Brasileiros fazem menos cirurgias plásticas por causa da crise

do pagamento

De acordo com o ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), o Brasil, que antes era o primeiro país a aparecer na lista das pessoas que mais faziam cirurgias plásticas, perdeu seu posto para EUA e Japão – o motivo tem sido a crise que afeta o país desde meados de 2014. Os brasileiros estão abrindo mão de coisas que podem esperar em razão desse grande aperto econômico no orçamento.

Neste sentido, o bem-estar e a autoestima dão lugar às necessidades primárias e primordiais, e acabaram deixando o sonho da cirurgia plástica mais distante. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica estima que o movimento dos consultórios procurando procedimentos caiu 20% no último ano. Apesar da crise afetar somente o Brasil e não o mundo, muitos brasileiros ainda desejam realizar pelo menos um procedimento ao longo da vida.

E é inevitável: o primeiro caso a se pensar é o financeiro. Apesar da crise, algumas instituições buscam ajudar pacientes neste sentido. Afinal cirurgia plástica não é mais sinônimo de banalidade, e sim, de saúde. Há empresas de assessoria administrativa , como o Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que oferece soluções para o pagamento de procedimentos cirúrgicos, que podem ser parcelados de acordo com a possibilidade financeira dos interessados. Os médicos são devidamente credenciados pela rede e os exames previamente realizados sem grandes problemas. “Pesquisar sobre a cirurgia, suas consequências e médicos- cirurgiões é essencial, porém, muitos pacientes quando pensam no financeiro desistem antes de tentar”, enfatiza Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional.

Mas, superando a parte burocrática e o medo do financiamento, adultos e até mesmo aqueles que estão entrando na terceira idade – que se preocupam cada vez mais com a aparência, se importando com os primeiros traços de envelhecimento que podem surgir – optam em realizar as cirurgias. Por isso, em cirurgias de rosto, o Brasil continua sendo o campeão, com pouco mais de 500 mil procedimentos.

De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, no ano passado foram feitos cerca de 1,7 milhão de procedimentos estéticos e alguns deles foram os campeões de procura: Mamoplastia de aumento (aumento dos seios), Lipoaspiração, Rinoplastia (cirurgia de nariz), Blefaroplastia (cirurgia de pálpebras) e Abdominoplastia (cirurgia de abdômen). Estas cirurgias refletem a incansável busca pelo que é belo e perfeito no corpo, principalmente a face.

“Apesar de realizarem os procedimentos, essas pessoas querem discrição e nada muito aparente. Querem se sentir bem consigo mesmas e buscam qualidade de vida”, analisa Korn. Os tratamentos minimamente invasivos também continuam com relativa alta de procura, como o peeling, preenchimento facial, depilação a laser, entre muitos outros.

O objetivo das cirurgias plásticas é justamente isso: livrar dos incômodos. Corrigir algo para que possamos ter mais autoestima é o motivo delas serem tão requisitadas e procuradas no mundo inteiro. E nunca a autoestima esteve tão em pauta quanto agora, onde ela virou sinônimo de qualidade de vida e bem-estar.

Para conhecer sobre o Centro Nacional – Cirurgia Plástica, acesse: www.plasticaparcelada.com.br

Johnson & Johnson anuncia nova parceria no combate ao zika

A Johnson & Johnson, maior e mais diversificada empresa de saúde do mundo, acaba de firmar parceria com o CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o IPADS (Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social), com o objetivo de desenvolver programas de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias, nas regiões mais atingidas do País.

Em linha com as políticas e protocolos do Ministério da Saúde, a proposta idealizada pela Johnson & Johnson em co-criação com os parceiros irá desenvolver, em seis regiões do país, “Laboratórios de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (ZIKALAB)”.

Diante dos desafios do enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, este projeto tem como foco a prevenção e o cuidado justamente da parcela da população mais vulnerável às consequências do vírus zika: gestantes e bebês. “Esta iniciativa está diretamente relacionada à causa mundial da Johnson & Johnson de combater a mortalidade infantil e se vale da experiência que a empresa tem em desenvolver parcerias para capacitação de profissionais de saúde pública no país” afirma Renard Aron, Vice-Presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.

O objetivo da capacitação é instrumentalizar as equipes de saúde pública de atenção à pessoa com deficiência no processo assistencial de pacientes com vírus zika e microcefalia, com foco no ciclo materno-infantil, cobrindo desde a compreensão sobre a distribuição de casos, formas de contágio, prevenção, diagnóstico, acolhimento e monitoramento humanizado dos pacientes, até a estimulação dos bebês.

