Conab divulga lista de produtos que terão bônus de desconto no Pronaf

Arroz, cebola e leite estão entre os produtos com direito a desconto nas parcelas deste mês no financiamento de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os bônus são calculados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a partir de pesquisas dos preços de mercado nos estados. A lista completa com todas as culturas e regiões contempladas em fevereiro foi publicada nesta semana, no Diário Oficial da União (DOU).

A ação faz parte do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), executado pela Conab. O desconto é concedido quando o valor de mercado de algum dos produtos contemplados fica abaixo do preço de garantia. Essa dedução incide sobre o pagamento ou a amortização de parcelas do financiamento no Pronaf.

Outros produtos que terão direito ao benefício em fevereiro são: alho, abacaxi, babaçu, banana, batata, borracha natural, cacau, cana-de-açúcar, erva-mate, feijão-caupi, laranja, manga, maracujá, mel, milho, sorgo, trigo e triticale.

Seguindo a tendência do mês anterior, os itens que registraram maiores bônus nesta edição continuam sendo o feijão-caupi, manga e amêndoa de babaçu. Também merece destaque o trigo no Rio Grande do Sul, que está com o preço médio de mercado R$ 29,67 enquanto o preço de garantia é de 39,02, uma diferença de 23,96%. O alho em Goiás chegou a registrar bônus de 23,47% e o arroz, em Sergipe, de 21,75%.

Os valores calculados para o mês de fevereiro entram em vigor a partir do dia 10 de fevereiro e valem até o dia 9 de março.

Clique aqui para acessar a Portaria nº 74 com informações detalhadas sobre os descontos.

Empregador deve declarar novas modalidades previstas na modernização trabalhista

A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017 está com novidades nesta edição. Por conta da entrada em vigor da modernização trabalhista, foram incluídas novas modalidades de contratação na declaração: Trabalho Parcial, Intermitente e Teletrabalho.

No campo da modalidade do Trabalho Intermitente, por exemplo, a forma de pagamento informada deverá ser por horário. Neste caso, o preenchimento no campo “Horas Contratuais” permitirá apenas o valor igual a 1 (um), referente à hora trabalhada. Enquanto nos campos remunerações mensais deverão ser informados os valores pagos nas convocações.

Já para caracterizar a categoria Teletrabalho, deverá constar a informação de que prestação de serviços deverá ser feita fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.

Para o preenchimento do campo Trabalho por Tempo Parcial, as horas semanais não poderão ultrapassar 30 horas.

Para todas essas modalidades, tratando-se de contratação, os trabalhadores que, ao longo do ano-base 2017, fizeram opção pela mudança no tipo de vínculo trabalhista (Trabalho por Tempo parcial, Teletrabalho e Trabalho Intermitente), desde 11 de novembro de 2017, data de entrada em vigor da modernização trabalhista da CLT, o estabelecimento deverá indicar a opção “sim” na declaração da Rais.

O empregador não poderá declarar o trabalhador aprendiz nas opções Trabalho por Tempo Parcial e Trabalho Intermitente. Outra alteração prevista na Rais 2017 diz respeito ao desligamento por acordo entre empregado e empregador, previsto no artigo 484-A da Lei 13.467/17, para o qual foi incluído o código 90.

O ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura, lembra que a declaração da Rais é de extrema importância para a sociedade, empresas e trabalhadores. “O trabalhador que não constar na Rais não conseguirá receber o Abono Salarial e o Seguro-Desemprego, além de ser prejudicado na contagem de tempo para a aposentadoria e outros direitos trabalhistas. O governo, por sua vez, tem à disposição, com a Rais, informações completas e com qualidade sobre a atividade econômica do país e da situação de nossos trabalhadores, fundamentais para subsidiar as estratégias de políticas públicas e de emprego”, salienta o ministro.

Prazo – O empresário tem até o dia 23 de março para entregar a declaração da Rais. O preenchimento e envio do formulário é obrigatório a todas as pessoas jurídicas com CNPJ ativo na Receita Federal em qualquer período do ano passado, com ou sem empregado, e a todos os estabelecimentos com Cadastro Específico do INSS (CEI) com funcionários. Os microempreendedores individuais (MEI) só precisarão fazer a declaração se tiverem empregado. Caso não tenham funcionário, a declaração é facultativa.

