Desemprego em 2016 será pior do que no ano passado, dizem economistas

Em 2015, os brasileiros enfrentaram o fechamento de postos de trabalho em decorrência das dificuldades econômicas no país. Em 2016, o cenário pode se repetir, segundo avaliação de especialistas.

Para o vice-diretor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Renaut Michel, a taxa de desemprego no Brasil deverá continuar crescendo em 2016, por causa da queda no nível da atividade econômica. “Não há nenhum tipo de expectativa positiva”, disse o especialista em mercado de trabalho.

Para Renaut Michel, embora a construção civil, um dos setores que mais empregam no país, tenha sentido mais os impactos da crise, outros setores da indústria poderão ser afetados este ano. “A indústria já vem mal há um bom tempo. Enfrenta um problema sério de perda de competitividade, de queda de investimentos. Minha expectativa é que continue um ano muito ruim para a indústria, mas em alguma medida vai afetar também o comércio e o serviço, porque o ambiente de incertezas está levando as famílias a consumirem menos. Em consequência disso, os empresários investem menos e bancos também não emprestam”.

O único setor que deve continuar apresentando bom desempenho é o agronegócio. “Mas não vai conseguir ser suficiente para minimizar o impacto muito ruim da trajetória do emprego nos próximos meses”, acrescentou.

Já o professor João Luiz Maurity Sabóia, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que em outubro do ano passado, a taxa de desemprego era 7,9%, conforme a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa era praticamente a mesma registrada em 2008, que foi 7,5%, no auge da crise econômica internacional.

“Foram dez anos de melhoras sucessivas no mercado de trabalho, e boa parte disso, infelizmente, em um ano de recessão foi revertida”, disse o professor, em referência ao salário e ao número de postos de trabalho gerados no período.

Para Sabóia, os problemas enfrentados em 2015 causaram efeito pior no mercado de trabalho, em comparação aos impactos da crise internacional. “Aquilo [2008] foi um momento de desaceleração, mas não chegou a ser de piora do mercado de trabalho. E você sustentou esse movimento, praticamente, até o ano passado”.

Desemprego

Os metalúrgicos foram umas das categorias afetadas pelo desemprego no ano de 2015. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e São Gonçalo, Edson Rocha, 7,5 mil metalúrgicos foram demitidos nos dois municípios. Desses, 3,3 mil ainda não receberam indenização. A maioria dos demitidos da construção naval está “fazendo bicos”, enquanto não arruma um novo emprego, relatou Rocha.

Odair Francisco da Silva é um dos que perderam o emprego. Ele trabalhava no Estaleiro Eisa-Petro Um, antigo Estaleiro Mauá, em Niterói. Casado e pai de quatro filhas, Odair recorreu à ajuda de parentes. “Estou me virando e, infelizmente, incomodando os outros”, disse. A mulher do operário, que não trabalhava fora, hoje faz faxina. Os pais de Odair, ambos aposentados e ganhando um salário mínimo cada, o “socorrem, na medida do possível”.

O soldador Luís Silva Coelho foi dispensado do emprego e procura vaga na mesma área. “Trabalho está difícil. Tem que correr atrás. Tenho filho para dar conta”, disse.

Caminhonete invade Ministério da Fazenda e Polícia Federal faz perícia no local

Da Agência Brasil

A Polícia Federal realiza, neste momento, perícia na entrada de serviço do Ministério da Fazenda, em Brasília, invadida por uma caminhonete com placa de Londrina, por volta das 4h40 de hoje (4).

A invasão destruiu as portas de vidro do edifício e as catracas que registram a entrada de visitantes e funcionários, mas não há feridos.

A empresa que faz a segurança no ministério acionou a Polícia Militar e deteve o homem, que foi levado para a Polícia Federal. A identidade do homem ainda não foi divulgada.

O expediente nesta segunda-feira está mantido e os servidores devem entrar pela portaria do Anexo do ministério.

Nassau Caruaru realiza Projeto Capacita 2016

A Faculdade Maurício de Nassau, unidade Caruaru, realiza de 5 a 30 de janeiro o Projeto Capacita 2016. O objetivo é proporcionar à população qualificação profissional por meio de minicursos gratuitos. No total, serão oferecidos 89 das seguintes áreas: Fisioterapia, Biomedicina, Serviço Social, Educação Física, Odontologia, Engenharia Civil, Pedagogia, Administração, Ciências Contábeis e Enfermagem.

