Sesc promove ações em comemoração ao Dia do Comerciário no Sertão e Agreste

Em comemoração ao Dia do Comerciário, o Sesc promove neste domingo (18/10), das 10h às 15h, um dia de lazer nas unidades de Arcoverde, Belo Jardim, Caruaru e Surubim, que reabrem seus parques aquáticos para receber os trabalhadores do comércio e suas famílias. Em todas, serão seguidas normas de segurança em saúde, de acordo com o protocolo de convivência com a Covid-19 do Governo do Estado. Em todas elas, haverá redução da capacidade de público, aferição de temperatura, redução da capacidade de público, além da disponibilização de álcool gel nos ambientes e nas mesas e maior frequência na higienização dos espaços. Também será obrigatório o uso de máscaras nas áreas onde não houver consumo de alimentos e fora das piscinas.

Os ingressos serão vendidos de forma antecipada na Central de Relacionamento com o Cliente das unidades. Em Arcoverde e Belo Jardim custam R$ 10, sendo que os trabalhadores do comércio e seus dependentes com o Cartão do Sesc têm desconto e pagam R$ 5. Em Caruaru e Surubim, os preços são R$ 4 (comerciários e dependentes com o Cartão Sesc) e R$ 8 (público geral).

Para poder participar das comemorações, os interessados precisarão estar com o Cartão Sesc em dia. Por isso, as Centrais de Relacionamento com os Clientes das unidades estarão funcionando normalmente para renovar as habilitações vencidas. Além da programação, os comerciários e dependentes terão gratuidade na emissão do Cartão do Sesc, que terá validade ampliada para dois anos, a partir deste mês.

Nas quatro unidades, haverá banho de piscina, jogos de mesa e música. Em Arcoverde, será som ambiente; Belo Jardim terá voz e violão com o cantor Ramon Angel, Surubim com o cantor Tales Almeida e Caruaru também terá atração musical. As cantinas estarão abertas com venda de bebidas e petiscos. Para garantir a segurança sanitária e evitar uma possível propagação do novo coronavírus, as pessoas terão a temperatura corporal aferida ao chegarem às unidades; haverá álcool em gel nos ambientes; e o uso de máscaras será obrigatório, sendo liberada a retirada apenas no momento em que estiverem dentro da piscina. Haverá distanciamento entre as mesas e entre as espreguiçadeiras da área da piscina.

Em Garanhuns, a unidade do Sesc no Agreste Meridional, as comemorações serão antecipadas e diferentes. Nesta sexta-feira (16), das 11h30 às 14h, os trabalhadores do comércio que forem ao Restaurante Chá Preto para almoçar serão recepcionados pela música ao vivo de Léo e Banda. Na terça (20), os alunos da Academia Professor Edelson José Cruz de Lima vão participar de um café da manhã especial, a partir das 8h. “As nossas ações serão realizadas de forma que as pessoas possam se sentirem seguras em relação ao novo coronavírus, pois seguiremos à risca as normas de segurança determinadas pelas autoridades de saúde”, ressalta a gerente de Lazer do Sesc Pernambuco, Karla Albuquerque.

Digital – Além das atividades realizadas pelas unidades, o Sesc Pernambuco está ampliando sua presença no digital, aumentando a agilidade e comodidade dos comerciários e do público geral. A partir do dia 20 de outubro, lançará o aplicativo Sesc-PE. Por ele, as pessoas poderão se habilitar ou renovar o Cartão Sesc, acompanhar suas atividades e ter acesso a outras funcionalidades.

