Novo protocolo de reabertura de Noronha pode sair ainda hoje

Havia expectativa de que o novo protocolo de reabertura da ilha de Fernando de Noronha fosse consolidado ainda na semana passada, o que acabou não ocorrendo. Esta semana, no entanto, já foi marcada por reuniões decisivas nesse sentido. Ontem, o que se dizia no Palácio do Campo das Princesas era que o entendimento havia avançado a ponto de que o anúncio, previsto inicialmente para amanhã, poderia até mesmo ser feito ainda hoje.

Administrador da ilha, Guilherme Rocha esteve reunido com o promotor Flávio Falcão, que mediou a criação de um protocolo original, formatado com a participação de empresários e da sociedade civil, mas que acabou não sendo colocado em prática, o que também motivou os protestos realizados no arquipélago e no Recife no último dia oito. Mais uma vez, na última sexta-feira, um grupo formado por donos de pousadas, comerciantes, empresários e trabalhadores se reuniu em frente ao Palácio São Miguel, sede da Administração da Ilha, em mobilização por uma abertura mais ampla, que vá além da permissão só para turistas que já tiveram Covid-19. Em meio à pandemia, o arquipélago foi aberto para turistas no último dia primeiro, mas com uma restrição: só para aqueles que já tiveram Covid-19. Agora, um novo protocolo será anunciado com a ampliação do acesso e exigência de realização de testes ainda no aeroporto da ilha e, mais uma vez, após dois dias. A nova regra deve passar a valer no início de outubro.

Desembarque ainda tímido
No primeiro final de semana após a reabertura de Fernando de Noronha para turistas que já tiveram Covid-19, segundo registros da administração da ilha, só quatro turistas desembarcaram por lá. No final de semana seguinte, foram 25 e no subsequente 28. Há quem aponte previsão de 100 turistas para esse final de semana que se avizinha e há expectativa de retomada com mais ênfase após anúncio do novo protocolo.

Método > Havia intenção do governador Paulo Câmara de viabilizar uma máquina de teste rápido a ser instalada no aeroporto de Fernando de Noronha. Ontem, se falava em novo método que inclui habilitar um laboratório a realizar os testes também no aeroporto da ilha, e o exame seria repetido dois dias depois para assegurar uma “janela de confiabilidade”.

Anfitrião 1 > Responsável pelo Jurídico da campanha de Marília Arraes, Walber Agra, no início do ano, chegou a receber, além da petista, mais dois prefeituráveis em sua casa: Túlio Gadêlha e Patrícia Domingos. Walber, que comanda uma equipe e advoga também em outros estados, à coluna, realça: “Eu não faço advocacia de partido”. Patrícia passou por lá acompanhada do presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo.

Anfitrião 2 > Foi na casa de Walber Agra, como a coluna cantara a pedra, o jantar recente que reuniu o senador Randolfe Rodrigues e lideranças do PDT, como o próprio Túlio, além do presidente nacional, Carlos Lupi, e de Wolney Queiroz. Professor de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, do mestrado e do doutorado, é desse título que Walber mais se orgulha.

Primeira edição > Nos próximos dias 26, 27 e 28 de outubro, Walber Agra estará à frente do 1º Congresso Brasileiro da Faculdade de Direito do Recife. Só para estas eleições, ele lançou um ebook, a 3ª edição do Manual Prático de Direito Eleitoral e a 8ª edição do Elementos de Direito Eleitoral, com o ministro Carlos Velloso.

Folhape

Seca avança em Pernambuco e atinge mais da metade do território, aponta monitor

Dados do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) mostram que, em agosto, Pernambuco registrou expansão de área seca fraca – regiões de estiagem. De acordo com os índices, o aumento foi de 37,68% em julho para 54,29% no último mês.

O Governo do Estado decretou situação de emergência por estiagem em 55 municípios do Sertão, em 11 de setembro, e mais recentemente, no último sábado (19), em mais 59 cidades do Agreste. Ou seja, atualmente há 114 dos 184 municípios pernambucanos em emergência por causa da seca.

