Crise impulsiona realização de leilões

Pedro Augusto
A crise financeira que se arrastou ao longo de 2016 provocou diversas mudanças em todos os cenários econômicos do Brasil. Em paralelo à onda de demissão em massa somada à inflação alta e ao fechamento de milhares de empresas, o quantitativo de pessoas endividadas e inadimplentes em grande parte do território nacional praticamente redobrou, avolumando ainda mais a gama de bens que deixaram de ser pagos e tiveram de ir para leilão. De acordo com o leiloeiro César Aragão, que visitou na última semana a redação do Jornal VANGUARDA, assim como em todo o país neste ano o número de leilões feitos no estado pernambucano, em sua maioria judiciais, também sofreu aumento considerável em relação há anos anteriores.
“Realmente as empresas credoras se encontram cada vez mais propensas a adotar essa modalidade de venda justamente para reforçarem os seus caixas numa época de crise. Através dos leilões, elas têm tido a oportunidade de recuperar as receitas daqueles bens que foram negociados e deixaram de ser pagos pelos seus até então proprietários. Vale salientar ainda que não só essas empresas, mas também o Poder Judiciário vem utilizando cada vez mais a ferramenta para poder dar uma celeridade maior aos processos referentes às dívidas que se tornaram objetos de execução. Seguindo o parâmetro nacional, atualmente o Estado tem comportado um quantitativo superior de leilões em comparação com temporadas anteriores”, destacou César.

Além de serem seguros sendo respaldados pela lei, os leilões ainda costumam chamar a atenção dos investidores devido a um aspecto interessante: as boas oportunidades de negócios. “Isso mesmo. Ao participarem dessa modalidade de vendas, eles acabam tendo a possibilidade de adquirir bens como imóveis e veículos a valores mais atrativos no que dizem respeito aos demais praticados no mercado. Outra vantagem, que é muito importante, se refere à procedência em relação aos bens, até porque o leiloeiro fica responsável por repassar todas as informações, bem como se tem a garantia de suas origens”, acrescentou.

Seja através ou não dos veículos de comunicação, atualmente os leilões têm sido mais divulgados em todo o país, o que tem despertado cada vez mais o interesse por parte da população. De acordo ainda com o leiloeiro César Veloso, para participar dessa modalidade de venda basta atingir a algumas exigências simples. “É importante deixar claro que existem leilões judiciais e extrajudiciais. O primeiro atende às regras estabelecidas dos códigos dos processos contando ainda com a presença de um juiz, já o segundo possui caráter privado, oferecendo também grandes oportunidades de negócios. Para participar de ambos é necessário ser capaz, ser maior de idade e ainda apresentar uma garantia para os pagamentos dos bens.”
Bastante demandado por todo o Estado, o leiloeiro César Veloso disponibiliza o site www.aragaoleiloes.com.br para que os interessados em participar dos leilões possam retirar mais dúvidas. Mais informações sobre o trabalho do profissional pelos telefones (081) 98863-0167 e 38771-1001.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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