Serviço – Dia do Comerciário do Sesc
Data: 18 de outubro, nas unidades de Arcoverde, Belo Jardim, Caruaru e Surubim
Horário: das 10h às 15h, nos parques aquáticos
Ingressos antecipados na Central de Relacionamento com o Cliente das unidades
Preços em Arcoverde e Belo Jardim:
R$ 5 (trabalhadores do comércio e dependentes com Cartão Sesc) e R$ 10 (público geral)
Preços em Caruaru e Surubim:
R$ 4 (trabalhadores do comércio e dependentes com Cartão Sesc) e R$ 8 (público geral)

Anderson Correia reforça ideias sobre Judicialização do Direito à Saúde dos Animais

O candidato a vereador por Caruaru, Anderson Correia (PP), ministrou uma palestra no Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA), da capital paranaense, intitulada “Judicialização do Direito à Saúde dos Animais”, durante o II Simpósio de Direito Animal da instituição de ensino superior. Na ocasião, ele teve a oportunidade de fazer explanações sobre o tema abordado e, também, reforçar suas ideias que fazem parte do plano de propostas para Caruaru.

“A judicialização em favor dos animais não-humanos será constante por aqui. Não posso ficar inerte enquanto tantos animais morrem sem receber o mínimo de assistência do Poder Público” destacou Anderson, que ressaltou também o quanto eventos de debates e palestras como este fazem parte do contexto de suas ideias para o município, em prol dos animais.

“É importante lembrar que as ações em que estamos pleiteando a saúde dos animais de Caruaru foram tema no Congresso Mundial de Direito Animal, realizado no início de outubro. Minha discussão vai muito além de castração e consulta, é uma preocupação nossa, lutar pela dignidade e direitos dos animais não-humanos”, finalizou.

Artigo: entenda como o Direito Público é impactado pela pandemia de COVID-19

Por Dra. Elisabete Oliveira Bottolo*

O setor público foi fortemente impactado pelo novo coronavírus. Em razão da pandemia COVID-19 houve a diminuição de atendimentos presenciais, motivada pela necessidade do distanciamento social. A situação somente aumentou a morosidade dos procedimentos administrativos dentro dos órgãos públicos. Se antes da atual crise instalada já existia uma demora exacerbada nas análises dos pedidos administrativos dos servidores públicos, tal tempo se acentuou.

É de conhecimento geral que os pedidos do cidadão comum à administração pública são demasiadamente demorados e burocráticos. Tal situação não difere na relação funcionário e empregador, quando o contratante é um ente público. Vale dizer que a omissão à resposta administrativa no prazo legal é um motivo frequente para interposição de Mandados de Segurança por Omissão. O ato legal ocorre contra o agente público que deixa de promover alguma ação que tem obrigação legal.

Também é possível verificar, em razão da mora administrativa, ações indenizatórias. A demora em concessão de direitos que ocasionam prejuízos de ordem financeira ou, até mesmo, danos morais são alguns exemplos. É possível encaixar situações em que há atraso na concessão da aposentadoria, no apostilamento do direito aos adicionais de tempo de serviço ou mesmo a negativa administrativa em conceder a Licença Premio não usufruída ao aposentado ou exonerado.

Justiça x Setor Público

Se de um lado há a discussão sobre o tempo que o setor público leva para resolução de problemas, seja para o cidadão comum ou para os trabalhadores, por outro a advocacia e o Poder Judiciário não pararam desde que o contágio do novo coronavírus iniciou no Brasil. Embora respeitem o distanciamento social e tenham aderido ao trabalho de forma remota, a justiça e seus componentes têm estado ativos ao balancear direitos e deveres.

Desde os primeiros efeitos da crise gerada pela COVID-19, a necessidade de promover demandas judiciais se tornou ainda mais frequente. Porém, é notável que algumas questões poderiam ser até mesmo evitadas se houvesse uma gestão administrativa pública que funcionasse, sem burocratizar cada vez mais o sistema.

O Direito Público é nossa ferramenta para que possamos argumentar e buscar soluções por medidas judiciais ou administrativas. Seja no período de pandemia ou fora dele, é por meio desse campo do direito em que se discute as relações jurídicas em que a Administração Pública venha causar prejuízos aos servidores e demais cidadãos.

