Indústria automobilística divulga resultados positivos em janeiro

Conforme já era esperado, o mês de janeiro de 2018 começou aquecido, de acordo com balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, na terça-feira, 6, em São Paulo, SP. O primeiro mês do ano registrou 181,3 mil veículos comercializados, alta de 23,1% sobre as 147,2 mil unidades de igual período do ano passado.

Na análise contra as 212,6 mil unidades vendidas em dezembro de 2017, houve um recuo natural de 14,7%, afinal o último mês costuma ser um dos mais fortes no ano. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, a tendência de crescimento se confirmou nos primeiros dias do ano:

“O resultado de janeiro é muito bom e está dentro da nossa expectativa, pois a base de comparação do primeiro semestre de 2017 é baixa. Crescemos com maior intensidade no segundo semestre e essa tendência permaneceu em 2018, com um ritmo de média diária de vendas 23% superior ao do ano passado. Com a aprovação das reformas, aumento da confiança e um cenário macroeconômico estável, vamos manter a rota do crescimento”.

As exportações encerram os primeiros 31 dias do ano com 47 mil unidades, aumento de 23,6% frente as 38,5 mil do mesmo período de 2017. Contra as 61,1 mil de dezembro houve decréscimo de 23,1%.

A produção também seguiu trajetória de crescimento neste início do ano com 216,8 mil unidades fabricadas, expansão de 24,6% sobre as 174,1 mil de janeiro de 2017. Na análise com dezembro a alta foi de 1,5% na comparação com as 213,7 mil unidades daquele mês.

Caminhões e ônibus
O licenciamento de caminhões somou em janeiro 4,6 mil unidades, aumento de 54,8% sobre as 2,9 mil unidades de janeiro do ano passado e diminuição de 24,9% se defrontado com as 6,1 mil de dezembro.

As exportações de caminhões cresceram 83,1% em janeiro: 1,9 mil produtos foram enviados para outros países no período ante 1,1 mil do primeiro mês de 2017. No comparativo com as 2,1 mil de dezembro a queda foi de 9,2%. Com isso, o desempenho da produção foi de 7,0 mil unidades no mês inaugural deste ano, alta de 57,2% frente as 4,5 mil de janeiro de 2017 e baixa de 5,3% na análise com as 7,4 mil de dezembro.

No segmento de ônibus 848 unidades foram licenciadas em janeiro, expansão de 68,3% quando confrontado com as 504 unidades vendidas em janeiro de 2017. Por outro lado, o resultado ficou 30,5% menor diante das 1,2 mil de dezembro. As exportações no início deste ano ficaram em 539 unidades – aumento de 38,9% contra as 388 negociadas em janeiro de 2017 e diminuição de 32,6% sobre as 800 de dezembro.

A produção de chassis para ônibus subiu 70,1% no balanço do setor: foram 1,8 mil unidades em janeiro deste ano e 1,1 mil no mesmo mês de 2017. Sobre as 1,3 mil de dezembro, houve crescimento de 37,5%.

Máquinas agrícolas e rodoviárias
Na área de máquinas autopropulsadas as vendas no primeiro mês de 2018 ficaram em 1,6 mil unidades, número inferior em 55,8% com relação as 3,6 mil de dezembro passado e menor em 39,1% quando comparado com as 2,6 mil de janeiro de 2017.

A produção atingiu 2,6 mil unidades neste primeiro mês do ano: crescimento de 19,3% ante as 2,2 mil de janeiro do ano passado e ficou estável na análise contra o resultado de dezembro.

Em janeiro, 816 unidades atravessaram as fronteiras brasileiras, alta de 92,5% frente as 424 de janeiro de 2017 e queda de 36,6% sobre as 1,3 mil de dezembro último.

Festival Brasil Sertanejo chega a sua 4ª edição com novidades

nego-do-borel

Depois de reunir ícones do sertanejo universitário e clássicos nas edições anteriores, o Festival Brasil Sertanejo chega com novidades em 2018. A 4ª edição foi confirmada e acontecerá nos dias 12 e 13 de maio, sábado e domingo, a partir das 15h, na Esplanada do Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caran, 1001 – São José, Belo Horizonte).

