Coronavac tem eficácia de 78% para casos leves e 100% para graves; Butantan pede uso emergencial

A Coronavac tem eficácia de 78% em casos leves, segundo divulgaram o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (7). Em casos graves e moderados e internações hospitalares, a eficácia é de 100%. A vacina do Butantan garantiu proteção total contra mortes nos voluntários vacinados que pegaram a Covid-19.

Os percentuais são maiores do que o mínimo de 50% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Esse resultado significa que a vacina tem elevado grau de eficiência para proteger a vida dos brasileiros contra a Covid-19”, afirmou o governador de São Paulo, João Doria, reiterando que o plano de vacinação do estado começará em 25 de janeiro [veja cronograma de vacinação no final do texto].

O Butantan entrou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o pedido de uso emergencial do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“Nós conseguimos a vacina do Brasil, que vai salvar milhões de brasileiros a partir de agora”, acrescentou João Doria. Uma nova reunião deve ocorrer nesta quinta-feira para ratificar o pedido de uso emergencial. A agência tem um prazo de 10 dias para analisar dados e decidir sobre autorização do imunizante.

“É um momento histórico que nos orgulha. A vacina do Butantan é a vacina de São Paulo. A vacina de São Paulo é a vacina do Brasil”, acrescentou Doria, informando que o imunizante está à disposição de todo o País, através do Ministério da Saúde.

“Esse grande esforço coletivo da ciência brasileira é liderado pelo Instituto Butantan, um dos maiores produtores de vacinas e soro do mundo e um dos maiores produtores de vacina da América Latina”, celebrou Doria, ao agradecer aos voluntários que participaram da fase de testes e os médicos e cientistas que ajudaram “a encontrar este grande resultado”.

Os estudos do Instituto Butantan com a Coronavac foram realizados em parceria com oito centros de excelência no País. Ao todo, 12.476 profissionais de saúde participaram dos estudos de eficácia. Os dados dos resultados foram revisados na Áustria pelo Comitê Internacional Independente, que acompanha os ensaios.

“[Os profissionais que participaram do teste] São aqueles que estão na linha de frente, o exército da saúde no combate direto ao vírus”, disse o diretor do Butantan, Dimas Covas.

Os voluntários tiveram um risco muito maior de infecção, já que cuidavam de pacientes com o vírus. “Essa vacina foi submetida a um dos testes mais difíceis, que é superior ao que outras vacinas foram submetidas. Testamos a vacina onde o risco era maior. É a prova mais dura de uma vacina contra a Covid-19 no mundo”, acrescentou Covas.

“A Coronavac a única disponível para o controle da pandemia no Brasil e está entre as mais mais seguras vacinas do mundo”, acrescentou o diretor do Butantan, citando dados da vacinação com a Coronavac na China, feita em mais de 700 mil pessoas.

O Butantan tem capacidade de produzir até 1 milhão de doses da vacina por dia e deve entregar até 240 milhões de doses ao longo deste ano.

Cronograma de vacinação
Segundo informou o Governo de São Paulo na quarta-feira (6), a vacinação contra a Covid-19 começará em 25 de janeiro e irá ocorrer de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e de 17h às 22h aos sábados, domingos e feriados.

O cronograma estadual prevê a vacinação em duas doses, com intervalo de 21 dias, tendo início com profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. Idosos serão divididos em faixas etárias e começarão a receber o imunizante em 8 de fevereiro.

Veja as datas já divulgadas:
Trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas – 25 de janeiro (1ª dose) e 15 de fevereiro (2ª dose)
75 anos ou mais – 8 de fevereiro (1ª dose) e 1º de março (2ª dose)
70 a 74 anos – 15 de fevereiro (1ª dose) e 8 de março (2ª dose)
65 a 69 anos – 22 de fevereiro (1ª dose) e 15 de março (2ª dose)
60 a 64 anos – 1º de março (1ª dose) e 22 de março (2ª dose)

Histórico
A divulgação ocorre depois de dois adiamentos e muita confusão acerca dos números. Para uma vacina ser aprovada, ela precisa ter ao menos 50% de cobertura, algo que o governo paulista já havia anunciado.