Segundo o monitor, a expansão da seca em agosto ocorreu justamente para o Litoral Norte e Agreste, além do surgimento de seca fraca no Sertão. “Esta com impactos de curto prazo. Houve mudanças nos impactos da seca no Sertão do São Francisco e no centro do estado, que passaram de longo para curto e longo prazo. No leste, os impactos permanecem de curto e longo prazo”, diz nota técnica oficial da ANA.

A situação de seca aumentou em 12 dos 19 estados acompanhados pelo monitor. Além de Pernambuco, foi registrado progesso na estiagem em Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Em Pernambuco, a ANA ressalta que o grau de severidade da seca se manteve.

A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente na Bahia e no Espírito Santo, sendo que o Distrito Federal se manteve sem seca. Enquanto Mato Grosso do Sul manteve 100% de seu território com seca, os três estados do Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – ainda não podem ter sua situação comparada com meses anteriores porque estreiam no Mapa do Monitor de agosto, que é o mais recente.

Monitor de Secas
O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 18 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.

Folhape

Setor de Importações cresceu 10% em 2020

O setor de comércio exterior prevê bons resultados para 2021, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), com as importações crescendo de 10% a 20%. Mesmo com a alta do dólar e a pandemia, a Secretaria da Receita Federal divulgou que em 2020 o número de importações cresceu 10% em relação à 2019. Para que o processo ocorra corretamente, é necessário emitir a nota fiscal de importação, documento fiscal que formaliza o processo de entrada de mercadorias no território do país.

Com o intuito de evitar problemas, Eduardo Ferreira, especialista em comércio exterior e CEO da Mainô (https://www.maino.com.br/) – startup que oferece um software de gestão para empresas que atuam no comércio exterior -, explica quais cuidados têm de ser tomados na confecção do documento. As dicas têm como finalidade ajudar o importador, pois além de impedir um maior gasto de tempo, também detém maiores complicações como multas.

1 – Calcular corretamente o valor da nota fiscal de entrada

A nota fiscal de importação precisa ter todos os dados que a fiscalização necessita. Um dos mais importantes é o preço faturado pelo fornecedor. É necessário que ele seja exatamente igual ao da fatura comercial, pois se ocorrerem divergências, a empresa poderá pagar multas e ter problemas com a operação. Isso pode ser verificado através da conferência no processo de importação.

2 – Cuidado na conversão de moedas

Um erro bem comum na importação ocorre no momento de converter valores de moedas estrangeiras para o Real. A variedade de moedas é grande, além disso, há a possibilidade de confundir as taxas de conversão devido a cotação do dia. Deve se tomar cuidado, pois a empresa também pode pagar valores extras por essa complicação.

3 – Atenção na digitação

Erros de digitação são corriqueiros, porém impactam diretamente os dados da Nota Fiscal, podendo causar problemas graves para a empresa como registros incorretos de contabilidade, até autuações e sanções legais. Os erros mais comuns são posicionamentos incorretos de vírgulas ou correspondência de pesos.

4 – Preenchimento de código

Na nota, há um código chamado ”Nomenclatura Comum do Mercosul” (NCM), que deve ser preenchido corretamente, pois quando isso não é feito, ocorrem atrasos na liberação do produto e é necessário uma retificação do documento. Em alguns casos, multas podem ser cobradas.

5 – Taxa de Marinha Mercante

A receita criou nos últimos tempos, um campo específico para que os contribuintes informem a Taxa da Marinha Mercante (AFRMM), dessa forma caso o seu despachante não esteja procedendo dentro do previsto, existe o risco de multa por parte da receita federal, pois o valor do ICMS recolhido será menor que o devido. Mesmo com um valor baixo, com o acúmulo de diversas operações, além de juros e multa, o valor pode se tornar considerável, correndo o risco de a empresa sofrer uma intervenção.

Sobre a Mainô:

A Mainô é uma startup de tecnologia que oferece sistema de Gestão em nuvem para Importadoras, Exportadoras e Distribuidoras. A startup tem como objetivo principal oferecer uma solução otimizada para a emissão de nota em importação de produtos, oferecendo agilidade e facilidade nos cálculos que antes demoravam cerca de 2 dias para serem realizados (com a ajuda da tecnologia da Mainô a documentação fica pronta em cerca de 2 minutos).

