Brasil envia tonelada de medicamentos e insumos para a Síria

O governo brasileiro enviou 44 mil unidades de medicamentos para a Síria, para atender a população desabrigada e atingida pelos conflitos no país árabe. Foram doados também três kits de medicamentos e insumos estratégicos de saúde, cada um deles capaz de atender até 500 pessoas, por um período de três meses. A remessa de aproximadamente uma tonelada está sendo transportada pelo navio Fragata União, da Marinha do Brasil, e já partiu do Rio de Janeiro em direção ao Líbano – a Organização Mundial da Saúde (OMS) ficará responsável pelo transporte da carga do Líbano até a Síria.

A ação é uma parceria entre Ministério da Saúde, Ministério da Defesa, Ministério das Relações Exteriores, e Marinha do Brasil. Entre os produtos, há medicamentos para tratamento de doenças infecciosas, como tuberculose, e vacinas para prevenir doenças graves em crianças, como pneumonia, meningite e rotavirose. Também constam na remessa kits de primeiros socorros e outros insumos médicos.

O assessor internacional do Ministério da Saúde, Fabio Frederico, enfatiza a importância da solidariedade entre nações. “O Brasil segue uma política de apoio a países que passam por dificuldades, como é o caso da Síria neste momento”, explica. “Vale ressaltar que o envio de medicamentos, vacinas e insumos só é autorizado se não comprometer o abastecimento interno do Brasil”, completa.

OUTRAS AÇÕES – Essa não é a primeira cooperação humanitária do Ministério da Saúde com a Síria. Em 2014, a pasta enviou 150 mil unidades do medicamento Antimoniato de Meglumina, que foi distribuído em hospitais e centros de saúde nas localidades de Hamah, Idleb, Aleppo, zona rural de Damasco, Dierzor e Al- Hassaka. Esses medicamentos permitiram, à época, tratar aproximadamente 25 mil pessoas com leishmaniose cutânea.

O Ministério da Saúde também tem um histórico recente de apoio a países vítimas de desastres naturais. O último envio do tipo foi ao Haiti, atingido por um furacão em outubro do ano passado. Foram enviados, em dezembro de 2016, três kits de medicamentos e insumos com cerca de 19.700 unidades e 3.961 doses de vacina contra cólera para auxiliar na recuperação do país, além de mil testes rápidos de fluido oral de HIV. A ação foi realizada em parceria com os Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Quanto custa manter um carro?

Quanto custa manter um carro? Veja o impacto no dia a dia do proprietário

Sonho de consumo de muitas pessoas, especialmente dos jovens, o carro é comumente associado à liberdade e a autonomia. Muita gente fala que é como ter um filho, algo que não se pode comparar em relação ao carinho, mas sim em relação às despesas. Portanto, antes de comprar, é muito importante considerar o custo de manter um veículo.

Muitos dos que ainda não têm, pensam apenas na prestação a ser paga, enquanto muitos dos que já têm, pensam que o gasto se resume ao combustível. Aí estão armadilhas, é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas. As básicos são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas.

Quem já possui um carro quitado, só deve tirar dessa lista as prestações. Mesmo assim, verá que a despesa total chegará, em média, a 2% do valor do carro. Dessa, forma a manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo de aproximadamente 400 reais mensais.

Vejo que muitos mantêm o carro apenas por status e o resultado é o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público ou por Táxi ou Uber e obtém grande economia, sem piorar sua qualidade de vida.

Enfim, ter ou não ter um carro é escolha de cada um, mas é preciso levar em conta a real necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensalmente, algo que, na maioria das vezes, não é considerado pelos compradores.

Quero comprar. Será que tenho condições financeiras?

Para saber se esse é realmente o momento certo de comprometer a sua renda com essa compra, saiba, primeiro, em qual situação financeira você se encontra: endividado, equilibrado financeiramente ou poupador.

Os que se encaixam na primeira situação devem evitar ao máximo comprar um veículo, pois o importante, nesse momento, é quitar as dívidas e não entrar em mais uma. Se possuir um carro for uma vontade grande, ele deve entrar na lista dos sonhos, a ser adquirido no médio ou longo prazo.