Quem deve declarar – Conforme a Portaria nº 31, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 17 de janeiro deste ano, devem declarar a Rais de 2017 os empregadores urbanos e rurais; filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior; autônomos ou profissionais liberais que tenham tido empregados no ano-base; órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. Também estão obrigados os conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e entidades paraestatais. Além destas, condomínios e sociedades civis; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas.

SERVIÇO

Como declarar

A declaração da Rais deverá ser feita somente via internet. Para fazer a declaração, é preciso utilizar o programa GDRAIS 2017, que está disponível aqui (http://www.trabalho.gov.br/rais/entrega-da-declaracao). Todas as orientações sobre como fazer a declaração estarão no Manual da Rais 2017, que também está disponível aqui (http://www.rais.gov.br/sitio/rais_ftp/ManualRAIS2017.pdf).

Multa
Quem não entregar a declaração da Rais dentro do prazo estabelecido ou fornecer informações incorretas pagará multa prevista na Lei 7.998/90. Os valores variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários e vão de R$ 425,64 a R$ 42.641,00.

Dúvidas

Em caso de dúvida, o empregado pode entrar em contato com a Central de Atendimento da RAIS pelo telefone 0800-7282326, enviar e-mail para rais.sppe@mte.gov.br ou consultar o site http://www.rais.gov.br.

Tribunal confirma realização da Seleção de Analista de Gestão

A Prefeitura Municipal de Caruaru, representada pelas Secretarias Municipais de Administração, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e Controladoria Geral vem por meio deste comunicado informar o retorno das seleções de Analista de Gestão e de Apoio à Auditoria e Fiscalização.

O tempo em recesso foi necessário para ajustar alguns pontos recomendados pelo Tribunal de Contas de Pernambuco. Consequentemente, a seleção será mais transparente e dinâmica. Novos interessados na seleção, poderão inscrever-se até o dia 14 de fevereiro. Reforçamos que quem já está inscrito não precisará realizar nova inscrição.

Confiram as novas datas e horários:

Seleção Analista de Gestão:

Prova Online – 15 de fevereiro, das 10 às 10:40h.

Prova Escrita – 18 de fevereiro, das 9 às 11:00h.

Seleção Apoio à Auditoria e Fiscalização

Prova Online – 15 de fevereiro, das 14 às 14:40h.

Prova Escrita – 18 de fevereiro, das 14 às 16:00h.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

Sorteio Realizado 11/02/2018

1º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: LUIZ HENRIQUE PEREIRA DE LIMA
CERTIFICADO: 92.491
ENDEREÇO: SÍTIO VARZINHA
CIDADE: ZONA RURAL – TAQUARITINGA DO NORTE
VENDEDOR: MARIVALDO MUNIZ – DIST. ESCRITÓRIO DA SORTE
BOLAS: 09 59 31 33 20 34 57 36 03 21 29 22 51 48 10 43 25 23 50 15 39 07 42 46 37 40 45 58 12 55 08 60 16 04 13 19.
2º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: PAULO DOMINGOS GOMES
CERTIFICADO: 104.362
ENDEREÇO: RUA BAHIA Nº187
CIDADE: DIVINÓPOLIS – CARUARU
VENDEDOR: JOÃO – DIST. ADEILTON
BOLAS: 13 37 18 43 52 16 55 31 10 28 51 11 27 32 22 30 01 02 24 12 04 50 03 20 07 06 14 60 39 17 49 56 54 58 25 19 09 21 29.
3º PREMIO UMA MOTO FAN 125 0KM (R$ 7.750,00)
GANHADOR: RENATO GOMES DA SILVA FERREIRA
CERTIFICADO: 300.773
ENDEREÇO: TRAV. AMARO JOSÉ DE SANTANA Nº48
CIDADE: CENTRO – CUMARU
VENDEDOR: MARLY
BOLAS 10 01 25 38 39 48 18 05 06 43 46 26 14 42 36 45 41 60 20 37 12 31 23 11 32 08 29 04 02 57 56 51 58 07 30 03 15 49.
4º PREMIO UMA RANGER CABINE DUPLA 0KM (R$ 103.000,00)
GANHADOR: JOSÉ ARNALDO MARANHÃO
CERTIFICADO: 4.198
ENDEREÇO: RUA ANIZIO BEZERRA TAVARES Nº12
CIDADE: VILA KENNEDY – CARUARU
VENDEDOR: APARECIDA BATISTA
BOLAS: 36 47 33 11 05 60 37 49 13 31 04 55 53 19 06 39 28 44 42 46 08 43 50 23 16 38 45 26 12 21 15 03 56 14 07 18.

