ARTIGO — O frevo Pernambucano

Por Herlon Cavalcanti

Para todos nós pernambucanos, é um orgulho o nosso frevo ter sido escolhido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Desde 2007, ano do seu centenário, o frevo já era reconhecido com o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

É certo que já estávamos esperando o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade por tudo que a força da cultura pernambucana, através das suas manifestações populares transmite. O frevo é uma expressão rítmica, forte e envolvente no período carnavalesco. Segundo fontes oficiais do Iphan, “sua origem se deu enraizada no Recife e em Olinda, no Estado de Pernambuco. Trata-se de um gênero musical urbano que surgiu no final do século 19, no Carnaval, em um momento de transição e efervescência social como uma forma de expressão popular nessas cidades”.

O frevo tem três modalidades: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção. As pessoas se identificam com os passos, as canções, os blocos de rua, as irreverências, as cores, os brilhos, as alegrias, as criatividades e harmonias que envolvem todos sem distinção de cor, raça, crença e classe social. Porém, é preciso recordar.

Para que esse título fosse concedido, foi preciso tomar algumas precauções. Quem não se lembra quando a Prefeitura de Olinda, na gestão de Luciana Santos, proibiu no período de Carnaval a execução de músicas de axé, eletrônica ou outros sons que não fossem o frevo? Isso, na época, gerou uma polêmica danada, principalmente entre os jovens.

Particularmente, vibrei com aquela atitude da prefeita. Hoje, podemos colher os bons frutos culturais daquela decisão.

Acredito que, se não fosse tomada aquela atitude, talvez, hoje ,nosso Carnaval tivesse outra cara. Provavelmente, nosso velho e bom frevo teria sido esquecido. São atitudes como essa que precisamos acordar.

As nossas festas populares e os nossos ritmos tais como forró, xaxado, xote, entre outros, precisam ser mais valorizados e preservados, pois estamos falando das nossas manifestações e tradições.

Que neste Carnaval, o frevo possa ser atração principal.

As orquestras de frevo são verdadeiros patrimônios artísticos, tocando pérolas da música brasileira. O que seria do frevo sem os maestros e seus músicos? O que seria do frevo sem os passos dos capoeiristas? Sem Nelson Ferreira? Capiba? Claudionor Germano? Bloco da Saudade? E tantos outros.
Que venha o nosso carnaval e que possamos brincar em paz respeitando sempre as diversidades de ritmos.

ARTIGO — Entenda as novas regras do MEI

Por Dora Ramos

Desde o dia 1º de janeiro de 2018, os microempreendedores individuais (MEI) têm de seguir novas regras para se encaixar no Simples Nacional, regime de tributação aplicado a micro e pequenas empresas. A principal mudança é a ampliação do limite do faturamento de R$ 60 mil para R$ 81 mil anuais, o que pode gerar muitos questionamentos para os microempresários.

Quem estourou o limite do ano passado em até 20% (ou seja, faturou entre R$ 60 mil e R$ 72 mil) pode continuar no programa do MEI mediante o pagamento de um acréscimo sobre o valor excedente. Contudo, esse valor dependerá do setor de atuação no mercado: os percentuais para atividades ligadas ao comércio, para a indústria e para os serviços são, respectivamente, de 4%, 4,5% e 6%.

O microempreendimento que tiver faturado entre R$ 72 mil e R$ 81 mil também pode se enquadrar no MEI, porém o valor do acréscimo será calculado sobre o faturamento total – e não apenas sobre o valor excedido. Por exemplo, se uma empresa do comércio tiver faturado R$ 75 mil em 2017, terá de pagar R$ 3 mil em multa.

Vale ressaltar também que, para essas empresas que faturaram acima do limite no ano passado, a permanência como MEI não é mais automática. O responsável tem de informar à Receita Federal, por meio do Portal do Simples Nacional, que pretende voltar a se enquadrar como MEI.

Com essas mudanças, o empresário precisa avaliar se vale realmente a pena continuar como microempreendedor individual, pagando a nova taxa, ou se é melhor migrar para a categoria de microempresa (ME), cujo faturamento anual pode ser de até R$ 180 mil. O ideal, nesse caso, é buscar a ajuda de um profissional de contabilidade para julgar, em conjunto, a melhor decisão para o futuro dos negócios.