Fernando Rodolfo pede ao Presidente da República prioridade na duplicação da BR 4

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE), foi recebido nesta terça-feira (22), pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, em audiência no Palácio do Planalto. Na pauta, o parlamentar fez um pedido especial ao presidente: priorizar a obra de duplicação da BR-423, no trecho entre São Caetano e Garanhuns.

O valor total de investimentos será de R$ 600 milhões, no entanto, a obra será dividida em dois lotes. O primeiro, entre São Caetano e Lajedo com valor de aproximadamente R$ 100 milhões e o segundo, de Lajedo a Garanhuns, com orçamento previsto de R$ 500 milhões. O deputado Fernando Rodolfo, já se comprometeu com o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em garantir na Comissão Mista de Orçamento (CMO) o recurso necessário para assegurar o início das obras no primeiro lote.

“Já estive por diversas vezes com o ministro Tarcísio e na última, em uma agenda no Ceará, eu me comprometi em buscar recursos junto à CMO para o início dos trabalhos no primeiro lote. Eu já conversei inclusive com a liderança do meu partido na Câmara e estou muito confiante de que vamos conseguir garantir o recurso. Essa é a diferença de ter um deputado da terra brigando por isso aqui em Brasília. Esta sempre foi uma prioridade do nosso mandato, por isso hoje pedi a sensibilidade do presidente Bolsonaro para que essa obra finalmente saia do papel. Um sonho antigo da população do Agreste”, concluiu Rodolfo.

Evento debate eleições municipais e mobilidade sustentável

2020 é ano de eleições municipais, onde serão escolhidos prefeitos e integrantes das câmaras de vereadores para um novo mandato. Pensando nisso, a Mobilicei, startup caruarauense de mobilidade urbana, está promovendo um painel com especialistas na área para discutir eleições municipais e mobilidade sustentável. Entre os temas estão: caminhabilidade, ciclomobilidade e transporte público priorizado. O evento será realizado de forma virtual, com transmissão no YouTube, no dia 23 de setembro, às 19h40.

Os temas serão abordados por especialistas nas seguintes áreas:

* Caminhabilidade: Francisco Cunha – Arquitetura e Urbanismo pela UFPE /sócio-fundador da TGI Consultoria em Gestão.

* Ciclomobilidade: Jason Torres – Gerente Geral de Territórios Estratégicos – PMR / Cicloativistas.

* Transporte público – Ivan Carlos Cunha – Engenheiro Civil / Consultor em Engenharia, Gestão e Mobilidade Urbana – Modus consultoria em gestão.

Para o idealizador do painel, Ricardo Henrique, o objetivo do evento é sensibilizar a população e futuros gestores para discutir mobilidade urbana nas cidades e da importância dela para os munícipes. “O evento busca difundir boas práticas nos transportes, que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos e que envolva a implantação de sistemas limpos e pensado para todos. Isso vai desde a priorização do transporte público até a calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos para quem anda a pé ou em cadeiras de rodas”, disse.

Sobre Ricardo Henrique:

Ricardo é administrador, formado pela Unifavip – Devry, tem MBA em Gestão de Mobilidade Urbana pelo Centro Universitário Brasileiro e é especialista em Gestão de Mobilidade Urbana pela ANTP além de trabalhar no setor de transporte desde 1995.

Sobre o painel:

Local: Canal Mobilicei no YouTube
Link do painel: https://youtu.be/RUiq7244KvY
Data: 23/09
Hora: 19h40

MPPE se consolida no 1º lugar do Ranking de Transparência do CNMP

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) divulgou, nesta terça-feira (22), o resultado do Ranking da Transparência de todas as unidades e ramos do Ministério Público brasileiro relativo ao primeiro semestre de 2020. Todas, sem exceção, obtiveram índice superior a 96% na avaliação dos Portais Transparência do MP. Pernambuco se consolida no 1º Lugar do Ranking com índice de 100%, atingindo a excelente marca e o bom resultado social de prestação de contas à sociedade. Acesse o Mapa da Transparência.

Desde 2017 o MPPE vem figurando nas primeiras posições, atualmente se consolidou no índice com 100% no Transparetrômetro do CNMP. “De vigésimo sétimo chegamos ao patamar de 100% transparente, 1º colocado em conjunto com outros Ministérios Públicos, um grande feito que é resultado de um árduo e contínuo, que reforça o compromisso do MPPE em se manter com índices de qualidade entre as unidades ministeriais de todo o Brasil, especialmente em uma temática importante como é a questão da transparência e controle social, para exigir transparência do poder público precisamos dar exemplo”, destacou o procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros.