Modalidade Giro da Sorte
R$ 1.000,00 (Um Mil Reais)
1º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 91.311
GANHADOR: GEDERSON TENÓRIO SILVA
ENDEREÇO: RUA 27 DE JANEIRO S/N
CENTRO – CARUARU 2º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 107.751
GANHADOR: SAULO BEZERRA DE MELO
ENDEREÇO: RUA JULIO RODDRIGUES
PETRÓPOLIS – CARUARU 3º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 51.825
GANHADOR: JOSEFA MESSIAS DA SILVA ROQUE
ENDEREÇO: RUA CARNEIRO VILELA Nº378
SALGADO – CARUARU 4º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 357.486
GANHADOR: EDUARDA GONÇALVES SOUZA
ENDEREÇO: RUA BARÃO DE IPIRANGI Nº84
PETRÓPOLIS – CARUARU 5º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 51.976
GANHADOR: BRENO RENAN MONTEIRO CHAVES
ENDEREÇO: RUA 1º DE MAIO Nº23
CENTRO – CARUARU
6º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 355.535
GANHADOR: EDUARDO BRAGA DA SILVA
ENDEREÇO: SÍTIO JURITÍ ZONA RURAL – CARUARU 7º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 305.794
GANHADOR: MARIA HILDA BISPO DA SILVA
ENDEREÇO: AV. PAULO GUERRA Nº268
DEZOITO – CATENDE 8º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 82.337
GANHADOR: MARIA CÍCERA FERREIRA DA SILVA
ENDEREÇO: RUA ALÍPIO CAVALCANTE Nº194
ROSÁRIO – BEZERROS 9º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 12.023
GANHADOR: JÉSSICA LOPES DA SILVA
ENDEREÇO: RUA TRÊS MARIAS Nº53
PINHEIRÓPOLIS – CARUARU 10ºRODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 48.341
GANHADOR: WALISON DOS ANJOS GONÇALVES
ENDEREÇO: RUA JOÃO NARCIZO Nº189
SÃO FRANCISCO – CARUARU

Financiamento para compra de veículos fecha 2017 com alta de 22,9%

O total de recursos liberados pelo sistema financeiro registrou alta de 22,9% em 2017 e atingiu a soma de R$ 101,1 bilhões. Esta foi a primeira vez, desde 2014, que o montante destinado às operações de financiamento e leasing superou a marca de R$ 100 bilhões. À época, o volume foi de R$ 111,2 bilhões.

Na comparação com 2016, quando foram liberados R$ 80,2 bilhões, o crescimento no volume de negócios foi de 22,9%. Isso comprova que os bancos de montadoras e instituições independentes possuem liquidez para atender a demanda do consumidor e oferecer crédito. Além disso, com a melhoria do cenário econômico, o brasileiro voltou a investir na aquisição de bens de maior valor agregado.

“Esse resultado supera a nossa expectativa, que era de liberar R$ 90,6 bilhões. Depois de três anos de recessão, as vendas financiadas voltaram a crescer. Isso é reflexo da redução da taxa básica de juros e de outros indicadores econômicos, que garantem maior previsibilidade ao consumidor”, afirma o presidente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), Luiz Montenegro.

A redução da taxa média de juros também contribuiu para elevar a procura pelo crédito. De acordo com o último balanço divulgado pela entidade, as taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras foram de 18,85% ao ano e de 1,45% ao mês – as menores desde dezembro de 2014. Já os índices cobrados pelas instituições independentes foram de 22,2% ao ano e de 1,68% ao mês – mais baixos do que os cobrados há três anos, que foram, pela ordem, de 22,3% e 1,69%.
“Com a redução das taxas de juros e maior estabilidade econômica, o consumidor se sentiu mais confiante e foi às compras. Havia uma demanda muito reprimida pelo crédito. O brasileiro é muito consciente e só fecha um negócio quando tem certeza de que terá condições de quitá-lo”, avalia Montenegro.

