Senado aprova PEC do Fim do Mundo, mas Humberto crê que STF vai derrubá-la

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Os protestos feitos pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), senadores da oposição e mais de 10 mil pessoas em frente ao Congresso Nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 55/2016, também conhecida como PEC do Fim do Mundo ou do Teto de Gastos, não foram suficientes para impedir a sua aprovação na noite de ontem(29). “O Senado foi o coveiro do futuro do país hoje”, afirmou.

Por 61 votos a 14, a Casa aprovou em primeiro turno a proposta que, na avaliação de Humberto, é inconstitucional e vai promover o congelamento dos investimentos em saúde, educação e segurança pública pelos próximos 20 anos. Além disso, a base aliada do presidente não eleito Michel Temer (PMDB) também rejeitou destaques apresentados pela oposição que preservariam os investimentos nas áreas sociais.

“As alterações propostas eram uma maneira de dizer que o Senado quer manter aquilo que construiu ao longo de todo o período da Constituição de 1988. Mas os golpistas não estão preocupados com isso”, disse o líder do PT. Durante a apreciação da matéria, ele anunciou que a oposição vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) por considerá-la de caráter frontalmente oposto ao que prega a Constituição de 1988.

“Fomos derrotados aqui hoje. Mas nós, da oposição, não daremos um dia de trégua aos senhores. O que aqui dentro nós não conseguirmos vencer no voto, vamos ao outro lado da Praça dos Três Poderes provocar o STF para que assegure direitos e garantias que esse governo ilegítimo busca suprimir”, afirmou.

Milhares de pessoas, movimentos sociais e estudantis que se manifestaram em frente ao Congresso contra a medida defendida pelo governo sofreram dura repressão policial durante o protesto. No plenário, Humberto condenou a violenta ação da Polícia Militar, que espancou diversos jovens.

O líder do PT disse ainda que, se a PEC passar incólume pelo Senado, a luta vai seguir no Congresso, nas ruas e no Poder Judiciário. “Eu tenho a certeza de que a proposta não terá a mesma sorte no plenário do STF, onde deve ser enterrada pelos ministros daquela Suprema Corte”, crê.

O parlamentar ressaltou a luta travada pela oposição para realizar diversas audiências públicas e a ida às ruas para debater a perversidade da matéria. Ela avalia que foi possível mostrar à população que, longe de melhorar a situação do Brasil, a PEC vai agravá-la sensivelmente porque “nenhum país do mundo adotou nada tão nefasto como esse modelo que Temer impõe ao Brasil”.

“O presidente tem se submetido às situações mais patéticas e ridículas para demonstrar um ar de normalidade que o país não está vivendo. Seu governo, dia a dia, vem despencando de podre, seis ministros demitidos em seis meses, derrubados por escândalos em sequência. E novos virão”, comentou.

De acordo com Humberto, a economia não dá sinais de melhora, mesmo 180 dias depois da chegada ilegal do PMDB e aliados ao Planalto. “Ao contrário, o pessoal desse governo é bom de maquiar dados, jogando sempre para amanhã as promessas que fizeram para hoje”.

Faturamento de redes de farmácias populares cresce 74%

As redes de farmácias populares ligadas à Farmarcas obtiveram um resultado impressionante em outubro deste ano, apresentando um crescimento orgânico de 74% em seu faturamento em relação ao mesmo período de 2015. Assim, o valor da venda líquida de todas as lojas das redes populares somadas foi de R$ 64.834.033,00 em outubro deste ano, frente 37.242.765 em outubro de 2015.

São consideradas farmácias populares da Farmarcas as das redes Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular. O crescimento orgânico se baseia na junção do crescimento do número de lojas e do faturamento individual dessas. Para se ter ideia, a quantidade de farmácias ligadas às redes populares saltou 61,5% em todo país, passando de 232 para 376.

