Pernambuco vai receber maior competição master do Brasil

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Pernambuco vai sediar, no próximo mês de outubro, os Jogos Brasileiros Masters. Esta é considerada a maior competição máster do País e deve reunir cerca de três mil atletas de praticamente todos os estados, que vão disputar medalhas em 15 modalidades. A notícia foi confirmada pelo Secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, após reunião realizada nesta segunda-feira (29) pela manhã, com o secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo, em Brasília. Esta é a quarta edição dos Jogos. As três primeiras foram realizadas no Rio de Janeiro.

No total serão sete dias de disputas de medalhas no atletismo, basquete, futebol, jiu-jítsu, judô, remo, tênis de mesa, triathlon, vôlei, tiro esportivo, na luta olímpica e natação, obrigatoriamente, e em mais três modalidades indicadas pela cidade-sede. “Este evento vai contribuir para recolocar Pernambuco na rota das maiores competições esportivas do País, assim como foi o Brasileiro Escolar de Atletismo, o Brasileiro de Judô, o Brasileiro de Natação e o Circuito Paralímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação, que já foram realizados neste ano. Estamos olhando para o esporte de uma forma mais ampla para potencializarmos a prática em todas as idades”, afirmou Felipe Carreras.

Os Jogos Brasileiros Masters vão conseguir aliar a prática esportiva e o desenvolvimento do turismo em Pernambuco. Isso porque os atletas masters costumam viajar com a família para os locais de competição para acompanhar os jogos, se divertir e conhecer a cidade-sede. Existe um congraçamento entre as famílias, que terminam se tornando amigas e fazendo passeios e programações juntas.

“Com os Jogos vamos promover o turismo de esportes no nosso Estado. Competições como esta reúnem famílias inteiras durante, no mínimo, sete dias na cidade-sede. Isso sem contar com as várias que passam mais dias para conhecer os principais pontos turísticos. Vamos movimentar as áreas esportivas, nossa rede hoteleira, restaurantes, comércio, artesanato e vários outros pontos do nosso turismo”, finalizou Carreras.

Raquel Lyra preside audiência sobre redução da maioridade penal

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A proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, que será votada amanhã na Câmara dos Deputados, foi tema de audiência pública, na manhã desta segunda (29), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil organizada marcaram presença no debate promovido pela Comissão de Justiça (CCLJ) para discutir o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 171/93. A presidente da CCLJ, deputada Raquel Lyra, criticou o processo de criminalização da juventude e disse que direitos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente não estão sendo garantidos.

“O Brasil criou uma doutrina de proteção à criança e ao adolescente, mas ainda não conseguiu implementá-la na prática. Não temos garantido direito à cidadania, educação de qualidade, saúde e segurança, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas estamos querendo criminalizar a juventude, em vez de garantir esses direitos. O que acontece é que queremos resolver pelo fim, dando uma reposta simplória à questão da violência no Brasil e dizer que a redução da maioridade penal é uma solução para isso”, apontou a presidente da CCLJ, que se diz contra a redução da maioridade penal.

Integrante da Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados para discutir a temática, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) demonstrou preocupação com os encaminhamentos da votação da PEC. “Diante de um cenário de crise, esse debate surge gerando a falsa impressão de que assim se resolve a questão da violência”, ressaltou o parlamentar. Também presente ao encontro, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), acrescentou que “em momentos como esse, é necessária a reação de homens e mulheres que lutam por justiça e liberdade”.

A Audiência foi solicitada pelos deputados Waldemar Borges (PSB) e Raquel Lyra, por sugestão do deputado federal Tadeu Alencar. Também participaram do encontro membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), prefeituras do Estado, conselhos profissionais, organizações de direitos humanos e movimentos estudantis. 

Festejos de Caruaru se despedem com grande público

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Era evidente que além do frio, pairava um clima de saudade sobre Caruaru nesta noite de segunda (29). Quando a primeira atração da noite, o cantor caruaruense Israel Filho subiu ao palco todo mundo se rendeu ao forró gostoso que o artista fez questão de tocar para presentear o público nesta última noite dos festejos juninos. O artista que tem influências musicais dos grandes reis da música brasileira Luiz Gonzaga e Roberto Carlos, mostrou porque Caruaru tem o título de Capital do Forró”. Sobre o show ele expressou satisfação. “É sempre uma grande alegria cantar na minha terra, neste evento grandioso que leva nossa cultura para o mundo”.