Projeções
A expectativa da ANEF para 2018 é de que o mercado de crédito para a compra de veículos deverá manter a retomada dos negócios. “Nossa estimativa é de que o volume de recursos liberados cresça 15,1%, passando de R$ 101,1 bilhões para R$ 116,4 bilhões. Já o saldo de financiamento deverá ser de R$ 185,1 bilhões, aumento de 8,6%. Em 2017, o montante foi de R$ 170,5 bilhões”, afirma o presidente da ANEF.

Modalidades de pagamento
O financiamento é a modalidade de crédito preferida pelo brasileiro na hora de fechar a compra de um veículo zero quilômetro, de acordo com os dados do boletim da ANEF. No ano passado, o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) respondeu por 48% dos negócios fechados. Na sequência, vem o pagamento à vista, com 45% dos negócios realizados, seguido pelo consórcio (5%) e pelo leasing (2%).

No segmento dos veículos pesados, o Finame foi responsável por 61% dos contratos, seguido pelo CDC (20%), compras à vista (10%), consórcio (6%) e leasing (2%).

Com 32% do volume de negócios, o consórcio, deixou de ser a modalidade de crédito escolhida pelos compradores de motocicletas. As vendas financiadas foram responsáveis por 38% dos contratos e as compras à vista, por 30%.

Saldo das carteiras
A retomada da procura pelo crédito reflete também no aumento do saldo das carteiras. Em 2017 o total foi R$ 170,5 bilhões, alta de 4,8% na comparação com o ano passado, que foi de R$ 162,7 bilhões. As operações de CDC respondem por R$ 166,8 bilhões, o que representa um aumento 5,4% em doze meses. Os R$ 3,7 bilhões restantes referem-se ao leasing, que registrou queda de 1,59% em relação a 2016.

O saldo de crédito para a aquisição de veículos para pessoas físicas e jurídicas corresponde a 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto), mesmo índice registrado em novembro do ano passado. Esse montante representa 5,5% do total do crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) e 10,8% do total das operações de crédito – Recursos Livres.

Negócios em dezembro
No último mês de 2017, o sistema financeiro liberou R$ 9,8 bilhões para os contratos de CDC, aumento de 3,9% na comparação com novembro e de 21,3% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, R$ 8,4 bilhões foram destinados às pessoas físicas, alta de 3,2% no mês e de 17,3% em doze meses. Para as pessoas jurídicas, foram liberados R$ 1,3 bilhão, crescimento de 8,5% na comparação com o mês anterior, e de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já para as operações de leasing, o volume concedido foi de R$ 222 milhões, alta de 46,1% na comparação com novembro, e de 37% em relação a 2016. O maior montante, de R$ 183 milhões, foi destinado às pessoas jurídicas, com aumento de 53,8% na comparação com novembro e de 47,6% com o mesmo período do ano passado. Para as pessoas físicas, foram liberados R$ 39 milhões, crescimento de 18,2% em relação a novembro e de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2016.

Acumulado do ano
No acumulado do ano, o montante destinado ao financiamento foi de R$ 99,2 bilhões, alta de 23,7% em doze meses. Para às pessoas físicas foram destinados R$ 87,3 bilhões, aumento de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado; e os R$ 11,9 bilhões para as empresas, crescimento de 35,8% na comparação com 2016.

Já para as operações de leasing, foram liberados R$ 1,8 bilhão, queda de 9,2% em relação ao ano passado. As empresas responderam pelo maior montante, com R$ 1,5 bilhão, elevação de 6,9% em relação ao ano passado. Para as pessoas físicas foram liberados R$ 342 milhões, recuo de 45,8% em doze meses.

Inadimplência
Pelo terceiro mês consecutivo, a taxa de inadimplência nos contratos de CDC firmados pelas pessoas físicas manteve-se estável e fechou dezembro em 3,8%. Na comparação com o mesmo período de 2016, a queda é de 0,8 ponto percentual. Já entre as pessoas jurídicas, o índice de não pagadores foi de 2,7%, queda de 0,2 ponto percentual em relação a novembro e de 2,3 pontos percentuais em doze meses.