“Esse feito nos honra e demonstra claramente o resultado de todas as equipes e de todos os setores, que buscam a excelência na questão da transparência do MPPE e no cumprimento da lei de Acesso à Informação (LAI)”, celebrou o resultado, fruto de uma coletividade interna direcionada para atender os parâmetros, o secretário-geral, Maviael de Sousa Silva. Para o controlador interno do MPPE, Rodrigo Gayger Amaro, “tão difícil como alcançar a liderança é se manter no topo, e o MPPE tem demonstrado organização e energia para isso”.

O resultado positivo se deve ao “monitoramento contínuo com uso de ferramentas de Business Intelligence (BIs) implementado na Gerência Ministerial de Controle (GMC) e uma sistemática de gestão para resultados que proporcionou um acompanhamento consistente por parte da Controladoria e da Secretaria Geral do MPPE, que coloca a pauta na ordem do dia e toma decisões rapidamente para corrigir eventuais falhas”, explicou o controlador. Destacou ainda que “é o maior ciclo do MPPE de pleno cumprimento de obrigações de transparência junto ao CNMP e demonstra a atuação coesa de toda a equipe que faz parte do sistema de transparência da Instituição, bem como o comprometimento do conjunto dos membros, servidores e da Administração Superior, com a prestação de contas à sociedade”.

As 14 unidades estaduais do Ministério Público que atingiram o índice de 100% são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Além disso, o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Militar (MPM), Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MDFT) e seis unidades estaduais do Ministério Público (Amazonas, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo) obtiveram índice superior a 99%.

A divulgação do resultado ocorreu durante a 14ª Sessão Ordinária de 2020 do Conselho, pelo conselheiro e presidente da Comissão de Controle Administrativo e Financeiro (CCAF/CNMP), Sílvio Amorim.

Acesse ao Portal da Transparência do MPPE: http://www.mppe.mp.br/transparencia/

Avaliação da transparência do CNMP – A avaliação dos 31 Portais Transparência do MP é realizada a cada seis meses pela Comissão de Controle Administrativo e Financeiro (CCAF) do CNMP. São analisados 318 itens de transparência em cada Ministério Público para garantir o cumprimento da Lei Complementar nº 101/2000, da Lei de Acesso à Informação – LAI (Lei nº 12.527/11) e das Resoluções CNMP n° 74/2011, n° 86/2012, n° 89/2012 e n° 178/2017.

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu que o método de Transparência desenvolvido pela CCAF permitiu a padronização semântica e o acesso às informações dos diferentes portais de unidades administrativas autônomas, facilitando o entendimento e a localização das informações de interesse da sociedade. Segundo o Acórdão TCU-Plenário n° 1832/2018, foi recomendado ao CNJ e ao Ministério do Planejamento que utilizassem como exemplo o Manual do Portal da Transparência do CNMP.

Inflação

A pressão nos preços está incomodando, por conta do desequilíbrio no mercado. Alguns já falam na volta da inflação, mas, até o momento, essa alta de preços parece ser uma questão mais localizada, mais do momento atual. No entanto, com o dólar alto, ou seja, o real desvalorizado, e a taxa de juros baixa, medidas corretivas precisam ser adotadas para que a extensão do problema não aumente. Se por um lado, o dólar alto favorece a redução de gastos no exterior, fato que poderia contribuir para aumentar a demanda doméstica, por outro lado, os produtores perceberam que podem ter lucros maiores vendendo lá fora.

Como medida de contenção da alta de preços do arroz, que puxou outros produtos agrícolas, o governo anunciou a liberação de tarifas de importação do arroz, fato lógico de ser adotado, mas com o dólar alto o efeito será bem menor do que se espera. Alternativas precisam ser implantadas, mas não é algo fácil, principalmente porque conta da “guerra ambiental”. Há um estudo da Embrapa que aponta um crescimento de 13% na área plantada no Brasil, passando de 75,4 m, milhões de hectares para 85,68 milhões num período de 10 (de 2018/2019 a 2028/2029).