O palco do Maior e Melhor São João do Mundo transformou-se no mais legítimo “Bar das Coleguinhas” para receber a segunda atração da noite, a dupla Simone e Simaria. Todo o pátio cantou junto com elas a música de carreira que está “estourada”, como elas mesmas dizem, “Meu violão e o nosso cachorro”. No repertório, grande sucessos como “Eu te esperarei” e “O amor chegou pra ficar”. Os fãs foram à loucura quando a dupla cantou a música “Quando o mel é bom”, de autoria de Simaria. Todas as canções estavam na ponta da língua das mais de 100 mil pessoas que vieram ao Maior e Melhor São João do Mundo nesta última noite.

O bom forró das antigas não podia faltar neste último dia, e pra encerrar em grande estilo e deixar nostalgia nos corações forrozeiros, a banda Matruz com Leite subiu ao palco ao som de “Na praia, nós dois, sob o claro das estrelas e da lua…”. Canções como “Meu vaqueiro, meu peão”, “Menino sem juízo” e “Olhinhos de Fogueira” fizeram todo mundo dançar sem parar. Durante o show uma homenagem a Reginaldo Rossi com a música “Em plena lua de mel”. Em clima de despedida, Mastruz com Leite encerrou a apresentação com a canção “Frevo Mulher”. Uma noite repleta de alegria e forró para dar adeus a esta temporada de festejos juninos na capital do forró.

Ao todo, foram 29 dias de São João, quase 30 festas de comidas gigantes, cerca de 350 atrações, além das mais de 130 mil pessoas assistindo a nossa festa através da transmissão online pelo Youtube.

 

Governo de Pernambuco apresenta novidades da XVI Fenearte

O encontro da lírica sertaneja com a arte do barro é a inspiração para o tema da XVI Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato), que será realizada entre 2 e 12 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Esta edição rende homenagens ao poeta popular Lourival Batista, imortalizado como Louro do Pajeú, e ao artesão Manoel Borges da Silva, lembrado como Mestre Nuca de Tracunhaém.

Com investimento de R$ 5,5 milhões e expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões, a feira, considerada a maior do segmento na América Latina, espera atrair um público de 320 mil pessoas. Mais de 5 mil expositores, entre artesãos do Estado, do Brasil e uma participação recorde de 51 países, dividirão cerca de 800 espaços, numa área de 29 mil metros quadrados.

“A Fenearte vai continuar a crescer e cada vez mais se tornar referência como evento de celebração da nossa cultura e do nosso artesanato”, celebrou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.

CONCEITO

A Fenearte, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco, entre outras iniciativas do Governo do Estado, tem como objetivo valorizar e difundir os saberes tradicionais, estimular o potencial de crescimento dos artesãos e artesãs, funcionando como importante elemento estruturador da cadeia produtiva do artesanato local.

“É na Fenearte que os artesãos têm contato direto com o público e são reconhecidos pela arte que desenvolvem. Nosso trabalho é fazer um evento melhor a cada ano e fomentar outras atividades para geração de oportunidades e renda para quem vive do artesanato”, afirma o diretor-presidente da AD Diper, Jenner Guimarães.

DESTAQUES

Um dos destaques desta edição será a Galeria de Homenageados, no mezanino, com uma exposição sobre Mestre Nuca e Louro do Pajeú. A atração também receberá uma pequena mostra sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco no segmento de artesanato. Haverá ainda diversas ações interativas como um jogo de memória, telas com vídeos e fotos. O público contará ainda com um minicinema onde serão projetados documentários sobre mestres da arte popular.

Parque é opção de lazer no feriado

Nesta segunda-feira (29), feriado de São Pedro, nada melhor que passar um dia com a família relaxando no parque, onde a natureza e ar puro vão fazer parte de uma programação bem especial. Todos os parques de Caruaru estarão abertos amanhã. Exercícios físicos, piquenique e boas conversas com amigos também podem entrar na lista de opções para um dia tranquilo e saudável.

Playground, quadra de areia, equipamentos para ginástica, jardim sensorial, estacionamento externo, pista de cooper, espaço para capoeira, lago e bateria de banheiros. Os parques da cidade têm uma estrutura que proporciona um dia diferente de descanso para a população.

Já o João Vasconcelos Sobrinhos, que fica em Serra dos Cavalos, se localiza numa área de 359 hectares e representa um espaço especial, remanescente do bioma da Mata Atlântica, e é favorecido pela altitude, em torno de 900 metros, que influencia o clima na região e mantém uma biodiversidade diferenciada no Agreste para quem aprecia um descanso mais próximo à natureza.

