Líderes comentam vitória de Dilma

Presidentes e representações de diferentes países saudaram, neste domingo (26), a vitória de Dilma Rousseff, do PT, sobre o adversário Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno das eleições à Presidência. Veja abaixo o que disseram os diferentes líderes:

Argentina
A presidente argentina, Cristina Kirchner, recorreu às redes sociais para saudar a colega brasileira.
Em carta dirigida à sua “querida companheira e amiga Dilma” e publicada em sua conta no Facebook, Kirchner comemorou o resultado das eleições no Brasil que, no seu entender, “mostra a sociedade brasileira reafirmando seu compromisso inabalável com um projeto político que garanta crescimento econômico com inclusão social”.

“Esta nova vitória representa um passo a mais rumo à consolidação da nossa Grande Pátria sul-americana, à qual tanto empenho temos dedicado desde nossas funções no governo e da militância de uma vida inteira”, afirmou Kirchner.

Para a presidente argentina, a reeleição de Dilma “ajudará a continuar no caminho que Argentina e Brasil empreenderam em 2003, quando assumiram seus respectivos mandatos os ex-presidentes Néstor Kirchner e (Luiz Inácio) Lula da Silva, e que agora, sob nossa responsabilidade, continua servindo de inspiração ao mundo como alternativa de desenvolvimento com ênfase nas necessidades e aspirações dos nossos povos”.
“Diante do início deste segundo mandato, quero te enviar o apoio incondicional e a amizade desta presidenta e da Nação Argentina para que sigamos avançando juntos para um futuro melhor para os nossos povos”, concluiu a carta.

Estados Unidos
“Parabéns, Dilma, pela vitória nas eleições do Brasil. Esperamos continuar nossa parceria bilateral”, escreveu no Twitter a secretária-assistente de Estado para Relações no Hemisfério Ocidental, Roberta Jackson.

Venezuela
“Vitória de Dilma no Brasil. Vitória do Povo. Vitória de Lula e seu legado. Vitória dos povos da América Latina e do Caribe”, escreveu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em sua conta oficial no Twitter, pouco depois de divulgados os primeiros resultados que deram a vitória a Dilma.
A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados políticos e comerciais.
“Parabéns, Dilma, pela sua coragem e valentia diante de tanta maldade, o povo do Brasil não falhou à História, mil abraços fraternos (…). Dilma venceu a guerra suja e a mentira. Pôde mais a verdade de 12 anos de um povo que olha para o futuro com esperança… Parabéns”, acrescentou Maduro.

Equador
No Equador, o presidente Rafael Correa, comemorou, em sua conta no Twitter, a “maravilhosa vitória de Dilma no Brasil”. “Nosso gigante continua com o Partido dos Trabalhadores”, continuou Correa. “Parabéns, Dilma, Lula, Brasil”.
“Saudamos a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, por sua vitória eleitoral de hoje”, comentou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, também usando o microblog.
O ministro destacou, ainda, que a “esquerda continua consolidando-se na nossa América”.

El Salvador
De El Salvador, onde o presidente e ex-comandante de guerrilha, Salvador Sánchez Cerén, parabenizou Dilma pela vitória.
“Parabéns à presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro pela vitória eleitoral neste dia”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
“Dia de festa no Brasil e na América Latina: nossos povos decidiram continuar construindo seu bem-estar e felicidade”, acrescentou Sánchez Cerén, que na passada guerra civil de 12 anos (1980-1992) fez parte do comando geral da esquerdista Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN).

Eleições tranqüilas em Pernambuco

Do NE10

Trinta e uma ocorrências policiais foram registradas em Pernambuco neste domingo (26), dia do segundo turno das eleições 2014. De acordo com balanço parcial da Secretaria de Defesa Social (SDS), sete pessoas foram presas em flagrante, onze termos circunstanciados de ocorrência (TCO) foram registrados, além de um auto de apreensão em flagrante por auto infracional e um boletim de ocorrência circunstanciado.

Foi registrado boca de urna nas cidades de Arcoverde, Barreiros, São Lourenço da Mata, Joaquim Nabuco, Recife e Ibimirim; transporte ilegal de eleitores em São Vicente Férrer, divulgação de propaganda em São João e Palmares.

Como já divulgado mais cedo pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, um eleitor tentou forçar a entrada do local de votação antes do horário e foi encaminhado para a delegacia. Em Moreno, a filha de uma idosa tentou votar no lugar da mãe.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, tudo ocorreu como planejado e o segundo turno foi “ainda mais tranquilo” do que o primeiro. O Estado foi monitorado por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR-PE).