Nas operações de leasing, as taxas também entraram em curva decrescente: o percentual de pessoas físicas que deixaram de quitar os seus negócios foi de 2,3%, menos 0,1 ponto percentual que o registrado em novembro, e 1,5 ponto percentual inferior na comparação com o mesmo período de 2016. Entre as empresas, a taxa foi de 2,0%, recuo de 0,1 ponto percentual no mês, e de 1,6 ponto percentual em doze meses.

Campanha de conscientização no carnaval ganha força em aplicativos

Segundo estudo realizado pela FGV, no Brasil já existem 208 milhões de celulares conectados 24 horas por dia. Sabendo dessa alta conectividade do brasileiro e da cultura do exagero durante a folia de Carnaval, a ABRABE (Associação Brasileira de Bebidas) se uniu ao Waze e à GOL Linhas Aéreas Inteligentes para alertar os foliões de todo Brasil sobre a importância do consumo responsável de bebidas alcoólicas, seguindo a mensagem-chave: Se for dirigir, não beba! A campanha, que conta com ativações on e off-line, será veiculada nos aplicativos parceiros durante todo o período das festas de carnaval. A expectativa é atingir mais de 3,7 milhões de pessoas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo até o fim do carnaval.

Segundo Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, atualmente os jovens estão menos preparados para a vida adulta, bebem menos, mas, começam a beber cada vez mais cedo. Por meio da plataforma de consumo responsável, o Sem Excesso, a associação vem desenvolvendo várias ativações online para ampliar a conversa com a chamada “geração smartphone”.

Dando início à ação nos ares, a mensagem de consumo consciente será divulgada por meio da plataforma GOL Online nos voos dos principais destinos do Verão e Carnaval. A ativação permitirá que o Portal Sem Excesso seja acessado durante esses voos, fazendo com que os passageiros conheçam as iniciativas do projeto e a expectativa é atingir um potencial de 147 mil pessoas até o final de fevereiro.

Além da parceria com a companhia aérea, o Sem Excesso irá impactar usuários do Waze que tracem os principais destinos do carnaval nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo como: praias, cidades do interior e claro, os badalados bloquinhos que agitam as capitais. Os passageiros que usarem o aplicativo, que só na Grande São Paulo já conta com mais de 3,8 milhões de usuários, serão alertados com mensagens de consumo responsável.

“Sabemos que o consumo de bebida alcoólica se intensifica durante as festividades de carnaval e é de extrema importância divulgarmos a mensagem do consumo consciente nesse período, alertando sobre a proibição da mistura “bebida alcoólica e direção”. Para ampliar o alcance de nossas campanhas, o uso de estratégias digitais se torna cada vez mais importante, como é o caso da parceria com aplicativos que nos colocam em contato com públicos mais abrangentes”, explica José Augusto Rodrigues da Silva, presidente executivo da ABRABE.

Todas as ações seguem acompanhadas por um conteúdo customizado que leva a mensagem do consumo moderado e conversa com os canais do Sem Excesso – Site, Youtube, Facebook (cuja fanpage já tem mais de 980 mil curtidas) e Twitter (com mais de 74 mil seguidores). Além dos posts personalizados, o Youtube da plataforma contará com animações que seguem a temática de cada mês de ação, dando continuidade à campanha.

Sobre o Sem Excesso
Lançado em novembro de 2011, o Sem Excesso é uma iniciativa pioneira no País e reforça o compromisso da ABRABE com o consumo responsável de bebidas alcoólicas. Foi por acreditar na importância e na força de ações com esse foco, que a entidade criou, em 2010, a primeira campanha coletiva de conscientização para o público jovem, com a participação conjunta de grandes representantes do setor de bebidas. Por meio do slogan “Comemore com Sucesso, sem Excesso”, a iniciativa estabeleceu interação e reflexão acerca do consumo consciente, nos ambientes online e offline. Reconhecida com o 30º prêmio POP de Opinião Pública, a campanha foi ampliada com a inauguração do portal Sem Excesso.