Inicialmente, São Paulo iria divulgar os números preliminares em 15 de dezembro. Só que o Butantan registrou que havia infectados suficientes no estudo para promover seu resultado final, e empurrou o anúncio para o dia 23.

Politicamente, havia grande desconfiança em São Paulo sobre como a Anvisa trabalharia, e um estudo final poderia ser registrado também na similar chinesa da agência, que prometia aprová-lo em três dias.

A partir daí, a Anvisa, que estimava em 45 dias a análise, poderia ser obrigada a avaliar a vacina em 72 horas, já que a agência chinesa é uma das que a legislação da pandemia reconhece para chancelar medicamentos –se não vetasse com bons motivos, a aprovação seria automática.

Só que na véspera do novo anúncio, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo, os chineses usaram o contrato de US$ 90 milhões (R$ 478 milhões hoje) assinado com São Paulo e represaram os dados para checagem com os outros estudos em curso.

Politicamente, a situação causou desconforto no governo Doria pela impressão de inconsistência. A vacina é vista pelo próprio tucano como um passaporte para uma nacionalização de seu nome. Como mais populoso estado, São Paulo tem o maior número bruto de casos (1,5 milhão) e de mortes (47 mil) do país.

Doria é presidenciável, e pretende enfrentar Bolsonaro (sem partido) no ano que vem. Ele diz, contudo, que seu investimento na vacina era uma questão óbvia e não política.

O ensaio do Brasil foi bem sucedido por um motivo trágico: a alta circulação do vírus, que já infectou 7,8 milhões e matou quase 200 mil brasileiros. Enquanto Bolsonaro minimizava a pandemia, Doria apostou desde o começo numa abordagem técnica para enfrentá-la.

O grupo brasileiro é considerado mais suscetível à infecção e exposição a altas cargas virais. No ensaio turco (7.000 voluntários, eficácia preliminar de 91,25%) e na Indonésia (1.625 indivíduos, sem estimativa pública de eficácia), havia uma composição semelhante à da população em geral.

Há estudos de fase 3 do imunizante sendo conduzidos também no Chile (3.000 voluntários) e Bangladesh (4.200 pessoas). Na China, a vacina é uma das três aprovadas para uso emergencial desde julho, sendo que 700 mil pessoas já receberam a Coronavac no país, e os indonésios aprovaram a aplicação a partir do dia 13.

A equalização dos resultados gerou forte tensão dentro do governo paulista e na sua relação com a Sinovac. Em reuniões que começavam à noite por causa do fuso de 11 horas para Pequim, autoridades paulistas discutiram o caso nas últimas três semanas.

Ao fim, a farmacêutica topou liberar os dados só do estudo brasileiro, o que coloca em dúvida a tática de registro na China. Por ora, o Butantan aposta no pedido de uso emergencial, que atende aos planos estaduais de priorizar grupos vulneráveis. A Anvisa tem até 10 dias para se pronunciar.

Segundo pessoas com conhecimento das conversas, a expectativa é de que o pedido definitivo na China ocorra já na semana que vem, o que deverá facilitar o processo no Brasil.

Os chineses, por sua vez, querem um número consolidado por razões políticas, já que vão competir com os badalados imunizantes ocidentais de nova geração, como o da americano-alemã Pfizer/BioNTech (95% de eficácia) e o da americana Moderna (94,5%).

A Coronavac tem como vantagem usar uma tecnologia tradicional, em que o vírus inativado é usado para estimular a resposta imune, é mais fácil de armazenar e custa menos que essas rivais.

A dose negociada com São Paulo sai a US$ 10,3 (quase R$ 55 hoje), metade do preço da Pfizer. A da AstraZeneca/Universidade de Oxford, cuja compra foi anunciada pelo governo federal, tem preço de custo (US$ 3,16, quase R$ 17), mas seu recebimento ainda é incerto.

Bolsonaro, que minimiza a pandemia e joga suspeitas sobre vacinas sempre que pode, agora tem defendido a aquisição de um imunizante de forma rápida. Seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse na quarta (6) contar com 100 milhões de doses da Coronavac no ano que vem.