OPINIÃO: Mudanças na Previdência

Por MAURÍCIO ASSUERO*

O governo Fernando Henrique instituiu um redutor na aposentadoria evitando que as pessoas se aposentassem cedo e com valor integral. Tal instrumento foi considerado injusto por diversos segmentos da sociedade, inclusive pelo PT, mas ele tinha por objetivo não comprometer, ainda mais, a situação crítica da Previdência no Brasil. Em 2014 o déficit previdenciário foi da ordem de R$ 58 bilhões e uma estimativa inicial para 2015, já descartada, apontava para algo em torno dos R$ 66 bilhões antes mesmo de mudar as regras para cálculo de aposentadoria.

Acabar com o fator previdenciário era o sonho dos sindicatos e é perfeitamente entendido que após uma contribuição de 35 anos para a previdência o trabalhador queira manter seu sua renda ou seu poder aquisitivo. O problema é que a contribuição paga pelo trabalhador forma uma poupança que deveria ser suficiente para arcar com as despesas decorrentes da sua aposentadoria.

Mas isso não ocorre porque os benefícios acabam sendo pagos com a contribuição dos trabalhadores atuais, ou seja, a população economicamente ativa de hoje, que contribui para a previdência, é de fato a fonte de financiamento dos benefícios dos aposentados e esta população vai precisar das contribuições da populaça ativa vindoura (um modelo de gerações superpostas). Se o modelo de previdência que temos não prever a capitalização dos recursos ficará muito difícil equilibrar as contas (acho que estou sendo sonhador: é impossível cobrir o rombo da previdência no curto e no longo prazo com o sistema que temos.

A única maneira é aniquilar os aposentados e seus dependentes!)
A previdência privada tem esse caráter de manter a renda do trabalhador após sua aposentadoria. Tem alguns atrativas para que busca tranquilidade. Há planos de benefícios definidos (cujo maior inimigo é a inflação) e planos de contribuição definida (cujo maior inimigo é a taxa de juros). Por outro lado, as regras da previdência privada são rigorosas, dado que as empresas precisam cumprir a meta atuarial, isto é, verificar na data de hoje se os recursos disponíveis são suficientes para pagar as obrigações futuras.

As empresas aplicam seus recursos no mercado é possuem parâmetros de remuneração mínima e apesar da permissão para aplicar em renda variável há uma obrigatoriedade maior de aplicar em renda fixa (o objetivo é salvaguardar os fundos de perdas financeiras expressivas). No contexto atual, a previdência privada passa a ser uma boa alternativa.

Em termos do que se fez no Congresso pode-se dizer que tudo isso é uma decorrência da fragilidade do governo. Nós temos dois atores envolvidos no processo: um é o trabalhador que merece ter uma boa qualidade de vida e o outro é a previdência que deveria ter recursos para, no mínimo, ofertar esta qualidade de vida. A incompetência, os desmandos, a corrupção e outras mazelas transformaram a previdência social neste poço sem fundo. O pior é constatar que as medidas, mesmo com a alternativa proposta pelo governo, não resolve o problema: só aumenta a dor e a incerteza.

*Maurício Assuero é economista e professor da UFPE

Graduada chega a Caruaru com cachaça diferenciada

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Nesta reta final do mês de junho, muitas turmas se reúnem para reencontros e aproveitar os festejos que estão presentes durante os 30 dias do mês. Seja num show, num polo de animação ou até mesmo em casa reunido com amigos a festa não para. Onde tem amigos reunidos, familiares e festejos tem sempre uma bebida para aquecer o tempo que frio que toma conta de Caruaru nesta época do ano. Entre as mais pedidas, está a cachaça.

Aproveitando o momento, a Cachaça Graduada chega a Capital do Agreste para apresentar o seu sabor leve, quase sem acidez, com cheiro e sabor de cana pura. A Graduada foi relançada no mercado para fazer parte desses momentos de descontração. Sua fabricação foi iniciada no ano de 1967, de modo artesanal, pelos primos João Sobrinho e Olegário Leal. Apesar do caráter artesanal era destilada em alambiques de características superiores, com todo o rigor e requinte de uma cachaça. A cachaça Graduada assim produzida permaneceu no mercado por 10 anos e no final do ano de 1977, teve as suas atividades industriais e comerciais encerradas.  38 anos depois, os filhos de João Sobrinho e Olegário Leal, resolvem reviver suas memórias afetivas e resgatar toda àquela experiência vivida por seus pais, relançando a cachaça Graduada numa versão de uma cachaça de qualidade superior.

A novidade está sendo apresentada com ações promocionais durante o mês de junho em Caruaru e Bezerros. A iguaria mineira está oferecendo ações de degustação gratuita da cachaça.