Todas farmácias das redes

Levando em conta todas as redes da Farmarcas, o crescimento também foi bastante expressivo, atingindo 47,41% no mesmo período. Enquanto em outubro de 2015 o faturamento foi de R$ 58.453.602,00, em outubro de 2016 foi de R$ 86.169.216,00, um resultado que também advém do aumento do número de farmácias associadas às redes e, principalmente, do aumento individual do faturamento das farmácias.

Ponto importante é que o setor farmacêutico quase não sentiu os reflexos da crise que atinge outras áreas da economia. “Além de ser uma necessidade básica, o mercado farma também tem muito o que crescer no país, pois o acesso a medicamentos e outros produtos comercializados em farmácias no país era muito abaixo da média mundial. Outro ponto de destaque que observamos é que a população está mais preocupada com os preços desses produtos, buscando locais com os menores valores”, explica o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

Mas dentro da rede também existem diferenciais que explicam e baseiam esse crescimento exponencial que se deu acima até mesmo do restante do mercado farma; ferramentas diferenciadas de gestão foram utilizadas, buscando padronizar os atendimentos de todas as lojas, além de ações agressivas de marketing.

O diretor operacional conta ainda que há um cuidado muito grande na padronização dos processos das farmácias. “Essa preocupação vai desde a fachada e o layout das lojas até a possibilidade de descontos e o preenchimento de dados administrativos. Para isso, investimos intensamente em profissionais de relacionamento com as farmácias, que chamamos de ‘anjos’”.

Os ‘anjos’ são um grupo de profissionais responsáveis pela gestão do relacionamento entre a Farmarcas e as farmácias. Eles possuem um painel de lojas e, a partir das ordens de serviço registradas no sistema de controle do cadastro de associados, monitoram e acompanham para que todas as demandas sejam resolvidas com rapidez e eficiência.

Eles também são responsáveis por orientar as lojas quanto ao correto preenchimento das ferramentas disponibilizadas, como correções e ajustes nos relatórios de lucratividade, e também na divulgação das inúmeras campanhas promocionais desenvolvidas pela equipe comercial.

Segundo Ângelo Vieira, as projeções de crescimento para os próximos períodos também são positivas. ”Estamos otimizando ainda mais nossas ações e trabalhando de forma que os clientes possam buscar nas farmácias das redes associadas os melhores preços de medicamentos. Isso se deve ao fato de termos estudos que apontam que o preço é um dos fatores definitivos na hora da compra de medicamentos”, finaliza.

Sobre a Farmarcas

A Farmarcas (http://www.farmarcas.com.br/ ) é uma associação criada para administrar agrupamentos farmacêuticos e redes associativistas, tendo como foco a capacitação dos empresários e a excelência na gestão das lojas. Atualmente, fazem parte da empresa as redes Drogarias Ultra Popular, Farmácia Super Popular, Farma100, Entrefarma, Drogarias Maxi Popular, Farmácias BigFort, AC Farma e Megapharma.

Uma equipe de especialistas dispõe de ferramentas gerenciais exclusivas, desenvolvidas e testadas pela Febrafar (federação que reúne mais de nove mil farmácias independentes em todo o Brasil), e todos possuem o compromisso de orientar, apoiar e servir os associados, para que atuem com alta eficiência operacional e se tornem cada vez mais competitivos e prósperos. A equipe trabalha para fazer com que a empresa seja reconhecida como a melhor e mais eficiente na gestão de agrupamentos de farmácias do Brasil.

Atlético Nacional propõe que título da Copa Sul-Americana fique com Chapecoense

O time colombiano Atlético Nacional, que jogaria amanhã (30) contra o Chapecoense, em Medelín, na Colômbia, pediu hoje (29) à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que organiza a Copa Sul-Americana, que entregue o título de campeão ao Chapecoense, time da cidade catarinense de Chapecó.