Estiveram no local os órgãos Polícia Militar, Polícia Civil, Científica, Corpo de Bombeiros, Tribunal Regional Eleitoral, Polícia Federal e Rodoviária Federal, Samu, representantes do Ministério da Justiça, Companhia de Trânsito e Transporte Urbano, CBTU/Metrorec e do Consórcio Grande Recife. Informações do Interior foram repassadas através de um sistema de gerenciamento.

Pronunciamento de Dilma

Do G1
Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff disse não acreditar que a acirrada disputa eleitoral tenha “dividido” o país. A petista ressaltou em meio ao discurso que está “disposta ao diálogo” e que quer ser uma presidente melhor em seu segundo mandato.

“Conclamo sem exceção a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham divido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum, a busca por um futuro melhor”, disse Dilma.

Após uma campanha eleitoral marcada por ataques mútuos entre Dilma e o candidato do PSDB, Aécio Neves, a presidente reeleita disse que quer governar “da forma mais pacífica e democrática”. Ela destacou que está disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para acelerar a busca para os principais problemas do país.

“Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento e união. Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo”, complementou.

Dilma afirmou que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.

Em meio a investigações de um suposto esquema de propina na Petrobras que teria sido utilizado para abastecer o caixa do PT, a presidente reeleita disse que vai combater a corrupção.

“Terei o compromisso rigoroso com o combate à corrupção, propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, disse.
Dilma encerrou o discurso dizendo que “não fugirá da luta”. “Vamos dar as mãos e avançar nessa caminha que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro. Brasil, mais uma vez essa filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro”, disse, sendo aplaudida pela militância.
Após a fala, o público presente ao evento cantou um trecho do hino nacional.

A presidente acompanhou e, em seguida, passou a abraçar os aliados que estavam no palco, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão.

Depoimento de Paulo Câmara, governador eleito de Pernambuco

“Espero que a presidente Dilma Rousseff corresponda às expectativas dos brasileiros e brasileiras que votaram para que ela conquistasse mais quatro anos de Governo. Da minha parte, como governador eleito de Pernambuco, que deseja o melhor para o Brasil, torço para que ela consiga corrigir os problemas que levaram quase metade do eleitorado a optar pela mudança, votando em Aécio Neves.
A presidente Dilma é a dirigente da Nação. É fundamental que os palanques sejam desmontados; que os ânimos sejam desarmados. Não é saudável esse clima de ‘guerra’ que se criou, desde o final do primeiro turno. O Brasil saiu muito machucado dessa disputa eleitoral, a mais acirrada desde 1989.
Da minha parte, manterei a mesma postura republicana que Eduardo Campos adotava, de defender, acima de tudo, os interesses do povo de Pernambuco, de apresentar bons projetos e fazer as parcerias necessárias com o Governo Federal. Não espero postura diferente da presidente da República.
Fui eleito com 68% dos votos dos pernambucanos – ainda no primeiro turno – a maior votação do País. Elegemos Fernando Bezerra senador da República e fizemos a maioria da bancada federal na Câmara dos Deputados. Essa será nossa base de apoio para defender as obras e projetos que fazem parte do programa de Governo que foi referendado pela maioria do povo do nosso Estado.
O Governo Federal terá do Governo de Pernambuco o empenho para defender os interesses do nosso Estado e do Brasil, e para que este retome o caminho do desenvolvimento sustentável. A campanha acabou. Agora é hora de trabalhar por aqueles que mais precisam do poder público. Mais do que nunca: não vamos desistir do Brasil.”
Paulo Câmara
Governador eleito de Pernambuco

Depoimento de Fernando Bezerra Coelho

O resultado das urnas deve ser respeitado, sempre. Numa democracia ele é soberano e incontestável. Desde o início desta campanha eleitoral oferecemos ao Brasil uma nova proposta de futuro, primeiro com a candidatura de Eduardo Campos à presidência. Infelizmente uma tragédia interrompeu nosso sonho. Apresentamos aos eleitores então a candidatura de Marina Silva, que mesmo obtendo uma expressiva votação não chegou ao segundo turno . Nesta nova etapa, nosso partido entendeu que o melhor caminho para o Brasil estava representado nas propostas defendidas por Aécio Neves.

Agora, com o processo eleitoral finalizado, nos cabe desejar à presidente Dilma boa sorte em seu novo governo. Que ela possa honrar os votos dos milhões de brasileiros que recebeu e fazer as transformações que o Brasil necessita.