Além das regras sobre enquadramento, a partir deste ano, alguns profissionais, como personal trainers, não poderão mais ser enquadrados no MEI. Eles devem solicitar o seu desenquadramento pelo Portal do Simples Nacional. Por outro lado, novas ocupações agora podem ser consideradas microempreendimentos individuais: apicultores; cerqueiros; locadores de bicicletas, motocicletas, videogames e equipamento esportivo; viveiristas; prestadores de serviço de colheita, poda, preparação de terrenos, semeadura e roçagem, destocamento, lavração, gradagem e sulcamento – todos devem ser trabalhadores independentes.

Carnaval deve mobilizar 72 milhões de consumidores, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

O ano de 2018 mal começou e muitos brasileiros já fazem planos para comemorar a festa mais popular do país. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o Carnaval deve mobilizar mais de 72 milhões de consumidores em todas as capitais do país. De acordo com o estudo, 48% dos brasileiros devem realizar alguma compra ou contratação de serviços para aproveitar os dias de feriado. Os que não devem consumir produtos relacionados ao Carnaval somam 27% dos entrevistados, enquanto 25% mostram-se indecisos.

Por ser um dos feriados mais extensos do calendário, o Carnaval é uma data em que muitas pessoas decidem viajar para aproveitar a folia longe de casa. De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados devem viajar a lazer na data, 27% pretendem viajar para a casa de parentes e amigos, enquanto 20% devem participar de eventos na própria cidade onde moram. Os que vão descansar em retiros espirituais somam 4% da amostra. Os locais de hospedagem mais comuns devem ser a casa de familiares e amigos (46%), hotéis e pousadas (23%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (14%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além de fazer parte da cultura nacional, o Carnaval representa um grande potencial de consumo para os empresários brasileiros. “Mais do que uma grande festa, o Carnaval é um grande negócio, que impulsiona muitos setores da economia. Se por um lado, o país inteiro está prestes a mergulhar em um longo feriado coletivo, por outro, a indústria do turismo e empresas de comércio e serviços comemoram o enorme alcance da data e se preparam para atender a uma demanda de consumo diversificada”, afirma Pellizzaro Junior.

De acordo com o levantamento, considerando os brasileiros que devem desembolsar no Carnaval deste ano, 49% planejam participar de blocos de rua para comemorar o feriado. Outras atividades comuns neste ano serão as festas em clube ou boates (26%), ensaios de escola de samba (24%), shows em trios elétricos (23%) e desfiles em escolas de samba (20%).

Gasto médio por consumidor será de R$ 847; consumo de cerveja e idas a bares e restaurantes serão principais gastos

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos consumidores deve reduzir os gastos com o Carnaval ou mantê-los parecidos com os do ano passado. Quatro em cada dez (40%) entrevistados planejam gastar menos, enquanto 32% vão desembolsar a mesma quantia que em 2017. Os que pretendem aumentar os gastos somam 21% da amostra.

No total, o gasto médio do consumidor brasileiro com os dias de folia deve ser de aproximadamente R$ 847,35, cifra que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

O consumo de bebidas, como cerveja (57%), refrigerantes (52%) e água (52%), além de lanches (51%) e protetor solar (43%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano. Destaca-se ainda que três em cada dez (31%) entrevistados devem adquirir alguma fantasia ou adereços para comemorar o feriado e 24% vão comprar preservativos.

Considerando os serviços, os mais procurados devem ser os de bares e restaurantes (50%), taxis ou serviços de transporte por aplicativos (31%), passagens aéreas (24%) e hospedagens em hotéis e pousadas (23%).

66% dos consumidores vão concentrar compras em supermercados. Apesar da inflação baixa, sensação é de que Carnaval está mais caro

Os supermercados são os locais que devem concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval: 66% dos consumidores devem frequentar algum desses estabelecimentos. Em segundo lugar aparecem os shopping centers (30%), em terceiro as lojas de rua (30%) e logo depois, as lojas de departamento (27%).

Apesar de a inflação ter se mantido abaixo da meta estipulada pelo governo em 2017, a maioria dos entrevistados (51%) acredita que os preços dos produtos e serviços ligados ao Carnaval estão mais caros neste ano do que no mesmo período do ano passado. Outros 30% consideram que estão na mesma faixa de preço, ao passo que 15% pensam estar mais baratos.