Isso irá se chocar com a intenção de Doria de manter seu plano estadual de imunização, lançado no mês passado. A saída está sendo negociada, e deve envolver a possibilidade de trabalhos conjuntos.

O motivo, óbvio, é o fato de que São Paulo fez um grande investimento cedo na vacina chinesa, e não pretende ver Bolsonaro propagandear os resultados –ainda que o presidente já tinha dito que nunca compraria a Coronavac.

Na programação do estado, que espera ter 46 milhões de doses da Coronavac, a ideia é vacinar 9 milhões de paulistas em três meses, a partir de 25 de janeiro, com o registro emergencial da Anvisa aprovado.

Os dias de animosidade extrema entre governo e o órgão, que chegou a suspender os testes da Coronavac sem aviso prévio ou necessidade clara, já que averiguava um suicídio de voluntário, ficaram para trás.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, teve uma série de reuniões preparatórias na quarta com a agência. Integrantes da área de saúde federal e estadual afirmam que a tendência será pela aprovação, até porque Bolsonaro já não pode arcar com mais uma acusação de interferência política no urgente tema da vacina.

Outras questões ainda deverão ser respondidas. Segundo publicou a Folha de S.Paulo, o Centro de Contingência do Coronavac abriu uma discussão se seria possível estender ao máximo a aplicação das primeiras doses da vacina, adiando a segunda e assim ampliando a base de protegidos numa primeira onda de imunização.

Países europeus adotaram a tática, até porque correm contra a falta de vacinas para duas doses e a emergência da cepas mutante mais contagiosa do novo coronavírus.

Em princípio, o Butantan não considera a hipótese, até porque seu registro emergencial foi feito com base no estudo com duas doses e 14 dias de intervalo.

Folhape

Após invasão, Congresso dos EUA certifica vitória de Joe Biden

O Congresso norte-americano certificou nesta quinta-feira (7) a vitória de Joe Biden para a Presidência dos Estados Unidos. A ratificação ocorreu por volta das 3h40 (5h40, no horário de Brasília) horas depois de o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, ser invadido por manifestantes. Biden eve 306 votos confirmados contra 232 para o atual presidente do país, Donald Trump.

O protesto interrompeu os trabalhos dos congressistas durante várias horas, e o confronto entre manifestantes e policiais deixou pelo menos quatro pessoas mortas e mais de 50 detidas. Após a certificação pelo Congresso, Trump prometeu uma “transição ordeira”.

A sessão de confirmação começou ontem (6) por volta das 13h (15h no horário de Brasília), mas foi interrompida meia hora depois, após uma invasão violenta do Capitólio por manifestantes que participavam de um protesto em Washington. A sessão só foi retomada às 20h (22h, horário local).

Nas últimas horas, ainda antes da aprovação dos votos eleitorais, os congressistas rejeitaram duas tentativas de objeção aos resultados de novembro, apresentadas por representantes republicanos do Arizona e da Pensilvânia. As moções não reuniram votos suficientes por parte de outros Estados para serem discutidas.

Donald Trump reagiu pelo Twitter de Dan Scavino, diretor de redes sociais do presidente norte-americano. Embora afirme que a transição será ordeira, o presidente voltou a desacreditar o resultado eleitoral:

“Embora discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me deem razão, ainda assim haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro. Sempre disse que continuaríamos a nossa luta para garantir que apenas votos legais fossem contabilizados. Embora isso represente o fim do melhor primeiro mandato na história da presidência, é apenas o princípio da nossa luta para tornar a América grande outra vez”, diz o tuíte.

Eleições na Geórgia
A certificação da vitória de Joe Biden acontece no rescaldo do segundo turno das eleições na Geórgia para o Senado, em que os democratas obtiveram duas vitórias históricas.

Pela primeira vez em 20 anos, o Partido Democrata conseguiu eleger não um, mas dois senadores por aquele Estado, retirando do Partido Republicano a maioria no Senado. Agora, cada partido tem 50 assentos, mas os democratas tem a vantagem do voto de minerva da vice-presidente eleita Kamala Harris – uma vez que, segundo a legislação norte-americana, o vice-presidente do país preside o Senado.

O Democratas também têm maioria na Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil).