O Brasil que surge das urnas é uma nação claramente dividida entre dois projetos distintos. Uma nação que se questionou entre mudança e continuidade, mas que deixou claro o desejo de melhorias nos serviços públicos. Caberá à presidente agora a tarefa de repactuar o Brasil, de unir novamente os brasileiros, para que possamos retomar o rumo do crescimento. Vamos viver, já em 2015, grandes desafios, como o combate à inflação, a geração de empregos e a atração dos grandes investimentos. As urnas e as ruas nos mostraram que as pessoas exigem uma profunda reforma política. Ao longo da campanha, defendemos com clareza o fim da reeleição presidencial, com mandato de cinco anos, a proibição das doações por empresas e uma cláusula de barreira, capaz de reduzir a quantidade de partidos no Brasil. Ou a presidente tem a capacidade de superar as diferenças políticas, admitindo equívocos e convocando a população para o enfrentamento de tão urgentes problemas, ou teremos pela frente tempos de grande incerteza.

Caberá à presidente fazer prevalecer o sentimento republicano, tratando a todos os entes federativos com imparcialidade. O resultado do pleito não deve interferir nas decisões administrativas. A política é uma ferramenta para o debate de ideias e não pode servir a interesses menores. Eduardo Campos nos dizia que era preciso aprender a perder, mas, acima de tudo, saber ganhar. Ou seja, o embate eleitoral termina com a divulgação do resultado. Embora estejamos no campo da oposição, onde o povo nos colocou, o tempo a partir de agora é de trabalho. Não vamos desistir do Brasil, nem do que reunimos de mais precioso nesta jornada, que foram as contribuições apresentadas por milhares de brasileiros em tantos debates realizados. Meu compromisso é exercer o mandato de Senador com responsabilidade, ética, dever cívico e honrando os projeto assumido em praça pública.

– Fernando Bezerra Coelho

Dilma vence em todos os estados do Nordeste

A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) venceu nos nove estados do Nordeste com mais de 60% de aprovação em cima do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB). Contabilizando as porcentagens, a petista alcançou 62,19% dos votos em Alagoas, 69,90% na Bahia, 76,73% no Ceará, 78,71% no Maranhão, 64,26% na Paraíba, 78,28% Piauí, 70,21% em Pernambuco, 69,96% no Rio Grande do Norte e 67,01% em Sergipe.

Aécio liga para Dilma e a cumprimenta pela vitória

Do Blog do Magno

Candidato derrotado na disputa presidencial mais acirrada desde 1989, o tucano Aécio Neves ligou para a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). Ele estava na casa da irmã, Andrea Neves, em Belo Horizonte, de onde está saindo para fazer um pronunciamento após a divulgação do resultado.

Dilma, que estava no Palácio do Alvorada, saiu de uma sala em que estava acompanhada de ministros para atender o telefonema. Aécio ligou para reconhecer a vitória da presidente e para cumprimentá-la pelo resultado.

Depois de oito anos de aliança com o PT, Pernambuco volta a governar sem apoio do governo federal

Do Blog do Jamildopaulo-camara1

De aliados durante anos, PT e PSB ficarão em lados opostos no próximo mandato, divergência iniciada com a caminhada nacional do socialista Eduardo Campos, iniciada ano passado. Seja por motivos eleitorais ou não, os repasses federais para Pernambuco diminuíram em mais de R$ 1 bilhão de 2013 para 2014, fato que é considerado pelos socialistas uma retaliação à “traição” do partido. Com obras a serem finalizadas, sem incluir na conta os investimentos futuros, fica a dúvida sobre os recursos que chegarão ao Estado em quatro anos de divisão política.

O assunto começou a ser discutido mais amplamente em Pernambuco após o primeiro turno, dia 5, quando foi confirmada a vitória de Paulo Câmara (PSB) sobre Armando Monteiro Neto (PTB), candidato apoiado por Dilma, com 68,08% a 31,07%. Em meados de outubro, o secretário de Planejamento, Décio Padilha, insinuou em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco que a diminuição dos recursos se deve a uma retaliação pela saída dos socialistas da base aliada. Porém, a teoria foi combatida pelo atual governador, João Lyra (PSB), que, ao assumir o mandato, em abril, já havia comentado que o diálogo seria útil na manutenção dos investimentos federais. Lyra afirmou que o problema é na arrecadação.

O fato é que as obras da Adutora do Agreste quase pararam em agosto e a administração estadual, executora da construção e na oposição ao governo federal, alegou que o motivo seria a falta de repasses. Este ano, foram liberados quase R$ 99,4 milhões para o empreendimento, uma obra para levar água para cidades da região e com previsão de custos de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o restante contrapartida do Estado.