A implementação ocorrerá, inicialmente, em 6 regiões de saúde prioritárias, escolhidas com base em critérios epidemiológicos: Recife, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba e Minas Gerais – focadas nos muncípio de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG). O objetivo é capacitar diretamente 1.650 trabalhadores de saúde e multiplicadores, entre eles médicos, enfermeiros, trabalhadores comunitários de saúde e trabalhadores das redes de atenção à pessoa com deficiência, para garantir a integralidade da linha de cuidado das populações atendidas por estes trabalhadores.

“Estamos muito motivados com essa união de esforços, recursos e conhecimento para enfrentarmos esse grave problema de saúde pública no Brasil. O aumento de casos de microcefalia associados ao vírus zika é uma ameaça à saúde de grande complexidade, já caracterizado como emergência pública pela Organização Mundial de Saúde, pelo governo brasileiro e por diversos Estados do país”, afirma Mauro Junqueira, Presidente do CONASEMS.

Férias no campus começa nesta segunda-feira

Em sua 14ª edição o Férias no Campus mobiliza mais de 300 profissionais que estão ligados diretamente na produção e execução dos programas propostos. Com várias atividades já preenchidas o evento terá ao todo 147 atividades dirigidas para toda família desde crianças, passando por jovens, pais e idosos. Atividades culturais como apresentação de grupos de dança, peça teatral, amostra fotográfica além da realização, inclusive, de um brechó no qual toda a arrecadação será revertida para comunidades carentes da cidade.

As atividades foram classificadas por eixos temáticos, dessa forma o participante poderá escolher qual atividade mais lhe interessa, durante os dias 4 a 6 de julho a programação irá complementar além da formação profissional com minicursos dirigidos, como por exemplo, o curso de editoração eletrônica voltada para profissionais da comunicação, como também oficinas de automaquiagem, massagem relaxante e brigadeiro gourmet.
Para o coordenador do evento, professor Fernando Andrade “É a chance de trazer a comunidade para a Asces, não necessariamente para a sala de aula, mas essencialmente para ações que remetem ao que as férias se propõem que é a diversão.”

A programação completa está disponível no site www.asces.edu.br/feriasnocampus a inscrição pode ser feita online, como também presencial na Asces, com o pagamento da taxa disponível na tesouraria da IES. As atividades acadêmicas terão validade como horas atividades e todas terão certificado.

Raquel Lyra faz balanço semestral da Comissão de Justiça

No primeiro semestre do ano de 2016 – 19ª Legislatura, a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa (CCLJ) – presidida pela deputada estadual Raquel Lyra (PSDB) – distribuiu 232 projetos, votou 229 projetos dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, MPPE, Defensoria Pública. Desses projetos votados, 50 foram rejeitados, 174 foram aprovados e 47 retirados de pauta, durante 21 reuniões. “Mais uma vez fizemos na Comissão de Justiça um debate de forma equilibrada e democrática”, destacou a presidente do colegiado.

Durante o semestre, foram realizadas duas audiências públicas, a primeira, com o objetivo de discutir o Projeto de Lei nº 384/2015, de iniciativa do deputado Lucas Ramos (PSB), que Altera a Lei nº 14.740 de 19 de Julho de 2012, que dispõe sobre a criação de estacionamentos de bicicletas em órgãos públicos integrantes da Administração Pública, bem como em empresas privadas. A segunda, para discutir o Projeto de Lei nº 710/2016, de iniciativa do deputado Antônio Moraes (PSDB), que dispõe sobre as condições sanitárias relativas à industrialização, distribuição e comercialização de água adicionada de sais no Estado de Pernambuco.

Entre os projetos aprovados, destaca-se o PL acerca dos honorários de sucumbência em favor dos procuradores do Estado, junto a PGE e em favor dos advogados das empresas públicas e sociedades de economia mista. “Apresentei, por essa CCLJ, uma Emenda Modificativa para afastar o direito de receber honorários sucumbenciais dos procuradores em gozo de licença não remunerada, bem como em exercício de cargo eletivo ou outros cargos na administração pública”, detalhou a presidente da CCLJ.

Raquel Lyra ressaltou dois projetos de lei de sua própria autoria que beneficia pessoas com deficiência. O primeiro determina os critérios estruturais para hotéis e assemelhados para facilitar a acessibilidade das pessoas com deficiência de locomoção ou mobilidade reduzida. Já o outro, diz respeito aos órgãos públicos estaduais que devem reservar 10% das vagas de aprendizes para adolescentes com deficiência a partir da aprovação. “Esses são projetos de extrema importância para essas pessoas que tanto precisam de estrutura e oportunidades”, disse.