Embora, o estudo aponte que esse crescimento se dará através do uso de terras degradadas, cabe salientar que a agricultura precisa de tecnologias mais adequadas, a exemplo do que se faz no Japão onde não existem terras cultiváveis em oferta e onde falta mão-de-obra, mas a agrotecnologia tem dado respostas formidáveis. Os japoneses conseguem produzir muito num espaço de terra minúsculo e o Brasil, esse gigante enorme, precisa muito aprender, embora a Embrapa seja uma grande referência nessa área.

O governo precisa ampliar o leque de oportunidades incentivando pesquisas, propondo alternativas que gerem resultados. Um dos grandes problemas ambientais para as usinas, no passado, era o tratamento da vinhaça que era jogada, simplesmente, nos rios. Devido a grande demanda de oxigênio, este produto matava fauna e flora nos rios e estudos apontaram que a vinhaça poderia ser utilizada como fertirrigação e trazia benefício para o plantio de cana como a renovação mais rápida, ou seja, maior produção, e economia com fertilizantes visto que o produto tem NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

Segundo dados do Banco Mundial, no ano de 2019 startups ligadas ao agronegócio receberam US$ 20 bilhões em investimento para desenvolvimento de pesquisa na área. Em São Paulo, cada real investido no agronegócio traz um retorno, aproximado de R$ 30,00. O que falta trazer soluções para a região nordeste ou dito de forma mais coerente: trabalhar políticas regionais que fortaleçam o crescimento mais uniforme e igualitário.

Competições coletivas federadas estão liberadas em Pernambuco

Em anúncio feito na tarde desta segunda-feira (21), o secretário de Educação, Fred Amâncio, declarou que as competições de modalidades coletivas federadas podem voltar a acontecer em Pernambuco, a partir desta terça-feira (22). A notícia foi divulgada através de entrevista coletiva virtual do Governo do Estado.

Como relembrou o secretário, os treinamentos para as modalidades coletivas federadas, além de competições individuais, já estavam sendo realizadas no Estado, sob medidas de segurança contra a Covid-19.

“Vamos avançar mais uma etapa no nosso plano de esportes com a liberação de competições de modalidades coletivas federadas. Já tínhamos liberados os trabalhos com as modalidades individuais e também liberado os treinamentos das coletivas. A partir de amanhã (terça), dia 22, liberamos também as competições das modalidades coletivas envolvendo apenas atletas federados”, explicou o Amâncio.

Nesta segunda, o boletim divulgado pelo Governo de Pernambuco registrou 260 novos casos do novo coronavírus. Foram confirmadas também nove mortes pela doença. Agora, o Estado soma 8.025 óbitos, além de 141.777 casos de pessoas diagnosticas com o vírus.

Folhape

Bolsonaro deve abordar questões ambientais em discurso na ONU

Brazilian President Jair Bolsonaro attends the launch of the new housing program “Casa Verde e Amarelo” (Green and Yellow House) at Planalto Palace in Brasilia, on August 25, 2020. (Photo by EVARISTO SA / AFP)

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a 75ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) será realizada este ano de forma virtual.

Nesta terça-feira (22), em Nova Iorque, começa o debate com a participação de líderes mundiais. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer um pronunciamento. O presidente Jair Bolsonaro enviou uma declaração gravada.

Em 2019, Bolsonaro fez sua estreia na reunião internacional com um discurso no qual negou o avanço dos incêndios florestais e defendeu a soberania brasileira sobre a Amazônia.

“O presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, afirmou a jornalistas, nesta segunda-feira (21), em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele coordena as ações do governo brasileiro no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.

Entre janeiro e agosto, o desmatamento – responsável por grande parte dos incêndios na Amazônia – foi reduzido em apenas 5% em relação ao mesmo período de 2019, quando atingiu números recordes.

Desde que o Bolsonaro chegou ao poder em 2019, “a devastação mudou de patamar. Antes de Bolsonaro, as taxas mensais médias de alertas (de desmatamento) nos meses de maio a setembro, auge da seca e das derrubadas, não ultrapassavam 600 km2. Nos últimos anos, elas dobraram”, ressalta Marcio Astrini, secretário-executivo da ONG Observatório do Clima.