As pessoas equilibradas financeiramente, por sua vez, apesar de estarem em uma posição mais confortável, ainda precisam estar atentas. Basta um descuido e elas passam facilmente para a lista dos endividados, minando todas as chances de realizar seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazos.

O consumidor equilibrado deve avaliar se a aquisição de um novo veículo já estava no planejamento. Se sim, é hora de pesquisar com calma e paciência todas as opções de carro que agrada, avaliando pontos fortes e fracos. De qualquer forma, é essencial refletir sobre a real necessidade da compra e analisar as finanças.

Caso a pessoa já possua um veículo, deve avaliar as vantagens e desvantagens de ter outro, até porque, adquirir um automóvel não é investimento – já que, logo que sai da concessionária, o carro sofre, em média, 10% de desvalorização.

Crise intensifica a busca por uma oportunidade de estágio

O Brasil atravessa uma das piores crises de sua história e a expectativa de recuperação da economia nacional é modesta. 2017 ainda apresenta um cenário de retração, consequência da recessão econômica acentuada que o país vem sofrendo desde o final de 2014. As projeções não são muito animadoras, especialmente para quem está em busca de um emprego, pois indicam que o total de desempregados pode subir ainda mais até o ultimo trimestre.

Especialistas do setor acreditam que esse ano irá começar um período de estabilidade para o mercado brasileiro, pois o total de contratações poderá superar, aos poucos, o número de demissões, no entanto, isso deve ocorrer de forma lenta e gradual, já que as novas vagas abertas não serão capazes de absorver toda a demanda de pessoas que estão sem emprego atualmente no país.

Diante disso, os estudantes têm demonstrado cada vez mais interesse nas oportunidades de estágio, que já apontam um aumento na quantidade de inscritos. Diferente do mercado celetista, os programas de aprendizagem seguem estáveis e continuam contratando mesmo em meio ao quadro econômico conturbado do país, o que chama atenção não apenas dos jovens, mas de alunos de todas as idades que ingressam em uma nova carreira profissional.

Recorde de desemprego no país

De acordo com a última pesquisa nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnade Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano passado fechou com 12,3 milhões de pessoas desempregadas, o maior índice desde o início do estudo, em 2012. Esse número é 36% maior em comparação com 2015 e quase dobrou desde o final de 2014, quando começou a crise econômica no país. Para se ter ideia, essa taxa é proporcional a toda a população de São Paulo, a maior cidade brasileira.

Diante desse cenário desfavorável, a faixa etária entre 14 e 24 anos, é uma das mais afetadas. A taxa de desemprego chegou a 25,6% para essa parcela da população. Com menos tempo de experiência profissional e, muitas vezes, com um nível menor de qualificação, os jovens buscam alternativas para driblar a crise e o estágio, que atualmente segue apresentando números de vagas expressivos, está em alta entre aqueles que estudam.

Procura acentuada

Com o encolhimento do mercado de trabalho brasileiro e a recessão contínua que o país enfrenta, os programas de aprendizagem apresentam estabilidade e crescimento gradual, o que atrai cada vez mais estudantes. Dados da Companhia de Estágios – assessoria especializada no recrutamento e seleção de estagiários – apontam que no primeiro semestre de 2016, o número de candidatos cresceu 17,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e a expectativa é que o número continue subindo neste ano.

Pesquisas do setor indicam que o número de pessoas acima dos 40 anos que estão em busca de uma oportunidade de estágio também vem crescendo atualmente. Para Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, há uma quantidade relevante desses candidatos que, obviamente, não estão procurando o primeiro emprego e possuem mais vivencia profissional que os jovens, o que aumenta a concorrência e torna a disputa acirrada: ”seja para recomeçar profissionalmente ou para se ajustar à atual realidade do mercado, o fato é que eles estão buscando uma nova qualificação e aderindo ao estágio. No entanto, para compensar a falta de experiência o jovem tende a buscar mais qualificações, assim, quem tem a ganhar com essa competitividade são as empresas” – Explica o especialista.

