Anvisa aprova a venda do primeiro produto à base de maconha no país

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro do primeiro produto à base de Cannabis no país, que poderá ser vendido em farmácias. A autorização foi publicada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União.

Esse é o primeiro registro concedido pela agência desde que o órgão aprovou uma regulamentação que abre espaço para venda de produtos à base de Cannabis nesses locais, com base em alguns critérios. O produto é um fitofármaco à base de canabidiol, componente da Cannabis que tem efeito terapêutico para alguns quadros.

A concentração de THC, substância também alvo de estudos e conhecida por “dar barato”, é de menos de 0,2%. A autorização da agência prevê que ele seja prescrito para casos em que não há outras alternativas de tratamento com resultado satisfatório. A lista de doenças não foi informada.

A fabricante é a empresa Prati-Donnaduzzi, de acordo com os dados do registro. Ainda não há previsão de quando o produto deve ser ofertado no mercado. Segundo a Anvisa, a venda poderá ser feita apenas com receita médica de controle especial do tipo B, cuja numeração é fornecida pela vigilância sanitária local. A receita deve ser renovada a cada 60 dias.

A resolução que dá espaço à venda de produtos derivados da Cannabis no país foi aprovada em dezembro de 2019, e entrou em vigor em março deste ano. Na época, diretores da agência chegaram a analisar a possibilidade de dar aval ao cultivo da planta para pesquisa e produção de medicamentos, mas a proposta foi rejeitada por três votos a um.

Em contrapartida, diretores aprovaram uma regulamentação para oferta desses produtos para uso medicinal. Na prática, a resolução criou uma nova categoria de produtos à base da planta. Desde então, empresas interessadas em desenvolver ou importar esses produtos para venda podem solicitar registro à agência, para venda mediante apresentação e retenção de receita. A venda em farmácias de manipulação é proibida. Segundo a Anvisa, a análise do pedido durou 42 dias, tempo que envolveu a apresentação de dados pela empresa até a elaboração de parecer da equipe técnica.

Folhapress

Que soluções as cidades inteligentes oferecem em uma pandemia?

Em tempos de crises como a pandemia global em que vivemos, as soluções desenvolvidas pelas cidades inteligentes, seus agentes e especialistas de todo o mundo precisam ser compartilhadas cada vez mais. Resiliência, digitalização, acesso a dados e conexões emocionais são alguns dos tópicos que fazem com que uma cidade seja considerada “smart”.

“O papel do ecossistema de inovação, e da relação entre governança e iniciativa privada, é fomentar essa troca de experiências nos âmbitos da cidadania, tecnologia, meio ambiente e soluções para o bem-estar e a saúde coletivas”, enfatiza Beto Marcelino, sócio diretor do iCities, empresa que realiza anualmente a edição brasileira do maior evento de cidades inteligentes do mundo, o Smart City Expo Curitiba.

Para auxiliar nesse compartilhamento de iniciativas, o iCities reúne a seguir algumas ideias que podem ser colocadas em prática a médio prazo.

Criando conexões emocionais

Fugindo do conceito de que inovação esteja ligada estritamente à tecnologia, Marcos Batista, diretor de inovação do Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP), defende soluções à brasileira. “Nossas cidades serão conhecidas pelo tamanho, pelos problemas que resolvem, transformações que promovem e esperanças que recuperam. Inovação é criar um propósito bem definido e uma conexão emocional. Isso pode ocorrer, por exemplo, ao se elaborar uma identidade (por meio do branding) e uma missão para o município, como é o caso dos destinos turísticos”, explica Batista.

A comunicação entre o poder público e os cidadãos amplia o engajamento popular em projetos colaborativos. “Cidades que oferecem seus serviços de forma esporádica estão fadadas a morrer. Com a transformação digital e a tecnologia surgem outras interações, como responder aos desejos das pessoas com velocidade, flexibilidade e precisão. Outras formas de inovar passam por oferecer serviços de curadoria e o coach comportamental, que vão mais na linha de incentivar e engajar cidadãos em ações”, resume.

