Sindloja apresenta pesquisa relacionada à data

O comércio de Caruaru já começa a se movimentar para as vendas do Dia dos Pais, que este ano será comemorado no dia 13 de agosto. De acordo com pesquisa de intenção de compras realizada pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru, através de sua Assessoria de Economia e Estatística, seis em cada dez pessoas pretendem comprar no mínimo um presente até a data.

Ainda segundo o levantamento, mais da metade dos consumidores entrevistados vai investir até R$ 100 para comprar o presente. Na expectativa do Sindloja, as vendas irão movimentar mais de R$ 15 milhões na economia do município.

Para 60% dos consumidores, o local escolhido para fazer as compras será o centro de Caruaru, seguido pelos shoppings, Polo Caruaru, Feira da Sulanca e Parque 18 de Maio. Os fatores determinantes para a escolha da loja serão o bom atendimento (36%) e promoções (34%). Descontos no pagamento à vista (17%) e facilidade de acesso ao local (7%) também foram citados.

Já em relação ao tipo de presente, os artigos mais indicados na pesquisa foram peças de vestuário, como roupa, calçado e acessórios (71%), perfumes (10%), relógio (2%) e equipamentos eletrônicos (2%). Apenas 8,5% não decidiram e irão comprar de última hora.

Sobre a forma de pagamento dos presentes, 60% responderem pagar à vista, com dinheiro ou débito, enquanto 35% irão usar o cartão de crédito, de forma direta ou parcelada. A pesquisa também perguntou sobre inadimplência dos consumidores e 81% dos entrevistados informaram que não estão com contas atrasadas há mais de 90 dias.

A coleta dos dados foi realizada no dia 19 de julho deste ano no centro de Caruaru, no Parque 18 de Maio e Polo Caruaru. Foram ouvidas 201 pessoas acima de 18 anos de idade, sendo 78% do público feminino e 22% masculino. Mais de 80% dos entrevistados tinham entre 20 e 60 anos de idade. A metodologia utilizada na pesquisa teve como base técnicas estatísticas.

Deliberativo do Central quer antecipação da eleição

Bodeiro e Lícius

Pedro Augusto

O clima de harmonia e de descontração por parte dos atuais presidentes do Executivo e do Deliberativo do Central, respectivamente, Lícius Cavalcanti e Antônio Amâncio ficou apenas no passado, conforme evidencia a imagem ao lado. A fotografia, retirada no dia da última eleição – em 17 de novembro de 2015 – da até então nova diretoria da Patativa, onde ambos foram eleitos por aclamação, foi a primeira e a última produzida pelo VANGUARDA tendo os dois cartolas do alvinegro caruaruense demonstrando pensamentos semelhantes e esboçando estratégias de comum acordo. De lá para cá e com muitos altos e baixos, a relação de aliança e cordialidade entre eles foi para o fundo do poço tanto é que um imbróglio tendo como foco principal o próximo processo eleitoral do clube acabou sendo formado.

Embora as eleições do Central tenham ocorrido sempre a cada o último trimestre do ano, desta vez, o pleito poderá acontecer já no mês de agosto, mais precisamente no dia 31. Com base, segundo ele, nos incisos II e III do artigo 31 do Estatuto do Clube, Antônio Amâncio decidiu antecipar o processo. “Para deixar bem claro para o torcedor centralino, conforme garante o próprio Estatuto, tanto o presidente do Executivo como o presidente do Deliberativo possuem o direito de antecipar as eleições. Sendo assim, de comum acordo com os nossos conselheiro, decidimos adiantar o processo, afinal, conforme todo mundo que acompanha o futebol pernambucano já sabe, a situação do Central encontra-se lastimável em todos os aspectos.”, justificou Amâncio.

De acordo ainda com ele, que também é conhecido no meio do futebol como Bodeiro, o presidente do Executivo foi notificado da sua intenção no último dia 14. “O Lícius não tem mais o que fazer no clube, afinal só restam mais dois meses para o término de seu mandato. A novidade desta próxima eleição é que durante o processo, faremos a alteração do Estatuto oficializando a criação de um Conselho Administrativo, que ficará responsável, juntamente com os novos presidentes do Executivo e do Deliberativo, pela manutenção das atividades do clube. Queremos com esse novo Conselho acabar com essa história de que o Central é gerido por apenas uma pessoa. De forma harmoniosa e democrática decidiremos as ações a serem adotadas através do voto. Ele será composto por pessoas de destaque da sociedade caruaruense.”, acrescentou Antônio Amâncio.