ARTIGO — Como a pandemia redefiniu o atendimento ao cliente

Vanessa Tiba

A imagem que melhor representava uma empresa de call center, até meados de março, é a de centenas de atendentes que ocupam um mesmo ambiente para realizar o contato com os clientes. Com o início da pandemia de covid-19, tal configuração passou a ser imprópria por causa do risco de contaminação entre os colaboradores, e um novo modelo de trabalho teve de ser rapidamente posto em prática. Ao mesmo tempo, os hábitos de consumo se transformaram completamente durante o isolamento social, e a jornada do cliente teve de ser reconstruída.

Em meio a um cenário totalmente desconhecido, todas as empresas precisaram fazer alguma adaptação, e ninguém estava de fato preparado. Empresas de varejo, por exemplo, que tiveram 100% das lojas fechadas, passaram a se relacionar com os clientes apenas por email, telefone, whatsapp e chatbots. Estabelecer o home office não foi a parte mais complicada para as empresas do setor, pois a tecnologia que temos disponível permite isso. Questões mais complexas em termos de gestão tiveram de ser repensadas e rapidamente estruturadas, como o alinhamento das equipes e a entrega dos resultados.

Além disso, o desafio de garantir a satisfação do cliente final a distância e em grande escala se tornou diário. Depois de cinco meses do início da pandemia, sabemos que não é apenas sobre ter os melhores recursos tecnológicos. As empresas precisaram mudar completamente suas crenças e estratégias e entender as novas necessidades dos clientes, assim como seus problemas e dores.

A companhia que represento no Brasil fornece soluções de gerenciamento para melhorar a experiência omnicanal de relacionamento com o cliente. Hoje temos robôs que fazem parte do atendimento e suprem a necessidade de respostas rápidas diante de altas demandas. No entanto, a tecnologia sozinha não vai fazer diferença. O sucesso virá de entender como, quando e onde o cliente quer ser atendido, e alinhar esse conhecimento à criação de personas e aos dados coletados para – aí sim – aplicar a tecnologia.

A inteligência artificial, por exemplo, é uma ferramenta poderosa, que nos permite criar robôs com capacidade de resolver problemas e tomar decisões por conta própria. A união desse artifício com o conhecimento sobre o comportamento do consumidor final pode resultar no sucesso de qualquer entrega.

É importante que as empresas estejam preparadas para atender o cliente da maneira que for mais confortável para ele no momento. Mais do que isso: o cliente deve poder transitar com tranquilidade entre as plataformas – iniciar o contato no e-mail e terminar no sms, por exemplo, sempre mantendo o contexto da conversa. O que importa é garantir que a experiência esteja adequada para cada perfil. A chave do sucesso é: conhecer o comportamento e necessidades do seu consumidor, não importa em que plataforma.

Evandro Carvalho descarta Brasil x Argentina na Arena de Pernambuco

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, tratou de esfriar os rumores de um possível jogo entre Brasil e Argentina na Arena de Pernambuco, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em março de 2021.

“É uma mentira deslavada. Ficam inventando isso só para criar mal-estar. A seleção argentina só joga no Rio de Janeiro e em São Paulo, não tem como fugir disso. A CBF veio à Arena de Pernambuco para fazer a vistoria não por conta de nenhum jogo com a Argentina e sim porque estaremos nos reunindo amanhã para discutir uma possível volta dos torcedores aos estádios para as Série A, B e C”. A assessoria de comunicação da Arena de Pernambuco também foi procurada pela reportagem e afirmou que os rumores não passavam de especulação.

A Seleção Brasileira iria estrear nas Eliminatórias, em 27 de março, contra a Bolívia, na Arena de Pernambuco. No entanto, devido à pandemia da Covid-19, a partida foi adiada e disputada no Maracanã, na última sexta-feira (9). Na ocasião do adiamento, Evandro afirmou que um novo jogo do Brasil viria para Pernambuco, mas que ainda não havia data confirmada e seria necessário uma negociação com a CBF.

O último jogo da Seleção Brasileira principal nas terras pernambucanas foi o empate em 2×2, em março 2016, contra o Uruguai. Os gols da partida foram marcados Douglas Costas e Renato Augusto, pela seleção dirigida por Dunga, já pelo lado Celeste: Cavani e Suarez foram às redes.