Panorama nacional

De acordo com o levantamento mais recente da Associação Brasileira de Estágios (Abres) há mais de um milhão de estagiários no país, somente no ensino superior um em cada dez estudantes participa de algum programa de estágio e os alunos dos ensinos médio e técnico já somam 260 mil. O número ainda é proporcionalmente baixo diante da grande quantidade de estudantes no país, porém, ao contrário do mercado formal, segue estável mesmo nesse período de crise.

Principais vantagens dos programas de estágios

Tanto os estudantes como as empresas contratantes são beneficiados ao selar o contrato de estágio. A lei estabelece uma série de direitos e deveres que visam proporcionar a melhor experiência para ambas as partes. Mavichian afirma que cada vez mais empresas aderem aos programas de aprendizagem depois de compreenderem que o estágio é como uma via de mão dupla na qual ambas as partes saem ganhando: “Enquanto o estudante adquire experiência para se desenvolver profissionalmente em seu ramo de atuação e coloca em prática todo seu conhecimento teórico, a concedente ganha toda a expertise que o aluno, ainda em formação, adquire em seu curso, e um novo olhar, em constante atualização, sobre o mercado”.

Além disso, nesse período de crise, as empresas têm a oportunidade de ter uma mão-de-obra qualificada com custos reduzidos na folha de pagamento, já que o estágio não caracteriza vínculo empregatício, e, portanto, libera a empresa dos encargos de um funcionário celetista. Outro ponto atraente para muitas organizações é que o estagiário pode atuar pelo período de até 2 anos, o que configura um período de tempo de treinamento para que futuramente o estudante, já desenvolvido, passe a compor o quadro de funcionários da empresa após o termino do contrato.

De olho na lei

Que os programas de aprendizagem conferem uma série de vantagens não há dúvidas, porém, para assegurar que os estudantes não serão encarados apenas como uma mão-de-obra de baixo custo há a lei do estágio (nº 11.788), que traz regras estabelecidas que devem ser seguidas vigorosamente para que o programa não se distancie de seu foco principal e não acabe gerando um vínculo empregatício com a empresa contratante. Confira uns dos principais cuidados que as empresas devem adotar ao optar pelo programa:

Matrícula ativa: É preciso ficar atento ao vínculo do estudante com sua instituição de ensino. Caso haja o desligamento, ou mesmo uma interrupção no curso, o estágio deverá ser automaticamente cancelado, pois perde seu cunho educativo. Portanto, especialistas recomendam que as empresas verifiquem este ponto regularmente por meio de relatórios assinados ou comprovantes de matrícula.

Carga horária: Outra questão muito importante que deve ser observada diz respeito a carga horaria do estágio, pois, na lei há um limite especifico de acordo com o nível do curso do aluno – 6 horas diárias e 30 horas semanais para nível superior e 4 horas diárias e 20 horas semanais para o ensino médio/técnico – e este deve ser cumprido para que não atrapalhe o período de estudos. Horas extras também não são permitidas.

Funções definidas: As funções que o estagiário desempenha sempre deverão estar de acordo com sua área de formação, pois, o objetivo principal do estágio é proporcionar uma experiência educativa na qual o aluno poderá colocar em prática o conhecimento teórico adquirido no curso e, consequentemente, se desenvolver profissionalmente. Designar tarefas que não estejam de acordo com o campo de atuação do estudante pode caracterizar desvio de funções e um possível vínculo trabalhista.

Fafica abre inscrições para cursos preparatórios

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica) apresenta o Fafica Cursinho, um novo espaço para preparar candidatos a concursos públicos. Os primeiros preparatórios a serem oferecidos são para os concursos do Corpo de Bombeiros de Pernambuco e o da Polícia Militar de Alagoas. As aulas serão ministradas por professores mestres e especialistas da Faculdade.

Dentre os professores, a disciplina de Direito Constitucional terá à frente o especialista Jefferson Antoniel; Fábio Brainer, mestre pela UCES, e Nailma Santos, especialista, darão aulas de Língua Portuguesa; o mestre William Torres e a especialista Rafaela Bezerra estarão com História de Pernambuco; Danilo Monteiro, mestre pela UFPE, ministrará as aulas de Raciocínio Lógico, Matemática e Noções de Informática; George Fernandes, mestrando pela UFPE, e Adilson Ferraz, mestre pela UFPE, compõem a equipe de docentes com a disciplina de Atualidades.