Como já foi citado na matéria, o pleito anunciado está marcado para acontecer no dia 31 de agosto, mais precisamente às 19h, no Estádio Luiz Lacerda. Estarão aptos a votar no processo: conselheiros, sócios beneméritos bem como demais sócios, que se encontram com as suas mensalidades em dia, desde o último mês de outubro.

“O Lícius pode até falar que quer terminar o seu mandato, mas não tem autonomia para dizer que a antecipação do processo não pode ocorrer, até porque não tem autonomia para isso. Ainda não podemos adiantar os nomes dos próximos presidentes do Executivo e do Deliberativo, mas a torcida pode ficar tranquila, já que se tratam de pessoas de bem. Com essa união, trabalharemos para tirar a Patativa do fundo do poço. Para se ter ideia, hoje, o clube deve mais de 15 meses de salários aos seus funcionários, encontra-se com 54 processos correndo na Justiça trabalhista bem como não vem pagando os impostos referentes aos jogadores da base. Desta forma, podemos perder a qualquer momento esses talentos para outras equipes. Lamentável ou não?”, criticou Bodeiro.

Caso se concretize a antecipação da eleição e este modelo de gestão passe a vigorar no Central, a ideia é fazê-lo mais forte, o mais rápido possível. “Precisaremos e contaremos com o retorno da nossa torcida. Montaremos novas campanhas de sócio, tentaremos contar novamente com o apoio do empresariado local, incentivaremos o fortalecimento da nossas receitas, através da captação de novos patrocinadores, bem como nos desdobraremos para sanar os débitos, que por sinal, não são poucos. Quem é torcedor do Central não pode deixar de apoiar esse novo momento do time que estar por vir”, finalizou Antônio Amâncio.

Procurado pela reportagem para comentar sobre a intenção de seu ex-aliado Bodeiro, Lícius Cavalcanti preferiu adotar o silêncio. A reportagem VANGUARDA conseguiu apurar que farão parte deste Conselho Administrativo, caso ele se concretize, os empresários Jandoval Bezerra, Márcio Porto, Sivaldo Oliveira, Alexandre do Carrancão e Cláudio Mendonça bem como outros nomes conhecidos na cidade, a exemplo, do próprio Antônio Amâncio.

Futebol: 1ª primeira rodada do Estadual Sub20 com seis jogos

A bola vai rolar neste sábado (29), na estreia do Campeonato Pernambucano Sub20 2017. Pela primeira rodada do grupo A, o Afogados recebe o Serra Talhada, no Estádio Vianão, bem como o Salgueiro duela com o Flamengo de Arcoverde, no Cornélio de Barros. Em paralelo, na estreia da chave B, o Atlético mede forças com o Central, no Estádio Paulo Petribu, enquanto o Santa Cruz visita o América, no Ademir Cunha. Ainda pela primeira rodada do Sub20, mas referente ao grupo C, o Porto encara o Náutico, no Estádio Antônio Inácio, e o Vera Cruz enfrenta o Belo Jardim, no Carneirão. Todos os jogos começarão a partir das 15h.

Ao todo, 10 rodadas serão disputadas nesta primeira fase. O atual campeão é o Sport, que é integrante da chave B e estará de folga neste fim de semana. O Leão da Ilha fará a sua estreia na competição somente no próximo dia 6, diante do Santa Cruz, no Estádio do Arruda.

Mercado de investimentos: as 10 dúvidas mais comuns sobre o assunto

Mais do que nunca, investir é preciso. Pelo menos é esta a opinião de especialistas no assunto, que destacam a importância de aplicar o dinheiro com consciência e pensamento no futuro. “Com a oscilação do mercado financeiro no Brasil, o momento é mais do que oportuno”, destaca o economista Fausto Cheida Curadi, da InterInvest Investimentos, de Blumenau (SC).

