Cantora de 24 anos passa mal e morre durante show no Piauí

A cantora e compositora de forró Andreia Ribeiro, de 24 anos, morreu após passar mal na madrugada do domingo (29), enquanto realizava um show na cidade piauiense de José de Freitas, a cerca de 45 km da capital do estado, Teresina. A informação foi confirmada pelo marido da artista, Laércio Cardoso, que também integra a banda. Andreia morava no Piauí, mas tem a família em São Paulo, onde deve acontecer o velório e enterro.

No sábado, Andreia havia usado as redes sociais para mostrar seu preparativo para o show de pré-réveillon na praça central de José de Freitas. Ela deixou agradecimentos à cabeleireira, ao tatuador, além de citar duas lojas, uma da saia que ela vestia e a outra dos óculos. “Que ninguém tenha o poder de tirar seu sorriso. Hoje tem, minha galera de José de Freitas. Tô chegando”, escreveu em seu perfil no Instagram.

Andreia passou mal no meio do show, na madrugada, e chegou a ser levada para o Hospital de Urgências de Teresina, mas morreu pela manhã.

Nas redes sociais, a cabeleireira, o tatuador e a loja de bijuterias citados pela cantora no dia anterior à morte prestaram homenagens a Andreia. “Que Deus ilumine e conforte sua família, que nesse momento deve estar devastada. Nós perdemos uma pessoa e artista incrível”, escreveu a página do estúdio de tatuagem JH.

A prefeitura do município onde ela se apresentava também emitiu uma nota prestando homenagem à “artista dedicada e talentosa que por diversas vezes se apresentou em José de Freitas”. “Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares reiterando nosso voto de pesar pela grande perda e agradecimentos à dedicação e trabalho prestados a nossa população”, disse a nota da prefeitura.

Folhape

Com pouco espaço, Orçamento de 2020 terá menor investimento desde 2004

Canteiro de obras da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha.

A alta dos gastos obrigatórios e impositivos (determinados pelo Congresso) farão os investimentos federais somar R$ 22,4 bilhões em 2020. Com 94,5% das despesas carimbadas, o Orçamento Geral da União para 2020 destinará o menor nível em 16 anos para essa rubrica, que abrange obras públicas e compra de equipamentos.

Em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação, a verba para investimentos só não é inferior à de 2004, quando o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – havia investido R$ 20,8 bilhões. Os valores de investimentos na década passada foram obtidos com base em levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Isso porque o Tesouro Nacional só divulga a evolução dos investimentos a partir de 2007.

Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos), os investimentos equivalerão a apenas 0,3% do PIB em 2020. Isso representa menos da metade do gasto realizado em 2019. O Tesouro Nacional estima que os investimentos encerrarão este ano em torno de R$ 50 bilhões, entre 0,65% e 0,7% do PIB. O número só será divulgado no fim de janeiro.

A proposta original do Orçamento destinava apenas R$ 19 bilhões para investimentos. Em outubro, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse que o valor poderia chegar a R$ 30 bilhões com as emendas parlamentares e a R$ 36 bilhões com a revisão das projeções de gastos com o funcionalismo. O Congresso, no entanto, aprovou apenas R$ 22,4 bilhões para investimentos.

O valor para os investimentos pode subir com o fim da multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que abriu um espaço de quase R$ 7 bilhões no teto de gastos. A execução, no entanto, dependerá da entrada de receitas extras, como a da venda dos campos do pré-sal de Atapu e Sépia, que não atraíram o interesse da iniciativa privada no leilão da cessão onerosa em novembro e serão leiloados novamente em 2020.

Os R$ 22,4 bilhões reservados no Orçamento abrangem apenas os investimentos diretos dos ministérios, excluindo os R$ 121,5 bilhões dos investimentos das estatais federais. Ao se somarem os dois valores, os investimentos autorizados no Orçamento chegariam a R$ 143,9 bilhões. No entanto, as próprias estatais também estão investindo menos. Segundo o Boletim de Participações Societárias da União, divulgado no último dia 20, as empresas públicas tinham executado apenas 26,4% dos investimentos autorizados até novembro.