A presidente do colegiado também citou projetos aprovados nas áreas educacional, de saúde e cultural. “Podemos lembrar também, como projetos importantes votados na CCLJ, os que incluíram na merenda escolar da rede pública a preferência pelo suco de uva integral produzido no Estado e a obrigatoriedade de alimentos orgânicos ou de base agroecológica. Na área cultural, o projeto de lei que definiu a vaquejada como prática esportiva e cultural estabelecendo, para sua realização as regras de segurança para os animais, vaqueiros e para o público em geral”, destacou.

“Já na área social, foi aprovado projeto de lei que assegura a prioridade de vagas nas escolas públicas estaduais para crianças e adolescentes cujas mães encontram-se em situação de violência doméstica ou familiar. Na proteção da criança, foi aprovado o projeto que obriga a avaliação do frênulo da língua logo após o nascimento, nas maternidades e hospitais da rede pública e privada e até um mês de vida, para os bebês nascidos fora das maternidades. Também tivemos a aprovação de projeto que determina que brinquedos e equipamentos de uso infanto-juvenil, apreendidos, sejam destinados aos programas das secretarias de estado, e as bicicletas apreendidas sejam doadas às instituições beneficentes para transformarem em cadeiras de rodas e objetos afins”, finalizou.

Bandeira tarifária permanece verde

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de energia elétrica em julho será a verde, ou seja, não haverá acréscimo de valor para os consumidores. Este é o quarto mês seguido em que a bandeira definida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) será verde. Segundo a Aneel, entre os fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira citada, estão o resultado positivo do período úmido, que fez com que os reservatórios das hidrelétricas voltassem a encher, e o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.

O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016 a bandeira se manteve vermelha (com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, em abril, maio e junho, a bandeira foi verde.

Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de se cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.

Produção industrial tem queda de 9,8% de janeiro a maio

Da Agência Brasil

Depois de dois meses consecutivos de crescimento (1,4% em março e 0,2% em abril), a produção industrial brasileira fechou o mês de maio com expansão zero (0%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais). Com o resultado de maio, a produção industrial acumulada nos cinco primeiros meses do ano continuou negativa, fechando o período janeiro-maio com queda de 9,8%.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil foram divulgados ontem (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE. Na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria encerrou maio deste ano em queda de 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a retração de 6,9% verificada em abril último, na mesma base de comparação.

Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, fechou maio deste ano com a queda de 9,5% e praticamente repetiu o recuo de 9,6% registrado em março e abril, quando mostrou a perda mais intensa desde os 10,3% de outubro de 2009.

Setores pesquisados

Apesar do crescimento nulo na produção industrial brasileira de abril para maio deste ano, na série livre de influências sazonais, houve expansão no parque fabril do país, entre um período e outro, em 12 dos 24 ramos analisados, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias.

Segundo o IBGE, outras contribuições positivas sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%).

A pesquisa destacou, ainda, os resultados positivos assinalados por outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%).

Em contrapartida, entre os ramos que fecharam maio em queda em relação a abril, o IBGE destacou produtos alimentícios (-7%), e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%).

Categorias econômicas

Entre as cinco grandes categorias econômicas, o IBGE constatou, entre abril e maio, crescimento em duas, queda em outras duas e resultado nulo (0%) em outra. Os dados indicam que o principal destaque entre as categorias com resultados positivos veio de bens de consumo duráveis (avanço de 5,6% em relação a abril, interrompendo quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou retração de 13%). Também com expansão na série dessazonalizada, o item bens de capital fechou positivo em 1,5%.

Já entre as duas grandes categorias que fecharam negativamente, a maior queda deu-se em setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis, com retração de 1,4%, entre abril e maio, e em bens intermediários (-0,7%). No primeiro caso, foi a segunda retração consecutiva na produção; e no segundo, o segmento de bens intermediários voltou a recuar após crescer 0,5% em abril.

Queda acumulada

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil indicam que a queda acumulada de 9,8% nos primeiros cinco meses de 2016, frente a igual período de 2015, tem perfil disseminado, com redução em quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 75,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção.

A maior queda foi verificada na atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias: 24,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-18,3%), de metalurgia (-13,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,8%), de produtos de metal (-15,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%).

Já entre as das 26 atividades que ampliaram a produção nos cinco primeiros meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,7%). Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,4%).

Nas grandes categorias econômicas, a maior queda ocorreu no setor de bens de consumo duráveis, com retração de 24,7%, seguido de bens de capital, com menos 23%. No caso de bens de consumo duráveis, a maior pressão veio da redução na fabricação de automóveis (-24,4%) e de eletrodomésticos (-27,7%).