Sobre a ABRABE
A Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE – é uma organização de âmbito nacional representativa do setor de bebidas, que reúne produtores, representantes, importadores e exportadores de cachaça, vinho, destilados, cervejas e energéticos, entre dezenas de outras categorias. São, atualmente, 40 empresas associadas, que representam a grande maioria do mercado e detêm as principais marcas de bebidas nacionais e mundiais. Um dos objetivos da entidade é fazer com que as empresas associadas tenham um compromisso permanente com a postura responsável sobre o consumo de bebidas alcoólicas.

Entenda como funciona o Documento Nacional de Identificação

Documento único vai reunir título de eleitor, CPF e certidão de nascimento, entre outros. Saiba como será a emissão e quais os benefícios da DNI

O que é o Documento Nacional de Identificação?
O DNI vai reunir em um único documento CPF, título de eleitor, certidão de nascimento… E isso será feito de forma totalmente digital. Todos os seus dados ficarão reunidos em um aplicativo.

Quem pode solicitar o DNI?
A partir de julho, todos os cidadãos brasileiros já deverão ter acesso ao Documento Nacional de Identificação. Por enquanto, o DNI está em fase de testes e apenas servidores do Ministério do Planejamento e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terão acesso ao documento.

Como solicitar o DNI?
O primeiro passo é baixar o aplicativo DNI, disponível para celulares e tablets com sistemas operacionais Android ou iOs. Depois, é só fornecer os dados solicitados para fazer um pré-cadastro no sistema. O aplicativo vai indicar os pontos de atendimento mais próximos onde o servidor deve ir para validar os dados cadastrais e a biometria.

Será preciso sair de casa?
Apenas para emitir o documento. Quando o cidadão vai ao posto de atendimento, um código chamado QR Code vai aparecer na tela do servidor que vai atendê-lo. Com o próprio celular, ele deve capturar uma imagem com esse código. Depois disso, vão aparecer na tela do celular: o número do DNI, a foto, nome e CPF do cidadão.

E se meu celular for perdido ou roubado?
Não precisa se preocupar, ninguém poderá se passar por você. Depois de criar sua DNI, você vai cadastrar uma senha de acesso ao documento. Mesmo que alguém esteja na posse do seu celular, não vai conseguir abrir a sua DNI. Além disso, por motivos de segurança, o documento só pode ser cadastrado em um aparelho por vez.

Viagens a serviço do governo serão apenas na classe econômica; entenda

Governo do Brasil proibiu a compra de passagens na primeira classe e na executiva em viagens a serviço, no país ou ao exterior
Como era

Antes do decreto, era possível adquirir passagens na primeira classe ou na executiva para viagens a trabalho, dependendo do cargo e posição na administração pública. Isso também valia para autoridades com 65 anos ou mais, com deficiência física e aos que realizassem viagens com trechos de duração superior a oito horas.

Como vai ser

A partir de agora, as autoridades e todos os servidores públicos federais só poderão viajar a serviço em voos da classe econômica.

Quando vale

Como a medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (6), passou a valer para viagens a serviço que sejam da administração pública federal, tanto em voos nacionais quanto em internacionais, e já está em vigor.

Brasileiros são os latinos que mais estendem viagens a trabalho para fazer turismo

Um estudo desenvolvido pela Amadeus com passageiros de Brasil, Argentina, México e Colômbia descobriu que o viajante corporativo brasileiro é, entre os quatro países pesquisados, o que mais aproveita as viagens a trabalho para visitar atrações turísticas, ou estende a estadia para aproveitar por conta própria o destino assim que o trabalho estiver finalizado.

Chamada de bleisure, essa tendência vem se tornando especialmente importante nos últimos anos, com a maior flexibilidade das empresas em relação à escala de trabalho de seus funcionários, e configura-se em oportunidade para que as agências que atendem as corporações possam potencializar seus ganhos ao atender o viajante também como pessoa física.

A pesquisa concluiu que 97% dos viajantes brasileiros aproveitam a viagem a trabalho para fazer ao menos uma ação turística, seja visitar um monumento ou fazer compras, ou até viajar para outros lugares. O número cai para 87% na Colômbia, 85% no México e 79% entre os argentinos.

