Governo é acusado de querer tornar invisíveis mortos por COVID-19 no Brasil

Autoridades sanitárias regionais acusaram neste sábado (6) o governo do presidente Jair Bolsonaro de “invisibilizar” os mortos por COVID-19, depois que um secretário designado pelo Ministério da Saúde questionou a contagem de óbitos na pandemia.

“A tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19 não prosperará”, manifestou-se, em nota, o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que reúne os secretários regionais de saúde.

Na sexta, Carlos Wizard, nomeado para assumir a secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, disse ao jornal O Globo que a contagem de mortos na pandemia seria revisto, pois os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos e o terceiro com mais mortes pela COVID-19, totalizando, respectivamente 645.771 e 35.026.

“Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco”, diz a nota da Conass.

Em entrevista à AFP no sábado, Wizard disse que os números não serão revistos. “Nós não estamos interessados em desenterrar os mortos, nós não queremos rever o passado, estamos mais preocupados com o presente e o futuro”, disse.

No entanto, Wizard questionou a contabilidade feita nas semanas anteriores, afirmando que meios de comunicação teriam publicado casos de pessoas que, sem sintomas da doença, tiveram a COVID-19 como causa de morte.

Bilionário que fez parte da fortuna com uma escola de idiomas que leva seu nome, Wizard foi convidado a compor a pasta chefiada interinamente pelo general Eduardo Pazuello.

Pazuello, terceiro titular no cargo durante a pandemia, tem seguido as diretrizes defendidas pelo presidente Bolsonaro como ampliar a recomendação do uso da hidroxicloroquina e modificou a divulgação dos dados oficiais de mortes e contágios.

Nesta sexta, o ministério adotou um novo formato, que só inclui as mortes e casos registrados em 24 horas, desconsiderando os balanços totais. O portal onde os dados eram apresentados saiu do ar.

A reativação do painel “está sendo analisada pela equipe de tecnologia”, disse Wizard à AFP. O secretário também questionou as diretrizes iniciais no combate à pandemia e destacou a inclusão da hidroxicloroquina no tratamento da doença.

“Quando surgiram os primeiros casos (no Brasil), a orientação era de que com os primeiros sintomas não se devia ir ao hospital porque ia causar uma aglomeração de pessoas. Se a doença evoluísse, aí sim, se devia buscar atendimento médico. Lamentavelmente, seguindo essa conduta, perdemos milhares de brasileiros”, disse Wizard.

Ele acrescentou que a gestão atual recomenda o “tratamento precoce” nos primeiros sintomas com um kit de vários medicamentos, entre eles a hidroxicloroquina.

AFP

Isolamento social em Pernambuco desaba e chega a 35%

Apenas 35,2% da população de Pernambuco cumpriu o isolamento social na sexta-feira (5). É a pior adesão à medida, considerada fundamental para combater a Covid-19, desde 17 de março, quando 32,8% dos pernambucanos permaneceram em casa. Nenhuma cidade alcançou 50%. O primeiro lugar foi de Carnaubeira da Penha, no Sertão do São Francisco, com 44,9%.

Nas cidades que cumpriram quarentena até o fim de maio, índices abaixo dos 40%. Recife e Olinda tiveram 38,9% de adesão. Camaragibe registrou 36,7%; São Lourenço, 36,6%; e Jaboatão dos Guararapes, 36,0%. O menor índice foi de Fernando de Noronha: 18,8%.

O levantamento é feito pelo Instituto In Loco e compila dados da geolocalização dos celulares da população. Os índices das 184 cidades pernambucanas e do distrito de Fernando de Noronha são divulgados pelo Painel Isolamento Social, do Ministério Público de Pernambuco.

As 10 cidades com maior adesão
1º Carnaubeira da Penha 44,9%
2º Granito 43,2%
3º Santa Filomena 42,5%
4º Camutanga 42,2%
5º Salgadinho 41,7%
6º Vertente do Lério 40,6%
7º Correntes 40,1%
8º Sairé 40,0%
9º Iati 39,9%
10º Primavera 39,9%

As 10 cidades com menor adesão
176º Lagoa de Itaenga 30,6%
177º Exu 30,5%
178º São Vicente Ferrer 30,1%
179º Ibimirim 29,9%
180º São José do Egito 29,8%
181º Tabira 29,7%
182º Mirandiba 28,7%
183º Carnaíba 28,2%
184º Tuparetama 25,4%
185º Fernando de Noronha (distrito) 18,8%

Folhape

Brasil se aproxima das 36 mil mortes pela Covid-19

Após uma semana com pelo menos três novos recordes de mortes por causa do novo coronavírus em 24h, o Brasil registrou no sábado (6) 904 novas vítimas. O total, desde que o vírus passou a circular no País, é de 35.930. O número de infectados também cresceu, passando de 645.771 para 672.846 casos. O número pode ser maior, sobretudo nos casos, já que o País é um dos que tem os menores índices de testagem do mundo, limitando os exames no sistema público a casos graves e profissionais da saúde e da segurança.

