De Temer, se o mandarem sair: “Haverá recursos”

Globo.com

O presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exibida nesta segunda-feira (14) pelo programa Roda Viva (TV Cultura), não ter “preocupação” em relação a uma eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionada à chapa composta pelo peemedebista na eleição presidencial de 2014.  Atualmente, a pedido do PSDB, o TSE apura se dinheiro de propina da Petrobras alimentou a campanha formada por Temer e pela então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Se o tribunal concluir que sim, a decisão poderá tirar Temer do cargo. Segundo o presidente da Corte, Gilmar Mendes, o processo deve ser julgado em 2017.

“Eu digo que, no TSE, eu não tenho preocupação [com a decisão]. Evidentemente que, e vocês conhecem a obediência que presto às instituições […] se o TSE dizer lá na frente ‘Temer, você tem que sair’ – convenhamos, haverá recursos e mais recursos que você pode interpor, não só no TSE, mas, igualmente, no STF”, afirmou o presidente na entrevista.

“Tenho sustentado, com muita ênfase, porque acredito nisso juridicamente, […] que as contas são julgadas ao mesmo tempo, mas são fisicamente prestadas em apartado. […] Vamos deixar o Judiciário trabalhar, a PF, o Ministério Público e vamos trabalhar pelo Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência”, completou o presidente.

Embora a defesa de Temer tenha pedido ao TSE para separar as contas de campanha do peemedebista e de Dilma, o Ministério Público Eleitoral já opinou contra essa divisão, por entender que não é possível separar as responsabilidades do titular e do vice porque “o ilícito que beneficia a titular e que levou ela à vitória nas urnas logicamente também beneficia o vice”.

Eventual prisão de Lula
Durante a entrevista, de cerca de uma hora e meia, Temer foi questionado sobre se, em sua avaliação, uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “poderia causar danos à estabilidade do governo” ou se poderia ser considerada “indiferente”.

Lula é réu em três processos na Justiça. Em um deles, por exemplo, é suspeito de atuar para obstruir as investigações da Operação Lava Jato, o que o ex-presidente nega.

“Se houver ou tenha havido acusações contra o ex-presidente, que sejam processadas com naturalidade. Se você me perguntar: ‘Se o Lula for preso, causa um problema para o governo?’. Acho que causa. Não só para o governo, para o país. Porque haverá, penso eu, movimentos sociais. E toda vez que há um movimento social de contestação, especialmente a um decisão do Judiciário, isso pode criar instabilidade”, respondeu o presidente Temer.

Temer: “Prisão de Lula pode causar problemas ao País”

O Globo

O impacto da Operação Lava-Jato sobre o governo foi um dos principais temas da entrevista concedida pelo presidente Michel Temer ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, e exibida na noite desta segunda-feira. Temer disse que uma eventual prisão do ex-presidente Lula poderá causar um clima de instabilidade no país, e pediu “naturalidade” na condução do processo contra o petista.

Ao responder sobre o pacote de projetos em discussão no Congresso e criticados por integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, como a lei sobre o abuso de autoridade, Temer assegurou que essas propostas não irão paralisar as investigações. O presidente negou que tenha cometido irregularidades ao receber R$ 11 milhões de duas empreiteiras, na campanha de 2014, e disse que ninguém deve ser “morto politicamente” só por ser investigado, numa referência a ministros e apoiadores de seu governo que tiveram os nomes citados por delatores.

— Não é que eu defenda a Lava-Jato. Defendo a atividade do Judiciário e do Ministério Público — afirmou o presidente Temer, que, em relação ao possível envolvimento de pessoas de seu governo na investigação, comentou: — Vamos deixar o Judiciário trabalhar. E vamos trabalhar no Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência.

Antônio vai ao encontro de Ciro e Cid no Ceará

Depois da incursão a Brasília, onde esteve com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e a São Paulo, com o vice-governador Márcio França, o advogado Antônio Campos faz uma visita, no próximo sábado, aos Gomes do Ceará.

Será recebido para uma conversa sobre o quadro nacional e as eleições de 2018 com o ex-governador Cid Gomes e o ex-ministro Ciro Gomes, este em campanha antecipada para presidente. Ciro e Cid já pertenceram ao PSB e sairam por divergencias com o seu comando nacional.

STF e STJ seguram ações contra jetons de ministros

O Supremo Tribunal Federal guarda numa engaveta há 20 anos uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 1.485) de iniciativa popular que questiona o pagamento de jetons a ministros do Governo em conselhos de estatais.

E há pouco tempo cobrado, agora é o Superior Tribunal de Justiça quem acaba de sentar em cima, e prorrogou a suspensão de outra ação popular, mais recente, que questiona o mesmo.