Folhape

Caixa abre 49 agências em Pernambuco neste sábado (17)

A Caixa Econômica Federal vai abrir cerca de 49 agências bancárias em Pernambuco neste sábado. Os estabelecimentos vão funcionar das 8h às 12h, com serviços de autoatendimento para pagamento do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores nascidos em julho e agosto, onde será possível retirar os valores em espécie.

Entre as cidades que terão mais de uma agência aberta em Pernambuco, estão os municípios de Recife, com nove agências; Jaboatão dos Guararapes, Petrolina e Caruaru, com três agências; e Paulista, Olinda e Garanhuns, com duas agências. Nas demais cidades, apenas uma agência irá funcionar.

Ao todo, estarão com agência da Caixa aberta neste sábado em Penrambuco as cidades de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Carpina, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Gravatá, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Nazaré da Mata, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Petrolina, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Lourenço da Mata, Serra Talhada, Surubim, Timbaúba, Toritama e Vitória de Santo Antão.

Para o atendimento, a Caixa informa que não é preciso que os clientes cheguem de madrugada para formar filas nas agências. Segundo o banco, todas as pessoas que chegarem nas agências durante o horário de funcionamento, das 8h às 12h, serão atendidas.

Folhape

Em queda há 5 anos, coberturas vacinais preocupam Ministério da Saúde

Em queda há cinco anos, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018, apresentou hoje (16) a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, que informou dados do início de outubro na Jornada Nacional de Imunizações.

As últimas metas de imunização para o público infantil atingidas no país, em 2018, foram de 99,72% do público-alvo para a BCG, e de 91,33% para o da vacina contra o rotavírus humano. Para ambas, a meta é superar os 90%, patamar que não foi atingido em 2019, apesar de terem continuado acima dos 80%. Já até 2 de outubro de 2020, a taxa de imunização do público-alvo da BCG chegou a 63,88%, e a vacina contra o rotavírus, a 68,46%.

A maior cobertura atingida no calendário infantil até outubro de 2020 foi na vacina Pneumocócica, com 71,98%. No ano passado, essa mesma vacina chegou a 88,59% do público-alvo. Entre as 15 vacinas do calendário infantil, o que inclui a segunda dose da Tríplice Viral, metade não bate as metas desde 2015, o que inclui a vacina contra poliomielite.

“Esse é um dado bastante importante, que preocupa muito o Ministério da Saúde e deve preocupar todos os profissionais de saúde para que a gente una esforços e trabalhe para ampliar essas coberturas vacinais”, disse Francieli Fontana, que avalia que a pandemia da covid-19 deve ter influenciado as coberturas vacinais. “A gente ainda não tem uma avaliação real do impacto da pandemia nas coberturas vacinais, mas acredita-se que, sim, vamos ter prejuízos em relação à cobertura vacinal devido a esse momento”.

Francieli Fontana explicou que a queda nas coberturas vacinais durante a pandemia foi um fenômeno sentido globalmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 125 campanhas de vacinação que estavam marcadas para o primeiro semestre de 2020 foram adiadas. O problema da interrupção dos serviços de vacinação levou a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) a alertarem que 117 milhões de crianças em 37 países poderiam deixar de receber a vacina contra o sarampo, que também provocou surtos em diversas partes do mundo nos últimos anos, incluindo o Brasil.

A queda nas coberturas desafia o Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde, considerado um dos mais amplos e bem sucedidos do mundo. O programa teve um aumento expressivo nas taxas de vacinação entre 1980 e 1995, ano a partir do qual as taxas ficaram estáveis em patamares elevados, e, em alguns casos, superiores a 100%. O recuo teve início em 2015, e, antes da pandemia, já pesavam fatores como horários de funcionamento das unidades de saúde, a circulação de informações falsas sobre a segurança das vacinas e até mesmo a impressão de que as doenças imunopreveníveis já deixaram de existir.