Na última quinta-feira (4), exatamente cem dias após a confirmação do primeiro caso no País, o Brasil registrou 1.473 mortes em 24h, o equivalente a mais de uma morte por minuto. O Brasil já superou a Itália em número de mortos e é o terceiro país do mundo com mais vítimas, atrás apenas dos EUA e do Reino Unido. Em número total de casos confirmados, o Brasil é o segundo mais afetado do planeta, atrás dos Estados Unidos.

A última semana foi marcada por tentativas do governo federal de mitigar o impacto do número de casos e de mortes no País, passando a restringir o acesso público aos dados sobre a doença. O portal do Ministério da Saúde que reunia as informações ficou fora do ar por mais de 24h.

No fim da tarde deste sábado, o site voltou a funcionar, mas já não apresentava mais o total de vítimas da Covid-19 nem o total de casos confirmados, apenas estatísticas diárias. O aplicativo da Pasta também deixou de exibir o ícone “situação”, por meio do qual era possível saber o número total de vítimas e de pessoas infectadas. Além disso, em pelo menos duas ocasiões, os dados sobre a pandemia, que costumavam ser compartilhados diariamente por volta das 19h, foram divulgados por volta das 22h.

Especula-se que a razão seria uma tentativa de evitar que o Jornal Nacional, exibido pela TV Globo, noticiasse as informações. Ao ser questionado, o presidente Jair Bolsonaro não confirmou ter dado ordem para a mudança de horário, mas disse que “acabou matéria no Jornal Nacional” e defendeu a divulgação tardia. “Não interessa de quem partiu [a ordem para modificar o horário], é justo sair às 22h, é o dado completamente consolidado. Muito pelo contrário, não tem que correr para atender a Globo”, disse.

Folhapress

Caruaru Shopping oferece Vitrine Virtual

O Caruaru Shopping, devido à pandemia do novo coronavírus, vem realizando ações para que o seu cliente não deixe de adquirir produtos oferecidos pelas lojas que fazem parte do centro de compras. Para isso foi criada a Vitrine Virtual. Trata-se de uma plataforma on-line, que vem a ser mais um canal de vendas.

No Vitrine Virtual, o cliente poderá conferir diversos produtos de várias lojas que fazem parte do delivery. “Para ter acesso à plataforma, o cliente deverá acessar o site caruarushopping.com e clicar no link da Vitrine Virtual, no próprio site, ele será direcionado para o WhatsApp da loja que escolheu o produto. Um consultor irá atendê-lo e acertará todos os detalhes da compra e da entrega”, explicou o gerente de Marketing do centro de compras, Walace Carvalho.

Passo a passo

Ao acessar o site, o cliente deverá procurar pela loja ou categoria e escolher o que deseja comprar. Ele deve clicar no produto para saber mais detalhes e preço.

Em seguida, deve clicar no botão Compre Via WhatsApp, onde será encaminhado para a loja escolhida. Um consultor o atenderá, acertará a compra e combinará a entrega do produto no endereço fornecido.

“O Vitrine Virtual vem como uma forma de cobrir a lacuna nesta época de pandemia, onde vários segmentos do comércio estão fechados. De uma forma prática e rápida, você pode escolher o que deseja comprar e receber na comodidade de sua casa”, concluiu Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Bolsonaro cogita romper com OMS: “Ou trabalha sem ideologia ou caímos fora”

O presidente Jair Bolsonaro ameaçou romper o relacionamento com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A fala aconteceu na noite da sexta-feira (05) na entrada do Palácio da Alvorada.

“A OMS é o seguinte, o Trump cortou a grana deles, voltaram atrás em tudo. Um cara que nem é médico. Eu adianto aqui. Os Estados Unidos saiu. A gente estuda, no futuro: ou a OMS trabalha sem ideologia ou nós vamos estar fora também. Não precisamos de gente lá de fora dar palpite na saúde aqui dentro”, apontou o chefe do Executivo.