Pacto federativo
Segundo a equipe econômica, a queda no investimento é reflexo do crescimento das despesas obrigatórias em ritmo maior que a inflação, o que comprime a verba disponível no Orçamento. Em setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia advertido de que somente a aprovação do pacto federativo poderá liberar espaço para gastos discricionários (não obrigatórios), onde estão incluídos os investimentos.

Ministro da economia defende pacto federativo para liberar espaço para investimentos. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Em vigor desde 2017, o teto federal de gastos também representa uma restrição que comprime o espaço para investimentos. Isso porque, enquanto os gastos totais estão travados pela inflação, diversas despesas obrigatórias crescem mais que a inflação. Apesar desse efeito, o secretário do Tesouro defende a manutenção dos investimentos dentro do teto de gastos.

“Se a gente retirar o investimento público do teto de gastos, vamos aumentar a dívida pública, que está começando a se estabilizar depois da aprovação da reforma da Previdência e da queda dos juros básicos. O teto é essencial para mostrar aos investidores o comprometimento com o ajuste fiscal. Se a gente reduzir o ritmo de ajuste, os ganhos conquistados até agora iriam embora em poucos meses”, disse o secretário durante a apresentação das propostas de emenda à Constituição do pacto federativo, no início de novembro.

Bancos funcionam hoje e fecham nesta terça-feira e no dia 1º

Brasília – Agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas de 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS neste sábado (18) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

As agências bancárias abrem normalmente hoje (30), último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias. Elas estarão fechadas para o atendimento ao público nessa terça-feira (31) e no feriado do dia 1º de janeiro.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as agências bancárias só voltam a funcionar normalmente na quinta-feira (2),

A Febraban orienta a população a utilizar os canais alternativos de atendimento bancário para fazer transações financeiras, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes.

Os carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, na quinta-feira.

Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos.

Já os boletos bancários de clientes cadastrados, como sacados eletrônicos, poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

Agência Brasil

Limite de juros para cheque especial começa a valer no dia 6

Modalidade de crédito com taxas que quadruplicam uma dívida em 12 meses, o cheque especial terá juros limitados a partir da próxima segunda-feira (6). Os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano.

A limitação dos juros do cheque especial foi decidida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de novembro. Os juros do cheque especial encerraram novembro em 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano.

Ao divulgar a medida, o Banco Central (BC) explicou que o teto de juros pretende tornar o cheque especial mais eficiente e menos regressivo (menos prejudicial para a população mais pobre). Para a autoridade monetária, as mudanças no cheque especial corrigirão falhas de mercado nessa modalidade de crédito.

Conforme o BC, a regulamentação de linhas emergenciais de crédito existe tanto em economias avançadas como em outros países emergentes. Segundo a autoridade monetária, o sistema antigo do cheque especial, com taxas livres, não favorecia a competição entre os bancos. Isso porque a modalidade é pouco sensível aos juros, sem mudar o comportamento dos clientes mesmo quando as taxas cobradas sobem.

Tarifa
Para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.

Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.

Agência Brasil

Importações de bens de capital devem encerrar o ano com alta de 30%

O volume de importações de bens de capital no Brasil deve encerrar o ano com alta de 30% e movimentação de 37,4 bilhões de dólares, segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei). A tendência de crescimento também é prevista para as importações de bens intermediários, categoria na qual é esperado um crescimento de 22%, atingindo 128 bilhões de dólares até o final de dezembro.

Para o economista e presidente executivo da Abimei, Paulo Castelo Branco, as ações promovidas pelo governo nos últimos meses contribuem para o estímulo às importações, abertura de mercado que favorece o desenvolvimento da indústria nacional. “Iniciativas como as medidas que zeraram as alíquotas de importação por meio de ex-tarifários, estão ajudando na retomada do otimismo e no avanço do setor industrial, pois favorecem a competitividade das empresas brasileiras”.