Ainda assim, muita gente tem dúvidas básicas sobre o tema. Por onde começar? Existe uma idade certa para investir? É muito arriscado? Quanto da minha renda devo aplicar? Com o objetivo de facilitar a vida de quem quer entrar no mercado mas não sabe como, o especialista responde a estas e outras perguntas:

1 – O que é um título?

Títulos financeiros são “papéis” vendidos pelos governos ou empresas ao mercado financeiro para obter recursos financeiros. Eles são emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública nacional e têm várias características atraentes para o investidor brasileiro, como grande previsibilidade de retorno, liquidez diária, baixo custo, baixo risco de crédito e a solidez de uma grande instituição por trás de tudo.

2 – O que são ativos de rendimentos fixos e rendimentos variáveis?

Um ativo nada mais é do que o veículo específico do meu investimento. Quando o governo, por exemplo, precisa de dinheiro para se financiar, vai ao mercado e oferece uma determinada taxa de remuneração pelo dinheiro. Esse é o juro que ele está disposto a pagar e eu, como investidor, posso emprestar e receber a taxa combinada. Como seu valor nominal é fixado e possuiu uma evolução constante, chamamos essa operação de renda fixa.
3 – Qual é a melhor idade para começar a investir?

Pode ser a partir do primeiro salário, não existe idade ideal.

4 – Qual é o valor mínimo necessário para investir?

No caso do Tesouro Direto, que são títulos emitidos pelo governo, dá para investir a partir de R$ 30.

5 – O que avaliar antes de escolher o tipo de investimento?

Pode ser as próximas férias, a troca do seu carro, a faculdade, a compra da casa própria ou a aposentadoria. Tudo começa com a definição de objetivos. Para decidir qual é o melhor lado a seguir, pense primeiro sobre o que quer alcançar. Entenda também qual é o seu perfil de investidor (por exemplo: você é ousado ou conservador?) e descubra o que é melhor para você.

6 – Quanto da minha renda devo investir?

De 10% a 30%. Quanto mais, melhor.

7 – Quanto custa para comprar uma ação?

Para comprar ações, o custo médio é de R$ 18 por ordem.

8 – O que significa “risco”? O mercado de ações é arriscado?

Um ativo arriscado é aquele que tem maior chance de perda. Uma ação é uma ativo que apresenta rendimento variável pois, na verdade, eu estou comprando um pedacinho de uma empresa e o valor deste ativo pode diminuir ou aumentar, dependendo do desempenho da empresa. Se ela for bem nos negócios, acaba valendo mais e a parte que eu detenho dela, logicamente, também se valoriza. Se for mal, meu rendimento também cai.

9 – Devo procurar uma empresa especializada em investimentos para suporte?

Sim, é sempre prudente buscar informações com quem conhece o mercado.

10 – O que acontece se eu não quiser mais investir e quiser meu dinheiro de volta?

A pessoa solicita o resgate da aplicação, e recebe o recurso de volta em sua conta corrente.
Sobre a Interinvest Investimentos

A Interinvest Investimentos é uma administradora de investimentos independente fundada em 2007 com sede Blumenau e filial em Florianópolis (SC), dedicada a gerir investimentos no Brasil para fundos de pensão, atua na gestão de carteira de investidores qualificados e Family Offices.

Cursos gratuitos estão com inscrições abertas

Estudantes do ensino médio que não confirmaram matrícula no MedioTec, ou que tenham interesse em ingressar no programa, têm prazo até 31 de julho para se candidatar às vagas remanescentes. Programa do Ministério da Educação, o MedioTec oferece 107.465 vagas em 131 cursos técnicos gratuitos a alunos da rede pública de ensino.

Uma vez que cada estado tem um calendário próprio, os interessados devem procurar a secretaria estadual de educação, conforme o cronograma e orientações locais. Não há prova seletiva nem são cobradas taxas, e o curso acontece em paralelo com o ensino médio, sempre no contraturno, de forma que, ao concluir os estudos, o aluno também possua o diploma técnico, já estando, portanto, apto a ingressar no mercado de trabalho.