Campanha – Para apresentar a Graduada pelos olhos do seu embaixador Petrucio Amorim – que além de garoto propaganda da marca é um apreciador do produto – a Agência Comunicação criou um spot que mostra de um jeito descontraído o poeta cantador encantado com a cachaça. Na peça, após a degustação, o Poeta cria e recita um poema inspirado no produto. O dedilhado do violão despreocupado passa um certo improviso e espontaneidade e o áudio sugere que a confraternização onde a bebida está sendo servida é uma fazenda, por conta do som de pássaros. No final, o slogan “Graduada, a cachaça com gosto de Brasil”, que conta com a chancela da aprovação de Petrucio Amorim, resume a bebida: ainda que tenha um alto teor alcoólico, é leve e evidencia o cheiro e o gosto da cana-de-açúcar e não do álcool, o diferencial dessa cachaça artesanal.

 

 

 

CMN aumenta para 6,5% ao ano juros de financiamentos do BNDES

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão pagar juros maiores. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 6,5% ao ano. Com a elevação, taxa subiu para o maior nível desde meados de 2006, quando a TJLP estava em 6,85% ao ano.

A cada três meses, o CMN fixa a taxa para o trimestre seguinte. O conselho é formado pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

O reajuste da TJLP diminui as pressões sobre o Tesouro Nacional, que gastará menos para cobrir a diferença entre a taxa subsidiada e os juros de mercado. Em julho de 2012, a taxa estava em 5,5% ao ano, caindo para 5% em janeiro de 2013, como medida de estímulo à economia. A taxa voltou a 5,5% ao ano em janeiro deste ano e foi reajustada para 6% em abril.

Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES. De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: centro da meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o Risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

 

Central: Atletas esperam brilhar com camisa de arquirrival

Pedro Augusto

Novamente o Central e o Porto demonstraram que a rivalidade entre os dois existe apenas dentro de campo. Assim como já ocorreu em várias temporadas, mais uma vez os clubes de Caruaru firmaram parceria no que se refere ao empréstimo de jogadores. Na Série D 2015, a Patativa lutará para retornar a Terceirona com dois atletas do Gavião no plantel. São eles: os meias-atacantes Jefinho, de 22 anos, e Luquinhas, de 21. Com os direitos federativos presos ao tricolor caruaruense, os jovens talentos se mostraram adaptados a nova casa, apesar das poucas semanas de treinamentos.

Adotando discursos semelhantes, eles esperam fazer bonito na competição nacional.
“Graças a Deus fui muito bem recebido não só pela diretoria, mas também pelos demais jogadores. Os preparativos têm sido bastante proveitosos e a expectativa para a Série D está sendo a melhor possível. Estou tendo a oportunidade de aprender com os atletas mais experientes e espero colocar tudo em prática sempre que for acionado”, destacou Jefinho. Antes de se transferir para o Central, o meia-atacante estava defendendo as cores do Brasiliense. Já Luquinhas encontrava-se no Ninho do Gavião desde o término do Pernambucano.

“Quando recebi o convite de vir para cá fiquei bastante feliz. É claro que existe certa rivalidade entre o Central e o Porto, afinal são os dois times de Caruaru, porém o profissionalismo vem em primeiro lugar. Estou me empenhado ao máximo nos treinamentos para ajudar a Patativa no que for possível”, disse Luquinhas. O esforço redobrado por parte dos dois atletas poderia ser justificado não só pela intenção de contribuir para o com o sucesso do Central. O objetivo também é atingir metas pessoais.

“Tanto eu como o Luquinhas atuamos pelo Porto na última 4ª Divisão e sabemos muito bem a vitrine que essa competição proporciona para jovens atletas. Se fizermos um bom campeonato, a tendência é de que novas propostas comecem a surgir, então é procurar se destacar”, destacou Jefinho. Esse também é o pensamento de Luquinhas. “Na medida em que fazemos o nosso papel tanto dentro como fora do campo, novas oportunidades acabam aparecendo e a nossa intenção. Essa parceria que por volta e meia é firmada entre o Central e o Porto é muito importante, porque termina sendo benéfica para ambos os clubes”.

E ela só não foi maior nesta temporada, porque dois jogadores que chegaram a ser anunciados acabaram tendo as suas transferências canceladas. Foram eles: os zagueiros Geninho e Evandro. O primeiro por problemas físicos enquanto o segundo por questões técnicas. “A diretoria desistiu do Geninho, já que ele não se encontrava 100% fisicamente. Quanto ao Fabrício, como ele atua pelo lado esquerdo e o plantel já contava com dois atletas na posição, acabou sendo devolvido”. Mesmo assim, o gerente de futebol do Central, Adriano Coelho, não deixou de exaltar a parceria entre o clube e o arquirrival.