Considerando as despesas com comida e bebida, a pesquisa indica que a maioria tem a intenção de pagar à vista, seja em dinheiro (68%) ou no cartão de débito (47%). Algo semelhante ocorre com os gastos previstos com viagens nesse período. A metade (50%) desses entrevistados planeja pagá-las em dinheiro, enquanto 39% vão optar pelo cartão de débito e 38% escolherão as parcelas no cartão de crédito. Para quem vai dividir as despesas da viagem em prestações, a média é de seis parcelas, o que significa que o orçamento do consumidor ficará comprometido com esses gastos pelo menos até o mês de agosto.

Dois em cada dez entrevistados vão curtir o Carnaval sem ter planejadoorçamento. Carnaval do ano passado deixou 21% com o nome sujo

O levantamento demonstra que a empolgação com os gastos de Carnaval pode comprometer as finanças do brasileiro. Embora a maioria (80%) dos foliões garanta ter feito um planejamento para os gastos que farão no feriado, 20% das pessoas ouvidas disseram que vão aproveitar a data sem ter estipulado um teto de gastos ou juntado dinheiro para isso.

De modo geral, 40% dos consumidores que terão gastos no Carnaval deste ano admitem ter o costume de extrapolar o orçamento quando festejam a data, sobretudo com comidas e bebidas (24%), festas (14%) e viagens (12%).

O Carnaval do ano passado é um lembrete de que o excesso de gastos não planejados no orçamento pode trazer prejuízos e complicar a vida financeira do consumidor. Dados do levantamento apontam que 21% dos brasileiros que tiveram gastos no período do Carnaval de 2017 ficaram com o nome sujo por conta de pagamentos pendentes da data. E considerando aqueles que manifestaram a intenção de gastar no Carnaval de 2018, 31% estão com o CPF em cadastros de inadimplentes, principalmente os consumidores de 35 a 49 anos (41%) e das classes C, D e E (36%).

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a descontração e euforia típicas do Carnaval são naturais, mas os excessos podem custar caro ao bolso do consumidor. “Se o consumidor se deixar levar pela empolgação, o risco assumido é o de passar grande parte de 2018 lidando com as dívidas de poucos dias de festa. É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orienta Vignoli.

Maioria vai pegar estrada para aproveitar o Carnaval e 72% temem sofrer alguma violência

Outra constatação do estudo é que a maioria dos foliões vai pegar a estrada para passar o Carnaval. Considerando o meio de transporte, 64% vão optar pela viagem de automóvel, 35% escolherão ônibus e outros 23% devem viajar de avião.

De modo geral, sete em cada dez (69%) consumidores que vão aproveitar o Carnaval pretendem usar seus perfis nas redes sociais para compartilhar com os amigos os momentos de descontração. Apesar de toda a alegria associada ao Carnaval, 72% dos entrevistados temem sofrer algum tipo de violência durante as festas do feriado.

Metodologia

Inicialmente foram ouvidos 1.211 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia consumir no Carnaval e, depois, a partir de 648 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo. A margem de erro é de no máximo 2,8 e 3,8 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.

ARTIGO — Como fazer um planejamento eficiente nas vendas?

Carlos Cruz

O ano de 2017 foi marcado por uma leve retomada na economia do país e, consequentemente, nas vendas. Segundo o Indicador Movimento do Comércio, apurado pela Boa Vista SCPC, o setor cresceu 1,5% no ano passado, na comparação com 2016, o que representa a primeira expansão desde 2014. Seguindo esses dados, podemos esperar que 2018 seja um período ainda melhor para as vendas.

Mas será que você, gestor, está preparado para vender mais? Fazer o planejamento de todo o ano é fundamental, levando em conta todas as estratégias e táticas – sim, elas têm significados diferentes: a estratégia mostra a posição atual e traça a trajetória para se chegar à posição desejada; já a tática é a implementação dessa estratégia, é o colocar em prática as ações pré-definidas. Enquanto a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo, a tática é concreta e baseada na descoberta das melhores ações imediatas.