O sertanejo se unirá ao ritmo mais popular do momento, o funk, e os maiores representantes dos gêneros como Nego do Borel, Anitta e os MCs Kevinho e Livinho, dividirão o palco do Festival com Marília Mendonça, Zé Neto & Cristiano, Gusttavo Lima, Henrique & Juliano e Felipe Araújo, que prometem animar o público no Gigante da Pampulha. Léo Santana foi escalado para dar o seu tempero especial à programação.

A aproximação entre os estilos musicais já tem espalhado tendências em todo o país, e as misturas dos gêneros têm trazido um som contagiante que coloca todo mundo para dançar. Nas rádios, o encontro de Léo Santana e Mc Kevinho na música “Encaixa” é um sucesso, “Você partiu meu coração”, do Nego do Borel e Anitta também não fica para trás; e no Mineirão, essa energia não será diferente. A nova programação confirmada para o Festival Brasil Sertanejo 2018, será ritmada pela mistura perfeita da batida envolvente, com as tradicionais melodias dos dois estilos musicais mais ouvidos hoje pelos brasileiros, o funk e o sertanejo.

Realizado pela Nenety Eventos em parceria com o Empresário João Wellington, o Festival Brasil Sertanejo apresenta dois dias de grandes shows musicais em uma megaestrutura, de dois palcos montados na Esplanada do Mineirão. A programação completa ,setores e valores serão divulgados em breve. Os ingressos estarão disponíveis à venda, a partir da meia noite da quinta-feira, dia 22 de fevereiro, com 48 horas de lote promocional.

Serviço

Festival Brasil Sertanejo 2018

Local: Esplanada do Mineirão – Av. Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha

Data e horário: 12 e 13 de maio de 2018, sábado e domingo

Atrações confirmadas: Maília Mendonça, Zé Neto & Cristiano, Gusttavo Lima, Henrique & Juliano, Felipe Araújo, Nego do Borel, Anitta, Léo Santana, e os MCs Livinho e Kevinho

Ingressos: à venda a partir do dia 22 de fevereiro com lote promocional por 48 horas

Realização: Nenety Eventos e empresário João Wellington

Mais informações ao público: www.nenety.com.br

Carnaval de 2018 deve ultrapassar expectativas e superar evento do ano anterior

O carnaval é uma festa que, como outros grandes eventos, atrai milhares de turistas para algumas das mais conhecidas cidades, famosas pelo espetáculo. São pessoas vindas de outros estados e de outros países, mesmo em tempos de crise.

No Rio de Janeiro, o maior carnaval do país, é esperada, segundo dados da Riotur – Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro, a chegada de 1,5 milhão de foliões. Em Recife foram 1,3 milhão de pessoas em 2017, com a expectativa de ultrapassar esse número em 2018. Em outras cidades como Olinda e Salvador a expectativa ultrapassa os 2 milhões.

São cidades de renome pelo turismo e que estão acostumadas a receber os turistas; Ouro Preto, em Minas Gerais, a capital paulista, Rio de Janeiro, Salvador, Olinda e Recife. Diante dessa grande migração de pessoas durante o carnaval, ultrapassando em muito o normal dessas cidades, é que o Empresômetro realizou levantamento quanto à infraestrutura desses locais.

“Pensamos em informar o público sobre como será o período dos festejos de carnaval, levando em conta o sistema de transporte, hospedagem e alimentação. Conseguimos identificar as empresas regulares que estão ativas e atenderão os turistas em algumas das maiores festas do país”, explica o diretor do Empresômetro, Otávio Amaral.

Carnaval Brasil adentro

No Rio de Janeiro, por exemplo, são mais de 590 hotéis que aguardam seus hóspedes durante o evento, além de 1.280 pensões em atividade que servirão como local de pouso para muitos foliões.

Para aqueles que preferem fugir do trânsito, e chegar mais rápido à festa, serão 163 empresas de transporte aéreo à disposição dos turistas. Mas onde as pessoas estarão mais bem servidas é no setor de alimentos, são, ao todo, 27.929 estabelecimentos, entre restaurantes, lanchonetes, casa de chá e cafés, sem falar dos 7.250 bares na capital fluminense que atenderão durante o feriado.