*Com informações da RTP

Morre Genival Lacerda, ícone do forró

Genival Lacerda no palco antes de uma apresentação

O forró perdeu, na madrugada de hoje (7), um de seus maiores ícones: o cantor e compositor Genival Lacerda, aos 89 anos, em decorrência da covid-19. A notícia foi divulgada por familiares nas redes socais. Lacerda estava internado na unidade de terapia intensiva do Hospital da Unimed, no Recife, desde o final de novembro.

Nascido em Campina Grande, no ano de 1931, cidade que é considerada a capital do forró na Paraíba, Lacerda foi autor de sucessos como Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha, em meio aos cerca de 70 discos lançados por ele – o primeiro deles, gravado em 1955, quando já havia se mudado para Pernambuco.

Incentivado por seu concunhado, o músico Jackson do Pandeiro, Lacerda se mudou para o Rio de Janeiro em 1964, onde trabalhou em algumas casas de forró. O salto na carreira só veio em 1975, quando lançou a música Severina Xique-Xique – famosa pelo verso “ele tá de olho é na butique dela”, feita em parceria com João Gonçalves. O disco vendeu cerca de 800 mil cópias.

AVC e covid-19
Em maio, antes de ser contaminado pelo novo coronavírus, o músico já havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC).

Genival Lacerda vinha apresentando piora em seu quadro de saúde nos últimos dias, a ponto de a família usar as redes sociais para pedir que as pessoas doassem sangue para ajudá-lo.

Agência Brasil

Após invasão, Congresso dos EUA certifica vitória de Joe Biden

O Congresso norte-americano certificou nesta quinta-feira (7) a vitória de Joe Biden para a Presidência dos Estados Unidos. A ratificação ocorreu por volta das 3h40 (5h40, no horário de Brasília) horas depois de o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, ser invadido por manifestantes. Biden eve 306 votos confirmados contra 232 para o atual presidente do país, Donald Trump.

O protesto interrompeu os trabalhos dos congressistas durante várias horas, e o confronto entre manifestantes e policiais deixou pelo menos quatro pessoas mortas e mais de 50 detidas. Após a certificação pelo Congresso, Trump prometeu uma “transição ordeira”.

A sessão de confirmação começou ontem (6) por volta das 13h (15h no horário de Brasília), mas foi interrompida meia hora depois, após uma invasão violenta do Capitólio por manifestantes que participavam de um protesto em Washington. A sessão só foi retomada às 20h (22h, horário local).

Nas últimas horas, ainda antes da aprovação dos votos eleitorais, os congressistas rejeitaram duas tentativas de objeção aos resultados de novembro, apresentadas por representantes republicanos do Arizona e da Pensilvânia. As moções não reuniram votos suficientes por parte de outros Estados para serem discutidas.

Donald Trump reagiu pelo Twitter de Dan Scavino, diretor de redes sociais do presidente norte-americano. Embora afirme que a transição será ordeira, o presidente voltou a desacreditar o resultado eleitoral:

“Embora discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me deem razão, ainda assim haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro. Sempre disse que continuaríamos a nossa luta para garantir que apenas votos legais fossem contabilizados. Embora isso represente o fim do melhor primeiro mandato na história da presidência, é apenas o princípio da nossa luta para tornar a América grande outra vez”, diz o tuíte.

Eleições na Geórgia

A certificação da vitória de Joe Biden acontece no rescaldo do segundo turno das eleições na Geórgia para o Senado, em que os democratas obtiveram duas vitórias históricas.

Pela primeira vez em 20 anos, o Partido Democrata conseguiu eleger não um, mas dois senadores por aquele Estado, retirando do Partido Republicano a maioria no Senado. Agora, cada partido tem 50 assentos, mas os democratas tem a vantagem do voto de minerva da vice-presidente eleita Kamala Harris – uma vez que, segundo a legislação norte-americana, o vice-presidente do país preside o Senado.

O Democratas também têm maioria na Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil).

*Com informações da RTP

Covid-19: Japão declara estado de emergência sanitária em Tóquio

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarou hoje (7) um novo estado de emergência em Tóquio e nos seus subúrbios por um mês por causa do aumento de casos da covid-19.