A pré-matrícula pode ser feita através do link: https://goo.gl/forms/RBTAK6C9TTAwmaZk2 e custa R$ 80. O investimento é de R$ 650 à vista ou R$ 700 no cartão, podendo ser dividido. Para alunos que já estudam na Fafica, o curso custa R$ 500. Após a pré-matrícula, a coordenação do cursinho entra em contato com o interessado para a realização da matrícula.
As aulas começam no dia 20 de fevereiro. O aluno pode escolher estudar de segunda a sexta, das 9h às 12h; de segunda a sexta, das 19h às 22h; ou aos sábados, em sistema intensivo, das 9h às 17h, com intervalo de duas horas para o almoço.

“Cada vez mais, as pessoas buscam a segurança e a estabilidade de um cargo no setor público. A Fafica, unindo tradição e inovação, abre este cursinho voltado para a aprovação em exames. A ideia é fazer diferente da maioria dos cursinhos e atender de forma integral os alunos, acompanhando todos os seus passos até a sua aprovação”, ressalta Adilson Ferraz, coordenador do Fafica Cursinho.

Bezerros: umas das melhores cidades para aproveitar o Carnaval

O site Expedia.com.br elencou as 19 melhores cidade do Brasil para se curtir o Carnaval e Bezerros está entre elas. A lista incluiu os mais variados destinos, desde o Rio de Janeiro até os carnavais do interior do estado de São Paulo.

São cidades em sua maioria pequenas em que o turista tem a opção de escolher para gastar muito ou pouco. Algumas são desconhecidas da grande mídia, mas se destacam pelos festejos de Momo. Entre elas estão Ibirá e Caconde, ambas em São Paulo, Brazópolis e Munzambinho em Minas Gerais e Aruanã no estado de Goiás.

O Carnaval de Bezerros é colocado como uma das festas mais concorridas de Pernambuco, junto com a história cidade de Olinda. O texto fala também da beleza das máscaras dos Papangus confeccionadas pelos artesãos locais.

O site Expedia.com.br é especializado em pacotes de viagens no Brasil e em diversos países. A página oferece pesquisa de hotéis, preços de voos, alugueis de carros, atividades turísticas e outras.

“A mudança em Pernambuco tem que começar em Ipojuca”, afirma Armando

“A mudança de Pernambuco tem que começar em Ipojuca”. Foi com essa frase que o senador Armando Monteiro (PTB) convocou a militância, ontem (5), para ganhar nas ruas de Ipojuca e garantir a vitória de Célia Sales (PTB) e Patrícia de Leno (PTN), candidatas a prefeita e vice, respectivamente, no próximo dia 2 de abril. Uma grande convenção do PTB, realizada na Faculdade José Lacerda Filho, no Centro da cidade, oficializou os nomes das postulantes da coligação “A Mudança Começa Agora”. A chapa tem o apoio de 18 partidos.

“Essa é a hora de construir uma vitória maiúscula, que corresponda ao amadurecimento do povo de Ipojuca, que, mais do que nunca, sabe qual é o caminho. O Estado está de olho em Ipojuca porque Pernambuco poderá mudar em 2018 se Ipojuca mudar em 2017”, afirmou Armando. O senador destacou que a vitória de Célia Sales vai inaugurar um novo modelo de gestão, comprometida com os interesses populares. “E esse modelo nasce comprometido em aplicar bem os recursos públicos, com zelo, com austeridade e voltando as nossas ações e atenção para a população mais carente”, disse o líder petebista.

Armando garantiu que o seu gabinete no Senado estará de portas abertas para contribuir e trabalhar junto com Célia em benefício da população e do desenvolvimento do município. “No Senado, Ipojuca vai ter um escritório”. O senador grifou ainda que a candidata a prefeita está preparada para a disputa e tem condições de celebrar uma grande vitória em abril. “Célia, você está a altura do desafio. Vamos à vitória”, convocou o petebista.