Todos os minicursos oferecidos pela Faculdade serão ministrados por professores das áreas citadas. Há opções como Anatomia palpatória, Desenvolvimento e causas do câncer, Biotecnologia, Políticas sociais e direitos humanos, Segurança do trabalho, Educação de jovens e adultos, Marketing de serviços e experiência, Epidemiologia da chikungunya, Auditoria e controle interno na administração pública, Liderança coaching, Psicanálise e educação, As diferentes faces da enfermagem, Noções de contabilidade geral, Patologia das construções, Oratória e Educação. A lista completa pode ser conferida no endereçowww.sendspace.com/file/z4dai1.

Os interessados poderão assistir a mais de um curso, desde que os horários sejam compatíveis. As inscrições podem ser feitas antecipadamente das 14h às 18h no NAE da unidade; é necessário fazer doação de 1kg de alimento não perecível, que deverá ser doado a instituições carentes.

A Faculdade Maurício de Nassau está localizada no entroncamento da BR-232 com a BR-104, quilômetro 68, 1.215. O número de telefone da unidade é (81) 3413-4660.

Magazine Luiza realizará sua tradicional liquidação

Nesta semana, o Magazine Luiza promoverá a maior e mais esperada promoção do varejo nacional, a Liquidação Fantástica, que ocorrerá em 8 de janeiro (sexta-feira) e será realizada, simultaneamente, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Milhões de pessoas comparecerão às 780 lojas da rede para aproveitar descontos de até 70%. Cerca de 3 milhões de produtos de setores como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos e informática estarão à disposição dos consumidores.

Sobre a Liquidação Fantástica

Desde 1994, quando foi criada a Liquidação Fantástica, o Magazine Luiza dá a largada das grandes promoções do varejo de início de ano. A ousada ação de marketing já é tradicional em todo o país e atrai milhares de clientes às filiais da rede, a primeira do varejo a realizar este tipo de ação, que depois foi seguida por todos os concorrentes, mudando o calendário de vendas no mês de janeiro.

Magazine Luiza

O Magazine Luiza, fundado em 1957, é uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 780 lojas e oito centros de distribuição, estrategicamente localizados em 16 Estados (São Paulo – sede –, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional.

Em maio de 2011, a empresa passou a ser listada na Bolsa de Valores e, mais uma vez, inovou, destinando grande parte de suas ações a investidores pessoa física. Ao longo de sua história, realizou 13 aquisições.

A empresa investe constantemente em programas e ações em benefício de seus mais de 24 mil colaboradores. A política de gestão de pessoas adotada já rendeu diversos prêmios à rede, que, há 18 anos, figura entre as melhores empresas para se trabalhar nos rankings da revista Exame e do Instituto Great Place to Work. O e-commerce do Magazine Luiza já ganhou 12 vezes o troféu Diamante no Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico – B2C.

Pacientes renais crônicos podem ingerir água à vontade?

A água é um elemento essencial para o ser humano, já que 70% do nosso corpo é formado por ela. Nosso organismo consegue ficar muito tempo sem alimento, mas não sem água. Há estudos apontando que no máximo entre três a cinco dias uma pessoa pode morrer, portanto, é fundamental uma hidratação adequada. Entretanto, o paciente renal crônico deve ter cuidado, até com a ingestão de água.

O acúmulo de líquidos é um dos principais problemas enfrentados pelos pacientes renais crônicos , muitas vezes provocando aumento da pressão arterial e até edemas no corpo. “Por isso, é muito importante que o paciente esteja sempre em acompanhamento com um médico nefrologista, que especificará as quantidades corretas de consumo de líquido para cada caso”, observa a nefrologista Ângela Santos.

Até as pessoas saudáveis devem controlar o consumo de líquidos. Segundo Ângela Santos, a recomendação de ingerir mais de dois litros de água por dia para não prejudicar a funcionalidade dos rins é um mito. “Apesar de necessitarmos de adequada ingesta hídrica para um bom metabolismo, o nosso rim controla sua função de acordo com a ingestão de líquidos: se hidratarmos demais, teremos maior eliminação de urina mais diluída. Caso contrário, o rim concentrará e diminuirá o volume de diurese. Orientamos a ingesta de 30 ml de líquidos por quilo de peso. Desse total, 50% devem ser na forma de água pura; o restante, através dos outros líquidos ingeridos e proveniente dos alimentos, por exemplo uma hidratação adequada para um paciente que pesa 70kg, deve ser de dois litros, sendo um litro de água pura”, ressalta.