A oferta dos cursos teve como base tanto um mapeamento de empregabilidade a longo prazo quanto o de demandas regionais. Na página do MedioTec na internet é possível ter acesso à lista completa, com opções como técnicos em eletrônica, logística, segurança do trabalho, química, finanças, rede de computadores, açúcar e álcool, agricultura, agronegócio, guia de turismo, meio ambiente, jogos virtuais, cenografia, dança e teatro. Cada estudante pode se candidatar somente a um curso.

“É comum os jovens se interessarem muito por cursos ligados à informática, mas é importante que pesquisem sobre outros cursos, vejam as carreiras e ofertas do mercado. Existem muitas áreas com demandas e sem profissional formado”, comentou a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Neves Braga Nascimento.

Ela falou, ainda, da necessidade de que pais e familiares estejam presentes nesse momento. “A família é fundamental. Muitas vezes o jovem não despertou ainda para o mercado e a família pode mostrar as oportunidades e caminhos possíveis.”

Os cursos técnicos terão início no segundo semestre. No caso em que as instituições ofertantes de formação técnica estejam localizadas em endereço diferente da escola onde o aluno cursa o ensino médio, será oferecido um auxílio-estudantil para custear despesas de transporte e alimentação. Vale observar que alguns dos cursos são oferecidos na modalidade Ensino a Distância (EaD).

Vagas – No mapa das vagas, Minas Gerais é o estado que apresenta o maior número de oportunidades dentro do MedioTec. Sozinho, o estado mineiro concentra 19% das vagas oferecidas, algo que se justifica pelo grande número de indústrias e rede técnica. São seis institutos federais e um Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), além de várias escolas técnicas estaduais. O segundo estado com maior número de vagas é Goiás (11.572), seguido de São Paulo (9.525) e Bahia (6.133).

Como recuperar o cliente insatisfeito?

A confiança de um cliente insatisfeito pode ser recuperada por uma empresa? De tão importante, a dúvida já virou tema de estudos diversos, inclusive laboratoriais, e os pesquisadores chegaram à conclusão que, sim, a confiança pode ser restabelecida, desde que o indivíduo atingido (no caso, o cliente) observe uma série de ações confiáveis por parte de seu interlocutor (aqui, a empresa, representada por seu gestor ou colaboradores). “O ideal é que a empresa se prepare antecipadamente, de maneira correta, para enfrentar um conflito. Quando algo dá errado e ela não entrega o que prometeu ou, ainda, o que estava dentro das expectativas do cliente, ela precisa agir organizadamente e estrategicamente para não perder esse cliente ou recuperá-lo”, explica Raquel Castro, Coach, especialista em Educação Corporativa.

Raquel diz que, ainda que a empresa não tenha sido preparada para lidar com o conflito, é possível reverter a situação e reter o cliente em sua carteira. “Mas, como toda relação desestabilizada, essa precisará de atitudes concretas para que volte a existir. E é justamente nestes pontos que a empresa precisará se esforçar para fazer um trabalho muito bem feito”, alerta.

A Coach ensina, em quatro passos, uma maneira de organizar a retomada da confiança com o cliente:

Passo 1 – Cuidado com a comunicação interpessoal: Quando surge um conflito, é necessário que se busque encontrar a raiz da insatisfação do cliente. Esse descontentamento pode vir de um produto que o desagradou, do atendimento de um colaborador ou de uma série de atitudes que tornaram a compra do produto ou a utilização de um serviço negativa. E a melhor forma de saber de onde vem esse problema é ouvindo sua reclamação de maneira desarmada. “As empresas precisam entender que as reclamações existem para fazer com que elas melhorem em um ou em vários pontos. Quando elas culpam o cliente pelos problemas, não o escutam e são inflexíveis, certamente o perdem”, diz a consultora.

Passo 2 – Surpreenda positivamente: Após ouvir seu cliente, com empatia e solicitude, mostre a ele que você tem o interesse de resolver o problema, oferecendo soluções viáveis e entregando mais do que o esperado por ele. “Não se trata de abatimentos em valores ou premiações, mas, a recuperação da confiança. Ofereça um serviço digno, prazos mais condizentes com a realidade e argumentos que mostrem que você resolverá o problema entre vocês. Negocie com ele e mostre suas dificuldades, mas, proponha soluções”.