Acesso a dados e produção alimentar

Especialista na transformação de líderes e de organizações com base na convergência de estratégia, tecnologia e venture capital, Francisco Milagres considera que o acesso às redes de dados e privacidade traz grandes desafios e oportunidades. “O desafio é preparar e treinar as pessoas para que consigam ter acesso a esses dados e desenvolver inteligência e informação. Por outro lado, é preciso que governos e empresas também saibam como tabular e disponibilizar estes dados de forma ética e eficiente”, aponta o consultor, que é embaixador da plataforma OpenExO (consultoria de gerenciamento, um ecossistema de transformação global que conecta profissionais e ajuda instituições de todo o mundo a transformar suas realidades).

Além da questão de acesso a dados, os especialistas concordam sobre como a tecnologia pode ajudar em momentos de crise, quando líderes a colocam em prática em áreas fundamentais como a produção alimentar. “É preciso entender que quando falamos em sensores, internet das coisas, drones, isso também é aplicável ao campo, de forma a aumentar a produtividade de nossa cadeia alimentar. Hoje se fala muito em fazendas verticais, que aproximam o produtor das cidades e reduzem os impactos logísticos desse negócio”, pontua Milagres.

Digitalização imprescindível

Depois da quarentena e do isolamento social promovidos pela crise no novo Coronavírus, as relações de trabalho não serão mais as mesmas: a digitalização é imprescindível e imperativa para pessoas e empresas. Essa é a análise do espanhol Josep Piqué, presidente da TechNova Barcelona e um dos idealizadores do 22@Barcelona, distrito de inovação que virou case mundial de transformação urbana.

“A digitalização é fundamental para que cidades sejam mais inteligentes e resilientes, principalmente em momentos de crises como a que estamos vivendo. A vida pós Covid-19 é muito mais smart”, ressalta. Para Piqué, os ecossistemas de inovação existentes pelo mundo precisam se articular através do compartilhamento de uma agenda de desafios, no qual cada agente – governo, empresas, academia – trata de uma demanda específica. “Os desafios podem ser sanitários, econômicos, sociais, urbanos. O ecossistema toma sentido quando compartilha os desafios entre si. Isso nos ajuda a entender quem faz o quê, porque ninguém pode fazer tudo”, endossa o especialista.

O futurismo é agora

Quando se fala em cidades inteligentes, há quem pense que se trata de uma ideia futurista e de promessas que não saem do papel. Mas a pesquisadora Ana Carolina Benelli, consultora do Instituto de Tecnologia e Sociedade, mostra o contrário: o futurismo é agora. “Há uma série de projetos que representam o conceito de cidades integradas, tecnológicas e resilientes. De hortas comunitárias a modelos de gestão da informação nos setores públicos, é possível fazer com que os projetos atendam as expectativas dos cidadãos, indo além da prestação de contas. Temos que partir para o empoderamento de grupos da sociedade para tomada de decisões e formulações de políticas públicas”, defende.

Segundo ela, o melhor exemplo sobre o engajamento cívico e protagonismo cidadão será visto em nossas comunidades após a pandemia da Covid-19. “A governança de como tratamos essa situação é o que fará a diferença. Como vamos usar esses aprendizados para lidar com uma próxima emergência? Como internalizar essas informações que estamos recebendo e transformar num conhecimento útil para a criação de políticas públicas, melhorias e ações de desenvolvimento territorial no nosso próprio bairro? Isso é o que torna uma cidade inteligente.”

Fisioterapeuta atua na linha de frente em casos de Covid-19

Female patients use Tri ball for lung management after chest surgery to practice deep breathing.To administer the respiratory muscles and help the lungs function normally reduce the sputum of the lung

De acordo com balanço publicado nesta terça (21), o Ministério da Saúde divulgou um percentual de 57% de recuperados da Covid-19 no Brasil. Dos casos notificados até então, 23 mil foram considerados livres da doença. E um profissional que dá uma contribuição significativa para essa recuperação é o fisioterapeuta, pois está na linha de frente do tratamento, junto com outras áreas como a Medicina, Farmácia e Enfermagem, cuidando tanto da parte respiratória, como da questão motora dos pacientes.

Já que as principais decorrências de quem está em um quadro de internação pela Covid-19 são falta de ar, falta de oxigenação e inabilidade para respiração natural, o fisioterapeuta dá todo o suporte, participando desde a intubação auxiliando o médico, como no decorrer do tratamento, monitorando a ventilação mecânica, adaptando o paciente ao ventilador e fazendo a programação do seu uso de acordo com a necessidade de cada quadro.