Uma construção futura que traz dúvidas é o Arco Metropolitano, uma megaobra viária que irá de Goiana ao Porto de Suape planejada em 2008 pelo governo estadual e assumida no ano passado pelo governo federal. Com orçamento previsto de R$ 1,34 bilhão, a obra ainda nem saiu da fase de projeto. Na sua última visita a Pernambuco, no dia 23, Dilma disse que são aguardadas licenças ambientais do Estado. Tudo continua sem prazos oficiais.

No âmbito menos prático e mais político, socialistas e aliados, apoiando Aécio Neves (PSDB), passaram a adotar na campanha a diminuição de mais de R$ 1 bilhão dos repasses, segundo dados do Portal da Transparência. O tucano também usou o dado na tentativa de angariar mais eleitores no estado onde teve a votação mais inexpressiva no primeiro turno, 5,92%.

Do outro lado, a presidente afirmou, na sua última visita a Pernambuco, a cinco dias do segundo turno, que não fará retaliação à gestão de Paulo Câmara e disse respeitar o futuro governador “porque ele foi escolhido pelo povo”. O senador Humberto Costa, coordenador da campanha de Dilma no Estado, previu: “Acredito que passada as eleições, se nós ganharmos, essas pessoas (os adversários) vão tentar esfriar a cabeça e olhar para o povo e não tentar reproduzir uma disputa.”

Com a vitória de Dilma, os discursos devem ser amenizados, a diplomacia deve ser adotada e a busca pelo diálogo, embora não como aliados, deve começar – o que pregou João Lyra há seis meses, no início do seu “mandato-tampão”.

Esta será a segunda vez que esse racha político entre as esferas estadual e federal acontece desde 1999, quando assumiu o Palácio do Campo das Princesas Jarbas Vasconcelos (PMDB), antigo oposicionista de Miguel Arraes e Eduardo e agora aliado do PSB pernambucano. Na época, Fernando Henrique Cardoso estava em seu segundo mandato, com o pernambucano Marco Maciel (à época, DEM) como vice. Quando reeleito, em 2002, Jarbas governou mais quatro anos com Lula no poder.

Já naquele período existia a polêmica em torno dos repasses federais, com correligionários pernambucanos discutindo para saber quem havia destinado orçamento maior para o Estado.

“Estimo que o governo Lula venha a colocar mais recursos no Estado como também espero que seja possível recuperar o tempo perdido. Em 2004, a média dos repasses atinge apenas 55% do que FHC repassou em média no governo dele, e Lula está devendo mais de 100 milhões ao Estado”, afirmou Mendonça Filho (DEM) há dez anos, na época vice-governador. O democrata chegou a ter embates com o próprio Eduardo Campos, quando esse era ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula.

“Verifica-se que Pernambuco recebeu de 1999 a 2002, no último quadriênio de FHC, R$ 10,4 bilhões para investimentos, enquanto, no período de 2003 a 2006, primeiro quadriênio de Lula, o Estado teve apenas R$ 9,8 bilhões”, comparou a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), em 2008. Assim, dá para se ter um tom do que eram os confrontos. Ainda durante o governo Jarbas, Lula era acusado, por exemplo, de atrasar os repasses para a duplicação da BR-232.

Nos últimos anos eleitorais, os repasses haviam aumentado. Em 2006, quando Jarbas ainda estava no poder e Eduardo disputou o governo pela primeira vez, vencendo, os recursos passaram de R$ 2,75 bilhões para R$ 3,46 bilhões. Naquele ano, o socialista derrotou o petista Humberto, que se tornou um dos seus principais aliados no segundo turno.

O crescimento nos números de recursos federais que chegam ao Estado foi expressivo também há quatro anos, período em que o PT compunha a Frente Popular de Pernambuco, chapa encabeçada por Campos que elegeu para o Senado o próprio Humberto e Armando Monteiro (PTB), aliados de Lula: foi de R$ 4,98 bilhões, em 2009, para R$ 5,77 bilhões, em 2010. A bandeira de que a aliança com o governo federal traria mais investimentos já era usada nas duas campanhas.

Simão Jatene PSDB é eleito governador do Pará

Com 98,04% dos votos apurados no Pará, o candidato a governador Simão Jatene (PSDB) aparece na liderança da apuração, com 51,96% dos votos válidos. O candidato Helder Barbalho (PMDB) tem 48,04% dos votos até o momento.

Considerando todos os votos – e não apenas os válidos -, o porcentual de brancos é de 1,49% e os nulos somam 6,18%.