Bolsonaro defende a exploração comercial e energética da Amazônia e ataca ONGs e defensores da preservação ambiental e das terras indígenas.

Transmissão pela TV Brasil
A abertura oficial da Assembleia Geral será transmitida pela ONU, e pode ser acompanhada no link, a partir das 10h. O discurso do presidente Bolsonaro será transmitido pela TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Pela ordem dos pronunciamentos informados pelo Palácio do Planalto, a primeira declaração será do novo secretário-geral da ONU, Volkan Bozkir.

Em seguida, o atual secretário-geral, Antonio Guterres, apresentará o relatório anual sobre as atividades da organização. O tema do encontro este ano é “O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo – enfrentando a covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva”.

Outro ponto a ser abordado no discurso de Bolsonaro será a pandemia do novo coronavírus. O presidente deve reiterar sua posição de que as consequências econômicas da crise devem ser tratadas com a mesma prioridade das questões de saúde.

Agência Brasil

Abertas as inscrições para o programa de trainees da Yduqs

Com o objetivo de revelar, formar e desenvolver futuros profissionais para o setor de educação, a Yduqs, uma das maiores organizações de ensino superior no país, que abrange 15 instituições de ensino, entre elas o Centro Universitário UniFavip, abriu inscrições para seu Programa Trainee 2021. O perfil dos candidatos é de pessoas inquietas e sempre em busca de desafios, e que queiram produzir impacto positivo na sociedade por meio de uma educação transformadora. Os profissionais selecionados irão trabalhar em uma das áreas da própria Yduqs, em projetos ligados ao ensino nas modalidades presencial, digital e em áreas de suporte à atividade.

A etapa de inscrição vai até o dia 30 de setembro e os interessados deverão fazer seus cadastros no link: https://traineeyduqs.gupy.io. Poderão concorrer a uma das vagas profissionais que concluíram o ensino superior de dezembro/2018 a dezembro/2020, nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenharias, Economia, Estatística, Letras, Ciências da Computação, Engenharias, Direito, Ciências Contábeis, Marketing, Publicidade e Propaganda, Matemática, Economia, Pedagogia e Psicologia. Após a contratação, os trainees poderão ser posicionados em cargos de liderança, especialistas e analistas nas áreas que foram previamente selecionados.

O programa terá duração de um ano e os selecionados serão acompanhados pela alta liderança da empresa nas áreas de Vendas e Marketing, Finanças, Conteúdos Digitais, Gente & Gestão, Ensino, Operações Digitais, Relações Governamentais e Comunicação e Transformação Digital. Eles também poderão ganhar bolsas de estudo para MBA, além de um salário compatível com o mercado, plano de saúde e odontológico, entre outros benefícios. O processo seletivo terá várias etapas, como triagem e testes, dinâmicas, painel com executivo, proposta profissional e, por fim, o mais esperado momento: a admissão. A partir dessa etapa, esse jovem profissional terá a oportunidade de trabalhar em novas soluções para ampliar a qualidade e a abrangência do ensino superior no país.

“Durante o ano do programa, os participantes passam por etapas de treinamento, integração, job rotation, e terão a oportunidade de tocar um projeto de alta relevância e impacto para nossa organização e nossos alunos. Além disso, o profissional, em razão desses projetos, terá contato com os principais líderes da nossa empresa, o que contribuirá com o crescimento profissional de suas competências. Por isso, buscamos os melhores talentos do mercado, que sejam protagonistas de sua carreira, com espírito empreendedor, curiosos e ambiciosos para promover as mudanças necessárias, que estejam dispostos a construir, junto com essa equipe, os próximos estágios da educação superior no Brasil.” comenta Larissa Colombo uma das responsáveis pelo setor de Atração e Seleção da companhia. Segundo ela, os trainees têm grandes chances de serem aproveitados internamente após o término do programa.

Renata Mendonça, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Yduqs, destaca a importância do programa. “Nossa companhia tem uma combinação de solidez e segurança, mas está sempre inovando e elaborando produtos e ações diferenciadas todos os dias e em todo o Brasil. Estamos crescendo, diversificando nossa atuação e queremos fazer coisas inéditas no mercado de educação, o que transforma esse programa em uma oportunidade única de desenvolvimento profissional”.