Em seu discurso, Célia Sales afirmou que está preparada para transformar Ipojuca numa cidade modelo. A candidata a prefeita destacou uma série de ações que pretende implantar em sua gestão e disse que vai governar o município contando com a participação do povo. “Nós vamos exigir que Ipojuca avance com muita rapidez porque estamos no atraso há muitos anos. E eu tenho pressa. Eu tenho pressa de transformar essa cidade em uma cidade modelo. Eu serei a melhor prefeita que Ipojuca já teve”, garantiu a petebista.

Diversas lideranças estaduais prestigiaram a convenção de Célia Sales e Patrícia de Leno, dentre elas o ex-ministro Armando Monteiro Filho. Também participaram do ato os deputados federais Ricardo Teobaldo (PTN), Silvio Costa (PTdoB) e Betinho Gomes (PSDB); os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Bispo Ossésio (PRB), Joel da Harpa (PTN), Everaldo Cabral (PP) e Dr. Valdir (PP); a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT); o presidente da CUT-PE, Carlos Veras; o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Paulo Cayres; além do ex-deputado federal, Marcos Queiroz.

Entidades do Polo de Confecções discutem ações

Representante de entidades das três principais cidades do Polo de Confecções de Pernambuco se reuniram, na semana passada, na sede da Diretoria Geral da Receita Estadual, em Caruaru, para retomar as discussões sobre a implantação do Expresso Cidadão da Moda em Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama. A implantação do espaço físico é uma consequência da sanção da Lei n° 1.071/2016, de 16 de dezembro de 2016, pelo Governo de Pernambuco, que institui um novo regime de tributação para o polo, antecipando a cobrança do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) para o momento da aquisição de matéria prima e simplificando o pagamento para o empreendedor, deixando-o em dia com o fisco estadual.

No espaço físico, que deve ser instalado na Feira da Sulanca de Caruaru, no Moda Center Santa Cruz e no Parque das Feiras de Toritama, serão emitidas notas fiscais avulsas para pequenos comerciantes. O objetivo é que as mercadorias adquiridas nessas localidades possam ser comercializadas e transportadas para todo o país sem correrem o risco de serem retidas pelas autoridades fiscais. A iniciativa também visa reduzir a informalidade no polo de confecções e aumentar o volume de negócios realizados pelos pequenos empreendedores.

O encontro serviu para retomar as reuniões entre os representantes de entidades do polo e da Secretaria da Fazenda, metodologia adotada para a discussão do novo regime de tributação implantado recentemente. Ficou acordado que, na próxima reunião do grupo, agendada para o dia 9 de março, às 9h, no mesmo local, as entidades apresentarão sugestões para definição do modelo de operação do Expresso Cidadão da Moda.

Para o síndico do Moda Center Santa Cruz, Allan Carneiro, presente no encontro, a retomada das discussões mostra que o Governo de Pernambuco está disposto a ampliar o diálogo com o setor de confecções. “Esperamos avançar e apresentar uma proposta que atenda a emissão de notas fiscais para os pequenos comerciantes das feiras de confecção do Agreste”, comentou.

Os representantes das entidades foram recebidos pelo diretor geral da Receita da II Região, Benedito Severiano dos Santos, e pelo coordenador da Administração Tributária Estadual (CAT) da Secretaria da Fazenda, Bernardo D’Almeida. “Reunimo-nos em nome do governador do estado, para que a Fazenda apoie e fomente o segmento da confecção. Não queremos aumentar a carga tributária, mas reduzi-la e desburocratizar o processo para atrair a formalização e estimular a arrecadação”, enfatizou Bernardo D’Almeida. “Nosso objetivo é desburocratizar e deixar a saída das mercadorias livre para atrair novos compradores para a região. Quanto mais facilidades criarmos, melhor será para o contribuinte. Precisamos ser práticos e ágeis para não perdemos prazos, pois temos até o final desse ano para que tudo esteja funcionando”, afirmou Benedito Santos. A partir de março, a Sefaz disponibilizará um sistema de emissão de nota avulsa no seu site para que os pequenos comerciantes já possam emiti-las até que o processo de implantação do Expresso Cidadão da Moda seja concluído.