Outro extremo é Olinda com seu conhecido e divertido carnaval, onde a Prefeitura espera receber mais de 2 milhões de pessoas, muitas delas ficarão na vizinha Recife. Até porque, segundo o levantamento, Olinda conta com 39 hotéis e 7 pensões registradas e em atividade e 1.133 estabelecimentos para consumo de alimentos, o que, se não fosse a estrutura da capital do estado pernambucano, não seria o suficiente para atender toda essa multidão de foliões que invade as ruas da histórica Olinda.

Já em Salvador, famosa por arrastar multidões atrás dos trios elétricos, espera-se que mais de 2 milhões de turistas apreciem a maior festa de participação popular do planeta, a estrutura não é condizente com o turismo regular, em épocas de festas menos ainda. São apenas 375 hotéis e 57 pensões/alojamentos para atender ao público na capital baiana, conferindo lotação desses estabelecimentos, com reservas esgotadas já em dezembro passado.

O que não deixa a desejar em Salvador são os lugares para conhecer a culinária da região: são 4.450 restaurantes, 4.172 lanchonetes e 2.398 bares. Números bons para uma das cidades turísticas mais conhecidas do país.

Em Ouro Preto, Minas Gerais, cidade monumento nacional por sua importância histórica, reinventou-se e nos últimos anos atrai pessoas para suas festas o ano todo. Durante o carnaval chegam milhares de turistas que terão ao seu dispor 101 estabelecimentos entre hotéis, pousadas e pensões para se hospedar, além de 467 locais para alimentação. Não é pouco, considerando o público esperado de mais de 40 mil pessoas durante a festa, que ocorre pelas ruas dessa pitoresca cidade mineira.

Em São Paulo o carnaval de rua está cada vez maior, já no final de semana anterior ao da festa, foram levadas mais de 2 milhões de pessoas com expectativa de dobrar esse número durante os festejos. Serão 491 blocos e mais de 4 milhões de pessoas na capital paulista.

E para atender a toda essa gente é que estão a disposição 1.849 estabelecimentos para hospedagem, entre hotéis, apart-hotéis e alojamentos, somente na cidade de São Paulo. Serão quase 20 mil restaurantes, mais de 36 mil lanchonetes e outros 8 mil bares prontos para a folia. São realmente números de uma metrópole e que pode atender bem seus moradores e turistas durante o evento.

“Todos esses números evidenciam que a economia local será impulsionada em diversos setores, mas que poderiam oferecer mais diante do grande número de pessoas que o carnaval atrai a cada ano. Havendo um grande déficit no que diz respeito à hospedagem, com exceção do Rio de Janeiro, que fora preparada para grandes eventos internacionais, as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Vê-se que cidades menores como Olinda e Ouro Preto fazem grandes eventos com estrutura ainda pequena perto dos grandes centros da folia no Brasil. São setores a serem explorados, com certeza, por investidores e empreendedores do país”, conclui Amaral.

Celpe realiza ações preventivas e de segurança para o Carnaval 2018 no Interior do Estado

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está dando atenção especial aos principais focos de folia no Interior do Estado neste Carnaval. Foram realizadas ações de manutenção ao longo dos circuitos que atendem aos polos de animação, bem como intervenções de melhoria na rede elétrica. Cerca de 500 quilômetros de linhas e redes foram inspecionados. Aproximadamente duas mil podas de árvores foram realizadas ao longo dos circuitos que atendem às maiores agremiações, reduzindo riscos de interferências da vegetação na rede de energia.

Em Bezerros, terra dos Papangus, haverá quatro equipes em revezamento na prontidão durante todo o Carnaval e uma turma para serviços mais complexos. A Celpe inspecionou cerca de 40 quilômetros de linhas de transmissão e circuitos de média tensão que suprem a cidade. Além disso, a Concessionária promoveu a poda de árvores, além da sinalização, com bandeirolas, das redes de alta tensão no corredor da folia.

Em Pesqueira, para o tradicional Carnaval dos Caiporas, a Celpe promoveu a medição dos níveis de tensão e realizou a manutenção dos equipamentos que atendem o pátio de eventos para o Carnaval. Foram executadas ainda inspeções na rede elétrica e podas ao longo dos circuitos de baixa tensão. No município de Triunfo, no Sertão pernambucano, acontece uma das brincadeiras de rua mais conhecidas do carnaval do Estado. Para a folia dos Caretas, a Celpe realizou inspeções e ações de manutenção na rede de distribuição de energia. As ações vão beneficiar também as cidades de Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. Ao todo, foram promovidas cerca de 5.400 intervenções na vegetação próxima aos fios.