Passo 3 – Implemente mudanças e ajuste processos: O cliente o colocará num período de experiência, até que seja recobrada sua confiança. “Nesta etapa, é a hora de você implementar as mudanças necessárias, porque ele verá que a raiz do problema foi resolvida. Esse passo é fundamental para que ele, novamente, ganhe confiança”.

Passo 4 – Peça o feedback do cliente: É imprescindível voltar a falar com o cliente insatisfeito. “A empresa apenas saberá se suas mudanças surtiram efeito se entrar em contato com o cliente e pedir sua nova opinião. Ela pode precisar de ajuda profissional para isso, mas, deve ter em mente que é justamente o retorno desse cliente que a fará errar menos, afinal, é importante corrigir o erro”, enfatiza Raquel.

Se o cliente se mostrar inflexível, não desista. Dê a ele atenção, desculpe-se e mostre as mudanças que realizará para atendê-lo cada vez melhor. “Não se esqueça de que as pessoas se relacionam com outras pessoas – e nunca com as logomarcas. Por isso, pense sempre no que você pode fazer para que essa pessoa volte. Dá certo”, finaliza Raquel Castro.

Taxa de desemprego cai para 13% no primeiro recuo desde 2014

Agência Brasil

A taxa de desemprego caiu para 13% no segundo trimestre deste ano (abril/junho) na primeira queda significativa do indicador desde o fim de 2014. O recuo chegou a 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (janeiro/março deste ano.). No mesmo trimestre do ano passado (abril-junho), o desemprego atingia 11,3% da População Economicamente ativa do país.

A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem (28), no Rio de Janeiro . No trimestre imediatamente anterior, a taxa de desocupação estava em 13,7%.

Os novos números indicam que a população desocupada fechou o segundo trimestre do ano em 13,5 milhões de pessoas, recuando 4,9% (menos 690 mil desocupados) em relação ao trimestre móvel anterior, mas ficou 16,4% acima do contingente estimado no mesmo trimestre móvel de 2016.

O IBGE informou, ainda, que a população ocupada é de 90,2 milhões no segundo trimestre. Ela cresceu 1,4%, o que significa que mais 1,3 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, em relação ao trimestre janeiro-março de 2017.

Informalidade

Apesar da redução da taxa de desemprego do país, que caiu de 13,5% para 13%, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ressaltou que o crescimento do emprego se deu mas pelo lado da informalidade, envolvendo pessoas sem carteira assinada ou trabalhando por conta própria.

“Tivemos uma redução na taxa [de desocupação], com o aumento da população ocupada e queda no número de desocupados. Mas, infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas”.

O coordenador do IBGE destaca que os grupamentos de atividade nos quais o emprego cresceu foram a Indústria e os Transportes. “Na indústria cresceu principalmente por causa da indústria alimentícia e fundamentada em postos de trabalho informais. Já nos transportes, a alta foi em função do aumento do número de motoristas de passageiros”, ressaltou Cimar.

Carteira assinada

Os dados do IBGE indicam que o país perdeu em um ano 1,1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. No trimestre abril-junho deste ano, o país tinha 33,3 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada, mostrando estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior (janeiro-março), mas recuando 3,2% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2016 (- 1,1 milhão de pessoas com carteira assinada).

No entanto, comparados os dados atuais com o último trimestre de 2014, quando o país tinha 36,5 milhões de empregos com carteira, percebe-se uma queda maior. Os números indicam que o mercado perdeu neste período 3,2 milhões de postos de trabalho formais. “O mercado reage por um retrato de 2017. Mas olhando o passado, vemos que há muito que caminhar para recompor o que foi perdido desde que começou a crise”, disse.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE explica que ”tivemos uma redução na taxa, com o aumento da população ocupada e queda no número de desocupados. Mas, infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas”.

Cimar lembrou que os grupamentos de atividade nos quais o emprego cresceu foram a Indústria e os Transportes. Segundo ele, “a indústria cresceu principalmente por causa da indústria alimentícia e fundamentada em postos de trabalho informais. Já nos transportes, a alta foi em função do aumento do número de motoristas de passageiros”.