Outra dificuldade para pacientes renais é o acúmulo de toxinas, que passam a não ser eliminadas pelos rins. “Quando há o mau funcionamento dos rins, substâncias como potássio, fósforo, ureia, sódio e água passam a ficar acumuladas no sangue. Então, a dieta passa a ser responsável por fornecer tais nutrientes em quantidades adequadas para manter um bom estado nutricional”, explica a nefrologista Ângela Santos da Uninefron.

Na contramão da crise, farmácias devem continuar a crescer

As farmácias diferente de outros setores, não estão sendo afetadas pela crise financeira, passando por um momento de contínuo crescimento. Exemplo são as loja filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar) que festejam neste fim de 2016 números de elevação de vendas maiores do que o mercado em geral em relação as demais farmácias.

Em relação às vendas, o número varia em cada rede associada à Febrafar. Entretanto, segundo o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, as projeções são muito animadoras para a finalização do ano. “Posso afirmar que fecharemos 2016 de forma positiva, com o crescimento acima da inflação. Para se ter ideia, o número de medicamentos a serem vendidos deverá ter uma alta de cerca de 5% em média, considerando o número de unidades, o que é muito bom”, explica.

Em número de lojas, essas redes já somam cerca de 9.700 em todo país, representado 12% de todo o mercado. A principal lição que a Febrafar tem divulgado aos associados em relação a 2016 é da necessidade de modernização das farmácias e capacitação dos gestores. Para tanto, a associação priorizou o fornecimento de novas ferramentas e de cursos para capacitação dos parceiros.

Projeções para 2017

Para 2017, Tamascia projeta a continuidade do crescimento, mesmo perante o cenário de crise que o país passa. “Com base em dados de análises de mercado, vemos que o setor farmacêutico tem ainda muito o que crescer no país. E como é um produto de primeira importância, ele é pouco afetado pelos ânimos da economia. Assim, para as farmácias que possuem planejamento, os números positivos são praticamente certos”, explica.

Esse fato faz com que a expectativa seja de que as redes e farmácias ligadas à Febrafar também cresçam. O ritmo de adesão ao associativismo é grande, além disso, boa parte dos donos de farmácias ligadas à Febrafar estão abrindo novas lojas. “Observo que a grande maioria das redes possuem projetos de expansão. Cito o exemplo das redes ligadas à administradora Farmarcas, que possuem atualmente pouco menos de 600 lojas e pretendem atingir 1.000 em meados de 2018. São muitos os diferenciais das lojas ligadas ao associativismo, sendo que a junção de várias empresas em torno de um objetivo comum aumenta a possiblidade de êxito”, complementa o presidente da Febrafar.

Dentre os benefícios de se ligar ao associativismo, ele cita o fato de esses empresários passarem a conviver de uma forma mais efetiva e afetiva entre si, uma vez que eram, até então, concorrentes, o que faz com que sejam mais empreendedores.

Outro ponto importante é que essas empresas unem forças para comprar em conjunto, possuem ações de marketing compartilhadas e administração profissionalizada, dentre outros aspectos que só são possíveis de realizar de forma coletiva. “Ao participar de uma associação, a empresa se torna mais competitiva”, conta Tamascia.

Desafios existem

Há também riscos para o mercado farmacêutico. Edison conta que, por muito tempo, um dos principais desafios das farmácias eram questões regulatórias; contudo, ele observa que essa preocupação, nos próximos anos, será mais para indústrias.

“Para as farmácias, com certeza, um grande desafio continuará sendo relativo à questão tributária, que é muito complexa e que proporciona um custo muito alto, basta ver os casos de substituição tributária. Infelizmente, a solução para minimizar esse problema seria uma reforma tributária, o que não há perspectivas de ser feito”, finaliza.

ARTIGO — 5 dicas para manter o espírito de start-up e continuar crescendo

por Felipe Almeida*

Começar um negócio, muitas vezes, é o passo mais fácil de ser dado. Muitos se encantam com a ideia, considerando a estabilidade e a segurança que a vida de um funcionário oferece. Ledo engano. O mundo do empreendedorismo trata de tudo, menos de segurança e estabilidade. Lançar-se ao mundo do “meu próprio negócio” é enfrentar muitos monstros. É enfrentar-se. Olhar no espelho e ter auto-consciência de que é preciso muito mais que um sonho. É, no mínimo, ter muita resiliência e perseverança.