Para definir o plano e tirá-lo do papel, é necessário reservar um tempo para estudar o seu negócio, para avaliar o potencial de cada proposta, para conhecer o perfil dos seus clientes, para identificar as oportunidades e os gaps. Confira algumas ações fundamentais para potencializar as vendas neste ano:

1. Defina objetivos – Para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática, sem ter um norte para seguir. Por exemplo, busque aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking;

2. Saiba analisar- Após definir quais são as metas, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente. Se a resposta for “não” ou “não o suficiente”, está na hora de mudar as táticas de vendas. O vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva, por exemplo, deve investir na quantidade de contatos realizados;

3. Estude o mercado e a clientela – O vendedor deve conhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão. Isso ajuda a enxergar os problemas e a oferecer as soluções corretas, porém exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento;

4. Coloque em prática – Depois da fase de análise, existem as ações táticas. Avalie quais atitudes serão tomadas, por qual motivo e o que é preciso fazer para atingir os objetivos propostos. Para aumentar o ticket-médio, por exemplo, uma estratégia é estimular o time de vendas com workshops e comissões diferenciadas, com o intuito de oferecer aos profissionais novas técnicas de abordagem e ainda mantê-los concentrados;

5. Estipule prazos – Para o período tático, faça cronogramas com os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Possuir todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências. Monte o seu Plano Tático de Vendas e bons negócios!

Shopping Difusora entra na folia do Carnaval com muito frevo e oficinas de pintura

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O período carnavalesco já chegou e o Shopping Difusora de Caruaru entra no ritmo da folia. Com uma programação repleta de atividades culturais gratuitas para adultos e crianças, o mall oferece a partir do dia 08 de fevereiro, no 1º piso, atividades recreativas como oficina de máscaras carnavalescas e pintura de rosto.

Com atrações itinerantes, o shopping recebe a apresentação dos Papangus de Bezerros e a Orquestra Frevoando no dia 09 de fevereiro. No sábado de Zé Pereira, o Balé Popular Papanguarte e a Orquestra Frevoando comandam o espaço levando muito frevo e animação. No domingo, o mall recebe o grupo Boi Tira Teima e na segunda feira de Carnaval a La Ursa fecha com chave de ouro a programação carnavalesca. As apresentações itinerantes, assim como as outras ações abertas ao público são gratuitas e começam a partir das 15h.

Além disso tudo, uma decoração especial com máscaras confeccionadas pelos artesões de Bezerros enfeitam o shopping em homenagem ao período de folia. A decoração no espaço fica até o dia 14 de fevereiro. “Estas ações visam à valorização da nossa cultura. Trouxemos este ano um pouco do carnaval de Bezerros para abrilhantar mais ainda nossa decoração e deixar nossos clientes em constante clima de Carnaval.”, explica Welter Duarte, gerente de marketing do Difusora.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO – Durante o período de Carnaval, o Shopping Difusora não abrirá as portas apenas na terça feira (13). Os demais dias funcionarão em horário especial. De 10 de fevereiro (sábado de Zé Pereira) até o dia 12 (segunda-feira de Carnaval), as lojas, quiosques, praças de alimentação, espaço para crianças, cinema e play toy estarão funcionando ao público, conforme tabela abaixo:

Dias 10, 11, 12/02/2018 (Sábado, Domingo e Segunda-feira)

Praça de alimentação 1°, 2° e 3° piso, e entretenimento (play toy, cinema)

Das 11h às 21h

Lojas e Quiosques

Das 11h às 20h

Dia 13/02/2018 (Terça-feira)

Todas as Lojas | Quiosques

Fechado

Dia 14/02/2018 (Quarta-feira)

Todas as Lojas | Quiosques

Horário Normal

SERVIÇO

Carnaval Shopping Difusora 2018.

Local: 1º Piso do Shopping Difusora.

Horário: A partir das 15h.

Endereço: Avenida Agamenon Magalhães, 444, Maurício de Nassau, Caruaru.

Entrada: Gratuita.

Feira de Artesanato movimenta comércio no Carnaval de Bezerros

Considerado o 3º maior de Pernambuco pela Empetur, o Carnaval de Bezerros atrai uma multidão todos os anos para o interior do Estado. Em 2018, mais de 300 mil pessoas são esperadas para a Folia dos Papangus, que acontece de 10 a 14 de fevereiro. Além da diversão, o período carnavalesco também é ideal para fazer negócios e movimentar a economia. Pensando nisso, o Sebrae apoia a Feira de Artesanato do Carnaval de Bezerros que leva o trabalho de 26 expositores para locais e turistas de todos os lugares.

O Sebrae está subsidiando parte da estrutura dos 32 estandes que foram montados para a mostra de artesanato em Bezerros. Expositores da cidade e também de Ribeirão, Caruaru, Pesqueira, Recife e Olinda participam da iniciativa comercializando máscaras, brinquedos populares, bonecas de pano, artesanato indígena entre outros itens. A Secretaria de Turismo e Cultura do município estima que, durante o período carnavalesco, três milhões de reais circulem no comércio de maneira geral.