Ele fez o anúncio, durante uma reunião com um painel de especialistas, “devido ao sério sentimento de perigo perante a rápida expansão nacional (do vírus)”.

A declaração de emergência implicará novas restrições ao horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, bem como o pedido de permanência dos cidadãos em casa, embora sem incluir o internamento obrigatório, entre outras medidas.

O Japão ultrapassou pela primeira vez cinco mil infecções diárias devido ao novo coronavírus, a maioria em Tóquio.

Em todo o país foram registrados 5.307 novos casos, o primeiro número acima dos cinco mil desde o início da pandemia, havendo níveis de recordes diários em várias cidades, segundo estatísticas divulgadas pela televisão estatal NHK.

Agência Brasil

Feira Nacional de Artesanato tem início nesta sexta-feira no Classic Hall

A 18ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Fenahall) acontece desta sexta-feira (8) até o dia 17 de janeiro, no Classic Hall, em Olinda. Pela primeira vez, o evento será petfriendly. Outra novidade é a opção de vendas digitais. O público que não quiser circular pelos stands poderá acessar a plataforma da feira entre 11 e 16 de janeiro. A retirada dos produtos comprados online será por sistema de drive-thru, na área externa do Classic Hall.

O horário de realização da feira foi ampliado e ela funcionará das 14h às 21h. Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada). Os corredores da Fenahall serão mais amplos do que nas edições anteriores e terão sentido único. Haverá controle do número de pessoas circulando em cada um deles. Oito pontos foram instalados para o público higienizar as sacolas e mãos, quatro pias foram colocadas ao longo do percurso da feira, além de 120 circuladores de ar. No acesso à feira, será obrigatória a aferição de temperatura e o uso de máscara e álcool em gel.

A estrutura da Fenahall este ano também vai contar com um túnel de sanitização e, antes da abertura dos portões, todos os ambientes serão desinfetados com um equipamento aprovado pela Anvisa de desinfecção microbiológica. Os shows ao final de cada noite, que eram uma marca da Fenahall, não vão acontecer. No lugar, serão realizadas apresentações itinerantes de grupos de chorinho.

Já a praça de alimentação vai contar pela primeira com mesas bistrôs e não haverá vendas de bebidas alcoólicas, com objetivo de promover uma maior rotatividade das pessoas. A organização também incentivará o uso do cartão de crédito e débito, em substituição ao dinheiro. A venda dos ingressos na bilheteria será sem contato físico e todos os stands terão álcool em gel.

Na feira, o público poderá conferir novidades de artesãos brasileiros e estrangeiros. Além dos 200 stands, há dois ambientes: o “Fenahall do Futuro”, com tecnologias que impulsionam as vendas e auxiliam no trabalho dos artesãos brasileiros, e o “Hall das Artes”, que reúne obras de 10 grandes mestres pernambucanos – André Menezes, Almir Mamulengo, Cícero Rodrigues, Dinho de Zezinho, Edson Batista, Eliane Trummer, Emerson Silva, Gege Pedrosa, Mano de Baê, Mestre Cabral e Zezinho Neto.

Serviço:

18ª Feira Nacional de Artesanato (Fenahall)

Diario de Pernambuco

Estão abertas as inscrições para alistamento militar obrigatório

Preparativos finais para o desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios.

Desde o início do ano está aberto o prazo de inscrição para o alistamento militar obrigatório para os jovens brasileiros do sexo masculino que completam 18 anos durante o ano de 2021. O prazo iniciou em 1º de janeiro e vai até 30 de junho. A prestação de serviço militar tem duração de 12 meses. As inscrições online podem ser feitas pelo site www.alistamento.eb.mil.br.

Para a inscrição online é necessário ter em mãos os seguintes documentos: CPF, carteira de identidade, comprovante de endereço com CEP, endereço de e-mail e telefone. Após preencher o formulário, o candidato pode acompanhar os próximos passos no mesmo site. O acesso é feito com o número do CPF e a senha criada no momento do cadastro.

Para quem não tem acesso à internet, a inscrição deve ser feita em uma Junta do Serviço Militar (JMS), mais próxima da sua residência. Nesse caso, o jovem deve apresentar certidão de nascimento ou prova equivalente e comprovante de residência ou declaração firmada por ele.