No meu caso, a veia empreendedora é genética. Venho de uma família de self-made men e women. Meu pai começou como engraxate. Foi longe. E continua indo. Dentre as lições que aprendi, em casa, e no mundo dos negócios, seleciono 5 dicas para que sua empresa nunca perca o espírito livre e leve de uma start-up, mesmo quando começar a alçar – os tão sonhados – voos mais altos.
1- Descubra o seu talento. Mas seja bom em várias áreas.

Quando começar, você deve perceber que você tem talentos, competências e habilidades ainda muito cruas. Para um empreendedor, considero fundamental ter um talento em uma área específica, mas acredito ser de grande importância que o mesmo conheça outras áreas e tenha capacidade de executar e organizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Estou convencido de que empreendedores de sucesso têm uma elevada capacidade de multiprocessamento, pois precisam liderar assuntos organizacionais e de mercado, como montar um time de alta performance e processos bem desenhados, definir qual a melhor estratégia para atrair clientes, além de tratar questões como receita, custos, impostos, emprés- timos, investimentos etc.

Mas você naturalmente não vai conseguir fazer tudo sozinho.

2– Associe-se a pessoas tão talentosas quanto seu negócio merece

É nessa hora que uma sociedade possibilita uma melhor divisão de tarefas e comando dos processos diários. Não tente dar conta de tudo. Você não dará. E o custo será alto.

Existe, no entanto, um aspecto fundamental para o sucesso de uma sociedade: a complementaridade de qualidades e pontos fortes de cada um dos sócios. Mais importante ainda, os sócios precisam ter valores e princípios de vida parecidos.

Você e seus sócios precisarão sonhar juntos. Mas o espírito de equipe morre na praia se não puderem realizar o negócio juntos.

3– Olhe em volta e saia da concha

Não é só a sociedade que será importante para a maturação e crescimento da sua empresa. Você precisará, de fato, respirar outros ares.
Essa foi para mim uma grande lição: em qualquer situação de nossas vidas, seja de trabalho ou pessoal, é fundamental conhecer pessoas. Pessoas que ajudaremos e que também poderão ser nossos aliados quando for necessário.

Mas isso precisa ser natural. Relações de cunho interesseiro são logo percebidas e desmanteladas. Cuidado com esse jogo. Ele nunca vale a pena.

Por isso, crie uma rede verdadeira. Tenha um hobby. Interesse-se legitimamente pelas pessoas. Faça mais amigos e aprenda com todos eles.
Mas não entre em uma zona de conforto de só expandir suas relações com pessoas com quem tenha afinidade. A maior riqueza será aproximar-se daqueles que, num primeiro olhar, pouco têm a ver com você. Seja diverso e, novamente, aprenda com diferentes pontos de vista.

4– Não espere ter certeza para agir

Errar faz parte. E como! Empreender é a arte de encarar o novo, o desconhecido. Por isso, será muito difícil ter sucesso com uma atitude extremamente conservadora, na qual se busca 100% de certeza para se tomar uma decisão.

É claro que pesquisa, números e informações sobre mercados são fundamentais para se montar um plano de negócios com uma chance maior de sucesso, mas o empreendedor precisa ter intuição, paixão e – uma grande dose – de coragem para alcançar os objetivos sonhados.
Infelizmente, por aqui, o fracasso é muito malvisto. Em outros países com altos índices de empreendedorismo como Estados Unidos, Israel e Reino Unido, o fracasso é visto com ótimos olhos, pois certamente irá preparar melhor aquele empreendedor para seu próximo negócio. Não tenha medo de fracassar se estiver convicto de que aquela é a melhor tentativa para o êxito! Uma vez, li que o que tem que ser punido não é o erro e sim a negligência. Isso serve como uma luva para o mundo do empreendedorismo.

5– Seja honesto. E não abra mão disso.

Meu pai sempre repetiu um ditado que diz: “Seu passado é seu futuro”. Ou seja, falta de ética e comportamentos duvidosos serão lembrados e terão grande impacto nas suas chances de sucesso. E isso é igualmente poderoso quando se tem um passado positivo, de alianças, de transparência e de confiança.

Quando você errar, sua reputação perdurará. Cuide dela todos os dias. Ela vai te impulsionar novamente.
Olhe para dentro. Não abra mão de suas verdades. Compartilhe seus sonhos. Crie sua rede. E bons negócios.