“A pesquisa veio a confirmar algo que o mercado de viagens já vem identificando informalmente há algum tempo. É do perfil do brasileiro aproveitar as oportunidades para curtir além das obrigações laborais. Isso reflete uma maior abertura nas políticas corporativas e também se configura em oportunidade para agências e fornecedores”, disse Paulo Rezende, diretor comercial da Amadeus no Brasil. Embora o estudo tenha identificado essa forte tendência entre os viajantes corporativos brasileiros, ele também mostrou que as agências ainda subaproveitam o potencial lucrativo da tendência “bleisure” na nação.

A pesquisa descobriu que 48% dos brasileiros buscam informações e reservas da parte turística de suas viagens corporativas com a própria agência que efetivou a compra pela empresa. Na Argentina, esse número é de 50%. Mas esses são valores pequenos se comparados a outros meios de compra bleisure. A pergunta sobre como os viajantes corporativos faziam tais reservas tinha respostas múltiplas, nas quais se destacaram as agências online (92% dos entrevistados), metabuscadores (87%) e sites dos fornecedores (75%).

“A cada número que a ciência da estatística nos dá, temos mais certeza que a produtividade é algo sem limites. As agências precisam trabalhar com as empresas para determinar um programa claro de ajuda ao viajante bleisure, e as corporações também tem um papel, estabelecendo regras claras para que o viajante se sinta seguro de estar atuando dentro da política da empresa. Aparentemente, esses dois fatores estão um pouco atrasados no Brasil, pois não há por que deixar de aproveitar o serviço do agente que já está te ajudando”, argumenta Paulo Rezende.

Tribos de viajantes

O estudo realizado pela Amadeus também mensurou como o viajante brasileiro se situa no âmbito das seis tribos identificadas pelo estudo Traveler Tribes 2030. Os entrevistados liam duas afirmações que remetiam a uma determinada tribo e poderiam assinalar com quais delas ele concordava. Se o respondente aderisse às duas assertivas, significava que era muito identificado com uma tribo. Ele também poderia ser um pouco identificado (1 assertiva) e nada identificado (nenhuma).

A tribo com maior penetração no Brasil é a dos Puristas Culturais, com 80% dos viajantes possuindo alguma identificação com ela. Os puristas culturais gostam de viver as experiências locais tal como são, sem grande influência de fatores externos. Em segundo lugar, vieram os Caçadores de Simplicidade, que buscam basicamente evitar dificuldades durante a experiência total, da compra até a chegada.

Também bem posicionados estão os Buscadores de Capital Social, com 70%. Esse viajante procura compartilhar suas experiências nas redes sociais para gerar interação com seus conhecidos.

O estudo da Amadeus ouviu 1.000 viajantes em quatro países em 2017.

Carnaval: colar havaiano, espuma, máscara, confete e serpentina têm mais de 40% de imposto, alerta ACSP

O Carnaval vem aí. E, com ele, alegria e descontração. Mas, por trás dos artigos mais procurados durante a folia estão altos impostos. Estes podem passar de 40% do preço final, por exemplo, de colar havaiano (45,96%), spray de espuma (45,94%), máscara de plástico (43,93%), confete e serpentina (43,83%) e máscara de lantejoulas (42,71%).

Os dados são de levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). As bebidas estão no topo da lista no quesito carga tributária: caipirinha (76,66%), chope (62,20%), cerveja (55,60%), refrigerante em garrafa (46,47%) e em lata (44,55%).

“O ICMS e o IPI são os impostos que mais pesam sobre as bebidas. Em contrapartida, a alta do consumo desses produtos é o que movimenta as vendas de bares, restaurantes e lanchonetes”, diz Marcel Solimeo, superintendente institucional da ACSP.

“O Carnaval impacta pouco o varejo tradicional paulistano, pois o consumo concentra-se na aquisição de itens de menor valor. Além disso, fevereiro já é um mês mais fraco para o comércio por ter menos dias úteis. Por outro lado, o Carnaval pode beneficiar o setor de serviços”, analisa ele.

No levantamento, as menores taxas são verificadas em três produtos: preservativo (18,75%), passagem aérea (22,32%) e hospedagem em hotel (29,56%).

O superintendente institucional da ACSP ressalta que a tributação geral dos produtos no Brasil é alta, “o que emperra a elevação do poder de compra e a engrenagem da economia”.