“Se tivemos sucesso, é porque tínhamos coberturas vacinais altas. A partir do momento que passamos a ter uma cobertura vacinal baixa, pode haver uma reintrodução de doenças que já foram eliminadas”, alerta Francieli Fontana, que cita o exemplo do sarampo, que chegou a ser considerado erradicado do Brasil e hoje apresenta transmissão ativa em quatro estados e casos em 21.

A coordenadora do PNI também destaca a necessidade de engajamento e capacitação do profissionais de saúde, para transmitirem informações corretas à população. “A gente verifica muitas fake news, muitas notícias falsas, e, muitas vezes, o profissional de saúde, em vez de buscar uma fonte segura e se empoderar em relação ao conhecimento, ele multiplica essa notícia. É importante que a gente busque informação fidedigna, para que a gente possa ter segurança em orientar a população”.

Entre as ações do Ministério da Saúde para combater a queda das coberturas vacinais está o Movimento Vacina Brasil, que inclui iniciativas como a ampliação do horário de funcionamento dos postos de vacinação e um canal de telefone e Whatsapp para desmentir notícias falsas, no número 61 99289-4640. Também estão em andamento três campanhas de vacinação: uma contra o sarampo, desde março, e as campanhas contra a poliomielite e de multivacinação, desde 5 de outubro. Amanhã (17), para o Dia D, postos de vacinação em todo o Brasil estarão abertos para aplicar as doses, tirar dúvidas e atualizar as carteirinhas.

Obrigação

Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, o infectologista Guido Levi lembra que cumprir o calendário de vacinação é uma obrigação dos cidadãos prevista em lei desde a criação do Programa Nacional de Imunizações, na década de 70. “Estamos vendo a responsabilidade social, não mais a responsabilidade individual. É o indivíduo como membro da sociedade. É uma situação diferente da sua autonomia para tratar um glaucoma ou uma doença não contagiosa”, afirma ele, que cita estudos que atribuem às vacinas um aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida global ao longo do Século 20.

Apesar de instrumentos legais como o Estatuto de Criança e do Adolescente preverem a possibilidade de acionar o Conselho Tutelar em caso de recusa à vacinação por parte dos responsáveis por uma criança, Levi afirma que o diálogo com informações claras deve ser o principal instrumento de profissionais da saúde e da educação que se depararem com cadernetas de vacinação incompletas.

“O conselho tutelar é uma última instância. A primeira instância é informação, informação e informação. Quando uma criança vem à escola com a carteirinha incompleta, deve-se chamar os pais e responsáveis, conversar com eles. É muito importante a conversa olho no olho, porque sabemos que os profissionais de saúde tem um alto nível de confiabilidade no nosso país”, afirmou. “Se fizermos tudo isso, tenho certeza que a maioria dos pais e responsáveis vai pôr em dia a vacinação das crianças”.

Agência Brasil

Covid-19: prioridade será de vacina em fase mais avançada, diz governo

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou nesta quinta-feira (15) que a pasta acompanha o desenvolvimento de mais de 200 vacinas em fase de produção em todo o mundo para o combate à covid-19.

“Estamos aderindo a qualquer iniciativa de desenvolvimento de vacinas que nos ofereça segurança, eficácia e que fique pronta antes, ou seja, em um prazo mais curto, que tenha produção em escala em quantidade para imunizar a população brasileira, a ser inserida no Programa Nacional de Imunizações”, disse.

Segundo Franco, nenhuma vacina em estudo está descartada e a prioridade está naquelas em fase mais adiantada de testes. Entre os critérios da pasta para a aquisição está a segurança da vacina, “eficácia, produção no mais curto prazo, produção em escala que atenda as nossas necessidades e preço acessível que esteja sendo praticado em mercado”, afirmou.

Em setembro, o governo também anunciou o investimento de R$ 2,5 bilhões para a entrada do país na Covax Facility. Dessa forma, espera-se que o país possa comprar imunizantes para garantir a proteção de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias.