Três meses sem queda

Pela primeira vez desde 2012, a produção industrial brasileira encerra três meses consecutivos sem queda. Em 2012, a produção teve cinco meses consecutivos de expansão – de abril a agosto.

Na avaliação do gerente de coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, o cenário dos últimos meses se apresenta melhor do que o de 2015 , embora o setor ainda não sinalize uma “reversão de tendência”.

Para ele, “essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não revertem quedas passadas. Mas, embora o resultado seja ainda negativo na taxa acumulada ao longo do ano, o cenário de queda é mais intenso e o aprofundamento da trajetória descendente da produção industrial parece ter ficado para trás. São três meses sem resultados negativos, um cenário diferente do que se viu no ano passado”, disse.

ARTIGO — “A fogueira do São João”

Por Maurício Assuero

O São João de Caruaru este ano veio com a polêmica em torno do cachê a ser pago para o cantor Wesley Safadão: meio milhão de reais! É muito? É pouco? Precificar talento é algo extremamente complicado em Economia. Basta ver o salário de um jogador como Messi ou Neymar e comparar com outros jogadores. Apesar de cada correr 90 minutos, o talento é o diferencial para fixar a remuneração. No caso de Wesley a questão está associada a isto. Outros cantores, tão ou mais talentosos, não conseguem aglutinar multidão (120 mil pessoas, é o que se fala!).

Estimando a população de Caruaru em 250 mil habitantes, tem-se que, aproximadamente, 48% dessa população foi ao show. Isso não é tão verdadeiro porque há pessoas de outras cidades, então temos, realmente, uma quantidade de residentes de Caruaru, menor. Além da polêmica, o que se deve perguntar é: qual o retorno que este investimento trouxe para a cidade?

A forma de calcular o retorno depende da natureza do investimento. Há o retorno financeiro e há o retorno social. Provavelmente, as pessoas que foram ao show ficaram felizes e isso mostra ganho social. Em termos de retorno financeiro a questão é mais complicada. Por exemplo: espera-se que este retorno possa ser mensurado pelo incremento no recolhimento de ISS, do aumento da renda na cidade em função do aumento da capacidade de ocupação dos hotéis, dos restaurantes, dos serviços de transportes, etc. É muito provável que grande parte dessas pessoas não tenha realizado gastos suficientes para justificar um investimento tão alto!

Em adição, foi divulgado que os recursos investidos no show eram recursos oriundos de patrocínios, no entanto, fica estranho ter-se emitido um empenho para liquidar o valor do cachê e aí, são recursos próprios da prefeitura que atenderiam este evento em detrimento a outras necessidades, prioritárias, do município. O que falta, realmente, é um projeto que balize este tipo de ação. Estimando os custos do São João, analisando os benefícios – sociais e financeiros – e verificando as devidas fontes de financiamento, fica mais simples decidir.

Cabe lembrar que a origem dos recursos não é a única dúvida. Por exemplo: levando em conta que Wesley Safadão prestou um serviço, os impostos inerentes (INSS, ISS, IR…) foram devidamente cobrados ou estes impostos foram inseridos no valor total para que quando subtraídos importasse no valor líquido de R$ 575 mil? Wesley falou que os recursos seriam doados, então houve pagamento do imposto referente a doação? O São João de Caruaru é marco tão histórico quanto a cidade. Fogueira de vaidade não combina com essa festa.
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Ipea diz que crise começa a perder fôlego

Da Agência Brasil

Levantamento divulgado no início desta semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) diz que a crise econômica que atinge o Brasil começa a perder fôlego. Apesar disso, ainda há um longo caminho para a recuperação do país, de acordo com o coordenador do Grupo de Conjuntura do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior. Os dados constam na Carta de Conjuntura, que avalia dados econômicos divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o Ipea, os sinais de que a crise está perdendo fôlego podem ser percebidos principalmente na indústria nacional. Além disso, a desvalorização do real ante o dólar, de acordo com o Ipea, beneficia o setor exportador brasileiro, principalmente nos segmentos têxtil, madeireiro e de calçados.

Além de aumentar a competitividade brasileira no setor externo, a desvalorização do real também está estimulando a substituição de importação na produção de alguns bens intermediários, ou seja, nos insumos usados pelo setor produtivo. Por outro lado, no entanto, a moeda nacional desvalorizada torna a importação de máquinas e equipamentos mais cara, prejudicando investimentos no setor produtivo.

Diferentemente da indústria, os setores de serviços e comércio ainda estão em retração. “Os serviços tendem a levar um tempo maior para se recuperar porque depende muito da renda dos consumidores e essa renda vai demorar a se recuperar por conta da questão do emprego”, disse Souza Júnior.