Ao final, ao ser questionado sobre a afirmação de Trump de que se os norte-americanos tivessem adotado respostas como a de brasileiros e suecos contra o coronavírus, os EUA poderiam ter dois milhões de mortes, Bolsonaro não teceu comentários e preferiu enviar um abraço ao presidente americano. “É meu amigo, é meu irmão. Falei com ele essa semana. Tivemos uma conversa maravilhosa. Um abraço Trump. O Brasil quer cada vez mais aprofundar o nosso relacionamento. Torço para que seja reeleito. Trump, aquele abraço”.

Bolsonaro se mira no exemplo de Trump, que deixou a organização no último dia 29. Trump disse que a OMS falhou em fazer reformas na organização exigidas por ele e que os recursos serão redirecionados para outras entidades de saúde no mundo.

“A China tem controle total sobre a Organização Mundial da Saúde, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano, em comparação com os cerca de US$ 450 milhões por ano que os Estados Unidos estão pagando. Nós detalhamos as reformas que ela deveria fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir”, afirmou Trump. Os EUA eram os maiores doadores da OMS.

Correio Braziliense

Estados do Nordeste vão ao STF contra Bolsonaro e pedem volta de recursos do Bolsa Família

STF – Supremo Tribunal Federal (Valter Campanato/Agência Brasil)

Os estados do Nordeste acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) suspenda o corte de R$ 83,9 milhões do programa Bolsa Família. O governo retirou essa verba do programa para utilizá-la na expansão da publicidade oficial.

No pedido ao Supremo, assinado pelos procuradores-gerais dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, eles pedem que o governo federal justifique a concentração de cortes no programa na região Nordeste e recomponha o valor retirado para ser usado pela publicidade do governo.

A tesourada promovida por portaria de 2 de junho, do Ministério da Cidadania, foi no segmento destinado a atender as famílias carentes da região Nordeste, onde a cobertura foi reduzida e há fila de espera para ingressar no programa.

Considerando que os beneficiários recebem, normalmente, pouco menos de R$ 200 reais, o valor de R$ 83,9 milhões, segundo técnicos do governo, seria suficiente para atender cerca de 70 mil famílias.

Reportagem publicada pela Folha de S.Paulo na última terça-feira (2) mostrou que a fila de espera no Bolsa Família entre abril e maio superou 430 mil pedidos, e os recursos transferidos poderiam reduzir essa fila.

O governo, porém, optou por reduzir gastos sociais e dar mais poder ao secretário de comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, cuja atuação tem sido criticada por suspeita de uso político do cargo.

O pedido de corte no Bolsa Família partiu da Presidência da República e foi aprovado pela Junta Orçamentária, formada pelo ministro Paulo Guedes (Economia) e Braga Netto (Casa Civil).

Folhapress

Secretário de Saúde de Pernambuco garante que retomada será cautelosa

Em entrevista coletiva online realizada na sexta-feira (5), o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach anunciou a antecipação de algumas fases do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, como por exemplo o serviço de vendas em sistema de drive-thru nos shoppings e centros comerciais permitido a partir de segunda-feira (8).

Na mesma ocasião, o secretário de Saúde do Estado, André Longo disse que muitos comentários têm sido feitos ultimamente sobre uma possível precocidade na reabertura dos serviços. Sobre isso, contudo, garantiu que tudo vem sendo feito de forma “segura, gradual e conservadora”. “Tem surgido alguns comentários dizendo que é prematura a reabertura dessas atividades. Temos muito respeito por essas posições, mas precisamos esclarecer que isso não será feito de forma insegura.”

Segundo Longo, a análise a partir dos casos notificados diariamente não reflete com exatidão a situação da epidemia no Estado. Nesta sexta (5), por exemplo, foram 1.004 registros de casos novos no boletim da SES-PE. Esses pacientes, contudo, não necessariamente são casos recentes da doença.

“Não podemos ver os números do dia, temos que distribuir casos ao longo da semana. Os números de hoje têm percentual alto de casos leves, diagnosticados por teste rápido. Muitos desses casos estão sendo notificados hoje, mas são casos de semanas atrás, boa parte já não são mais casos ativos, pessoas que não transmitem mais a doença. É preciso fazer uma análise das médias móveis, avaliando as semanas epidemiológicas com muita cautela, muito cuidado para tomar decisões. Temos observado estabilidade, com uma tendência de queda.”