A professora Adriana Siqueira, do curso de Fisioterapia do Centro Universtário Tabosa de Almeida (Asces-Unita), atua nas áreas de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e UTI, destaca que o fisioterapeuta contribui em uma fase muito delicada para o paciente, já que perde habilidades naturais que precisam ser reabilitadas. “Como a programação do paciente é de pelo menos três semanas com a ventilação mecânica, quando estiver apto para voltar a respirar sozinho ele terá um grande déficit motor, pois sentirá dificuldade para sentar sozinho, e outras funcionalidades básicas, como andar, por exemplo. Os músculos respiratórios também perdem força, então o fisioterapeuta vai treinar essa musculatura e recuperar o funcionamento normal”, explicou.

Ela detalha, ainda, como a Covid-19 exige que seja feita uma reabilitação adequada em razão de não restarem sequelas da patologia. “Nós também fazemos a retirada da intubação, ajudamos na remoção de secreção e usamos técnicas para que o volume da recuperação volte a ter a capacidade anterior. O fisioterapeuta é essencial na restauração da funcionalidade para devolver a vida ao paciente em relação às atividades diárias. Como geralmente é desenvolvida uma síndrome pós terapia intensiva que pode durar cinco anos, é fundamental ter uma reabilitação adequada”, frisou.

Essa reabilitação engloba a mobilização precoce no leito e procedimentos como o treinamento muscular respiratório, terapia de remoção da secreção e expansão pulmonar, programa de desmame da assistência ventilatória mecânica para retirada o mais precoce possível do ventilador, dentre outras formas de terapia.

SENTIMENTO EM ESTAR NA LINHA DE FRENTE

A professora Adriana Siqueira também tem atuado diretamente na luta contra a Covid-19, no Hospital Oswaldo Cruz, que é referência para o tratamento da doença no Recife. Ela relata que a situação é muito difícil, porém, gratificante em poder ajudar a salvar vidas. “O cenário atual é de difícil enfrentamento, por ver muitos profissionais e colegas de trabalho adoecendo e sendo afastados do trabalho e muitas vezes da família. Mas o lado gratificante é poder contribuir positivamente para o enfrentamento do Coronavírus e de forma ativa ver a profissão sendo mais valorizada, já que a população passa a conhecer mais nossa importância e atuação”, afirmou.

Baterias Moura doou viseiras de proteção ao HMV

O Hospital Mestre Vitalino (HMV) recebeu no último dia (16) uma doação da empresa Baterias Moura com viseiras de proteção do modelo “Face Shield”, que podem ser higienizadas e reutilizadas. Este equipamento de proteção individual é utilizado pelos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Os dispositivos constituem uma primeira barreira física que protege médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais do contato com as gotículas infectadas pelos vírus exaladas pelos pacientes.

“Toda semana nós somos surpreendidos com várias iniciativas das empresas da região, dos parlamentares e também da sociedade civil. É importante perceber o quanto as pessoas estão engajadas conosco nesta grande luta, contra o vilão invisível que é o coronavírus. Agradeço em nome do HMV aos gestores das Baterias Moura pela importante ação e grandiosa contribuição que estão concedendo as unidades de saúde”, reforçou o diretor geral do HMV, Dr. Marcelo Cavalcanti.

Quem tem auxílio emergencial negado pode fazer nova solicitação

Lançamento do aplicativo CAIXA|Auxílio Emergencial

O cidadão que tiver o auxílio emergencial de R$ 600,00 negado pode agora contestar o resultado da análise e pedir novamente o benefício diretamente pelo aplicativo ou site do programa. A atualização nas plataformas foi feita a partir desta segunda-feira (20), informou a Caixa Econômica Federal.

No aplicativo ou no site, quem receber o aviso de “benefício não aprovado” pode verificar o motivo e fazer uma contestação. Se o aviso for de “dados inconclusivos”, o solicitante pode fazer logo a correção das informações e entrar com nova solicitação, de acordo com a Caixa.

A responsável por informar o motivo do auxílio emergencial não ter sido aprovado é a Dataprev, estatal federal de tecnologia que analisa os dados informados pelo solicitante. O resultado é depois homologado pelo Ministério da Cidadania.

Para ter direito ao auxílio é preciso atender aos critérios estabelecidos pela legislação, como não ter emprego formal, não receber outro benefício do governo (com exceção do Bolsa Família), não ter renda familiar mensal maior que R$ 3.135,00 ou R$ 522,50 per capita (por pessoa), entre outros. As condições completas são descritas no site do programa.