“Com relação à iniciativa Covax-Facility, nós ainda não temos um cronograma. Estamos acompanhando a todos os laboratórios. Mas existe uma previsão, um prognóstico de que teremos o acesso a 40 milhões de doses de vacina durante o primeiro semestre de 2021”, explicou Franco.

Pelo cronograma da pasta, a perspectiva é de 100 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca-Fiocruz no primeiro semestre de 2021 e outras 110 milhões de doses adicionais no segundo semestre de 2012.

“Uma encomenda tecnológica foi feita, não é uma aquisição. Essa encomenda tecnológica vai proporcionar um escalonamento de cerca de 100 milhões de doses de vacina e de uma transferência de tecnologia a ser absorvida pela Fiocruz. Essa transferência de tecnologia possibilitará a produção do insumo ou do ingrediente farmacêutico para a produção de vacinas. Isso vai ocorrer no mês de abril”, detalhou o secretário.

Balanço
De acordo com balanço apresentado hoje, o governo repassou a estados e municípios R$ 29,7 bilhões por meio de crédito extraordinário para ações de enfrentamento à covid-19. Deste valor, R$ 9,8 bilhões foram destinados para estados e R$ 19,9 para municípios.

Os gestores do órgão presentes na entrevista informaram que foram entregues até o momento 11.218 ventiladores pulmonares.

A pasta já habilitou 15.144 leitos de UTI em estados e municípios, dos quais prorrogou 8.827 exclusivamente para covid-19. Para isso, foram repassados R$ 2,6 bilhões. A habilitação é um custeio de parte das despesas de manutenção dessa estrutura, enquanto as secretarias locais devem arcar com os profissionais e com outros tipos de gastos.

Foram habilitados também 1.371 leitos de suporte ventilatório para covid-19, consideradas estruturas intermediárias de atendimento dos pacientes, com menos recursos do que os leitos de UTI.

Ao todo, foram entregues 281,2 milhões de unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além disso, foram distribuídas 24 milhões de unidades de medicamentos.

O balanço dos testes teve até o momento 6,5 milhões de kits RT-PCR (laboratoriais) distribuídos a estados e municípios e 3,3 milhões analisados. Já se considerados os testes rápidos (sorológicos), foram repassados 8 milhões e realizados 7,5 milhões.

O balanço dos testes teve até o momento 7,6 milhões de kits RT-PCR (laboratoriais) distribuídos a estados e municípios e 4,4 milhões analisados. Segundo a pasta, incluindo testes sorológicos e os de tipo rápido (anticorpo e antígeno), foram realizados mais de 17 milhões de testes.

Contudo, vale lembrar que apenas os testes laboratoriais servem para diagnóstico fiel da infecção, enquanto os testes rápidos contribuem para avaliar a evolução da pandemia nos locais e se o indivíduo já pegou a doença.

Prova de vida do INSS está suspensa até final de novembro

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Aposentados e pensionistas do INSS que não fizeram prova de vida entre março e outubro deste ano não terão seus benefícios bloqueados. É o que garante a portaria 1.053, publicada nessa quarta (15) no “Diário Oficial da União”.

De acordo com o texto, a prova de vida deixa de ser obrigatória até o fim de novembro. Esta é a quarta vez que o procedimento é adiado, por causa da pandemia da Covid-19. O primeiro adiamento ocorreu em março. O prazo não vale para quem estava com o benefício suspenso em março deste ano. Neste caso, o aposentado ou pensionista tem que ir ao banco regularizar o benefício antes que ele seja cancelado.

A prova de vida do INSS deve ser feita anualmente, na rede bancária, na data de “aniversário” do benefício pago por meio de conta-corrente, conta-poupança ou cartão magnético. Quem não comprova que está vivo tem a renda bloqueada. Veja aqui as regras para a comprovação de vida neste ano.

É preciso comparecer à agência onde recebe o benefício e apresentar um documento de identificação (carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação e outros), com foto, para provar que está vivo e ter o pagamento restabelecido. Algumas instituições financeiras já utilizam a tecnologia de biometria nos terminais de autoatendimento.