Além de Allan Carneiro, participaram do encontro Valdir Oliveira, presidente da CDL Santa Cruz do Capibaribe; Bruno Bezerra, diretor da CDL Santa Cruz do Capibaribe; Diego Viana e José Gomes Filho, diretores da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (ASCAP); Edilson Tavares, prefeito de Toritama; Prudenciano Gomes, presidente do Parque das Feiras de Toritama; Valter Costa, da CDL Caruaru; Pedro Miranda, presidente de Associação Comercial e Industrial de Caruaru (ACIC); Pedro Moura, presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru; Alberes Haniery Lopes, do Sindiloja/Caruaru; Miguel Feliciano e Marcelo Candeia, ambos da Secretaria da Fazenda de Pernambuco.

Fagner Fernandes viabiliza adoção responsável de 47 animais

O vereador Fagner Fernandes e sua equipe comemoram o sucesso obtido com o primeiro evento de adoção de animais, “Amigo não se compra”, que foi realizado na manhã do domingo (5), na Academia das Cidades, no bairro São João da Escócia.

O evento, que durou uma manhã, expôs um total de 52 animais, entre cães e gatos, adultos e filhotes foi organizado pelo vereador Fagner Fernandes. Do total de animais que participaram do evento, 47 foram adotados e agora contam com um lar seguro. Os animais expostos no evento estavam antes sobre responsabilidade de protetores de animais que os acolhiam temporariamente.

Na oportunidade, 97 animais, pertencentes a moradores do bairro foram beneficiados com vermifulgação e descarrapatização, de forma gratuita.

Para Cilene Felix, simpatizante da causa animal que expôs cinco animais no evento, é de grande importância que a sociedade possa contar com ações que viabilizem a adoção responsável de animais. “Uma gata deu cria nos fundos da loja que eu trabalho, não sabia o que fazer com a gata e seus filhotes, muitos me sugeriram abandoná-los, o que não acho correto e nem acho justo, pois são vidas indefesas. Uma amiga me falou sobre o evento, me cadastrei e consegui adotante para a mãe e seus quatro filhotes, estou muito feliz com as adoções e por saber que aqui em Caruaru tem alguém que se preocupa e está trabalhando em prol dos nossos animais”, declarou a participante.

Fagner Fernandes, que tem como sua principal bandeira a causa animal defende e incentiva a realização de eventos de adoção. “O ato de adotar é de suma importância, com ele todos saem ganhando. O adotante ganha um amigo, o animal ganha um lar seguro, cuidados adequados e muito carinho e, em paralelo, a iniciativa possibilita o controle de natalidade animal do município, pois doamos os animais adultos já castrados e asseguramos a castração dos filhotes que são doados”, pontuou o vereador.

Vereador apresenta projeto e requerimentos em sessão

Na noite da quinta-feira (02), foi realizada na Câmara Municipal de Caruaru a primeira reunião pública ordinária de 2017, após o fim do recesso parlamentar. O vereador Pb. Andrey Gouveia, que também ocupa a 2º secretaria da Comissão Executiva, apresentou dois requerimentos e um projeto de lei à Mesa Diretora.

O requerimento nº 61/2017 solicitou a reconstrução de rampas de acessibilidade no Centro de Caruaru, principalmente na Rua Quinze de Novembro, além da construção de novas rampas de acordo com as normas técnicas. Já o requerimento nº 62/2017 requisita a implantação de redutor de velocidade na Rua Treze de Maio e faixa de pedestre na Rua Djalma Dutra. O Projeto de Lei apresentado pelo vereador idealiza a criação da Semana Municipal de Combate à Violência, que seria comemorada na quarta semana do mês de outubro. O PL será analisado pelas comissões.

O Pb. Andrey Gouveia também aproveitou a primeira reunião ordinária do ano para agradecer à Deus, à família e aos 2.615 votos que recebeu nas eleições de 2016. “É com muita honra que estou participando desta sessão ordinária como representante da população caruaruense. Nessa oportunidade, quero reafirmar o compromisso e responsabilidade com a nossa cidade. Não medirei esforços para que, cada vez mais, os caruaruenses sejam ouvidos e beneficiados com nossas ações”, ressaltou.

Mercado de trabalho perde vagas pelo vigésimo mês consecutivo

O mercado de trabalho continua a apontar cenário desfavorável em nível nacional, estadual e regional. O País como um todo e o estado de São Paulo destruíram vagas pelo vigésimo mês consecutivo, mostrando baixo desempenho persistente no mercado de trabalho. É o que mostra o boletim Mercado de Trabalho do Ceper/Fundace, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) atualizados até novembro de 2016.