O trajeto dos trios elétricos de Petrolina também recebeu atenção especial da Celpe. Foram instalados espaçadores de baixa e média tensão e bandeirolas de sinalização ao longo de todo o percurso. Inspeções e podas também foram promovidas para garantir o suprimento extra de energia durante o período. Em outros focos de folia, como os polos de Belém de São Francisco, Salgueiro e Floresta dos Navios, a Celpe realizou manutenção preventiva na rede elétrica e executou podas de árvores em mais de 200 pontos. Ações semelhantes, foram implementadas em Nazaré da Mata para receber os maracatus rurais, em Caruaru e em Garanhuns para os desfiles de troças e blocos de rua.

Durante todo o período carnavalesco serão mobilizadas, por dia, 30 equipes de prontidão. Diariamente, um contingente de 60 profissionais, entre eletricistas, coordenadores e engenheiros, estará monitorando o sistema elétrico e preparado para atuar em casos eventuais. O efetivo de profissionais foi reforçado em 40% para as festividades. O Centro de Operações Integradas (COI), no edifício-sede da Celpe, também foi reforçado e contará com uma estrutura de mais de 40 profissionais, entre técnicos e engenheiros, disponíveis 24 horas por dia.

SEGURANÇA – A distribuidora realizou vistorias em busca de irregularidades provocadas pelas ligações clandestinas. Ao longo da folia, nos tradicionais polos de concentração, a empresa contará com equipes de inspeção, que devem retornar aos locais onde foram removidas irregularidades para flagrar possíveis reincidências. O rigor visa garantir a segurança da população e preservar a continuidade no fornecimento de energia. O furto de energia, além de representar risco à vida, provoca prejuízos e é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro.

Confira outras orientações para curtir o Carnaval com segurança:

– Não lance serpentina na rede elétrica, especialmente metálicas.

– Evite tirar fotos com ‘pau de selfie’ em cima de trio elétrico. O contato com a rede pode ser fatal.

– Não coloque enfeites em postes e muito menos na fiação elétrica.

– Não suba em postes nem em árvores ou marquises que fiquem perto da rede elétrica.

– Não jogue jatos d’água na fiação elétrica. Água é bom condutor de energia e provoca curto-circuito.

– Não solte fogos de artifício perto da rede elétrica.

– Nunca faça ligação direta na rede elétrica. Fazer macaco é crime e coloca sua vida em risco.

– Em caso de fio partido, mantenha distância e avise a Celpe pelo telefone gratuito 116.

– E lembre-se: se for viajar, não deixe equipamentos ligados para evitar desperdício de energia. Desligue inclusive os que ficam no modo stand by, como computadores e televisores.

Governo Paulo Câmara fechou 2017 devendo R$ 240 milhões a fornecedores e prestadores de serviço na saúde, denuncia Silvio

silvio

Assim como nos dois anos anteriores da atual gestão, o Governo de Pernambuco fechou mais um ano no vermelho. Em 2017, as dívidas com fornecedores e prestadores de serviços mais uma vez somaram mais de R$ 1 bilhão. Só na saúde, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência do Estado e no portal Tome Conta, do Tribunal de Contas de Pernambuco, foram R$ 238,8 milhões de débitos rolados de um ano para outro. Os números foram debatidos nesta tarde, durante apresentação do secretário da Fazenda do Estado, Marcelo Barros, na Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Desse montante, metade dos débitos está diretamente relacionada à prestação de assistência médica e ambulatorial, com o total de R$ 119,5 milhões. Os números, de acordo com o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Alepe, refletem a difícil situação fiscal do Estado. “Enquanto a retórica do PSB é que o governo fez o seu dever de casa e manteve o equilíbrio fiscal, os números mostram o contrário, o que tem reflexo direto nos serviços prestados à população, assim como na baixa taxa de investimento apresentada nos últimos anos. Em 2017 Pernambuco investiu apenas 5,3% da sua receita corrente líquida, enquanto Ceará investiu 12,3%, o Piauí 10,5% e a Bahia 10,4%. Foi o terceiro pior resultado da Região Nordeste”, comparou.