Segundo a Caixa, responsável pelos pagamentos, as principais inconsistências nos dados informados pelos solicitantes são:

• marcação como chefe de família sem indicação de nenhum membro;

• falta de inserção da informação de sexo;

• inserção incorreta de dados de membro da família, tais como CPF e data de nascimento;

• divergência de cadastramento entre membros da mesma família;

• inclusão de alguma pessoa da família com indicativo de óbito.

CadÚnico
Os trabalhadores informais que possuem Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, têm sua elegibilidade para receber o auxílio emergencial analisada automaticamente pela Dataprev.

Nesse caso, se tiver o auxílio negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente no aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa, informou a Caixa.

Agência Brasil

Mundo tem mais de 2,5 milhões de casos confirmados de Covid-19

O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no mundo passou de 2,5 milhões nesta terça (21), segundo base de dados da Universidade Johns Hokpins (EUA). O número de mortos já passa dos 171 mil.

O aumento tem sido cada vez mais rápido. A China, de onde o novo coronavírus Sars-CoV-2 é oriundo, registrou seus primeiros casos em dezembro de 2019. No dia 6 de março de 2020, já havia 100 mil pessoas no mundo com a Covid-19.

Em apenas 33 dias, em 2 de abril, já havia 1 milhão de pessoas com coronavírus no mundo. Em 13 dias, em 15 de abril, o número de infectados dobrou e chegou aos 2 milhões.

Entre 15 de abril e esta terça (21), 500 mil novos casos foram confirmados. Nesse ritmo, serão 3 milhões de casos antes do fim deste mês.

Até esta terça (21), os EUA tinham o maior número de doentes: mais de 780 mil. Depois vêm Espanha, Itália, França e Alemanha.

Os EUA também são o país com o maior número de mortes por coronavírus. São mais de 37 mil mortes.

Folhapress

Grupo explode agências bancárias em Catende

Na madrugada desta terça-feira (21), um grupo de homens armados explodiu caixas eletrônicos nas agências da Caixa e do Banco do Brasil de Catende, Zona da Mata de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, após a ação criminosa, o grupo seguiu para Belém de Maria. Os policiais afirmaram que estão monitorando as rotas de fuga.

Em nota, a Polícia Federal em Pernambuco informou que a ação ocorreu por volta da 1:30h da manhã. A investida, desde a chegada dos suspeitos até a consumação do assalto, durou cerca de 12 minutos. Dois homens estavam no interior da agência. Os suspeitos ainda não foram identificados.

Na ação, os bandidos arrombaram a agência da CEF e tentaram colocar artefatos explosivos em dois terminais eletrônicos e no cofre. Eles não conseguiram porque o alarme foi acionado. Após isso, os homens fugiram. De acordo com a PF, eles não conseguiram levar  nenhuma quantidade em dinheiro, provocando apenas danos materiais.
Na fuga, os assaltantes deixaram para trás alguns artefatos explosivos no interior da agência.

A PF acionou o GBE-Grupo de Bombas e Explosivos da corporação para retirar os artefatos. Ainda segundo a PF, a Polícia Militar foi acionada logo após o roubo e se dirigiu para o local. Minutos depois, fez algumas incursões procurando suspeitos, mas sem encontrar ninguém.

A Polícia Federal afirmou que deslocou uma equipe para realizar as primeiras investigações e perícias. Testemunhas deverão ser ouvidas e um inquérito policial será instaurado. O caso segue sendo investigado. A PF divulgou um número de disque-denúncia para informações sobre suspeitos do crime: 3421-9595. As pessoas que colaborarem terão sua identificação, sigilo e anonimato preservados.

Leia a nota da PMPE sobre o caso, atualizada:

Na madrugada desta terça-feira (21/04), por volta das 02h20, a Central de Operações do 10°BPM tomou conhecimento que um de seus efetivos se deparou com alguns indivíduos em atitudes suspeitas e travado intenso tiroteio, no bairro de Bambuluá, município de Catende.
 
Concomitante ao fato acima, a Central passou a receber várias ligações telefônicas de populares, informando que no centro da cidade de Catende, podia se ouvir barulho de tiros e de explosão, sendo constatado posteriormente ataques aos Caixas Eletrônicos das Agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica.
 