“Acreditamos que rivalidade tem de ficar apenas dentro de campo e os presidentes Jandoval Bezerra (Central) e José Porfírio (Porto) acertaram ao firmar essa parceria, porque a própria história do futebol local demonstra que várias transações entre os dois times deram certo. Por exemplo, em 1983, quando era atleta do Central, fui emprestado juntamente com mais quatro jogadores, para o até então Atlético Caruaru, hoje Porto. Na ocasião, conseguimos empatar com aquele timaço da Patativa que contava com Timbó e Zelito. Então, não tem essa história de jogar menos por conta de camisa. Pelo o que eles têm demonstrado nos treinamentos, o Jefinho e o Luquinhas honrarão o Central na Série D”.

Reforços

Em paralelo a trazida de jogadores do Gavião, o alvinegro caruaruense segue contratando para a disputa da 4ª Divisão. Após a chegada do goleiro Santos, que estava defendendo as cores do Coruripe-AL, a diretoria centralina anunciou os nomes do zagueiro Anderson, do lateral esquerdo Altemar, dos volantes Lima e Sorin, além do meia Tinga como os mais novos reforços da equipe. Por outro lado, o lateral esquerdo Valmir e o meio-campista Luiz Fernando, que não agradaram ao técnico Celso Teixeira, acabaram sendo dispensados.

Economistas recomendam reservar dinheiro

A reserva de dinheiro para emergências é uma opção para enfrentar o momento atual de crise na economia, com o aumento do desemprego e da inflação e, assim, fugir da inadimplência. A avaliação é da economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela Kawauti. “As pessoas têm o costume de comprometer toda a renda com as parcelas. Quando vem o desemprego ou algum imprevisto, não tem para onde correr. É preciso antecipar um futuro não muito bom e fazer uma reserva financeira”, recomenda a economista.

Ela orienta que se façam cortes no orçamento familiar para fazer essa reserva, como reduzir a frequência em restaurantes, por exemplo. “Privilegie as compras à vista. Se não tiver dinheiro, espere dois ou três meses economizando”, sugere. Outro passo para evitar a inadimplência, segundo a economista, é trocar dívidas mais caras por mais baratas, como tomar crédito consignado – com taxa média de juros de 26,9% ao ano em abril, segundo o Banco Central -, para pagar o cartão de crédito, hoje com taxa do rotativo em 347,5% ao ano.

“Do mesmo jeito que o consumidor pesquisa os preços de uma geladeira antes de comprar, precisa pesquisar as taxas de juros mais adequadas”, destaca a economista. Outra solução é fazer a portabilidade de crédito, ou seja, levar o empréstimo de um banco para outro que ofereça taxas menores. “Se está em uma situação muito difícil, perdeu o emprego, é importante ser proativo na gestão da dívida. Existe uma maneira de renegociar. Pode parcelar por um período mais longo, negociar desconto de juros. Comece pelas dívidas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial”, orienta o economista Alexandre Nobre, sócio da RCB Investimentos, empresa de aquisição e gestão de carteiras de crédito e recebíveis.

Marcela Kawauti também recomenda que o consumidor endividado venda algum bem, como o carro, para pagar uma dívida que esteja fora de controle. “É uma situação provisória. Depois, o consumidor pode comprar outro carro.” Os economistas destacam ainda que os principais fatores que levam à inadimplência atualmente é o desemprego e a alta dos preços. “A inflação come do bolso do indivíduo”, diz Nobre. E o desemprego, ressalta, tem atingido principalmente a indústria, em segmentos como da construção civil, petróleo e gás e veículos.

De acordo ainda com os economistas, somente no próximo ano se espera alguma melhora na inadimplência. “Não acho que a inadimplência esteja muito descontrolada, mas há uma piora gradual”, diz Nobre. Para o economista, a melhora deve acontecer em meados do primeiro semestre do ano que vem, com a economia se recuperando. Já para Marcela Kawauti, somente no segundo semestre de 2016 a inadimplência deve recuar e a economia vai mostrar sinais positivos.

De acordo com o SPC Brasil, mais de 2 milhões de brasileiros entraram para a lista de inadimplentes entre dezembro de 2014 e maio deste ano. No total, o SPC estima que em maio havia cerca de 56,5 milhões de inadimplentes.

Da Agência Brasil