O levantamento também avaliou o desempenho das importações entre os meses de janeiro a outubro de 2019, período em que o volume no Brasil teve queda de 0,6%, registrando movimentação de 150,6 bilhões de dólares, diante de 151,4 bilhões de dólares no mesmo período do ano passado. “Ao avaliarmos o número de importações geral, constatamos que houve uma desaceleração no período, que pode ser justificada entre outras causas pela alta do dólar nos últimos meses”, comenta Otto Nogami, professor responsável pelo estudo desenvolvido pela Abimei.

Dentre os segmentos pesquisados no levantamento, a categoria de transporte voltada à indústria obteve a maior alta de janeiro a outubro, pois as importações de Equipamentos de Transporte Industrial cresceram 11,6%, movimentando 3,2 bilhões de dólares, contra 2,9 bilhões de dólares do primeiro ao décimo mês de 2018.

A categoria “Importações – Peças e Acessórios para Bens de Capital” apresentou a segunda melhor alta até outubro deste ano, com um crescimento de 6%, movimentando 17,8 bilhões de dólares, contra 16,8 bilhões de dólares de janeiro a outubro de 2018. No período pesquisado, as importações de bens intermediários – também tiveram alta e passaram de 88,3 bilhões de dólares para 91,1 bilhões de dólares, um crescimento de 3,2%.

Brasil e Israel assinam acordo de combate ao crime organizado

O Brasil vai ratificar um acordo que cria mais uma parceria com Israel, aliado prioritário do governo desde o início de 2019. Desta vez, o foco é o combate à corrupção e ao crime organizado. O acordo será publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (30), e prevê pontos importantes de cooperação internacional e troca de conhecimentos.

De acordo com nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), órgãos de segurança pública dos dois países farão intercâmbio de experiências sobre crimes internacionais que, para serem combatidos de maneira eficaz, necessitam de mecanismos modernos de troca de informações. Tráfico de pessoas, tráfico de armas de fogo, munição e explosivos, terrorismo e maneiras de financiar atividades terroristas entram na lista de áreas de conhecimento que devem ser exploradas na parceria.

O presidente Jair Bolsonaro já havia sinalizado, no início do ano, que fortaleceria os laços de parceria com Israel nas áreas de ciências, tecnologia e segurança pública. O presidente chegou a visitar o país no primeiro semestre de 2019 e contou com o auxílio do governo de Israel após o rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro. O Brasil estreitou a parceria também ao inaugurar um escritório em Jerusalém para fortalecer o vínculo entre os dois países.

Agência Brasil

Desemprego diminuiu nos três últimos meses de 2019

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relatou queda na taxa de desemprego no último trimestre de 2019, de 11,6% da população para 11,2%, em relatório divulgado nesta sexta-feira (27). Segundo o instituto, vagas temporárias para as festividades de fim de ano contribuíram para que 785 mil pessoas começassem a trabalhar.

Dessas vagas, 338 mil são de comércio, 204 mil em alojamento e alimentação, e 180 mil em construção. Além disso, 378 mil pessoas a mais tiveram carteira de trabalho assinada. Assim, são 33,4 milhões de empregados nesta categoria, 38,8 milhões em condições informais e 94,4 milhões brasileiros ocupados de forma geral.

Ainda na comparação positiva, o rendimento médio real habitual teve alta de 1,1%. Quem trabalha com alojamento e alimentação teve crescimento em rendimento de 4,4%. Por outro lado, a população que desistiu de procurar trabalho teve aumento de 4,2% para 4,7

Programa de alfabetização será prioridade em 2020

Bianca Estrella, do Portal MEC

A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem norteado os trabalhos da mais jovem secretaria do Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Alfabetização (Sealf), criada em 2019. Para o secretário da área, Carlos Nadalim, a ideia é apresentar mais ações e programas dessa estratégia em 2020. “A PNA é como uma bússola, uma política que deve transcender governos”, afirmou.