Para a turma do STJ que analisa a ação, é preciso primeiro que o Supremo se posicione, e assim segue a novela do ”deixa que eu deixo”.

Enquanto isso, muitos ministros ganham altos rendimentos menais – o jeton não é considerado salário – e os valores ultrapassam o teto constitucional. Fato é que STF e STJ não querem problema com os Executivos – a decisão acertaria em cheio também os secretários de Governos de Estados, que acumulam jetons

Audiência pública debate orçamento municipal para 2017

Na próxima quinta-feira (17), às 9h da manhã, a Câmara Municipal de Caruaru vai promover uma audiência pública sobre a Lei Orçamentária Anual – LOA e a revisão do Plano Plurianual – PPA, atendendo requerimento apresentado pelos vereadores Marcelo Gomes (PSB) e Rozael do Divinópolis (PRTB), presidentes das comissões de Legislação e Redação de Leis e de Finanças e Orçamento, respectivamente. Elaborada pela prefeitura a cada ano, a LOA é considerada a lei mais importante do município, depois da Lei Orgânica. “Tudo o que a população solicita, tudo que os vereadores requisitam do poder público tem que estar baseado na lei que trata de despesas e receitas, que é a lei orçamentária”, explica Marcelo Gomes.

Além da LOA, a audiência vai tratar da revisão do Plano Plurianual – planejamento realizado pelo Executivo para cada nova gestão, contendo todas as metas e previsões de receitas e despesas. O PPA vigente norteia o orçamento municipal desde 2014 e valerá até o final do próximo ano.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto a LOA quanto a revisão do PPA (ainda em forma de projeto de lei) devem passar por audiências públicas e serem aprovadas na Câmara antes do final da sessão legislativa para que possam vigorar no ano seguinte.

A audiência é aberta a toda a sociedade organizada e deverá ter a participação de técnicos contábeis da prefeitura, dos secretários municipais de Negócios da Fazenda (Antônio Ademildo) e de Planejamento e Gestão (Mayara Soares), além da controladora do município, Magali Souza, e dos vereadores da Casa. “Não só os vereadores, mas a sociedade também precisa participar porque nesta audiência a prefeitura vai demonstrar o que está pensando, em termos de investimentos, para 2017”, reforça Marcelo Gomes. “Os municípios e estados estão num momento de crise, é preciso que a população participe porque é nesse momento que a gente precisa saber onde os recursos do nosso município vão ser aplicados”, conclui o vereador.

Ex-secretário executivo do Ministério da Cultura diz que PEC 55 vai cortar até 90% dos investimentos da pasta

Em estudo recente, o ex-secretário executivo do Ministério da Cultura, João Brant, afirmou que, com a aprovação da PEC 55, a pasta da Cultura pode perder até 90% dos investimentos voltados às despesas finalísticas do Minc. “A aprovação da PEC poderá afetar profundamente o orçamento da cultura. Mantidas as condições atuais, em cinco anos, a pasta pode perder 33% do seu orçamento nominal, o que significaria a perda de cerca de 90% de seu orçamento voltado para ações finalísticas, que inclui todos os editais, obras (inclusive do PAC Cidades Históricas) Fundo Nacional de Cultura, convênios com estados e municípios, entre outros”, afirmou o ex-secretário executivo do ministério.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, lamentou as conclusões do estudo divulgado por João Brant. “A PEC da Maldade afetará fortemente a Cultura, deixando as ações da pasta praticamente paralisadas. Avançamos tanto nos últimos anos no setor que é muito pesaroso projetar que teremos um verdadeiro apagão cultural nos próximos anos, com consequências gravíssimas para a sociedade. Todos sabem que as ações culturais retiram milhares de crianças e jovens das ruas, e agora poderemos ter essas mesmas pessoas à mercê da criminalidade e das drogas”, disse o senador.

O Ministério da Cultura possui atualmente sete entidades vinculadas: Agência Nacional do Cinema e Audiovisual (Ancine), Fundação Nacional das Artes (Funarte), Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB). O orçamento do Minc, excluindo o pagamento de pessoal e despesas financeiras, é de cerca de R$ 730 milhões. Desse montante, quase R$ 33 milhões são referentes a despesas obrigatórias, R$ 319 milhões para manutenção e funcionamento do ministério e de suas entidades, deixando apenas R$ 377 milhões para investimentos nas ações finalísticas.