Equipes do BEPI e do 10°BPM realizaram diligências visando capturar os indivíduos por estradas na zona urbana e rural, sendo prejudicadas por centenas de grampos colocados na via pelos marginais em fuga.
 
Informações iniciais dão conta, que os indivíduos estavam de posse de 1(uma) metralhadora e agiram em no mínimo três veículos e uma motocicleta, dos quais uma caminhonete Toyota Hilux vermelha e um de modelo não identificado que foi abandonado em chamas na rodovia. Os marginais provavelmente fugiram pela zona rural, na estrada que leva ao município de Belém de Maria.
 
Uma guarniçao permaneceu no local do fato em Catende, isolando o local para a chegada dos peritos do IC, bem como dos respectivos gerentes para darem continuidade à ocorrência.
 
COMPLEMENTO:
 
Agência do Banco do Brasil
 
– Durante a Perícia realizada pelo IC na Agência do Banco do Brasil, ficou constatado que NÃO OCORREU A SUBTRAÇÃO DE NUMERÁRIOS, uma vez que o explosivo colocado foi ineficaz, resultando apenas em danos materiais na porta do cofre;
 
Agência da Caixa Econômica Federal
 
– Ainda aguardando a Perícia da Polícia Federal, todavia, informações repassadas pela Gerência da Agência, após análise das imagens das câmeras de monitoramento, apontam que ocorreu uma cortina de fumaça na anti-sala do cofre, que duas bananas de dinamite podem ser visualizadas no local, bem como os marginais em fuga, levando a entender que NÃO OCORREU A SUBTRAÇÃO DE NUMERÁRIOS, resultando apenas em danos materiais na porta de vidro da entrada e alguns terminais eletrônicos.
 
Diante o acima relatado, constata-se que a pronta resposta das equipes policiais, sobretudo da ROTAM/10°BPM, que veio travar intenso tiroteio com uma das equipes dos marginais, foi predominantemente importante para retardar e frustar a consumação exitosa do ato criminoso.

Diario de Pernambuco

Astur completa 30 anos de trajetória dedicados ao turismo pernambucano

Pernambuco é uma terra rica em manifestações culturais, do litoral ao sertão, e isso não é surpresa para ninguém. O estado encanta quando o assunto é potência turística, mas nem sempre os olhos estiveram voltados para essa beleza de canto a canto. Foi em meio à esse cenário que a Associação das Secretarias de Turismo de Pernambuco (Astur) surgiu e construiu um importante capítulo na história do turismo pernambucano.

A Astur, organização sem fins lucrativos, que atua no terceiro setor, foi fundada em 20 de abril de 1990. Mas o que pensavam vinte e dois agentes políticos, reunidos, com o objetivo de congregar os secretários municipais de turismo de Pernambuco, há 30 anos atrás?

União e força em prol do coletivo são características orgânicas da essência pernambucana, e a Astur não poderia contar com ingredientes mais especiais para unir municípios pernambucanos numa missão que eleva todos em si, e, ao mesmo tempo, todos enquanto Estado, a melhoria do turismo.

O sonho deu certo. A Astur se transformou numa verdadeira escola de qualificação do turismo pernambucano, promovendo suporte intelectual e técnico, além de incentivo aos municípios através de networking, troca de experiências, oportunizado por meio dos encontros estaduais e setoriais, que oferecem minicursos, oficinas, feiras, congressos, e palestras ministradas por autoridades na área. A associação promoveu, ao longo desses 30 anos, uma conexão de ideias e ações, nunca antes realizada no setor do turismo no Estado.

A perspectiva de enxergar o turismo mudou. A ideia de que turismo não é só praia e mar, e que o interior também possui muitas belezas, é compartilhada por todos. A Astur valorizou e abraçou todo o território, o povo, e a história de Pernambuco.

A associação se tornou uma referência no terceiro setor por trabalhar a riqueza e a abundância de manifestações de Pernambuco de forma responsável, sustentável e colaborativa. A sua missão e ações corroboram tal feito.

São 160 municípios interligados, de todas as regiões de Pernambuco, juntos, fortalecendo o turismo do estado. A credibilidade da instituição pode ser medida pela parceria com importantes instituições como Governo do Estado de Pernambuco, Empetur, Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Confederação Nacional de Municípios (CNM), Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR), Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Uninassau, Sebrae PE, Instituto Federal Pernambucano e Universidade Federal de Pernambuco.