Para Silvio, a falta de compromisso com o pagamento a fornecedores e prestadores de serviço tem impacto direto na queda na qualidade do atendimento à população, com médicos fazendo greves nas UPAEs de Garanhuns e de Caruaru, suspensão do atendimento no Centro de Oncologia de Petrolina, superlotação nos hospitais e falta de medicamentos e insumos básicos. Segundo levantamento realizado pela Oposição, mais de de 10% dos débitos em aberto são referentes a dívidas com as OSs que administram as unidades estaduais de saúde, com prestadores de serviços e fornecedores de insumos e medicamentos. Entre os maiores credores do Estado, os fornecedores da área de saúde tinham a receber R$ 126,82 milhões em 31 de dezembro.

Os maiores credores do governo na área de saúde são a Fundação Professor Martiniano Fernades – Imip Hospitalar, que encerrou 2017 com R$ 15,37 milhões a receber; a Roche Produtos Farmacêuticos, com saldo de R$ 13,84 milhões; a Fundação Altino Ventura, com R$ 12,56 milhões, o Hospital Português, com R$ 10,30 milhões; o Hospital Tricentenário, com R$ 10,23 milhões, e o Instituto Materno Infantil de Pernambuco – Imip, com R$ 10,18 milhões a receber.

Segundo o parlamentar, a reincidência do elevado volume de restos a pagar e os atrasos nos pagamentos aos fornecedores cria um clima de insegurança no setor produtivo, além de contribuir para o aumento do desemprego e reduzir a confiança dos empresários para realizarem investimentos. “Enquanto os restos a pagar na saúde somaram R$ 240 milhões, o Governo gastou cerca de R$ 100 milhões somando as despesas com a Arena Pernambuco, publicidade e consultoria. Governar é eleger prioridades, e a gestão Paulo Câmara tem demonstrado que os serviços prestados à população não está entre as suas. Faço um apelo ao governador Paulo Câmara, para que dê prioridade ao pagamento dos débitos na saúde, para que a população não seja ainda mais penalizada”, conclui o parlamentar.

Carnaval da La Ursa em São Caetano

la_ursa

Neste mês de fevereiro o clima de Carnaval toma conta das ruas em praticamente todos os recantos do Brasil. E em São Caetano, no Agreste pernambucano, a ‘pisadinha’ não poderia ser diferente.

Nas folias de Momo a cidade vivencia a essência da cultura carnavalesca, mantendo viva a tradição de reverenciar as fantasias de ursos, como acontece há cerca de 50 anos. Naquela época os ‘ursos’ usavam roupas confeccionadas com samambaias (erva de passarinho), e saiam pelas ruas pedindo “qualquer coisa”, tais como frutas, cereais e dinheiro. Sempre organizados por famílias tradicionais, eles cantavam e dançavam em pequenos grupos, com objetos diversos que emitiam sons.

Com o passar do tempo, essa cultura foi crescendo, melhorando as vestimentas, os instrumentos, a forma de se apresentarem e os ‘ursos’ passaram a pedir somente dinheiro, o que caracterizava as La Ursas. “A La Ursa quer dinheiro. Quem não der é pirangueiro”. A tradição foi se moldando com o passar do tempo e hoje se apresenta para a sociedade são-caetanense como um verdadeiro espetáculo, denominado de Concurso das La Ursas.

Ao todo, este ano são sete grupos de La Ursas que desfilam em sequência pelas ruas da cidade, tal qual um desfile de Escolas de Samba. A concentração está marcada para o domingo de Carnaval, dia 11/02, no largo da Rodoviária (Rua 15 de Novembro), de onde cada grupo sai em desfile até o Bairro Cabugá, onde se apresentam aos jurados em frente ao palco, no largo da Estação Ferroviária.

Este ano o público conta com arquibancadas para assistir a beleza e desenvoltura dos grupos de La Ursas durante suas apresentações, disputando os primeiros lugares no pódio. A premiação será toda em dinheiro, sendo mil reais para o terceiro colocado, dois mil para o segundo e três mil reais para o grande campeão do concurso, além de mais 500 reais para cada um dos demais grupos, como prêmio de participação.