Com a aprovação da PEC 55, o orçamento da Cultura não poderá crescer mais que a inflação do ano anterior. Como o governo não poderá mexer nos recursos do pagamento de salários, previdência de funcionários e despesas obrigatórias, o corte será diretamente nas ações do Minc, segundo documento do ex-integrante do Minc, João Brant. O corte incluirá os editais de pontos de cultura, ações voltadas à cultura negra, obras de patrimônio cultural e exposições de museus. Também serão afetados os financiamentos não-retornáveis do Fundo Setorial do Audiovisual, além de ações de digitalização da Biblioteca Nacional, bolsas da FCBR e todas as ações financiadas pelo Fundo Nacional de Cultura.

Uma das ações mais atingidas do Minc com a PEC 55 será o Programa Cultura Viva, responsável pelos 9 mil Pontos de Cultura espalhados por todo o país, criado na gestão presidente Lula. Atualmente esses pontos atendem diretamente 9 milhões de pessoas e são formados por grupos da sociedade civil que recebem verba para desenvolver atividades ligados à música, dança, literatura, artes plásticas, cinema e economia solidária. “A gestão desse Temer golpista vai prejudicar milhões de brasileiros. A Cultura sofrerá consequências devastadoras com a PEC 55. E o povo, que agora estava usufruindo de um país que começava a respeitar o seu aspecto cultural, voltará aos tempos onde a população era extremamente carente na questão cultural”, analisou Humberto.

Cesta Básica de Caruaru registra pelo segundo mês queda nos preços

Em Outubro, o custo da alimentação básica do caruaruense foi de R$ 264,22. Esse foi o levantamento feito pelos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP). Considerando o gasto médio mensal dos 12 componentes da cesta apresentados na tabela 2, os que apresentaram os maiores pesos na determinação do valor total da cesta foram a carne (21,8%), o pão (16,51%), o feijão (13,77%) e o tomate (11,46%).

Para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês, o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 55,48. Para os outros itens que mais pesaram na cesta, o valor gasto foi, em média, de: R$ 43,62 para o pão, R$ 36,38 para o feijão e R$ 30,29 para o tomate.

COMPORTAMENTO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA: COMPARAÇÃO NACIONAL, REGIONAL, LOCAL E COM A CAPITAL RECIFE

Em Outubro, o preço dos gêneros alimentícios essenciais repetiu o comportamento verificado em Setembro, com uma redução, em 14 das 27 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As demais, apresentaram elevação. As maiores retrações foram verificadas em Brasília (-5,44% – R$ 436,85), Teresina (-1,77% – R$ 395,21), Palmas (-1,76% – R$ 404,60) e Salvador (-1,66% – R$ 375,60). Já as elevações, ocorrem em 13 das 27 capitais, tendo como destaque Florianópolis ( 5,85% – R$ 475,32), Vitória ( 3,19% – R$ 449,16), Porto Velho, (2,18% – 397,71) e Maceió (2,12% – R$ 403,12).

A cesta mais cara do país, continua sendo a de Porto Alegre (R$ 478,07) e a cesta mais barata, também continua sendo a de Natal (R$ 366,90). Recife passou a ocupar a segunda posição, entre as cestas mais baratas do Brasil (R$ 373,66).

A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi ainda maior se comparada às variações anteriores, passando de R$ 96,75 para R$ 109,44. Em Outubro, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 109,44 se comparada a de Recife; R$ 122,44 em relação à média nordestina e R$ 151,05 se comparada à média da cesta nacional.

Indústria automobilística divulga seus resultados de outubro

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revelou nesta semana, em São Paulo, os resultados da indústria automobilística em outubro. O balanço aponta estabilidade nas vendas de autoveículos: foram 159 mil unidades em outubro e 160 mil em setembro, uma leve queda de 0,6%.

No comparativo com o mesmo período do ano passado, quando 192,1 mil unidades foram comercializadas, a retração é de 17,2%. No acumulado deste ano, com 1,67 milhões de unidades, a baixa é de 22,3% – em 2015 o volume de veículos vendidos neste período foi de 2,15 milhões de unidades.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, “apesar de outubro ter quase dois dias úteis a menos, foi possível observar uma estabilidade da média diárias de vendas em torno de 8 mil unidades. Os indicadores econômicos estão progredindo, a confiança sobe e o medo do desemprego diminui. E ainda temos a realização do Salão do Automóvel agora em novembro. A expectativa é boa.”

A produção apresentou crescimento de 2,3%: foram 174,2 mil unidades em outubro e 170,3 mil em setembro. Na análise contra as 205,1 mil unidades de outubro do ano passado, a indústria registrou diminuição de 15,1%. Nos dez meses transcorridos do ano foram fabricadas 1,74 milhões de unidades, decréscimo de 17,7% frente as 2,11 milhões de unidades do ano passado.