“A Feira de Artesanato do Carnaval de Bezerros é uma oportunidade para os artesãos da região comercializarem os seus produtos e divulgarem aos turistas um pouco mais da nossa cultura local. O evento já é uma tradição de vários anos no interior de Pernambuco, atrai diversos turistas de outras cidades e estados e se tornou uma grande vitrine para os nossos artistas. O Sebrae identifica esse potencial e faz questão de apoiar a mostra”, destaca a analista do Sebrae, Amanda Santos.

TJPE funciona em regime de Plantão no Carnaval

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) funcionará em regime de Plantão durante o Carnaval. Até a quarta (14/2), das 13h às 17h, as unidades do Poder Judiciário vão atender a população recebendo demandas urgentes de caráter cível e criminal, como habeas corpus, comunicação de flagrante, mandados de segurança e medidas cautelares. As atividades forenses serão normalizadas na próxima quinta-feira (15/2).

Na Capital, o plantão judiciário do 1º Grau acontece no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra. Os plantões do 1º Grau serão realizados também em 14 unidades judiciárias da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Interior. As unidades que atenderão aos municípios circunvizinhos são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina.

O Plantão do 2º Grau de Jurisdição será realizado no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo do Palácio da Justiça, no bairro de Santo Antônio. No sábado (10/2), o plantão judiciário do 2º Grau funcionará, excepcionalmente, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na sala da Diretoria do Foro da Capital, no 1º andar, em virtude do desfile carnavalesco do Galo da Madrugada, que impossibilita o acesso às ruas próximas às dependências do Palácio da Justiça.

Juizado do Folião no Galo da Madrugada – Em sua 11ª edição, o Juizado do Folião irá funcionar durante o desfile do Galo da Madrugada, no sábado (10/2). Das 13h às 21h, o atendimento no Juizado do Folião ocorre em dois polos: no Fórum Thomaz de Aquino, localizado na avenida Martins de Barros, e na Estação Central do Metrô do Recife.

O serviço é voltado para ocorrências que envolvem crimes de menor potencial ofensivo cujas penas não ultrapassem dois anos de prisão, como agressões, brigas, danos ao patrimônio público e provocação de tumulto. Os casos considerados mais graves serão redirecionados a outros órgãos da Justiça Estadual.

Confira o que abre e o que fecha no Carnaval

A Prefeitura de Caruaru informa que, em razão das festividades do Carnaval, não haverá expediente interno da prefeitura nos dias 12 e 13; na quarta-feira (14), ponto facultativo; retornando às atividades na quinta-feira (15).

Saúde: USFs e Centros de Saúde estarão fechadas no período e reabrem na quinta-feira.

UPAS ficam abertas 24h normalmente.

Hospitais e Samu funcionam normalmente.

Serviços Públicos: Feiras de bairro e curral de gado funcionam normalmente.

A coleta domiciliar será normal na cidade. Não haverá a coleta na zona rural, voltando ao normal na quarta-feira de Cinzas.

Secretaria extraordinária da feira: Feira da Sulanca, não funciona na segunda de Carnaval (12).

Lazer: No domingo (11) e na terça (13), o espaço de lazer e ciclofaixa funcionarão normalmente, das 7h até as 19h.

Os parques ambientais serão abertos de acordo com seus horários habituais.

Centro Administrativo: Volta a funcionar na quinta-feira (15).

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: Serviços de urgência (como auxílio-funerário) funcionarão normalmente.

Cultura: Os museus da cidade fecharão no sábado (10) e só reabrem na quinta-feira(15) às 8h.

ARTIGO — Educação e a desigualdade estampada no orçamento público

Por Janguiê Diniz

Nas últimas décadas, o Brasil praticamente conseguiu superar o desafio de colocar todas as crianças e adolescentes na escola. Hoje, são mais de 48 milhões de meninos e meninas que frequentam os bancos escolares nos três níveis que compõem a educação básica, número maior do que a população de países como Espanha, Argentina, Canadá e Austrália. Desse total, quase 40 milhões frequentam a rede pública de ensino.