Entre as regiões analisadas, somente os municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Campinas criaram novas vagas em novembro do ano passado. Ainda assim, o município de Ribeirão Preto criou menos vagas do que em novembro de 2015.

A Indústria, o setor de Serviços e a Construção Civil foram setores com elevado número de demissões. O Comércio destacou-se, exibindo saldo positivo de contratações em todas as regiões analisadas. Estas contratações no setor podem ser explicadas pelas festas de final de ano: a expectativa de aumento de vendas para o Natal e por conta das férias escolares que resultam na contratação de funcionários temporários para atender a esperada demanda.

Na análise do acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, o país como um todo e os municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Franca registraram destruição de vagas em montante inferior aos registrados entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. As demais regiões analisadas pelo Ceper/Fundace (estado de São Paulo, Região Administrativa de Ribeirão Preto e municípios de Campinas e São José do Rio Preto) apresentaram pior saldo nos últimos doze meses do que nos doze meses imediatamente anteriores, com aumento no número de vagas destruídas.

Brasil – Em nível nacional, o mercado de trabalho registrou o fechamento de 116.747 vagas líquidas formais em novembro de 2016, montante inferior às 130.629 demissões registradas no mesmo mês do ano anterior. Entre os setores, somente o Comércio criou vagas. A Indústria, por sua vez, exibiu o pior desempenho.

No acumulado entre dezembro de 2015 e Novembro de 2016, todos os setores registraram destruição líquida de vagas, embora o montante de demissões tenha sido inferior ao registrado entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Setorialmente, a Indústria e a Construção Civil conseguiram reduzir o montante de vagas destruídas.

São Paulo – O estado de São Paulo registrou 39.675 demissões líquidas em novembro de 2016, montante superior aos 32.291 desligamentos em novembro de 2015. Entre os setores, a exemplo do cenário nacional, somente o Comércio criou postos líquidos de trabalho e a Indústria foi o setor que mais demitiu.

No saldo acumulado de dezembro de 2015 a novembro de 2016, foram contabilizadas 455.602 demissões, montante superior às 450.107 demissões registradas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Entre os setores, Serviços, Construção Civil e Agropecuária exibiram pior desempenho nos últimos doze meses em comparação com os doze meses imediatamente anteriores. A Indústria e o Comércio, por outro lado, reduziram o montante de demissões líquidas.

Região – A Região Administrativa de Ribeirão Preto encerrou o mês de novembro de 2016 com 2.517 desligamentos líquidos, montante superior às 2.275 demissões líquidas contabilizadas no mesmo mês do ano anterior. Entre os setores, o Comércio também apresentou o melhor desempenho, seguido pela Construção Civil, sendo os dois únicos setores responsáveis pela criação de vagas líquidas. A Indústria, por outro lado, exibiu o pior desempenho, seguida pela Agropecuária e pelo setor de Serviços.

No acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, foram registradas 8.986 demissões, montante superior às 8.155 demissões registradas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Os setores de Serviços e Agropecuária apresentaram desempenho desfavorável nos últimos doze meses em comparação com os doze meses imediatamente anteriores. Os demais, por outro lado, reduziram o montante de demissões líquidas.

Ribeirão Preto – O município de Ribeirão Preto, por sua vez, criou 184 vagas líquidas em novembro de 2016, montante inferior às 383 vagas criadas em novembro de 2015. Porém, ao contrário dos outros cenários a cidade registrou a criação líquida de vagas em ambos os meses. Entre os setores, o Comércio registrou o maior volume de contratações, com 436 vagas líquidas criadas. A Construção Civil, por sua vez, foi o setor que mais demitiu no período.

No acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016 foram registradas 4.124 demissões líquidas, montante inferior às 6.289 demissões contabilizadas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Entre os setores, somente Serviços teve desempenho desfavorável nos últimos doze meses em comparação com os doze meses imediatamente anteriores, aumentando as demissões líquidas. Nos demais, nota-se que houve redução das demissões ou aumento da criação de vagas líquidas (no caso da Agropecuária).