Segundo Nadalim, a Secretaria de Alfabetização trabalhou arduamente desenhando ações e programas. “Neste governo, a alfabetização ganhou status de secretaria. Isso é extremamente importante, já que a situação da alfabetização no Brasil não é nada favorável e os indicadores demonstram isso”, disse em entrevista especial às equipes do Portal MEC e da TV MEC.

Confira essas e outras perspectivas da Sealf para o ano de 2020 nesta entrevista especial.

Quais serão as principais ações da Política Nacional de Alfabetização, em 2020?

A Política Nacional de Alfabetização é um marco na história da alfabetização no Brasil. Em 2020, intensificaremos os nossos esforços para continuar proporcionando à sociedade ações e programas que auxiliem professores, pais e, sobretudo, nossas crianças, o principal alvo da educação. Queremos que as crianças não fracassem no período da aquisição da leitura e da escrita. Sabemos que o fracasso neste período gera consequências irreversíveis.

Em 2019, focamos na construção da política e suas diretrizes e um programa para leitura em família, que é de pré-alfabetização. Para o próximo ano, apresentaremos mais desdobramentos: a criação de um programa específico de alfabetização. Para nós, isso significa uma bússola que tem um escopo muito amplo e com certeza será um instrumento muito eficaz contra ao analfabetismo. É, sem dúvida, uma política que vai transcender governos.

Em 2020, alunos do 4º ano vão passar a ter a capacidade de leitura e compreensão de textos avaliadas por um estudo internacional, o Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS). Como o senhor avalia essa participação?

A primeira ação de implementação do PNA foi a adesão ao PIRLS, um importante estudo de avaliação internacional de leitura. Queremos saber como os alunos do 4º ano do ensino fundamental estão lendo textos. Essa avaliação é fundamental para comparar os nossos alunos com os de outros países. É uma avaliação que leva em consideração duas finalidades: leitura como experiência literária e a leitura como meio de utilizar e processar informação.

Em 2020, no primeiro semestre, os alunos serão submetidos a um pré-teste e no segundo semestre ocorrerá a avaliação amostral. Teremos, então, uma amostra representativa que dará subsídios para a Secretaria de Alfabetização. No futuro, poderemos aprimorar os instrumentos de implementação da Política Nacional de Alfabetização.

A Sealf também lançou o Conta pra Mim, que incentiva a leitura para crianças no ambiente familiar. Quais serão as principais ações no programa no próximo ano?

O Conta pra Mim é um programa que implementa aspectos importantes da PNA porque reconhece a participação da família no processo de alfabetização. Isso não quer dizer que a família passa a alfabetizar a criança, mas ajuda no processo da pré-alfabetização, no projeto de vida dos indivíduos. Literacia familiar é o conjunto de práticas, experiências, relacionadas ao desenvolvimento linguístico, à literatura, escrita. Práticas vivenciadas entre pais e filhos no ambiente familiar. Os conhecimentos começam em casa e passam para a creche e a pré-escola e por toda a vida.

No primeiro semestre de 2020, abriremos o processo de adesão para que os entes federados participem, voluntariamente, do programa. Eles receberão assistência técnica e financeira. Vamos capacitar tutores que conduzirão sessões de literacia familiar nos espaços Conta pra Mim. Nossa expectativa é alcançar 1 milhão de famílias e criar 5 mil cantinhos Conta pra Mim. O orçamento disponível para o programa é de R$ 45 milhões

Lessa divulga balanço de mandato

O protagonismo do município de Caruaru no cenário regional foi um dos motes do programa Mesa Redonda desta sexta-feira, 27. O deputado estadual Delegado Erick Lessa foi entrevistado pelos comunicadores César Lucena e Tavares Neto, fazendo um balanço do primeiro ano de mandato do parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), bem como analisando a conjuntura política local, estadual e nacional.