Em seu site, o Atlético Nacional diz que recebeu consternação a notícia do acidente com o avião que levava os atletas chapecoenses à Colômbia. “A dor atinge profundamente nossos corações e invade de luto nosso pensamento”, afirma a equipe colombiana. “O acidente de nossos irmãos do futebol da Chapecoense nos marcará por toda a vida e já deixa uma marca inapagável no futebol latino-americano e mundial.”

No comunicado, o Atlético Nacional propõe à Conmebol que a Associação Chapecoense de Futebol fique com o título da Copa Sul-Americana como homenagem póstuma às vítimas do acidente. “Da nossa parte, e para sempre, Chapecoense, Campeão da Copa Sul-Americana 2016.”

Aeronáutica colombiana diz que 72 corpos já foram retirados de destroços

Da Agência Ansa

A Aeronáutica Civil da Colômbia acaba de informar que 72 corpos já foram retirados dos destroços da aeronave que levava a delegação da Chapecoense. A entidade confirmou ainda que há 75 vítimas fatais no acidente e seis sobreviventes. As informações são da Agência ANSA.

Segundo divulgou a entidade em nota, há 150 pessoas envolvidas na busca e resgate das vítimas que “trabalham continuamente para facilitar a recuperação dos corpos”.

Tadeu Alencar fala sobre Reforma Política

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Reforma Política foi o tema de dois grandes debates que contaram com a participação do deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) ontem (28). Como membro da Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados, ele discutiu o tema, à tarde, na Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE), centro da capital pernambucana. À noite, foi a vez da Softex – Centro de Excelência em Desenvolvimento de Software do Recife – no Bairro do Recife.

Nas duas ocasiões, o deputado comentou sobre a PEC da Reforma Política, aprovada no Senado no último dia 23, que estabelece uma cláusula de barreira que divide os partidos políticos em dois tipos: os com funcionamento parlamentar e os com representação no Congresso Nacional. “Esta proposta enfrenta o problema da fragmentação dos partidos, pois não precisamos de tantas legendas para representar a diversidade de pensamentos políticos no Brasil. Ela também trata da questão da baixa representatividade de alguns eleitos”.

Além disso, ao longo dos debates do dia, Tadeu Alencar defendeu o financiamento público de campanhas por possibilitar que cidadãos de diversas classes sociais sejam candidatos. Já a respeito de sistema eleitoral, destacou as qualidades do modelo do sistema distrital misto, porque mistura voto de maioria e voto proporcional conseguindo atender, ao mesmo tempo, os interesses regionais e os interesses da população como um todo.

Na PGE-PE, a mesa foi composta pelo Procurador Geral do Estado César Caúla, o presidente da OAB Pedro Henrique Alves, presidente da Comissão Especial de Elaboração da Proposta para Reforma Política da OAB, e o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco, presidente do Instituto Teotônio Vilela de Pernambuco. Na Softex Recife, o debate contou com a participação do advogado Humberto Vieira de Melo e do deputado federal Betinho Gomes (PSDB).

Armando tem apoio para retomar exigências aos estados na renegociação

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A maioria dos senadores presentes na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) apoiou, nesta terça-feira (29), o projeto substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB) retomando boa parte das contrapartidas dos Estados na renegociação da dívida com a União suprimidas na Câmara dos Deputados. O relatório foi lido hoje por Armando e, diante de pedido de vista coletiva, será votado na sessão da CAE da próxima terça-feira (6), devendo seguir, no mesmo dia, à apreciação do plenário do Senado.

Retornam, entre outras exigências, a proibição de novas contratações de pessoal e de concessão de incentivos fiscais por dois anos e o aumento da contribuição aos fundos de previdência estaduais. “Está absolutamente correta a direção do senador Armando Monteiro para que os Estados façam seu dever de casa”, declarou o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), acompanhado, no mesmo tom, pelos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA),. Lúcia Vânia (PSB -GO) e Hélio José (PMDB-DF).