Apesar de desenvolver um trabalho em escalas municipais e estadual, a instituição não deixa de impactar de forma significativa em cadeia nacional, com o que, até então, era a atividade do setor terciário mais promissora do país. O turismo não é simplesmente o “viajar”, é um processo complexo que envolve muitos sonhos, empregabilidade, profissionalismo e tecnicismo.

Os 30 anos de luta da Astur, coincide, portanto, com o maior desafio para a indústria do turismo no país, a pandemia do novo Coronavírus, que será enfrentado, mais uma vez, com duas virtudes tipicamente pernambucanas, garra e bravura.

Trump anuncia ‘suspensão temporária’ de imigração aos EUA por coronavírus

O presidente americano, Donald Trump, informou nessa segunda-feira (20) que vai “suspender temporariamente” a imigração para os Estados Unidos, devido à pandemia do novo coronavírus. “Diante do ataque deste inimigo invisível e da necessidade de se proteger os empregos dos nossos grandiosos cidadãos americanos, vou firmar um decreto para suspender a imigração aos Estados Unidos”, escreveu o presidente no Twitter.

A pandemia – que já deixou 167 mil mortos no planeta, sendo 42 mil nos Estados Unidos – provoca um severo impacto econômico e desde meados de março levou à demissão de 22 milhões de americanos, segundo as solicitações de auxílio desemprego.

Esta situação de desaceleração global joga contra o planos de Trump, que tentará permanecer no cargo nas eleições de novembro.

Trump, que fez do combate à imigração ilegal uma de suas bandeiras, fechou um polêmico acordo com o México para que os solicitantes de asilo nos EUA permaneçam naquele país enquanto se analisa o pedido, e forçou acordos migratórios com El Salvador, Honduras e Guatemala.

Estes pactos com os países da América Central – muito criticados por organizações de defesa dos direitos humanos – conseguiram reduzir o número de pessoas detidas na fronteira de 144 mil em maio de 2019 para 33 mil em março passado.

O líder da Liga de Congressistas Latinos, Joaquín Castro, reagiu ao anúncio afirmando que “esta ação não é apenas uma tentativa de desviar a atenção do fracasso de Trump em deter a epidemia e salvar vidas, mas também um gesto autoritário que aproveita a crise para promover uma agenda contra a imigração”.

Além de sua linha dura contra a imigração irregular, Trump também busca limitar a entrada de imigrantes legais nos Estados Unidos.

ARTIGO — Coronavírus x Empresas

Por Milton Rui Jaworski

O impacto que o coronavírus está trazendo para a economia mundial é do conhecimento de todos. A recessão econômica mundial não é uma perspectiva. É uma realidade. Mas o empresário, seja pequeno, médio ou grande, não quer saber dos números macroeconômicos e sim da realidade de sua empresa, dos seus números.

A esmagadora maioria das empresas não suporta uma perda de 30% de vendas. É prejuízo certo. E com exceção daquelas que comercializam gêneros alimentícios e de higiene e limpeza, as demais já estão sendo duramente afetadas. Algumas, como lojas de shopping, restaurantes, bares, pontos turísticos, simplesmente serão temporariamente fechadas, ou seja, zero de receita no período.

Identificamos, nesse cenário, dois problemas sérios:

1 – Custos Fixos: são aqueles custos, que, independentemente de a empresa ter receita ou não, ele existe. Exemplos: folha de pagamento, encargos, aluguel, energia, telefone, honorários contábeis, entre inúmeros outros. Nesse caso não existe uma alternativa que não seja a negociação. Não recomendamos que o empresário queime as suas reservas. Negocie, protele.

2 – Pagamentos de fornecedores e financiamentos: é provável que a empresa tenha dificuldades em receber dos seus clientes, além de deixar de realizar a venda à vista, e, portanto, terá dificuldade para pagar os seus credores. Mais uma vez, a saída é a negociação e a preservação das reservas, afinal, sempre pode piorar.

Todos estão no mesmo barco. A turbulência é igual para todos e a perda é certa. Resta manter a calma e ser racional. Estima-se que esse grande problema dure de 30 a 60 dias. Ele pode demorar, mas vai acabar. E quando acabar, é hora de o empresário rever os seus conceitos, identificar os seus pontos fracos e definir uma estratégia vencedora, mas com os pés no chão. Dessa forma, ele vai se recuperar de maneira mais rápida e eficiente.