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada fechou junho em 10,6 milhões de pessoas, um crescimento de 4,3% no trimestre – o equivalente a mais 442 mil pessoas. Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 5,4% – o equivalente a mais 540 mil pessoas.

As 22,5 milhões de pessoas que trabalhavam por conta própria no trimestre encerrado em junho foram 1,8% maior quando comparadas com o trimestre anterior (mais 396 mil pessoas), mas houve recuo de 1,8% em relação ao mesmo trimestre de 2016 (menos 415 mil pessoas).

Já o número de empregadores ficou estável em 4,2 milhões de pessoas frente ao trimestre imediatamente anterior e cresceu 13,1% (mais 484 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Já entre os trabalhadores domésticos (6,1 milhões de pessoas) a ocupação mostrou-se estável em ambos os trimestres comparativos.

Desemprego em 2014

As informações da pesquisa indicam que a última queda da taxa de desocupação desde o início da série histórica em 2012 havia ocorrido na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2014, quando a taxa de desemprego caiu de 6,8% para 6,5%. “Desde então, a taxa [de desocupação] subiu ininterruptamente e o mercado de trabalho do país se deteriorou”, informou o IBGE.

O instituto lembrou que, no trimestre outubro-dezembro de 2014, a população desocupada do país era de 6,5 milhões de pessoas. Hoje, situa-se em 13,5 milhões de pessoas. “De 2014 para junho de 2017, o número de desocupados mais do que duplicou, chegando ao auge no trimestre janeiro-março de 2017, quando o país tinha 14,2 milhões de pessoas desempregadas.

Na última edição da pesquisa, no trimestre fechado em abril, o número recuou 4,9%, o que representou menos 690 mil pessoas procurando trabalho. Apesar disso, neste segundo trimestre de 2017, o país ainda tem 13,5 milhões de desocupados.

Rendimento

O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas fechou junho em R$ 2.104, mantendo-se estável frente ao trimestre janeiro/março de 2017, quando era de R$ 2.125 e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.043). Já a massa de rendimento real habitual das pessoas ocupadas fechou junho em R$ 185,1 bilhões, mostrando estabilidade em ambas as comparações.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de abril a junho de 2017 foi estimada em 103,7 milhões de pessoas, registrando crescimento de 0,6% (mais 599 mil pessoas) comparada ao trimestre janeiro/março de 2017 e de 1,3% (mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Já a população fora da força de trabalho (64,4 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas as comparações.

24ª Rodada de Negócios ocorre nesta semana

Rodada de Negócios 1

A 24ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, em Caruaru, acontece desta quarta-feira (2) até esta sexta-feira (4), no Polo Caruaru. Com expectativa de geração de negócios de 26 milhões de reais, o evento, que é uma realização da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco, apresenta novidades para a 24ª edição: a criação de um espaço de visitação destinado ao público em geral e a apresentação de um novo layout para o evento.

Atendendo a uma demanda da população, a partir da 24ª edição, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana contará com uma área externa aberta ao público: a Alameda dos Profissionais. Serão cinco ambientes de exposição dos portfólios dos profissionais de moda e de seus produtos e uma exposição plástica e estética do conceito de moda. Profissionais que prestam serviços e contribuem de forma efetiva na criação, produção e comercialização desta cadeia produtiva na região também estarão presentes, o que permitirá a interação do público, fazendo perguntas e tirando dúvidas sobre o trabalho que eles desempenham.

Na Alameda dos Profissionais, um estilista, um coletivo de styling, uma produtora de moda, uma consultora de moda e um estúdio de design de estampas farão uma amostragem das atividades que contribuem para o crescimento e fortalecimento das atividades industriais e comerciais do setor de moda na região. Esta iniciativa permite que o visitante visualize os trabalhos e o portfólio interativo do profissional e aprenda com sua expertise.