“Graves momentos de crise, como o atual, exigem que todos os entes, União, Estados e municípios, assumam sua cota de responsabilidade na adoção de um novo regime fiscal. Do contrário, a disciplina de uns pode não ser capaz de compensar a conduta financeiramente irregular dos demais”, enfatizou o senador pernambucano na leitura do seu parecer ao projeto de lei da renegociação, o PLC 54/2016.

Relações predatórias – Segundo Armando, o federalismo brasileiro tem mostrado um padrão de relações predatórias. “São exemplos disso a chamada guerra fiscal, na qual os Estados competem entre si na oferta de incentivos aos investimentos privados, e a disputa entre estados e União por recursos, como os provenientes da repatriação. Tais relações são contrárias aos princípios de um federalismo verdadeiramente republicano, que exige uma competição cooperativa e uma consciência de responsabilização mútua”, acrescentou.

Na opinião de Armando Monteiro, qualquer solução para a aguda crise fiscal que atinge os estados e a União “não pode oferecer somente o analgésico, mas deve ser capaz de desafiar a causa da infecção”. De acordo com ele, “a solução não pode ser episódica, como ocorreria se houvesse apenas a mera prorrogação das dívidas, passando necessariamente por ações que permitam um verdadeiro reequilíbrio das contas estaduais para que um novo plano de renegociação não surja daqui a dois anos”.

Armando disse ser ineficaz para o ajuste das contas estaduais apenas o dispositivo que limita o aumento das despesas primárias dos governos dos estados à variação da inflação, estabelecida no artigo 4º do PLC 54/2016, por vigorar somente por dois anos. Na sua visão, o alívio da liquidez atual não significa a solução definitiva da crise fiscal por que passam quase todos os estados, cuja raiz, assinalou, está no descontrole das despesas de pessoal.

Despesas limitadas – Entre as contrapartidas eliminadas pelos deputados em votação no dia 30 de agosto e resgatadas no projeto de lei complementar substitutivo de Armando Monteiro, que ainda pode ser acrescido de outras medidas até terça-feira, estão as seguintes, em resumo:

* redução, por dois anos, em 10%, das despesas mensais com cargos comissionados, tendo por base as despesas de junho de 2014;

* proibição, também por dois anos, de novas contratações de pessoal, com exceção de reposição de cargos nas áreas de educação, saúde e segurança por aposentadoria, vacância ou falecimento;

* suspensão, igualmente por dois anos, de concessão de incentivos fiscais;

* limitação em 50% das despesas com publicidade e propaganda sobre a média dos últimos três anos;

* os governos estaduais são obrigados a aprovar, em seis meses, uma lei local de responsabilidade fiscal com mecanismos de monitoramento permanente das suas contas. Esta mesma lei terá de aumentar gradualmente, para 14%, em até três anos, a contribuição do funcionário público ao regime próprio de previdência social e para 28% a contribuição patronal;

* despesas com indenizações de funcionários, auxílio e sentenças judiciais passam a ser computadas como despesa total com pessoal. Com a incorporação de tais gastos, os estados terão 10 anos para se reenquadrarem ao limite de 60% da receita líquida das despesas com pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);

* os governadores ficam proibidos de conceder reajustes ou adicionais de salários que passem a vigorar no mandato do sucessor, prática que passará a ser tipificada como crime contra as finanças públicas;

* serão eliminadas obrigações acessórias do ICMS, com adesão obrigatória dos estados ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), criado em janeiro de 2007 com o objetivo de uniformizar as informações do contribuinte às diversas unidades federadas.

Armando Monteiro manteve, em seu relatório, as condições da renegociação aprovadas na Câmara, com 100% de desconto nas prestações vencidas e a vencer entre julho e o próximo mês, ou seja, nestes seis meses os governos estaduais não pagam nada. A partir de janeiro de 2017, voltam a quitar a dívida de forma progressiva, com um desconto de 94,73% na parcela daquele mês, voltando ao valor integral das prestações apenas em julho de 2018.