A renda e o aumento de desemprego têm prejudicado a recuperação da demanda doméstica por bens e serviços. “A gente vê um longo caminho (para a recuperação da economia) porque a gente olha para os indicadores de confiança, principalmente dos consumidores, e vê que eles ainda estão muito pessimistas”, afirmou o pesquisador.

Balança comercial registra melhor resultado da história no primeiro semestre

Da Agência Brasil

Beneficiada pela queda das importações em maior ritmo que o recuo das exportações, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,974 bilhões em junho. Com o resultado do mês passado, a balança teve superávit de US$ 23,635 bilhões nos seis primeiros meses do ano, o melhor resultado da história para o período.

A balança comercial é a diferença entre exportações e importações. Apesar do recorde no primeiro semestre, o resultado positivo da balança comercial em junho foi 12,3% menor que o superávit de US$ 4,529 registrado no mesmo mês do ano passado.

No mês passado, as exportações alcançaram US$ 16,743 bilhões, queda de 18,6% em relação a junho de 2015 pela média diária. As importações somaram US$ 12,77 bilhões, recuo de 19,3% na mesma comparação.

No acumulado do ano, as vendas para o exterior totalizaram US$ 90,237 bilhões, retração de 5,9% pela média diária em relação ao primeiro semestre de 2015. As compras externas apresentaram valor de US$ 66,602 bilhões, queda de 28,9% em relação aos seis primeiros meses do ano passado também pela média diária.

Pelo segundo ano seguido, o país está batendo recorde nas quantidades exportadas, mas a queda do preço das commodities – bens primários com cotação internacional – está diminuindo o valor das exportações. De janeiro a junho, o volume de mercadorias exportadas cresceu 9,8%, mas os preços caíram, em média, 14,8%.

Todas as categorias de produtos exportados apresentaram queda em 2016. O recuo chega a 7,9% para os produtos básicos, com destaque para petróleo bruto (-38%), café em grão (-27,3%) e minério de ferro (-24,4%).

Em relação aos produtos manufaturados, a queda chegou a 4%, puxadas por autopeças (-25%), motores para veículos (-22,6%) e motores e geradores elétricos (-20,6%). Os produtos semimanufaturados acumulam queda de 1,5%, com destaque para semimanifaturados de ferro e aço (-23,1%), couros e peles (-17,1%) e ferro em liga (-15,7%).

Sobre as importações, a alta do dólar em relação ao primeiro semestre do ano passado foi a principal responsável pela redução do valor comprado do exterior. Nos seis primeiros meses do ano, a quantidade importada caiu 20,1%, e os preços caíram 10,8%. As principais quedas no valor importado foram observadas em combustíveis e lubrificantes (-48,9%), bens de consumo (-27,5%) e bens intermediários (-26,8%).

​Campanha para Otávia: “Ela não pode esperar”

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Otávia Bandeira era uma menina como qualquer outra, que tinha sua vida cheia de sonhos, amigos, estudos, diversão, shows de rock e tudo o que é permitido a uma jovem cheia de vida e entusiasmo. Aos 24 anos Otávia foi diagnosticada com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).

Para qualquer pessoa esta notícia cairia com uma bomba, mas para Otávia veio a vontade de viver cada minuto e lutar como uma guerreira superando todos os obstáculos.

Apesar de toda sua força a doença evoluiu, como era de se esperar, e hoje da doce e querida Otávia restam a consciência plena, a expressão do seu olhar e seu sorriso que querem falar a todo instante. Otávia atualmente tem 32 anos e mora num hospital de Caruaru há quatro.

Campanha

Amigos de Otávia se reuniram e idealizaram uma campanha cheia de otimismo e boa vontade de propiciar a esta menina condições melhores de vida. “ELA Não Pode Esperar” tem o objetivo de arrecadar fundos para adquirir o Tobii PCEye Go, um equipamento que possibilita a comunicação e interação digital com o movimento dos olhos.

O equipamento completo custa em torno de R$ 30 mil. “Para conseguirmos comprar este equipamento que ajudará Otávia a se comunicar novamente precisamos da ajuda de amigos, empresas parceiras e todos que puderem contribuir com esta causa tão nobre”, explica a idealizadora da campanha, a publicitária Danielle Tabosa.

As doações, em qualquer valor, podem ser feitas através de conta-poupança, que está no nome da mãe de Otávia, Maria dos Anjos de Pontes, no Banco Santander, agência 4017, Conta 60-011306-1. Caso não tenha tempo para se deslocar ao banco, entre em contato com Danielle, pelo telefone(81) 9.9525-5460, ou fale diretamente com a mãe de Otávia, no Hospital da Unimed Caruaru.