ARTIGO — Mercado eletrônico: uma esperança para a economia brasileira

Por Bruna Carneiro

Quem não gostaria de trabalhar do conforto do lar e ganhar dinheiro de uma forma simples e rápida? Já pensou em sair de férias e ainda assim continuar trabalhando? Ser dono do próprio negócio e ter independência financeira é um desejo de muitas pessoas, ou pelo menos era, uma vez que cada dia que passa a realização deste projeto está se tornando mais fácil.

O e-commerce, expressão usada para denominar o mercado de vendas pela internet, tem crescido de forma acelerada no País. Enquanto muitas empresas físicas estão fechando as portas, demitindo funcionários e buscando a redução de gastos, o mercado virtual tem ido na contramão da crise que tem invadido o Brasil. O setor tem ganhando forças e o que antes era tido como uma fonte de renda complementar, hoje em dia tem se tornado a principal atividade para muitas famílias, uma vez que o País sofre com falta de emprego em todos os ramos.

Vários são os fatores que levam os empreendedores a optarem pelo comércio eletrônico, desde os mais experientes até os iniciantes. Tudo tem começado através da abertura de sites, página nas redes sociais, anúncios em grupos e comunidades; ou tudo isso junto. O baixo custo, uma vez que não há necessidade de investir em uma loja física, é um dos fatores importantes. O que antes era burocrático e demorado, e que ainda exigia um alto investimento, hoje é possível com bem menos dinheiro e a contratação de alguns poucos profissionais.

A flexibilidade também é outro atrativo para essa modalidade de comércio, uma vez que os profissionais podem exercer suas funções do conforto de casa, fazer o próprio horário e roteiro de trabalho, além disso, geram receitas durante 24 horas por dia, já que as lojas virtuais ficam sempre ativas. Todos esses fatores e facilidades levaram várias pessoas a entrarem de cabeça no mercado eletrônico.

De acordo com uma pesquisa feita pela Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico através o 32º relatório Webshoppers, a previsão é que o comércio eletrônico cresça ainda mais até o final de 2015. Segundo a publicação, o varejo virtual ultrapassou R$ 18 bilhões de arrecadações somente no primeiro semestre. Um crescimento que ultrapassa cerca de 16% em relação ao mesmo período do ano de passado, que faturou R$ 16 bilhões.

Apesar das comprovações numéricas, a estimativa é que o mercado virtual seja ainda maior, uma vez que nem todo o comércio eletrônico gera suas receitas através de sites. Boa parte deste comércio também gira em torno das páginas e grupos nas redes sociais. É possível ver com frequência pessoas vendendo produtos em páginas de Facebook e Instagram, e grupos de discursão. Ou seja, as redes sociais, que antes eram vistas apenas como uma forma de socialização, hoje se tornaram um comércio imenso de produtos e serviços. Vale lembrar que dentro desde imenso mercado criou-se ainda um grande espaço para a venda e troca de produtos usados, os famosos “brechós virtuais”.

É fato que o e-commerce é um setor que está em ascensão no Brasil, e de acordo com os dados, tende a crescer ainda mais. E em meio a uma onda de crise financeira, o comércio virtual tem se tornado a esperança para muitos brasileiros e até mesmo para a economia do País.

Detran-PE divulga cronograma da primeira inspeção obrigatória

A Secretaria Estadual das Cidades – Secid, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, começa nesta segunda-feira (04), a primeira inspeção obrigatória de Transporte Escolar de 2016, que vai até 29 de janeiro.

Os veículos que realizam Transporte Escolar de Recife e Região Metropolitana (RMR) deverão se dirigir à Unidade de Táxis e Coletivos (DUAT), das 13 às 16h, localizada às margens da BR 101, no sentido Dois Irmãos-Aeroporto, próximo Avenida Caxangá. Não existe agendamento online para a vistoria de Transporte Escolar.

O Diretor Presidente do DETRAN-PE, Charles Ribeiro, chama atenção para o fato de que os veículos de Transporte Escolar do Interior devem se dirigir a uma das 23 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) Especiais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 13h.

“Os pais devem estar atentos e cobrar do profissional que realiza o transporte de escolares que ele faça a inspeção semestral obrigatória. É uma forma de garantir a segurança do bem mais precioso: nossos filhos”, alerta Ribeiro.