Foi mantida também pelo senador petebista a renegociação das dívidas dos estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste em quatro linhas de crédito do BNDES, alongando-se o prazo de amortização por 10 anos, com quatro anos de carência.

12ª Exposição de Mesas Natalinas marcada pela solidariedade

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A 12ª Exposição de Mesas Natalinas, idealizada pela primeira dama de Caruaru, Carminha Queiroz, foi realizada na noite de ontem (28). O evento que tem como objetivo arrecadar brinquedos para doar às crianças carentes da cidade, este ano teve outro significado para lá de especial: a homenagem ao prefeito José Queiroz e a toda sua contribuição para o desenvolvimento social de Caruaru. O evento foi realizado no Baco’s Recepções e contou com a presença de mais de 400 pessoas.

Sete empresas patrocinaram o evento: Brindgraf, Fulano de Tal, Leandro Fonseca, Baco´s, JL Impressora e Editora, Sandro Iluminação e Produção e Vânio Flores Naturais. Para Carminha Queiroz, ser primeira dama é ajudar e apoiar o prefeito em suas atribuições. “Ao longo de todos esses anos foi o que fiz. Estive ao lado de Queiroz e contribuí em projetos importantes, como o balé, as creches e os parques”.

O evento cheio de cores, brilho, luz e significado contou com os seguintes expositores: AG Eventos; Baco’s Buffet; Centro de Produção de Alimentos; Gilson e George Abreu; a nutricionista Sandra Galindo; Papillon Restaurante; Princesa do Agreste; Varanda Restaurante; Senac; Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais; Fábio Buffet; Ivonete Olga; e Marlene Florêncio.

Este ano foram homenageados, além do prefeito José Queiroz, as primeiras gestoras escolares de Caruaru, além da primeira secretária de Educação da cidade na gestão Queiroz, Maria do Socorro Rabelo.

Os brinquedos arrecadados serão entregues à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Boa Vista II.

Empresário lança livro e arrecadará fundos para construir casa de acolhimento

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Está marcado para esta quarta-feira (30) o lançamento do livro Contos e Haikais, do empresário caruaruense Carlos César Melo. A obra traz contos sobre espiritualidade e fatos do cotidiano, enfatizando a consciência sobre a vida e o equilíbrio dela, por meio de temas como solidariedade, família, dinheiro, solidão, amizade, entre outros.

O livro também apresenta haikais, que são poemas japoneses. Eles possuem uma métrica particular, escritos em três versos. Alguns são mais tradicionais, com 17 sílabas, enquanto os modernos possuem uma pequena variação na quantidade.

O lançamento do livro também terá caráter solidário. Toda a renda adquirida com as vendas será utilizada para a construção de um lar de acolhimento a idosos, chamado “Lar das Marias”. O evento será realizado nesta quarta-feira (30), às 19h, no hall do Agamenon Empresarial, localizado na Av. Agamenon Magalhães, Bairro Maurício de Nassau.

Perfil do autor

Carlos César Melo é advogado, empresário da área de contabilidade e sua grande paixão é a leitura. Tomou coragem e decidiu passar para o outro lado: o da escrita. Este é o seu primeiro livro. Ele sente-se feliz e muito grato por essa oportunidade.

Ministério da Saúde convoca todos estados para combater o mosquito Aedes

Com a chegada do verão, o governo federal intensifica a atuação contra o mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e febre chikungunya. Nesta terça-feira (29), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, convocou a participação de todos os estados e municípios para a mobilização nacional. O apelo do ministro foi feito por meio de videoconferência, na Sala Nacional de Coordenação e Controle, em Brasília (DF). Durante a reunião, os secretários estaduais de saúde e os coordenadores das 27 Salas Estaduais de Coordenação e Controle, que atuam no monitoramento do combate ao Aedes aegypti, trataram das ações programadas para o Dia Nacional de Combate ao Mosquito, que acontece nesta sexta-feira (2/12).

