleva o total a 14.263 óbitos pelo novo coronavírus), seguido pelo Rio de Janeiro (9.789, com 202 novas mortes mortes). Em seguida na lista aparecem Ceará e Pará.

Também neste sábado, o Ministério da Saúde informou que a primeira morte confirmada laboratorialmente por Covid-19 no país aconteceu em 12 de março, quando uma mulher de 57 anos morreu num hospital da zona leste de São Paulo.

Antes, acreditava-se que o primeiro óbito no país ocorrera em 16 de março. Na nota deste sábado, o ministério confirma também uma outra morte anterior a essa data, no dia 15. As informações estarão no próximo boletim epidemiológico da pasta.

Folhapress