A prefeitura de São Caetano também forneceu uma ajuda de custo no valor de Mil Reais para cada grupo, no ato da inscrição, deixando-os livres para desenvolver seus próprios figurinos, instrumentos e alegorias, sempre com muito brilho, eternizando o Carnaval das La Ursas.

A apresentação é realmente algo extremamente bonito de se ver, fazendo com que o município de São Caetano seja conhecido hoje, no Estado de Pernambuco – através da Empetur, Astur, Fundarpe e outros – como detentora do “Carnaval das La Ursas”, levando brilho, danças, cores, harmonia e muita beleza pelas principais avenidas da cidade no domingo de Carnaval.

O evento atrai pessoas de todos os bairros, distritos e até visitantes de outras cidades da região, apresentando um Carnaval de beleza contemporânea, mas sem perder a essência dessa cultura. Vale a pena conferir!

Base Nacional Curricular estabelece Educação Financeira como habilidade obrigatória

Agora é oficial! A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece referências para os currículos escolares no País para os próximos anos, classificou a educação financeira e a educação para o consumo como habilidades obrigatórias entre os componentes curriculares.

O texto, publicado no site da BNCC, indica a abordagem de conceitos básicos de economia e finanças, como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras e impostos, além do uso consciente de recursos naturais, como a energia elétrica, entre outros conceitos.

Pelo Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas e Famílias, tais temas são abordados com abordagem comportamental e não exata, levando a mudanças de hábitos tanto dos alunos, quanto de suas famílias.

Não à toa, 9 em cada 10 famílias cujos filhos estudam o tema se reúnem para fazer o orçamento financeiro mensal, contra 2 em cada 10 dos que não estudam.

Apenas em 2017, cerca de 96 mil alunos aprenderam educação financeira em sala de aula pelo Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas e Famílias.

Especialista alerta sobre os “custos ocultos”

Em um mundo onde a competitividade aumenta minuto a minuto e os meios de comparação entre os custos e a qualidade apresentada são muito mais eficientes que há poucos anos atrás, saber controlar e contornar os custos “ocultos” é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa.

Os custos “ocultos” devem ser considerados como intangíveis, ou seja, difíceis de leitura ou análise. Muitas vezes não vem como nota fiscal ou recibo, por exemplo. Desta forma a análise precisa ser feita através de “KPIs” (Key Productive Indicators) ou análises de desempenho específicas. Quanto mais acompanhar e controlar, melhor será o resultado apresentado.

Flavio Itavo destaca alguns exemplos para desenvolvimento do raciocínio:

Comprometimento das pessoas: é fundamental que a equipe da empresa esteja completamente comprometida com os bons resultados do negócio. Pessoas sem comprometimento geram erros, retrabalhos, perdas e desperdícios. Tudo isso não é fácil de ser controlado e por vezes um funcionário sozinho pode comprometer o todo. Existem dezenas ou centenas de oportunidades de fazer a coisa de maneira mais racional e adequada. Um funcionário motivado e bem treinado faz o processo de uma maneira, enquanto outro que não está motivado e nem treinado faz de outra. É preciso alinhar todo o processo.

Custo com as perdas por reprocesso: há empresas que não controlam o que foi reprocessado. Controlam o custo de tudo, mas não controlam a produtividade das máquinas e pessoas. Quase todo mundo controla os custos com a matéria prima e quando se perde matéria, ai sim normalmente os controles funcionam. Mas quantas pessoas controlam o quanto de mão de obra foi envolvido na produção? A mão de obra é um valor fixo, com uma apuração mensal que é paga na folha de pagamento. Portanto o que é alocado em cada produto é fruto de uma divisão entre o total da folha e o número de unidades produzidas. Acontece que todas as vezes que há um erro no processo e se produz novamente o mesmo produto, pode até ser que não se gaste mais matéria-prima, já que muitas vezes ela pode ser reutilizada. Mas o que compromete é a produtividade da mão de obra.

Case real dos “custos ocultos”: uma gigantesca extrusora de filmes trabalhava em altíssima velocidade com um filme que estava saindo riscado e, portanto, sem uso para venda. A operação não foi interrompida e corrigida porque o colaborador preferiu aguardar toda a bobina ser utilizada, ao invés de interromper e repetir o seu processo manual de instalação. Durante todo o processo milhares de metros quadrados de filme foram perdidos.
O especialista alerta que as empresas precisam ter claro quantas horas são necessárias para que se produza um produto ou preste um serviço. Precisa haver uma comparação entre o que foi planejado e o realizado. Também há a necessidade de controlar as horas. Um bom exemplo são os estaleiros brasileiros que carregam em média 2MM de horas-homem para um navio de grande porte, enquanto um coreano do mesmo porte é fabricado com 1MM de horas-homem.