Para o coordenador do evento, Wamberto Barbosa, esta é mais uma oportunidade que a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana possibilita. “Esta área aberta ao público reúne profissionais qualificados. O público vai ter contato com estilismo, produção, consultoria e estúdio de moda através de especialistas que atuam nestas áreas dentro do mercado de moda. A nossa expectativa é de que o faturamento aumente em 20% em relação à rodada anterior”, afirma.

O presidente do Comitê Gestor do evento, Djalma Júnior, enfatiza que “o intuito é que seja um espaço livre para a população. As pessoas vão ver um pouco do que é a iniciativa e conhecer a produção das empresas expositoras. Outra mudança importante também é o novo layout do evento. Nossos esforços são sempre no sentido de fortalecer a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana como um evento nacional, qualificando, cada vez mais, expositores e compradores”.

Empresas de confecções, calçados e acessórios de Pernambuco e de outros estados como Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Goiás irão expor seus produtos primavera/verão 2018. São fornecedores de peças de surf wear/street wear, praia, fitness, moda íntima, bebê/infantil, jeans, moda feminina, moda masculina, calçados e acessórios que apresentarão seus lançamentos para as estações mais quentes do ano que irão compor as vitrines de lojas espalhadas pelo Brasil inteiro.

Em 23 edições, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana contabilizou 20 milhões de peças vendidas, cerca de 10 mil lançamentos por edição, mais de 2.600 varejistas participantes, média de 74 mil pedidos, cerca de 600 compradores e gerou um volume de negócios de R$ 289 milhões em 12 anos.

Fundos poderão operacionalizar indústria armamentista de Pernambuco

Da FOLHAPE

Tentando trazer a indústria armamentista para Pernambuco há quase um ano, o Ministério da Defesa obteve mais um avanço nesse processo na quinta-feira (27). É a possibilidade de financiamento de fábricas do segmento através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que são operacionalizados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e pelo Banco do Nordeste (BNB), respectivamente.

A inclusão do setor nesses fundos foi aprovada na 21ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), que reuniu representantes de todos os estados atendidos pela superintendência no Instituto Ricardo Brennand, no Recife, e foi presidida pelo ministro da Integração, Helder Barbalho. Defensor da vinda da indústria armamentista para Pernambuco, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, também participou da reunião. “Essa proposta de que o FDNE possa financiar a indústria da defesa é uma forma de incentivar essa indústria a se deslocar do Sul e do Sudeste para o Nordeste”, explicou Jungmann, dizendo que este segmento representa uma boa oportunidade de negócio para a região.

“A indústria da defesa representa 3,7% do PIB do País, gera 60 mil empregos diretos, tem um faturamento anual de R$ 202 bilhões e uma média salarial mais alta”, revelou o ministro pernambucano, dizendo que esta também é a indústria que mais investe em tecnologia do País e, por isso, pode fazer parcerias inclusive com o Porto Digital. Na ocasião, Jungmann lembrou também que o Governo de Pernambuco já está em negociação com duas fabricantes de munições. Uma delas é a suíça Ruag, que, segundo o ministro, está em estágio avançado de negociação com o Estado.

Também presenta no Condel, o governador Paulo Câmara confirmou a negociação e disse que já estuda até a área capaz de receber a fábrica. Por questões de confidencialidade, ele não deu detalhes do projeto, mas disse que pretende ter definições sobre o assunto ainda neste ano.

Ministro da Justiça diz que contingenciamento pode reduzir ações da Polícia Federal

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O ministro da Justiça, Torquato Jardim, reconheceu que o quadro de contingenciamento de recursos orçamentários mantido pelo governo federal ainda afeta o trabalho da Polícia Federal, podendo resultar em menos ações policiais até o fim do ano e na necessidade de selecionar as mais importantes. Segundo Torquato, o ministério tem trabalho para poder recompor os recursos contingenciados.

“Estamos repondo na medida do possível. O contingenciamento da PF [divulgado em março pelo governo federal] foi de R$ 400 milhões, mas R$ 170 milhões já foram repostos e estão previstos R$ 70 milhões mês a mês, o que deve ser suficiente até o final do ano. Isso poderá implicar um processo seletivo de ações, em não se realizar todas as operações necessárias, na extensão total. Este juízo compete ao próprio departamento”, disse Torquato em coletiva convocada para apresentar um balanço sobre a viagem que fez, na semana passada, aos Estados Unidos.