Agreste na rota
Também durante a coletiva desta sexta, André Longo disse que os esforços empregados na abertura de novos leitos para atender pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19 e a redução na procura por atendimento médico nos últimos dias fizeram diminuir a pressão no sistema de saúde. Segundo ele, a fila de espera por vaga em leito de enfermaria, que já chegou a ter 150 pacientes, zerou. Já a de UTI, que chegou a registrar quase 300 pessoas durante o mês de maio, apresentava 35 pessoas nesta sexta.

“Voltamos ao estágio pré aceleração da pandemia. Esperamos baixar essa taxa de ocupação para patamares bem menores que permita aos profissionais de saúde fazer um manejo melhor dos pacientes”, disse Longo, ressaltando que o trabalho de abertura de novos leitos não cessará por conta do cenário de estabilização. “Temos que estar preparados para a possibilidade de novas ondas da doença, por isso que a gente sempre reforça os cuidados de higiene, etiqueta respiratória, uso de álcool gel”, completou o gestor, que tem a expectativa de iniciar a próxima semana sem pacientes em fila de espera por vaga de terapia intensiva.

Isso porque novos leitos devem ser postos em operação durante o fim de semana, na Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, e no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. O Agreste, por sinal, tem merecido uma atenção especial. É que, enquanto a curva de casos na Região Metropolitana do Recife (RMR) tem apresentado uma tendência de queda, a taxa de incidência no Agreste tem feito movimento oposto.

A taxa de incidência no Estado é de 151,6 casos por 100 mil habitantes. Na primeira macrorregião, que envolve a RMR, esse índice é de 235,9 por 100 mil habitantes. Na segunda macrorregião, que tem como sede Caruaru e engloba ainda Garanhuns e outros municípios próximos, a taxa de incidência é 31,7.

“É menor, mas vemos uma tendência que não é de queda, diferente da RMR. Já falamos sobre a BR-232 ser um corredor de foco. Estamos reforçando as estruturas tanto na sede da segunda macrorregião, que é Caruaru, que deve receber 10 leitos de UTI até segunda (8), como também no Dom Moura, em Garanhuns. Temos planos de expansão também para a terceira macrorregião, que tem sede em Serra Talhada, e a quarta, cuja sede é Petrolina, além da região do Araripe”, explicou Longo.

Leitos
Nesta sexta-feira, a rede hospitalar estadual de Pernambuco reúne um total de 1.539 leitos destinados ao atendimento de pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19, dos quais 684 são de terapia intensiva e 855 são enfermarias. A taxa média de ocupação é 78%, sendo 97% nas UTIs e 68% nas enfermarias.

Folhape

Venda de fogos e fogueiras será proibida este ano no Recife

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc) informa que este ano não publicará a autorização para a instalação das 44 barracas de venda de fogos de artifício e de fogueiras na cidade. Os comerciantes cadastrados serão contactados pela Semoc e receberão apoio e cestas básicas da Prefeitura do Recife. Além do Brasil estar enfrentando uma pandemia de doença respiratória, o uso de fogos e fogueira acontece em festas, no entanto, aglomerações não são permitidas nesse momento.

“A decisão baseia-se na premissa de que estamos enfrentando uma pandemia de uma doença que afeta justamente o sistema respiratório-pulmonar, não fazendo sentido permitir qualquer atividade que possa produzir fumaça”, comentou João Braga, secretário de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife. “Vamos evitar o comércio desses itens e apelar para a consciência da população para que nos ajude a ter um mês de junho sem fumaça, desta vez”, completou.

Além dos pacientes da Covid-19, os fogos e fogueiras também podem causar desconforto físico e emocional a crianças muito pequenas, idosos e portadores de condições especiais, como autismo, além de estressar animais domésticos. “Algumas tradições merecem ser atualizadas para atender as novas necessidades da sociedade. É com alegria que os protetores de animais recebem essa notícia.”, comentou Carlos Augusto Stein, secretário Executivo de Direito dos Animais da Prefeitura do Recife.

A fiscalização das vendas ficará a cargo das equipes da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, com apoio do Procon Recife, que já têm realizado diariamente o ordenamento e controle comercial para cumprimento dos decretos estaduais e municipais de combate à Covid-19.

Anualmente, a PCR publicava autorização para colocação das barracas de fogos, apenas no mês de junho, em Casa Forte (Rua Afonso de Albuquerque e Estrada das Ubaias), Ponto de Parada (Rua Prof. José dos Anjos), na Torre (Av. Beira Rio e Rua José de Holanda), na Iputinga (Rua Manoel Estevão da Costa, Rua São Mateus e Av. Maurício de Nassau), na Caxangá (Av. Joaquim Ribeiro), no Cordeiro (Av. Caxangá, na altura do Parque de Exposições de animais), no Zumbi (Rua Gomes Taborda), no Prado (Rua Carlos Gomes) e na Vázea (Rua Amaro Gomes Pororoca) e em Boa Viagem, na Av. Visconde de Jequitinhonha.