Sertãozinho – O município de Sertãozinho criou vagas líquidas em novembro de 2016, registrando 422 contratações líquidas, montante superior às 139 contratações contabilizadas em novembro de 2015. Entre os setores, a Construção Civil foi o que mais contratou no período, seguido pela Indústria. O setor de Serviços, por sua vez, exibiu o pior desempenho, com 133 demissões líquidas.

Na análise do acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016 foram registradas 1.470 demissões, montante inferior às 2.451 vagas destruídas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Somente os setores de Serviços e Agropecuária apresentaram desempenho negativo nos últimos doze meses em comparação com os doze meses imediatamente anteriores. Nos demais, nota-se uma mudança que indica melhora do mercado de trabalho local.

Franca – O município de Franca registrou 1.414 demissões em novembro de 2016, montante também inferior às 1.860 demissões registradas em novembro de 2015. A Indústria destacou-se entre os setores pelo desempenho negativo, com 1,393 demissões líquidas, em partes explicado pelo segmento de Fabricação de Calçados de Couro, responsável por 1.155 desligamentos no setor. A Agropecuária, por outro lado, registrou o maior montante de contratações entre os setores, resultado explicado pelas 54 contratações no segmento de Cultivo de Café.

O saldo acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016 contabilizou 2.170 demissões, montante inferior às 4.269 vagas destruídas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Entre os setores, somente o Comércio e a Construção Civil apresentaram desempenho desfavorável no acumulado em doze meses, com elevação dos desligamentos líquidos. Os demais apresentaram reversão, o que sugere melhora do mercado de trabalho.

Campinas – O município de Campinas registrou 99 contratações líquidas em novembro de 2016, cenário positivo frente às 305 demissões registradas no mesmo mês do ano anterior. Entre os setores, o Comércio apresentou o melhor desempenho, com 521 contratações líquidas. A Indústria, por sua vez, foi o setor que mais demitiu, seguida pela Construção Civil e pelo setor de Serviços.

Na análise do acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, foram registradas 16.792 demissões, montante superior às 16.491 demissões registradas entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Entre os setores, no entanto, somente comércio e serviços apresentaram aumento no volume de demissões nos últimos doze meses em comparação com os doze meses imediatamente anteriores. Os demais apresentaram variações que sinalizam redução das demissões e até mesmo reversão para contratações líquidas (no caso da Agropecuária).

Rio Preto – O município de São José do Rio Preto destruiu 265 vagas em novembro de 2016, montante superior ao saldo negativo de 122 vagas registradas em novembro de 2015. Entre os setores, a Construção Civil exibiu o pior desempenho. O Comércio, por sua vez, foi o que mais contratou no período (186 vagas líquidas).

No saldo acumulado entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, foram registradas 5.943 demissões, montante superior aos 2.456 desligamentos contabilizados entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Somente a Indústria e a Agropecuária apresentaram redução de vagas líquidas destruídas, embora ambas tenham preservado saldo de demissões.

Conforme análise do coordenador do Boletim Mercado de Trabalho e pesquisador do Ceper, Sergio Sakurai, os dados indicam que, embora as demissões continuem sendo superiores às admissões, esta diferença têm se dado em ritmo menos intenso. “Desde maio de 2016, o mercado de trabalho tem registrado demissões líquidas em ritmo menor do que o registrado no mesmo mês do ano anterior, mas somente em novembro de 2016 as demissões líquidas acumuladas em doze meses (ou seja, entre Dezembro de 2015 e Novembro de 2016) foram inferiores às demissões líquidas registradas nos doze meses imediatamente anteriores”, detalha Sakurai.

Para contextualizar estes resultados com outros indicadores, conforme a PNAD contínua do IBGE, a taxa de desocupação do trimestre móvel de setembro a novembro de 2016 foi de 11,9%, a mais elevada desde o início dos levantamentos do Ceper, em 2012. Contudo, esta taxa permaneceu estatisticamente estável em relação à taxa do trimestre móvel de junho a agosto de 2016, de 11,8%. Em relação ao mesmo trimestre de 2015 houve alta de 2,9 pontos percentuais.