Já na educação superior, são pouco mais de oito milhões os que cursam graduação, sendo menos de dois milhões os universitários que frequentam as instituições públicas e gratuitas de ensino. Entretanto, embora o contingente de alunos entre os níveis de ensino mencionados seja praticamente seis vezes menor e haja inversão na quantidade de atendidos pelas redes pública e particular, há um dado que precisa ser levado em consideração: em 2017, o governo federal destinou cerca de 58% do orçamento do Ministério da Educação (MEC) para a educação superior e 42% para a educação básica.

Esses números jogam luz sobre um debate que há algum tempo vem ganhando fôlego no país: o pagamento de mensalidades em universidades públicas por alunos que podem pagar. A questão ficou ainda mais evidente com o lançamento do relatório “Um ajuste justo – propostas para aumentar a eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, elaborado recentemente pelo Banco Mundial. De acordo com o documento, as despesas com a educação superior no país são ineficientes e regressivas.

No entanto, há que se refletir sobre qual despesa com a educação superior realmente impacta o orçamento público. No momento em que o governo federal apresenta o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) como um dos grandes vilões e retira o caráter social do programa, é preciso avaliar se esta é, realmente, a melhor saída para o tão alardeado ajuste fiscal.

Para se ter ideia, o custo médio anual para o governo de um estudante que cursa faculdade particular e é beneficiado com o Fies ou o ProUni é de R$ 14 mil. Já o aluno que frequenta uma instituição pública de ensino superior custa R$ 41 mil. Contudo, não é novidade que, enquanto a maior parte dos favorecidos pelas instituições públicas na educação básica são pessoas das classes C e D, no ensino superior quem mais usufrui da gratuidade são representantes das classes A e B.

Portanto, se é verdade o que o país precisa reduzir o investimento na educação superior para voltar a crescer economicamente, como preconiza o Banco Mundial, a cobrança de mensalidades nas instituições públicas para quem pode pagar e a ampliação do investimento em programas que garantem o acesso à graduação em instituições particulares de ensino consistem não só em medidas de ajuste fiscal, mas em questão de justiça social. O que não pode ocorrer, em hipótese alguma, é o estudo servir como justificativa para um corte drástico no orçamento público para a área de modo a continuar privilegiando a parcela da população que se beneficia do modelo vigente há décadas.

Além disso, não podemos esquecer que o país se comprometeu a elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% das pessoas com idades entre 18 a 24 anos até 2024, condição fundamental para que possa se desenvolver enquanto nação e assegurar melhores condições de vida para sua população. E esses índices não serão atingidos sem os investimentos públicos necessários.

Não são decisões simples nem fáceis, mas existem, sim, soluções capazes de garantir a manutenção de um direito humano fundamental, a educação, e, ao mesmo tempo, contribuir para o acerto das contas públicas brasileiras. Basta direcionar a energia – e o orçamento – para onde ela é mais certeira e necessária.

Dicas de Carnaval da nutricionista da UPAE Garanhuns

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O carnaval é uma festa empolgante, com muita música e alegria, quando se tem um maior incentivo à ingestão de bebidas alcoólicas e consumo de comidas rápidas, geralmente nos polos de diversão. Mas é importante tomar certos cuidados para não sofrer depois.

A nutricionista da UPAE Garanhuns, Laila Brasil, elencou 10 super dicas para o folião brincar o carnaval sem descuidar da saúde:

1. Beba muita água, de dois a três litros por dia. Vale também sucos e água de coco.

2. Evite gorduras, que dificultam a digestão e podem levar a um quadro de indigestão.

3. Consuma frutas e verduras, que são ricos em vitaminas, minerais e fibras. (Que até aliviam ressaca)

4. Se ingerir bebida alcoólica, que seja com moderação. Intercale com água para se hidratar.

5. Não fique longos períodos em jejum, evitando hipoglicemia. Alimente-se a cada três horas.

6. Evite maioneses e molhos, que estragam mais facilmente.

7. Observe a higiene dos locais onde vai comer. Evite comida contaminada.

8. Café da manhã reforçado com a energia de cereais integrais e frutas.

9. Utilize roupas confortáveis, leves e soltas, para evitar maiores esforços e desidratação.

10. Pós-folia consuma alimentos ricos em antioxidantes e vitaminas, e frutas cítricas.

E tem duas dicas fora da área, mas que todo profissional de saúde tem que dar: USE CAMISINHA, que previne inúmeras doenças sexualmente transmissíveis e não somente evita gravidez indesejada, e SE BEBER, NÃO DIRIJA!

Agora, é preparar a animação que o carnaval já começou!