Terminação de placa

Período para realização da vistoria

Horário

1 e 2

4 a 8 de janeiro

13h às 16h

3,4 e 5

11 a 15 de janeiro

13h às 16h

6,7 e 8

18 a 22 de janeiro

13h às 16h

9 e 0

25 a 29 de janeiro

13h às 16h

Pernambuco conta com 1.630 veículos que realizam transporte escolar.

Documentação necessária

• Requerimento padrão preenchido, datado e assinado pelo proprietário

• Certificado de Registro do Veículo (CRV), original e cópia

• Certificado de Registro do Veículo (CRLV) do exercício quitado original e cópia

• Carteira de Identidade e CPF, originais e cópias

• CNH (categoria D ou E) original e cópia

• Certidão negativa de Antecedentes criminais estadual ou federal

• Cópia do CGC com validade (pessoa jurídica)

Charles Ribeiro acrescenta que, para ser aprovado na inspeção, o veículo de transporte escolar deve cumprir todos os requisitos e possuir todos os equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Confira as condições para aprovação na inspeção de Transporte Escolar:

• Registro como veículo de passageiros.

• Equipamentos obrigatórios em ordem.

• Pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseiras da carroceria, com dístico ESCOLAR em preto, sendo que, em caso de veículo de carroceria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas.

• Equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo (Tacógrafo) e certificado do Tacógrafo (Inspecionado pelo INMETRO).

• Lanterna de luz branca, fosca ou amarela disposta nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha disposta na extremidade superior da traseira.

• Cintos de segurança em número igual à lotação.

• Todos os veículos destinados a Transporte Escolar devem possuir dispositivo de visibilidade dianteira e traseira, que podem ser espelhos retrovisores ou câmera de monitoramento.

E com relação ao condutor?

Apenas motoristas habilitados nas categorias “D” ou “E” com idade acima de 21 anos podem dirigir esse tipo de transporte. A licença também só é concedida a condutores que tenham sido aprovados em um curso especializado e que não tenham cometido quaisquer infrações grave ou gravíssima ou que não sejam reincidentes em infrações médias durante os últimos 12 meses. De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)- conduzir o veículo sem portar a autorização para condução de escolares é infração grave, gerando multa de R$ 127,69 e a retenção do veículo até a regularização.

ARTIGO — Por que as marcas morrem

Por Cleber Muniz

No mundo dos negócios, a todo tempo vemos o nascimento de marcas e negócios das mais variadas vertentes e nichos. Ao mesmo tempo, vemos muitos sepultamentos. Estudos apontam que entre 40% a 70 % dos novos lançamentos de marcas não sobrevivem após de um ano de mercado.

Existem variáveis externas e internas que influenciam diretamente no processo de construção de uma marca, e que devem ser avaliadas com determinado critério para que a mesma seja consolidada em alto nível em um mercado altamente competitivo. Com o crescimento das marcas e o seu fortalecimento, geri-las torna-se um desafio de certa forma complexo.

Muitos empresários atribuem a morte de suas marcas ao fator CRISE, mas poucos têm a consciência de que usar apenas esse pretexto para o fracasso de seus negócios já é algo ultrapassado. Vejamos alguns fatores que influenciam na “falência múltipla” das marcas:

1 – Despreparo na Gestão: Muitos se denominam diretores ou gestores, mas não têm conhecimento dos processos gerenciais do seu negócio. Conhecer o seu produto e serviço e os processos que o fazem subsistir é algo fundamental na posição do gestor. É necessário ter a visão ampla do processo, pois é através disso que vem as tomadas de decisão para o rumo dos negócios.

2 – Falta de posicionamento: Se a marca não sabe porque veio, ela não tem razão de existir. O posicionamento define a missão e os valores da marca, define o seu processo de diferenciação e o público-alvo que deve ser alcançado. Se esses fatores não estiverem bem claros no escopo das estratégias de posicionamento, o negócio caminhará sem rumo.

3 – Falha na promessa de entrega: A expectativa que as marcas geram em seus consumidores devem estar alinhadas com sua entrega. Quando as mesmas estão discrepantes, o consumidor tende a se frustrar e acaba se tornado um stakeholder negativo, fazendo com que tudo que foi construído seja diluído e em muitos casos destruído de um modo avassalador.

4 – Resistência a mudanças: O mundo muda e, atualmente, em velocidade estrondosa. Se o mundo muda, consequentemente, as pessoas e a sua forma de consumo também, e as marcas precisam acompanhar esses ciclos. Marcas que não se atualizam e não se reposicionam tendem a se enquadrar no grupo de retrógradas e antiquadas.