As exportações do ano acumulam 400,6 mil unidades, 19,7% acima das 334,6 mil do ano passado. Se analisado apenas outubro, quando 36,9 mil veículos deixaram o País, a queda é de 6,5% no comparativo com setembro, com 39,5 mil unidades, e de 7,5% contra outubro de 2015, com 39,9 mil unidades.

Caminhões e ônibus

Em outubro foram licenciados 3,4 mil caminhões, o que representa contração de 17,9% contra as 4,2 mil de setembro. Na análise com outubro do ano passado as vendas diminuíram 40,4% – foram 5,8 mil unidades naquele mês. Até o décimo mês do ano a comercialização está menor em 31% ao defrontar as 42,3 mil unidades deste ano com as 61,3 mil do ano passado.

Na produção, o volume fabricado em outubro foi de 4,6 mil unidades, recuo de 4,4% se comparado com as 4,8 mil de setembro e de 31,8% contra as 6,8 mil unidades do mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a queda é de 22,9%: foram 51 mil unidades em 2016 e 66,1 mil no ano passado.

As exportações de caminhões encerraram o último mês com baixa de 34% ao se comparar as 1,6 mil unidades com as 2,5 mil de setembro. Na análise contra as 2,1 mil unidades de outubro do ano passado a diminuição foi de 20,5%. Nos dez meses transcorridos do ano as fabricantes exportaram 3,1% a menos do que 2015: foram 16,9 mil unidades este ano e 17, 5 mil em 2015.

No segmento de ônibus as vendas de 584 unidades de outubro deste ano ficaram inferiores em 16,7% ante as 701 de setembro e em 34% sobre as 885 unidades de outubro do ano passado. No acumulado do ano, que registra 9,9 mil unidades, a queda é de 32,3% – no ano passado foram vendidos 14,6 mil ônibus no período.

O desempenho da produção de chassis para ônibus em outubro foi de 1,6 mil unidades, resultado menor em 22,9% ante as 2,1 mil de setembro. Ao defrontar com o resultado de outubro do ano passado, com 1,2 mil unidades, a fabricação foi maior em 34,3%. Neste ano 16,1 mil unidades saíram das linhas de montagem, contração de 19% frente as 19,9 mil unidades do ano passado.

As exportações de ônibus este ano estão superiores em 34,9%: foram 8 mil unidades este ano e 6 mil no ano passado.

Máquinas agrícolas e rodoviárias

As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias ficaram estáveis: foram 4,8 mil unidades negociadas em outubro, mesmo resultado de setembro. Na análise com outubro do ano passado, com 3,8 mil unidades, o setor apresentou crescimento de 28,4%. Ao comparar as 35,2 mil unidades vendidas este ano com as 40,5 mil no ano passado, a diminuição é de 13,2%.

A produção no décimo mês cresceu 19,9% frente a setembro – 6,1 mil unidades contra 5,1 mil – e 27% sobre as 4,8 mil unidades de outubro de 2015. O total de máquinas fabricadas no acumulado está 16,9% inferior se comparado com o mesmo período de 2015: 42 mil unidades este ano contra 50,5 mil no ano passado.
Em 2016 foram exportadas 7,8 mil unidades, baixa de 7% contra as 8,4 mil do ano passado.

Mercado Livre cresce 66% em receita líquida

O Mercado Livre (Nasdaq: MELI), empresa líder em tecnologia para e-commerce na América Latina, acaba de divulgar seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2016, finalizado em 30 de setembro.

A receita líquida da companhia no período foi de US$ 230,8 milhões, um aumento de 37% em dólares e 66% em moeda constante comparando com o mesmo trimestre do ano passado. A receita registrada pelo marketplace Mercadolivre.com cresceu 71% em moeda constante e 36% em dólares (devido, principalmente, aos excelentes resultados do site no Brasil e no México). A receita proveniente dos outros serviços oferecidos pela companhia cresceu 60% em moeda constante e 38% em dólares, tendo como destaques Mercado Pago, Mercado Envios e Publicidade.

A receita líquida do Mercado Livre no Brasil foi de US$ 131 milhões, um crescimento de 76% em dólares e 62% em Reais. Taxas de crescimento ainda maiores do que as divulgadas no trimestre anterior, que foram de 41% em dólares e 61% em Reais.

“Seguimos expandindo o que chamamos de enhanced marketplace, ou seja, os serviços que complementam o marketplace e melhoram a experiência de quem compra e vende. Entre esses serviços estão os de pagamentos, oferecidos por Mercado Pago, e de logística, oferecidos por Mercado Envios”, afirma Stelleo Tolda, COO do Mercado Livre. “Temos sido capazes de sustentar altas taxas de crescimento em nossos volumes de negócios, receitas e métricas de satisfação dos clientes”, diz.