O novo contingenciamento anunciado ontem pelo governo alcança R$ 5,9 bilhões, além do remanejamento de R$ 2,2 bilhões do Orçamento deste ano. Com isso, chega a R$ 44,9 bilhões o total de verbas bloqueadas para 2017. O corte atinge principalmente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que perderá, ao todo, R$ 7,4 bilhões, sendo R$ 5,2 bilhões que serão contingenciados e R$ 2,2 bilhões que serão realocados para outras áreas consideradas essenciais, incluindo a Polícia Federal.

Emissão de passaportes

Questionado se o corte no Orçamento pode afetar novamente outras ações da PF, como a suspensão na emissão de passaportes, ocorrida no mês passado, ministro disse acreditar que a liberação do montante de R$ 102 milhões, aprovado Congresso Nacional há três semanas, é suficiente. “Espero que não afete de novo [o processo de emissão] e que os R$ 102 milhões sejam suficientes”, disse.

Ao comentar sobre o apoio do governo federal na segurança do Rio de Janeiro, ele afirmou que o presidente Michel Temer determinou que o Plano Nacional de Segurança Pública deve ser a prioridade do ministério. De acordo com o ministro, 600 policiais da Força Nacional de Segurança e cerca de 400 agentes da Polícia Rodoviária Federal estão ajudando no trabalho das polícias Civil e Militar do estado.

De acordo com o ministro, diante do cenário de restrição de recursos, não há previsão de aumento no efetivo da Força Nacional e que a atuação do governo será focada no treinamento conjunto da Força Nacional com as polícias estaduais e no uso de tecnologia. Garantiu, no entanto, que o efetivo atual já foi responsável pela redução no número de roubos a carga e de automóveis.

Crítica da Lava Jato

Torquato também rebateu o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, que responsabilizou o Ministério da Justiça pela redução no grupo de trabalho da Polícia Federal destacado para atuar na Operação Lava Jato na capital paranaense. O procurador fez as afirmações ao detalhar a 42ª fase da Lava Jato que resultou na prisão do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. Athayde Costa alegou que o ministro não consultou a força-tarefa sobre as necessidades do efetivo policial.

O ministro classificou as afirmações como “infundadas” e disse que o que houve foi uma reordenação administrativa da própria Polícia Federal em razão das investigações. Segundo o ministro, as operações no Paraná já são menores do que as investigações realizadas em Brasília e também devem ser superadas pelas tocadas em São Paulo.

“Foi uma reestruturação administrativa interna da própria Polícia Federal. A Operação Lava Jato está acontecendo hoje em 16 capitais. Hoje é maior em Brasília que em Curitiba. São Paulo já está ficando maior também. É uma redistribuição de mão de obra, de meios operacionais, mas que não implica diminuição de capacidade investigativa”, disse o ministro. “Vejo a crítica como infundada. Basta olhar o meu passado profissional, antes de chegar aos dois ministérios (Transparência e Justiça) e não se encontrará nenhum gesto de crítica e desapreço à Lava-Jato” acrescentou.

Quanto a não ter feito uma visita social, não constava no protocolo do ministério que eu devesse fazer uma visita oficial à Lava-Jato. Se ele [o procurador] acha isso necessário, vamos combinar um café”, disse.

Diretor-geral da PF

Durante a entrevista coletiva no Ministério da Justiça, na tarde de hoje, o ministro também comentou sobre as especulações a respeito da saída do diretor-geral da PF, Leandro Daiello. Segundo o ministro, os dois estão trabalhando em uma “nova” PF, que é “irrelevante” quem vai permanecer à frente do órgão e quem tem a decisão é do “dono da caneta”, em referência ao presidente Michel Temer.

“Daiello e eu estamos trabalhando para uma nova PF, um novo sistema institucional. É irrelevante quem vai continuar, se ele lá ou eu aqui, ou se saem os dois ou se ficam os dois. Não há compromisso pessoal. Nunca houve prazo para ele sair. O ‘deadline’ é do dono da caneta, e o dono da caneta se chama Michel Temer”, disse.