Quem tem mais de 60 anos e não pode ir ao banco porque está doente ou com dificuldade de locomoção pode fazer o recadastramento por meio de um representante legal. Os segurados que residem no exterior também podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado ou ainda pelo Formulário Específico de Atestado de Vida para o INSS, que está disponível no site da Repartição Consular Brasileira ou no site do INSS.

Projeto Piloto
Em agosto, o INSS começou a implantar a prova de vida digital, por meio de reconhecimento facial, que possibilitará realizar o procedimento sem a necessidade de ir a uma agência bancária.
A medida, no entanto, está disponível apenas para 500 mil segurados, que são avisados sobre a possibilidade de fazer a comprovação de que está vivo por meio do celular. O INSS entra em contato por telefone, SMS e email, convidando o beneficiário a participar do projeto.
O segurado precisará usar a câmera do celular e realizar movimentos, seguindo os comandos pedidos pelo sistema, para que seja feito o reconhecimento facial. Será necessário centralizar o rosto, virá-lo para a direita, fechar os olhos, sorrir, virar novamente o rosto e fazer a captura da biometria por meio de foto.

Folhapress

Comércio entre Brasil e Estados Unidos atinge a pior marca em 11 anos

O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos, até o mês de setembro, registrou, em 2020, o pior resultado dos últimos 11 anos. Segundo estudo da Amcham Brasil, o valor das trocas comerciais entre janeiro e setembro de 2020 foi de US 33,4 bilhões, uma redução de 25,1% em relação ao mesmo período de 2019. O Monitor de Comércio Brasil-Estados Unidos, da Câmara Americana de Comércio, foi divulgado nesta quarta-feira (14/10).

“A contração de um quarto da corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos é um golpe duro no comércio bilateral, sendo o pior resultado para o período desde a crise econômica de 2009”, afirmou Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil, entidade que representa cerca de 5 mil multinacionais brasileiras e americanas.

O relatório aponta três fatores principais para explicar a forte redução das trocas bilaterais. “A combinação dos graves efeitos da crise econômica causada pela pandemia, da queda do preço internacional do petróleo e de restrições comerciais em setores específicos, como o siderúrgico, respondem por grande parte da contração do comércio bilateral”, contextualizou Abrão Neto.

Exportações e Importações em baixa

Segundo análise da Amcham Brasil, no acumulado do ano, as exportações brasileiras para os EUA caíram 31,5% em comparação com igual intervalo de 2019, alcançando o total de US 15,2 bilhões. É o menor valor para o período desde 2010. Em termos relativos, os EUA foram o mais afetado entre os 10 principais destinos de exportação do Brasil em 2020.

“Foram US$ 7 bilhões a menos em exportações. Como o perfil do comércio bilateral é composto principalmente por produtos de maior valor agregado, a atual crise econômica atingiu em cheio nossas exportações para os Estados Unidos. A taxa de queda foi quatro vezes maior do que a redução das exportações totais do Brasil para o mundo”, explicou Abrão Neto.

Por outro lado, as importações brasileiras vindas dos Estados Unidos despencaram neste terceiro trimestre, com redução de 41,6% em relação a 2019. Entre janeiro e setembro de 2020, as importações totalizaram US$ 18,3 bilhões, uma queda de 18,8%.

Cenário de deficit Como resultado do encolhimento das exportações e importações, a tendência é que o Brasil registre o maior deficit comercial com os Estados Unidos dos últimos cinco ou seis anos, aponta a projeção feita pela Amcham Brasil. Até o momento, o saldo negativo foi de US$ 3,1 bilhões em desfavor do Brasil.

Apesar da forte redução do comércio bilateral, os EUA seguem como o segundo principal parceiro comercial do Brasil (12,3% do total de suas trocas com o mundo). A China se mantém em primeiro lugar, tendo aumentado sua fatia para 28,8%, segundo dados do estudo publicado na íntegra no portal da Amcham.

Correio Braziliense