Conheça quais serão as melhores opções de investimentos em 2017

Por Diego Simioni

Muito além das tradicionais aplicações bancárias, fazer um investimento significa rentabilizar cada vez mais o seu dinheiro. Em 2017, a expectativa é de que o país inicie a retomada do seu crescimento e, portanto, esse pode ser o momento ideal para você aproveitar as melhores oportunidades em diferentes setores. Sendo assim, abra sua mente e confira quais serão os melhores investimentos para o próximo ano. Tenho certeza que você irá se surpreender!

1. Investimentos produtivos – trata-se do investimento realizado diretamente em empresas. Ele acontece quando você investe seu capital em um negócio próprio ou em uma franquia, por exemplo. Assim, você terá que participar da produção dos frutos de sua “lavoura”, diferente de outros investimentos que, em geral, necessitam de menos dedicação. Mas, apesar de ter mais trabalho, nesse modelo você tem maior controle sobre seu o destino e uma maior possibilidade de ganhos.

Mas, como não é novidade, empreender tem seus riscos. Portanto, é preciso cautela. Se você quer abrir um negócio, teste o seu modelo antes de mergulhar de cabeça na ideia. Agora, se você prefere ter mais segurança, uma excelente opção é abrir uma franquia. Existem centenas de alternativas e chances de você encontrar uma marca adequada ao seu estilo e ao seu bolso.
Segundo dados da Associação Brasileira do Franchising, o faturamento do setor cresceu nominalmente 7,9% no primeiro semestre de 2016, atingindo a marca de R$68,9 bilhões. E, para 2017, a expectativa é que continuem a ganhar cada vez mais mercado.

Dentre os principais setores, vale a pena apostar em marcas que acompanham as tendências dos consumidores ou têm maiores chances de sucesso diante do nosso cenário econômico atual, como as relacionadas ao mercado de alimentação saudável e natural, a otimização de tempo do consumidor e as voltadas para a prestação de serviços para idosos.

Outra oportunidade dentro desse modelo de investimento é apostar em revendas, licenças e concessionárias que, normalmente, apresentam mais flexibilidade do que as franquias e são indicadas para quem já tem alguma experiência em gestão, em um segmento específico ou, até mesmo, já possuem outro negócio.

2. Investimentos financeiros – como você pode imaginar, existe uma infinidade de possibilidades quando falamos nesse modelo de investimento, que vão desde a tradicional poupança e fundos DI até títulos de dívida pública, de dívida de empresas, ações e índices de commodities.
Os investimentos financeiros possuem grande flexibilidade, pois através deles, é possível investir indiretamente em outras categorias de investimento. Por exemplo, você pode comprar uma ação da bolsa de uma empresa e, indiretamente, estar investindo em uma empresa que obtém seus ganhos através de investimentos produtivos. Ou ainda, você pode investir em um fundo atrelado ao mercado imobiliário e lucrar (ou perder) com a valorização do preço dos imóveis.

Essa infinidade de possibilidades, boa liquidez e facilidade de adquiri-los, faz dos investimentos financeiros a segunda melhor opção quando o assunto é alocação de capital. Mas, é preciso estar disposto a correr riscos.

3. Investimentos imobiliários – velho conhecido dos brasileiros, trata-se do investimento mais seguro em longo prazo. Desde os tradicionais imóveis comerciais e residenciais até as opções chamadas “condo-hotel“, unidades autônomas de um empreendimento hoteleiro que você adquire e ganha o aluguel com base na taxa de ocupação do empreendimento são excelentes oportunidades.

Para 2017, a expectativa é que os preços de imóveis permaneçam atraentes durante todo o ano, voltando a se recuperar apenas em meados de 2018. Sendo assim, do ponto de vista do investidor que tem capital para diversificar e que deseja proteger seu dinheiro e não precise liquidez, será um bom ano para investir em imóveis.

4. Investimento em metais preciosos – mais raro que os demais, investir nessa categoria de ativos, como ouro e prata tem se mostrado um bom investimento, principalmente, durante os períodos de incerteza em que estamos vivendo. Entretanto, é preciso estudar um pouco, uma vez que existem diferentes formas de investir nesse metal, como através de contratos de ouro, compra de ações de mineradoras, ouro físico ou escritural.

Essas são apenas algumas opções e escolher qual investimento mais adequado para você não será uma tarefa simples.
Bons Negócios!