“Nós temos Salas de situação em todos os estados e em vários municípios do país. Ou seja, toda a infraestrutura está pronta para o combate ao mosquito, mas depende de cada brasileiro fazer a sua parte”, destacou o ministro da Saúde Ricardo Barros, reforçando que o objetivo da mobilização é evitar a proliferação do vetor, transmissor da dengue, vírus Zika e chikungunya. “A diminuição dos mosquitos vai impactar diretamente na redução no número de pacientes com essas doenças, por isso a importância destas ações nas escolas, empresas, casas e complexos residenciais”, completou o ministro.

A mobilização nacional consiste em ações integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população. Ministros de Estado, militares das Forças Armadas, agentes de saúde e de defesa civil, além de outras autoridades, visitarão residências, escolas, órgãos públicos, canteiros de obras e outros locais para conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes aegypti.

O mutirão será realizado nos órgãos da administração pública, unidades de saúde e estatais, marcando a intensificação das ações de combate e, consequentemente, impedindo a reprodução do mosquito. A ideia da mobilização é que todas as sextas-feiras sejam dedicadas para verificação de possíveis focos do mosquito, incentivando outras empresas, associações e a própria população para que cada um faça a sua parte. A campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.

Durante a videoconferência desta terça-feira, o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Mauro Junqueira, destacou a importância de os municípios continuarem mobilizados para o combate ao Aedes, mesmo no momento de transição política. “Em janeiro, cerca de 3 mil novos secretários municipais de saúde devem assumir o cargo, por isso estamos trabalhando em conjunto com os gestores para manter os trabalhos de mobilização contra o Aedes aegypti nos serviços de saúde, empresas e residências, dando sequência ao trabalho”, ressaltou o presidente do CONASEMS.

SALA NACIONAL – Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas no segundo semestre de 2015, o Ministério da Saúde tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e 1.821 Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe à sala definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes, coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que será veiculada na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências de não ter feito esse gesto.

MP de Temer tira poder da reforma agrária, denuncia Humberto

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“A continuidade de um golpe que está tirando os direitos de um povo sofrido”. Assim se expressou o líder do PT no Senado, Humberto Costa, ao tomar conhecimento da Medida Provisória editada pelo presidente Michel Temer que vai transferir o programa de reforma agrária para a Casa Civil da Presidência. Com a MP, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, atualmente comandado pelo ministro Osmar Terra (PMDB), passará a se chamar Ministério do Desenvolvimento Social.

“Acabar com os direitos dos mais desfavorecidos é o objetivo desse governo golpista. Eu gostaria de saber de quem foi a ideia absurda e sem noção de transferir um programa tão importante como o da reforma agrária para a pasta da Casa Civil. O que eles entendem de reforma agrária e quais critérios terão para desenvolver esse programa?”, apontou Humberto.

Outra novidade que vem na MP será a mudança nos critérios de seleção das famílias e algumas outras medidas maléficas. Com a edição da medida provisória, os títulos de terra poderão ser negociados após 10 anos que foram concedidos às famílias beneficiadas. Outro ponto que também recebeu muitas críticas foi que, a partir de agora, a seleção dessas famílias será realizada por meio de editais convocados apenas pelos municípios.

“É muita responsabilidade repassada aos municípios e um esvaziamento da regulação por parte do Governo Federal, que perderá completamente o poder nessa área. Além disso, é preciso muito cuidado sobre como os gestores municipais farão essa seleção, pois, infelizmente, ainda há muito tráfico de influência no setor agrário”, lembrou o senador petista.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Contag) já informou que não participou das discussões da Medida Provisória, o que gerou estranhamento entre alguns especialistas da área. “A Contag deveria ter participado ativamente dessa discussão, pois é uma entidade que poderia dar o suporte necessário ao governo nessas mudanças, que, em minha opinião, vieram para piorar e vão acabar sucateando o programa da reforma agrária”, afirmou Humberto.