Casos especiais
Em alguns casos, o alistamento só pode ser feito presencialmente. É a situação do jovem que for arrimo de família, ou seja, o único responsável pelo sustento da família. Nessa situação, o jovem deve apresentar um requerimento pedindo dispensa de incorporação e também apresentar documentos que comprovem sua condição de arrimo.

Outra situação é para os jovens que se enquadrem na condição de pessoa com deficiência. De acordo com o Ministério da Defesa, para solicitar a dispensa o “portador de necessidade especial física aparente, entregará requerimento solicitando isenção do serviço militar e atestado médico com diagnóstico de incapacidade e o respectivo CID, que é a Classificação Internacional de Doenças”.

Caso a pessoa não tenha condição de comparecer à JSM por incapacidade absoluta, ele poderá ser representado por tutor ou curador.

Nome social
A legislação prevê ainda a a possibilidade de o jovem se alistar com o nome social. Nesse caso, o jovem deve se dirigir à junta militar com certidão de nascimento ou equivalente, comprovante de residência, documento oficial com foto, como: carteira de identidade, de trabalho, profissional ou passaporte e requerimento para uso de nome social, disponível neste endereço.

Para quem mora no exterior, é necessário dirigir-se à repartição consular com certidão de nascimento, comprovante de residência e documento oficial com foto.

A seleção dos jovens para ingresso nas Forças Armadas ocorre no período de 1º de julho a 28 de outubro. A primeira etapa é um teste de conhecimentos gerais, seguido de exames médicos e psicotécnicos. Após o resultado, os jovens podem ser incorporados ou dispensados do serviço militar. Caso seja dispensado, o jovem recebe o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI). Ele participa de uma cerimônia onde se compromete a se apresentar futuramente, caso seja necessário.

Agência Brasil

Maia chama governo de incompetente após acusação de ministério contra Congresso

Após o Ministério da Economia repassar ao Congresso a culpa pelo não pagamento de uma obrigação do Brasil com organismo internacional, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou o governo de incompetente e disse que o Executivo está transferindo responsabilidade.

O Brasil deixou de pagar uma parcela de US$ 292 milhões (R$ 1,6 bilhão) para um aporte de capital do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como banco do Brics). O prazo para pagamento venceu no domingo (3).

Na noite de terça-feira (5), Maia usou redes sociais para publicar texto do jornal Folha de S.Paulo sobre o atraso nos pagamentos e rebater as afirmações da pasta. “Governo transferindo responsabilidade. É prática de um governo incompetente. É sempre assim”, disse.

Na tarde de quarta, o Ministério da Economia divulgou nota na qual culpou o Congresso pelo não pagamento à instituição multilateral.De acordo com a pasta, o governo pediu em outubro e novembro do ano passado que o Congresso autorizasse um remanejamento orçamentário para viabilizar a operação.

O ministério afirmou que os parlamentares redirecionaram esses recursos para outras programações do Orçamento.A nota dizia ainda que, em nova tentativa, o governo pediu autorização para liberar quase R$ 1,5 bilhão para essa finalidade e também outras despesas.

“Mais uma vez, a solicitação feita não foi acatada pelo Congresso Nacional e os recursos foram remanejados pelo Parlamento para suplementar programações em outros ministérios”, disse a pasta. De acordo com o Ministério da Economia, o pagamento ao NDB somente pode ser feito com dotação orçamentária autorizada pelo Congresso, o que não foi obtido apesar dos pedidos do governo.

A instituição financeira foi criada pelo grupo dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Sem o pagamento, o governo brasileiro pode perder o direito a voto no banco, hoje presidido pelo ex-secretário do governo Marcos Troyjo.

Folhapress

Governadores cobram data para imunização contra Covid-19

O piauiense Wellington Dias (PT-PI), que preside o consórcio dos governadores do Nordeste e lidera os estados no tema da vacina contra a Covid-19, afirma que pretende reunir representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e também integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) na próxima segunda (11) para finalmente definir um cronograma nacional de vacinação.