Para ampliar a capacidade de atender às demandas do mercado e dos clientes o especialista orienta a uma autorreflexão: “monitoro as entregas de maneira detalhada?”, “acompanho se tudo foi entregue no prazo e do modo que deveria ser?”, “a cobrança foi feita adequadamente?”, “o acompanhamento pós-venda foi realizado dentro do recomendado?”.

Tudo que está relacionado ao não atendimento e satisfação do cliente resulta em um custo, muitas vezes oculto. Todas as vezes que um produto ou serviço é entregue de forma inadequada estamos incorrendo na maior perda possível, aquela na qual tudo o que foi feito dentro do negócio não atingiu seu objetivo principal, impactando no futuro do negócio como um todo.

Novaes debate sobre segurança pública

02.06-REUNIAO-PLENARIA-RODRIGO-NOVAES-JA-1

O deputado Rodrigo Novaes debateu, na última terça-feira (6), o tema sobre a segurança pública em Pernambuco no plenário Eduardo Campos na Assembleia Legislativa. O parlamentar registrou todo esforço que tem sido feito pelo Governo do Estado e pontuou a responsabilidade do Governo Federal na questão da entrada de drogas a armamento no território nacional. “Temos a polícia federal e rodoviária federal sem efetivo para defender nossas fronteiras e nossas estradas. Também não contamos com a ajuda das Forças Armadas nesta tarefa”, destacou Novaes.

Para o vice-líder do governo Paulo Câmara na Alepe, não há um plano de segurança nacional. “Todo o país está passando por dificuldades no combate à criminalidade. Ou enfrentamos de frente sem politizar ou eleitoralizar o tema, tratando das nuances sociais, ou não conseguiremos enfrentar esse momento”, ressaltou o deputado.

Ele lembrou que no início da semana foram chamados pelo governo Paulo Câmara 1200 homens e mulheres que irão integrar a polícia civil. “Isso permitirá que todos os municípios contem com delegado e agentes”, acrescentou. Além disso, o parlamentar disse que no mês de março serão enviados às ruas mais 1200 homens da polícia militar.

“Sabemos que isso não é o bastante, mas muito se tem feito. É necessário que o Governo Federal faça a sua parte também. Vamos continuar cobrando, não só ao executivo, mas também ao poder judiciário, esforços para que tenhamos mais segurança no nosso Estado”, finalizou.

Laura pede elevação da Comarca de Caruaru

Laura Gomes

Na manhã desta quarta, 7, na Tribuna da Assembleia, a deputada Laura Gomes, por Indicação, pediu ao novo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Adalberto Oliveira, que encaminhe a elevação da Comarca de Caruaru para a Terceira Entrância, providência que vai equiparar a justiça local à da capital do estado e facilitar a vida da população no tocante às suas ações judiciais. A parlamentar deixou claro que busca somar esforços com parlamentares, associações e lideranças do judiciário que lutam com o mesmo objetivo.

O ano passado, em maio, foi promovida uma audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar da questão da Terceira Entrância, inclusive com destacada participação da representação local da Ordem dos Advogados do Brasil. O assunto não evoluiu como esperado e, agora, com a eleição do novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Adalberto Oliveira, que é natural de Caruaru, se abriu uma nova janela de oportunidade para a Comarca de Caruaru ser contemplada com a elevação de categoria.

Para a elevação o TJPE estipula um conjunto de critérios. São considerados o total de processos em tramitação, o número de varas existente e a população da cidade, além de análise sócio-econômica e orçamentária do Município. Caruaru ultrapassa de longe todos os requisitos, conforme a avaliação de entidades civis e ligadas ao Judiciário. “Temos a melhor expectativa de beneficiar a nossa população com essa evolução para a Terceira Entrância que, com certeza, será contemplada pela nova presidência do Tribunal, agora assumida por um caruaruense. A perspectiva é otimista”, observou Laura Gomes.