Estreante na Alepe, o deputado Erick Lessa traz um saldo positivo para Caruaru neste primeiro ano de mandato. Através de emendas parlamentares, Lessa direcionou mais de R$ 1 milhão para a Segurança Pública, beneficiando equipamentos como a Delegacia da Mulher e o Corpo de Bombeiros. A Saúde também recebeu atenção, com quase meio milhão de reais, para equipamentos como o Hospital Jesus Nazereno, UPA e o Hospital Regional do Agreste.

Durante a entrevista, o deputado apresentou uma postura firme e equilibrada ao avaliar a gestão municipal. “Caruaru tem de voltar ao protagonismo no mapa político regional, pois o município está ficando em um papel de coadjuvante”, afirmou. Lessa ainda demonstrou um bom conhecimento histórico sobre Caruaru, ao mencionar o ex-prefeito Anastácio Rodrigues, que administrou o município entre 1969 e 1973. “Anastácio foi um exemplo de estadista. Mesmo sendo oposição aos governadores Nilo Coelho e Eraldo Gueiros, não deixou de dialogar com o Governo Estadual para conseguir verbas para Caruaru”, citou.

Uma das marcas do mandato de Lessa foi a interiorização do debate público. Liderando a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo e a Frente Parlamentar de Segurança Pública, Erick Lessa fez questão de sair da estrutura do Palácio Joaquim Nabuco e colocar o parlamento face a face com a realidade local. Somando ambos os colegiados, 14 audiências públicas foram realizadas ao longo do ano, em busca de soluções para os problemas locais. Segundo o parlamentar, um dos exemplos mais emblemáticos foi a audiência pública sobre o transporte alternativo, realizada em setembro, que resultou na sanção de um decreto estadual regulamentando a categoria.

Avaliando o Governo Estadual, o deputado destacou que Pernambuco completou 24 meses consecutivos de redução de violência, e pontuou que o Pacto Pela Vida (PPV) está consolidado como um programa de políticas públicas reconhecido nacional e internacionalmente. Lessa também ressaltou o papel da Frente Parlamentar de Segurança Pública, da qual é coordenador-geral. A Frente traçou um ‘diagnóstico’ da segurança no estado, por meio de audiências públicas em diversos municípios do interior, apresentando as demandas populares nas reuniões do núcleo gestor do PPV. O parlamentar ainda mencionou a diminuição da violência em âmbito nacional, destacando o trabalho do ex-ministro Extraordiário da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Secretaria de Turismo anuncia programação da Festa da Virada em Bezerros

A Secretaria de Turismo e Cultura de Bezerros (Seturc) anunciou, na manhã da sexta-feira (27), a programação da Festa da Virada 2019/2020. A programação tem início no sábado (28) e segue até a quarta, dia 1º de janeiro, quando acontece o “Primeiro Grito de Carnaval dos Papangus”. As festividades serão realizadas na Rua da Matriz, no Centro.

Devido à crise financeira atual, a festividade não iria acontecer. Porém, após a intervenção dos proprietários de parques infantis, barraqueiros, comerciantes e do Governo do Estado, que decidiram financiar parte do custo do evento, a festividade foi confirmada.

Confira a programação completa:

28/12 – SÁBADO
21h – O Disco (Roupa Nova Cover)
23h – Rodrigo Lins e Os Implacáveis

29/12 – DOMINGO
21h – Retrodac
23h – Irmãs Lima

30/12 – SEGUNDA
21h – Luizinho Moreno
23h – Carlinhos Bala

31/12 – TERÇA
22h – Lady Falcão
00h – Balanço Tropical

01/01 – QUARTA
15h – Grupo Nuwe
17h – Axé Retrô
21h – Henrique Barbosa