Ele se queixa que milhões de doses de imunizante já chegaram ao país (da Coronavac), mas mesmo assim ainda não foi traçado um plano para o início do processo de vacinação. O Instituto Butantan prevê entregar amanhã a documentação para solicitar o registro de aplicação da Coronavac no Brasil, e a expectativa do governo paulista é iniciar a vacinação no estado em 25 de janeiro.

A Fiocruz anunciou a compra excepcional de 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzida na Índia. A encomenda deve chegar ainda este mês, segundo prevê o governo federal. Não há data, porém, para o início da vacinação nacional.

Em entrevista à CBN, na segunda-feira, o governador Paulo Câmara chegou a comentar que “a gente quer que chegue logo a vacina, tendo registros dos órgãos regulatórios, a que vier vai vir a muito contento e vamos trabalhar para vacinar todos os pernambucanos. Esse é nosso foco”.

“A gente tem realmente uma expectativa em relação à vacina. Ela é a grande mola indutora da gente avançar nesse processo, diante da estabilidade que há e até, em alguns momentos, crescimento de casos aqui em Pernambuco e no Brasil”.

Paulo disse, ainda, que “em Pernambuco, a gente se preparou, temos uma logística bem desenhada, a vacina chegando em nosso Estado, temos condição de fazer a vacina chegar em todos os municípios em quatro dia e começar esse processo de vacina com as prioridade definidas pelo Plano Nacional de Vacinação e isso é fundamental para o planejamento dos próximos meses.”

Internet

À espera da reunião da Anvisa, governadores da de diferentes estados se reuniram por teleconferência, hoje, com o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, para cobrar um plano, um cronograma de vacinação contra a Covid-19 para todo o país. Contudo, não obtiveram uma data após a conversa.

“Nossa expectativa era de que houvesse alguma definição. A reunião foi até estressante. Cobramos uma data e não nos foi fornecida. Quando chegam os insumos? Quando começa a vacinação? O secretário disse que iria levar nossa demanda ao ministro Pazuello”.

Além de Dias, participaram da reunião Ronaldo Caiado (Goiás), Helder Barbalho (Pará), Waldez Goes (Amapá) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).

Folhape

“A secretaria era nossa e o PT pediu, nada demais pedir também”, diz presidente estadual do PDT

A campanha eleitoral e a estruturação do secretariado do prefeito João Campos (PSB) no Recife impactaram no arco de aliados do Governo de Pernambuco. O assunto da vez é a secretaria de Agricultura, atualmente comandada pelo PT e que tem como titular Dilson Peixoto (PT). Todo o frenesi se dá por conta dos imbróglios gestados nas eleições de 2020, quando o PT concorreu no Recife com Marília Arraes (PT).

Um dos grandes interessados na Secretaria de Agricultura é o PDT. Segundo Wolney Queiroz, presidente estadual da sigla, a conversa com o governador Paulo Câmara para que o partido retome as atividades na secretaria não aconteceu ainda. O pedetista também afirma que não deve haver indisposição com o PT por conta do interesse na pasta.

“A secretaria era nossa e o PT pediu, então não tem nada demais que a gente venha pedir também. Como o PT não teve cerimônia em pedir, então eu também não tenho nenhuma cerimônia agora em pedir também”, reforçou o parlamentar, lembrando da dança das cadeiras feita no Palácio em 2018 para acomodar os petistas. “O PDT tem muita honra de participar do primeiro escalão com a Secretaria do Trabalho, mas a gente teve o trabalho na Secretaria de Agricultura interrompido porque era uma secretaria que estava sob o nosso trabalho, mas que acabou saindo do nosso controle”, explicou.

Em reserva, um petista explicou que nos bastidores o partido tem discutido a entrega ou não do cargo de Dilson Peixoto (PT). Mas que alguns interlocutores tem atuado no sentido de apagar os incêndios deixados na eleição e seguir adiante no comando da secretaria por mais tempo.

O PP também é um dos candidatos à secretaria de agricultura. Nesta semana, o presidente estadual do PP afirmou no programa Painel, da rádio CBN, que estava insatisfeito com o espaço dado ao PP na gestão do Recife. Sendo assim, o PP poderia então reivindicar mais espaço no Governo.

Folhape