Denúncias podem ser feitas de acordo com a área da cidade em que a irregularidade está acontecendo:
Regional Centro-Oeste: Whatsapp: 99110-1789/ E-mail: centrooestedircon@gmail.com
Regional Norte: Whatsapp: 99159-1493/ E-mail: nortedircon@gmail.com
Regional Sul: Whatsapp: 99485-0083/ E-mail: suldircon@gmail.com

Folhape

Trump critica estratégia do Brasil no combate à pandemia da Covid-19

Em entrevista na sexta-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou o Brasil como mau exemplo no combate ao coronavírus. Ele diz que o Brasil vive um “momento difícil” no combate à pandemia da Covid-19 e complementa dizendo que o governo brasileiro, que tem Jair Bolsonaro como presidente, seguiu a estratégia igual à da Suécia.

A medida adotada pela Suécia de combate ao coronavírus deixou aberto comércio, restaurantes e escolas. Na estratégia, a Suécia preferiu não fechar sua economia. No Brasil, Bolsonaro já se manifestou várias vezes contrário ao isolamento social e já criticou inúmeras vezes as medidas restritivas adotadas por governadores.

Na entrevista feita na Casa Branca, Trump diz: “Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia, que também está passando por dificuldades terríveis”.

O presidente dos Estados Unidos ainda completa: “Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões de vidas, ou até mais”.

Na última atualização, o governo brasileiro informou que 34.021 pessoas faleceram da Covid-19. O Brasil se tornou o terceiro do mundo com mais óbitos causados pelo vírus. O balanço da quinta-feira (4) registrou 1.473 mortes.

Folhapress

Turismo de Reuniões: Uruguai 6º no ranking da América Latina

Com um total de 56 reuniões, o Uruguai ocupa o 6º lugar no ranking dos países latino-americanos de 2019, de acordo com o recente relatório apresentado pela Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), consolidando sua posição de 2018

No ranking das cidades latino-americanas, Montevidéu sobe uma posição, e passa para a 7ª colocação com um total de 39 reuniões e 10 lugares, em 24ª posição, Punta del Este com 10 reuniões.

O Uruguai oferece um ambiente ideal para a realização de congressos, conferências e viagens de incentivo não só na capital, mas também em outras cidades de grande atração turística, como Colônia e Punta del Este. As cidades uruguaias têm a vantagem de ter tudo ao seu alcance, infraestrutura, segurança sanitária e oferecem aos visitantes múltiplas alternativas de entretenimento, mesmo para aqueles que chegam com horários de trabalho apertados.

“O país aposta na promoção de seus centros e locais de convenções, além de promover viagens de incentivo para fortalecer sua posição como destino de eventos internacionais”, disse o Subsecretário de Turismo do Uruguai, Remo Monzeglio. Neste sentido, anunciou que será feita uma licitação para a futura instalação de dois hotéis-casinos no Uruguai, um em Atlântida (Canelones) e outro em Rocha que valorizará as viagens de negócios, viagens corporativas e o setor de Reuniões, Incentivos, Conferências e Exposições (MICE).

BENEFÍCIOS

Para atrair eventos, o Uruguai possui o programa SOS Eventos, oferece contribuições entre U$S 2.000 e U$S 4.000 para a organização de eventos internacionais, aspectos que explicam o posicionamento do país. Outro motivo pelo qual o Uruguai ganhou um lugar no mapa mundial do setor é porque isenta do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) os encontros, congressos e eventos internacionais realizados nas instalações cadastradas no Ministério.

SOBRE ICCA

A ICCA é a principal associação mundial de Turismo de Conferências e Encontros e está especificamente voltada para o segmento associativo internacional. A associação tem mais de 1.100 membros de 92 países de todo o mundo. A ICCA possui mais de 25.000 congressos e encontros de associações registrados a nível internacional, desenvolvidos por mais de 12.000 associações internacionais.

Os congressos ou eventos associativos contados nas estatísticas do ICCA, têm de cumprir vários requisitos: devem ser organizados por uma associação, de forma regular no tempo, com um comparecimento mínimo de 50 pessoas estrangeiras, assim como deve rotar pelo menos entre 3 destinos diferentes, com um padrão mais ou menos definido.